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Qualidade em Ambientes de Vigilância Sanitária. QUALIDADE-PRINCÍPIOS BÁSICOS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO VALIDAÇÃO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO Prof. Dr. Lúcio Mendes Cabral. Histórico. Evolução do Conceito de Qualidade
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Qualidade em Ambientes de Vigilância Sanitária QUALIDADE-PRINCÍPIOS BÁSICOS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO VALIDAÇÃO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO Prof. Dr. Lúcio Mendes Cabral
Histórico • Evolução do Conceito de Qualidade • Início da existência da humanidade - Materiais mais resistentes para construir suas armas, métodos para melhores colheitas, edificações. Aristóteles -”A perfeição não deve ser um ato, mas deve ser um fato” • Frederic Taylor - Início do século XX - Introduziu o conceito e as técnicas para a medição e inspeção da qualidade do trabalho e do produto. • Ford Motors - Modelo T • Bell Telephone Lab. - Departamento de Qualidade • W.A.Shewart - 1931 - Economic Control of Quality of Manufactured Product
Histórico • Programa de Qualidade segundo David Garvin (1992) • Quatro eras: • Inspeção • Controle Estatístico da Qualidade • Garantia de Qualidade • Gestão Estratégica da Qualidade
Histórico • Inspeção • Se apóia em um sistema de medidas, utilizando-se de gabaritos e outros acessórios, e de um padrão de referência. • Controle de atributos e de variáveis (Taylor) • Controle Estatístico da Qualidade • Objetivo: controlar a qualidade, e não somente verifica-la após o processo realizado. • Shewart - 1922 - Bell - estabeleceu o conceito de tolerância de um lote, e em 1924, usou pela primeira vez o gráfico de controle de qualidade de produtos de fabricação (CEP e Gráfico de Dispersão).
Histórico • Garantia de Qualidade • Objetivo continua sendo a prevenção de problemas, mas a forma e as técnicas utilizadas foram muito além dos métodos estatísticos. A Garantia da Qualidade enfoca quatro aspectos básicos: • Quantificação dos custos da Qualidade • Controle Total da Qualidade • Engenharia da Confiabilidade • Zero Defeito
Histórico • Quantificação dos custos da Qualidade • J.M.Juran - década 50 - desenvolveu um estudo sobre a economia da qualidade, definindo os níveis de custo para um produto (bem ou serviço: • custos evitáveis - prejuízos relacionados com produto rejeitado, reprocessos, e insatisfação do cliente • custos não evitáveis - custo de fabricação, custos de inspeção, amostragem, e outras iniciativas para a melhoria da qualidade • W.Edward s DEMING (1990) • Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) • Metodologia Taguchi • Procura traduzir a qualidade do ponto de vista econômico • Função Perda da Qualidade
Histórico • Controle Total da Qualidade (TQC) • Armand FEIGEMBAUM - Qualidade Total - para se conseguir uma verdadeira eficácia, o controle precisa começar pelo projeto do produto e só terminar quando o produto tiver chegado às mãos de um cliente que fique satisfeito. • A qualidade é um trabalho de todos, devendo estar presente em todas as etapas do processo, quais sejam: controle dos novos projetos, controle do material recebido, controle da produção, controle da distribuição, controle da satisfação do cliente. • Característica principal do TQC: controle não só da qualidade, mas também do custo e atendimento ao cliente.
Histórico • Engenharia da Confiabilidade • Objetivo: garantir o desempenho aceitável de um produto ao longo do tempo. • Zero Defeito • J.F.HALPIN e P.B.CROSBY - 1990 • Significa: Fazermos aquilo que concordamos, quando concordamos faze-lo. Significa fazermos requisitos claros, treinamento, uma atitude positiva e um plano (CROSBY, 1990, p.62). • Causa mais comuns dos erros: falta de conhecimento, a falta de atenção e a falta de instalações adequadas. • Dedica maior atenção à filosofia, à conscientização e dá menos ênfase às técnicas para solucionar problemas. • Zero defeito propõe fazer certo desde a primeira vez.
