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CONFERÊNCIA MAGNA

CONFERÊNCIA MAGNA “MOBILIZANDO, IMPLEMENTANDO E MONITORANDO A POLÍTICA E O PLANO DECENAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS ESTADOS, NO DISTRITO FEDERAL E NOS MUNICÍPIOS.”. ASPECTOS LEGAIS. Constituição Federal de 1988: Art. 227

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CONFERÊNCIA MAGNA

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  1. CONFERÊNCIA MAGNA “MOBILIZANDO, IMPLEMENTANDO E MONITORANDO A POLÍTICA E O PLANO DECENAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS ESTADOS, NO DISTRITO FEDERAL E NOS MUNICÍPIOS.”

  2. ASPECTOS LEGAIS • Constituição Federal de 1988: Art. 227 • 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei 8069 de 1990 • Pacto pela Paz:ênfase na proteção especial e plano nacional de enfrentamento à violência • SINASE- atendimento humanizador ao adolescente em conflito com a lei • Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil • Plano Nacional do Direito à convivência familiar e comunitária

  3. ASPECTOS ÉTICOS e LEGAIS • Plano Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de crianças e adolescentes • Plano da Primeira Infância • Fortalecimento dos conselhos de Direitos e conselhos tutelares • Co-responsabilidade do financiamento e da gestão.

  4. MARCOS E PRESSUPOSTOS • Tema central da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente “MOBILIZANDO, IMPLEMENTANDO E MONITORANDO A POLÍTICA E O PLANO DECENAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS ESTADOS, NO DF E NOS MUNICÍPIOS”. • Modelo democrático participativo e federativo em todo o ciclo das políticas públicas • 13 diretrizes (linhas gerais norteadores da política): constantes nos processos da 9. conferência

  5. PRINCÍPIOS • Reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos • Respeito aos direitos humanos de crianças e adolescentes assegurados nas normas nacionais e internacionais • Igualdade e respeito à diversidade (proteção integral) • Universalidade dos direitos e das políticas • Garantia da prioridade absoluta • Descentralização político-administrativa e a municipalização • Participação e controle social

  6. PRINCÍPIOS • Equidade e Justiça Social • Articulação das várias esferas de poder e entre governo e sociedade civil • Articulação, integração e intersetorialidade das políticas, programas e serviços • Transparência da Gestão do Estado

  7. ARTIGO 86 DO ECA “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”.

  8. DIRETRIZ 11ª. Aperfeiçoamento de mecanismos e instrumentos de monitoramento e avaliação da política e do plano decenal de direitos humanos de crianças e adolescentes, articulação do sistema de informações. - Implica em desenvolvimento de metodologias de monitoramento e avaliação de políticas públicas.

  9. REDE DE PROTEÇÃO • Constituinte do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente que consiste em assegurar e implementar as leis de proteção por um conjunto de órgãos: • - Conselhos Tutelares • - Delegacias Especializadas • - Ministério Público • - Defensoria Pública • - Justiça da Infância e Juventude • - Demais órgãos/entidades presentes no município • - Políticas públicas e sociais

  10. SISTEMA DE GARANTIAS DOS DIREITOS DA CÇA E ADOLESCENTE Sistema Judiciário Sistema de políticas setoriais Sistema administrativo de atendimento

  11. REDE DE PROTEÇÃO • Articulação de ações governamentais e não-governamentais tendo em vista eixos de atuação como: • - a promoção • - o controle • - defesa dos direitos.

  12. REDE DE PROTEÇÃO • Essa articulação se dá pela criação de espaços de participação e mobilização dos diversos órgãos e entidades que atuam na área (Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fóruns de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e demais organizações).

  13. PRINCÍPIOS NORMATIVOS • Legitimidade Atributo do Estado: existência de consenso na população que – por si – assegure adesão e obediência, sem coerção 2. Justiça razoabilidade diante dos padrões sociais e culturais vigentes

  14. PRINCÍPIOS NORMATIVOS 3. Governabilidade Capacidade ou estoque de recursos legais ou políticos que permitam governar 4. Governança (Democrática) Capacidade ou estoque de recursos (legais/políticos/culturais/gestão) que permitam, com legitimidade, justiça e participação e controle social, a obtenção de resultados efetivos nas intervenções governamentais

  15. MOBILIZAÇÃO • Consolidação da democracia e da participação popular • Participação conjunta: comunidade, empresas, governos, organizações sociais • Ocorre quando um grupo de pessoas, uma comunidade ou uma sociedade decide e age com um objetivo comum, buscando, quotidianamente, resultados decididos e desejados por todos. (José Bernardo Toro A.)

  16. MOBILIZAÇÃO • o que eu faço e decido, em meu campo de atuação quotidiana, está sendo feito e decidido por outros, em seus próprios campos de atuação, com os mesmos propósitos e sentidos. • Compreensão do conceito de cidadania e dos princípios da democracia • A participação cresce em abrangência e profundidade ao longo do processo, o que faz destas duas qualidades ( abrangência e profundidade) um resultado desejado e esperado.

  17. MOBILIZAÇÃO • A construção do público a partir da sociedade civil: rompimento com a tradição de que o público é aquilo que é do governo, e o compromisso com uma nova atitude de responsabilidade, de desenvolvimento da capacidade de pensar e agir coletivamente e de respeito às diferenças.

  18. O PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL 1.Explicitar os propósitos da mobilização: sentido e finalidade da mobilização 2. Produzir o consenso como a escolha e construção de um interesse compartilhado 3. Respeite e confie na capacidade das pessoas de decidirem coletivamente sobre suas escolhas e estimule o desenvolvimento destes comportamentos

  19. O PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Construir estratégias de comunicação: • O projeto de comunicação de um processo de mobilização tem como meta o compartilhamento, o mais abrangente possível, de todas as informações relacionadas com o movimento (comunicação de massa, macro e micro). • Não gerar hierarquias: Um processo de mobilização tem que estar sempre aberto à entrada de novas pessoas que se interessem e se disponham a contribuir para seus propósitos.

  20. O PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Processo educativo que promove a participação de muitas e diferentes pessoas em torno de um propósito comum. (Antônio Ivo) - Não se restringe a manifestações, eventos...É um modo de construir a democracia e a participação

  21. FORMAS DE MOBILIZAÇÃO • Campanhas na mídia • Passeatas, conferências, seminários • Fóruns, audiências, atos públicos • Coleta de assinaturas, manifestações Constituem-se em importantes mecanismos de controle social. Pautar a sociedade, possibilidade de mudança de hábito e transformação da realidade.

  22. IMPLEMENTAÇÃO • Diretriz 06 - Universalização e fortalecimento dos conselhos de direitos da criança e do adolescente para assegurar seu caráter paritário, deliberativo e controlador, garantindo a natureza vinculante de suas decisões • Diretriz 07 - Fomento e aprimoramento de estratégias de gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação, continuidade e co-responsabilidade dos três níveis de governo

  23. IMPLEMENTAÇÃO Implica em: • Planejamento das ações do conselho no controle social • Os conselhos pautarem a discussão, deliberação, acompanhamento e fiscalização • Avaliar PPA, LDO e LOA • Ciclo orçamentário conforme plano decenal • Vinculação aos marcos regulatórios

  24. IMPLEMENTAÇÃO Implica em: • Articulação entre as dimensões da promoção, controle e defesa dos direitos; • Processo político relativamente autônomo e negociado; • Ter como parâmetro: avaliar a situação da política de promoção, proteção e defesa dos direitos; propor diretrizes da política em cada nível de governo.

  25. MONITORAMENTO Essencial ao processo de garantia de direitos humanos e sociais na consolidação da política pública. Importante: • Conhecer fontes de dados existentes e definir indicadores para monitoramento • Definir metodologias de monitoramento e avaliação • Clareza das metas • Cronograma

  26. MONITORAMENTO Pressupõe um processo contínuo de avaliação da política, processo que não é neutro e implica uma concepção de política pública social. Conhecer: • seu significado e abrangência. • Funções e efeitos.

  27. MONITORAMENTO Estabelecer um olhar sobre a ação pública em seu conjunto, considerando: • O papel e a ação do Estado • As possibilidades das políticas públicas contribuírem na construção da democracia. É necessário: • Conhecer o caráter normativo da política avaliada, seus objetivos • Conhecer quem tomas as decisões e elabora as normas • Reconhecer o caráter contraditório das políticas públicas.