Histórico • Implantação do Zero defeito: • Treinamento gerencial e técnico • Estabelecimento de metas • Divulgação de resultados • Programas de feedback
Histórico • Gestão Estratégica da Qualidade (TQM) • Busca o compromisso de toda a organização com a qualidade, através do envolvimento da alta gerência e de todo o corpo funcional e do estabelecimento prioritário da relação entre a qualidade e os objetivos básicos e estratégicos da empresa. • Fatores fundamentais: • Educação • Treinamento • Formação de equipes • Pesquisa de mercado • Análise dos produtos e estratégia dos concorrentes • Incorpora elementos de outras fases como: Controle Estatísticos da Qualidade, a Metodologa Taguchi, o Ciclo de Deming e o Zero Defeito.
Garantia de Qualidade • Prover confiança de que os requisitos da qualidade serão atendidos O cliente é quem determina o padrão de qualidade dos produtos e/ou serviços
Garantia de Qualidade • A PADRONIZAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS • A GARANTIA DA QUALIDADE APÓS A VENDA • A CRIAÇÃO DE MERCADOS COMUNS • CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR • EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS
Gestão da Qualidade “Conjunto de atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que diz respeito à qualidade” (ISO 9000 - Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário) v ”GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de questões e ações planejadas e sistemáticas que influem individual ou coletivamente, na qualidade final do produto, possibilitando sua utilização final. O modelo mais adequado de gestão poderá ser identificado através da análise dos ambientes organizacionais, do porte da empresa, etc. Mesmo assim, o modelo escolhido poderá ser adaptado em função das necessidades.
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Dentre os mecanismos mais utilizados estão: • Diagrama de Pareto • Diagrama de Causa e Efeito • Brainstorming • Programa 5S • Reengenharia de Processos • Just-in-Time • Benchmarking • Kaizen • Empowerment • Planejamento das Necessidades de Material - MRP • Manufatura Integrada por Computador • Manutenção Produtiva Total • Poka-Yoke e outros.
Material Mão de obra Problema Método Máquina Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Diagrama de Pareto • Quantidade de Problemas x Tipo de Problemas • Diagrama de Causa e Efeito
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Brainstorming • Geração e criação de diversas idéias no menor espaço de tempo possível. • Lista de idéias • Esclarecimentos • Avaliação • Pontos importantes • Estabelecer o objetivo claramente • Cada membro da equipe deve expor uma única idéia de cada rodada • Todas as idéias devem ser registradas onde possam ser vistas por todos • Nenhuma idéia pode ser criticada ou rejeitada • Outras idéias podem e devem ser criadas a partir de outras
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Programa 5S • SEIRI (Senso de organização) - otimizar a alocação de móveis, equipamentos e materiais de trabalho em geral. • SEITON (Senso de Ordem) - Ordenar de forma reacional os móveis, equipamentos, material de uso e documentos. • SEISO (Senso de Limpeza) - Consiste em editar sempre limpos, ou em condições favoráveis para uso, os recursos físicos, móveis e equipamentos utilizados. • SEIKETSU (Senso de conservação) - Consiste em manter as condições de trabalho e dos trabalhadores favoráveis à saúde com respeito as limitações físicas e mentais. • SHITSUKE (Senso de disciplina) - Consiste na educação do trabalhador para a busca da melhoria através da força física, mental e moral.
Recursos a serem transformados: • Materiais • Informações • Consumidores Entrada Saída PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO Bens e Serviços • Recursos de transformação: • Instalações • Tecnologia • Pessoal Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Reengenharia de Processos • Palavras chaves: fundamental, radical, processos e drástica • Processos • Um conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas).
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Just-in-Time • Tem como filosofia a eliminação do desperdício através da regulação do fluxo de produção e envolvimento dos funcionários e da conseqüente melhoria da qualidade. • JIT como filosofia de produção visa: • Eliminar todos os desperdícios • Proporcionar o envolvimento de todos • Proporcionar o aprimoramento contínuo • JIT como um conjunto de técnicas para a gestão da produção visa: • Práticas básicas de trabalho •TPM • Projeto para manufatura •Redução de Set-up • Foco na produção •Comprometimento total das pessoas • Máquinas pequenas e simples •Visibilidade de todo o processo • Arranjo físico e fluxo •Fornecimento JIT
Fluxo Tradicional Estágio A Estágio B Estágio C Estoque Estoque Fluxo Tradicional Estágio C Estágio A Pedidos Estágio B Pedidos Entregas Entregas Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • JIT como um método de planejamento e controle visa: • Produção puxada •Controle Kanban • Produção nivelada •Redução de Set-up
Identificar Questão Central Coletar dados básicos internos Identificar problemas prioritários Coletar dados externos Analisar dados externos Contextualizar e adaptar os dados externos à realidade organizacional Implementar mudanças Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Benchmarking • “Conheça o inimigo e conheça a si mesmo”
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Kaizen • O processo de melhoria pode ser classificado de duas formas: Revolucionário e radical (Kairyo); Contínuo e Gradual (Kaizen); Restaurador (Kaifuku). • A filosofia contida no Kaizen é particularmente importante para o atual contexto organizacional. Visa disseminar em toda a empresa a busca de melhoria gradual e continuada, através de mudanças e inovações pequenas, mas constantes. (Segundo Masaaki IMAI, a estratégia Kaizen é o único conceito importante e original da administração japonesa, sendo a verdadeira chave do sucesso competitivo do Japão.
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • PDCA: Estratégia de aprimoramento contínuo, focando todas as atividades de produção: • Pessoas, processos, produtos, operação, tarefas. • Juran: Planejar, Controlar e aprimorar. • Shewart: coleta de dados e comparação de resultados. • Deming: Pesquisa, projeto, produção e vendas com distância cada vez menores entre elas; • Destes princípios, no Japão se criou o ciclo de aprimoramento contínuo e dinâmico com base no Plan, Do, Check e act;
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade Treinar; Executar tarefa; Coletar dados D Analisar projeto; Objetivos; Normatização P Medidas corretivas e preventivas A Verificar resultados C
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • MRP • Planejamento das Necessidades de Material inicialmente teve como objetivo identificar quais insumos (e quantidades) eram necessários em cada momento do processo. • Não é uma negação do JIT. • MRP II - extensão do MRP, busca avaliar as conseqüências da demanda futura nas demais áreas: área financeira, área de pessoal, área de projeto, área de comercialização, entre outras. É um plano global para toda a organização.
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Manufatura Integrada por Computador - CIM • É um sistema que busca integrar o CAM - Manufatura Assistida por Computador, e o CAD - Projeto Assistido por Computado, trazendo para a organização uma otimização e integração entre estrutura, filosofia, informação e automação de todos os processos organizacionais. • Kaban : Estações de trabalho. Identificação por cores e etiquetas.
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Manutenção Produtiva Total (TPM) • Visa eliminar a variabilidade em processos de produção que tem por motivo quebras não planejadas. O TPM envolve todos os funcionários na busca do aprimoramento da manutenção. • Os funcionários envolvidos no processo assumem as responsabilidades por suas máquinas, e realizam as atividades de rotineiras de manutenção. • Este sistema, se tem mostrado eficaz, além de atuar com flexibilidade e rapidez na resolução dos problemas ocorridos nos equipamentos da linha de produção, tem motivado os funcionários envolvidos no processo e disponibilizado a antiga área de manutenção para outras atividades na organização.
Mecanismos que operacionalizam as mudanças na busca da Qualidade • Poka-Yoke • Yokeru (Prevenir), Poka (Erros de desatenção) são dispositivos para identificação de falhas. • O conceito de prevenção de falhas surgiu com a introdução dos métodos de aperfeiçoamento da produção e encontra-se relacionado idéia de que os erros humanos são inevitáveis até certo grau. Poka-Yoke são dispositivos ou sistemas de simples operacionalização, e geralmente de baixo custo, que são incorporados em um processo de produção para prevenir erros de falta de atenção dos operadores. (Sensores e interruptores que acusam posicionamentos ou atividades não corretas, de gabaritos instalados em máquinas, contadores digitais para verificar o número de atividades , ou de uma simples lista de verificação. • A eficácia do Poka-Yoke tem levado a uma diminuição significativa na taxa de retrabalho e a uma melhoria dos processos produtivos.