  28. MONITORAMENTO Estabelecer um olhar sobre a ação pública em seu conjunto, considerando: • O papel e a ação do Estado • As possibilidades das políticas públicas contribuírem na construção da democracia. É necessário: • Conhecer o caráter normativo da política avaliada, seus objetivos • Conhecer quem tomas as decisões e elabora as normas • Reconhecer o caráter contraditório das políticas públicas.

  29. Controle sobre dois instrumentos de planejamento da política: Os planos nas três esferas do governo (sua efetividade) Orçamento: composto de receitas (próprias e transferidas) e despesas

  30. O controle sobre o financiamento... É necessário democratizar o processo de discussão da emendas parlamentares submetendo-as ao debate e deliberações dos conselhos e planos, direcionando recursos para a área

  31. O co-financiamento... O que analisar: Relação com o plano municipal- os processos de municipalização. Previsão de aplicação de recursos Qualidade do serviço co-financiado Articulação com as demais políticas sociais

  32. O controle sobre o financiamento... Discutir o plano de assistência nas plenárias do conselho; Discutir o plano em audiências públicas; Dar o parecer sobre o plano; Esclarecer junto ao órgão gestor questões que ficarem pendentes; Acompanhar o processo de votação do plano na câmara de vereadores ou assembléia

  33. O controle sobre o financiamento... Divulgar o plano para os fóruns da sociedade civil, movimentos sociais; Avaliar o plano ao final de um ano.

  34. O controle sobre o financiamento... O conselho deve conhecer o comparar o PPA, a LDO e a LOA com o plano decenal (a cada início de gestão) Democratizar as discussões sobre a questão do orçamento por meio de audiências públicas, bem como avaliar a execução do orçamento do ano anterior. Acompanhar a votação do orçamento nas respectivas instâncias.

  35. Fragilidades e limites... Desarticulação dos vários atores da sociedade civil nos conselhos Representantes da sociedade civil indicados pelo poder público e não por eleição em fóruns locais Frágil presença dos segmentos populares Qual é o lugar do usuário nesse processo? Nos espaços de deliberação? De que forma?

  36. Desafios... Superar a subserviência aos governantes por parte de instituições com assento nos conselhos Compreender o contexto da cultura política: tendência “estadocêntrica” por um lado, e mercadocêntrica por outro (aceitação pelas organizações de forma acrítica de repasse de recursos) Reduzir o crescente envolvimento das organizações da sociedade civil com instâncias estatais

  37. Desafios... Risco de profissionalização do poder decisório Dissociação entre conselheiros e participação em fóruns, mobilizações em outros espaços Desvalorização da força popular Concentração de poder no que se refere à participação nos diferentes conselhos, colocando em risco a representatividade de forma qualificada

  38. Possibilidades.... Avançar na educação política ampla (romper com a submissão) Ter como foco prioritário as necessidades humanas, como campo de reivindicação e de lutas Protagonismo dos setores populares organizados, e/ou usuários das políticas públicas Enfrentamento da arquitetura do Estado: maior inserção na política econômica, na questão do financiamento

  39. Possibilidades.... Articulação com outras formas de controle social e participação sócio-política Formação técnica e política, para a cidadania Produção de conhecimentos e metodologias emancipadoras.

  40. Possibilidades.... Articulação com outras formas de controle social e participação sócio-política Formação técnica e política, para a cidadania Definição de planos de trabalho; produção de diagnósticos e identificação de problemas Produção de conhecimentos e metodologias emancipadoras.

  41. UMA PAUTA PRA A INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE A articulação da rede em vista do controle da implementação das políticas como prioridade absoluta nos campos do trabalho infantil, violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes, fundos públicos, ato infracional, conselho tutelar. - Desafio de concretizar as deliberações das conferências. 02/12/2014 43

  42. Para reflexão.... “Odeio os indiferentes...não podem existir os que são apenas homens...os estranhos à cidade...quem vive verdadeiramente não pode deixar de...tomar partido” “Tomo partido, vivo, sinto que já pulsa no meu partido a atividade da cidade futura que estamos construindo. E, nela, a cadeia social não pesa apenas sobre poucos...não há nela ninguém que fique olhando pela janela enquanto poucos se sacrificam” “Vivo. Tomo partido”. Antônio Gramsci, Escritos Políticos (1910-1920)

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