Identificando e descrevendo Processos • Responda às seguintes perguntas (5W, 2H, 1S): • O que é feito (What) ? • Por que deve ser feito (Why)? • Quando deve ser feito (When)? • Onde deve ser feito? • Quem deve fazê-lo (Who)? • Como deve ser feito (How)? • Quanto custa (How much)? • Como monitorar / demonstrar resultados (Show me)?
Fluxogramas • Simbologia • Etapa / Fase, atividade ou tarefa • Ponto de decisão • Documento (utilizado ou gerado) • Indicador de início ou de final • Conectores • Fluxo, transporte
Gestão da Qualidade segundo as Normas ISO 9000 versão 2000 • Princípios de gestão da qualidade • Foco no cliente • Organizações dependem de seus clientes e, portanto, é recomendável que atendam às necessidades atuais e futuras dos clientes, os seus requisitos e procurem exceder as suas expectativas • Liderança • Líderes estabelecem a unidade de propósito e o rumo da organização. Convém que eles criem e mantenham um ambiente interno, no qual as pessoas possam estar totalmente envolvidas no propósito de atingir os objetivos da organização.
Gestão da Qualidade segundo as Normas ISO 9000 versão 2000 • Envolvimento das pessoas • Pessoas de todos os níveis são a essência de uma organização, e seu total envolvimento possibilita que as suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização. • Abordagem do processo • Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um processo. • Abordagem sistêmica para a gestão • Identificar, entender e gerenciar os processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta atingir os seus objetivos.
Gestão da Qualidade segundo as Normas ISO 9000 versão 2000 • Melhoria contínua • Convém que a melhoria contínua do desempenho global de uma organização seja seu objetivo permanente. • Abordagem factual para tomada de decisão • Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e informações. • Benefícios mútuos e seus fornecedores são interdependentes, e uma relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos agregar valor.
Six sigma • Seis Sigma: 3,4 defeitos em 1.000.000 (99.99966%); • 4 Sigma 1 defeito em 100 - benchmark; • Diga-me e esquecerei;Mostre-me e me lembrarei; Me envolva e eu compreenderei; • Como medir; Analisar, melhorar e controlar (estatística e bench mark); Definir o problema, medir seu desempenho, analisar onde começa conserta o problema, e incrementa e controla o novo produto. DMAC; • DMAIC ; dumb managers always ignore clients;
Boas Práticas de Fabricação • 1963:Criação pelo FDA do primeiro guia de GMP; Decorrente da intoxicação causada por elixires de sulfas contendo etilenoglicol em 1938. • Pela constatação de problemas referentes à contaminações cruzadas freqüentes na fabricação de penicilina e dietilbestrol o FDA oficializa o primeiro Guia de Fabricação de Medicamentos em 1967, nascendo assim as GMP. • 1967: Assembléia de saúde solicita aos seus membros o cumprimento das GMP; • 1971- OMS obriga aos estados membros seguir o roteiro de BPF; • 1978: Nasce o conceito de Validação; • 1988: Unificação das GMP da CEE.
EMPRESAS • Farmacêuticas • - Fitoterápicas (377) • - Biológicas • Vacinas • Soros Hiperimunes (80) • Hemoderivados • Biomedicamentos • Alergênios • - Contrastes Radiológicos (12) • - Parenterais de Grande Volume (26) • - Penicilínicos (24) • - Cefalosporínicos (46) • - Hormonais (77) • - Psicotrópicos (53) • Farmoquímicas • - Produtoras de Insumos (121) • - Distribuidoras de Insumos (427) • - Importadoras de Insumos • Transportadoras de Medicamentos • Import. de Medicamentos (2.598) • Distrib. de Medicamentos • Farmácias de Manipulação (3.779) • Drogarias (54.810) ANVISA GGIMP GIMED Boas Práticas de Fabricação • VISAS • INCQS • Gerências ANVISA • GGMED • GGMEG • ...
Boas Práticas de Fabricação Produtos Serviços MEDICAMENTOS E CORRELATOS HOSPITAIS NUTRACÊUTICOS FARMÁCIAS INDÚSTRIAS COSMECÊUTICOS DISTRIBUIDORAS IMPORTADORAS
Boas Práticas de Fabricação • Instrumento legal utilizado: Resolução-RDC n. 210/03 – revoga RDC 500; • Roteiro de Inspeção (Anexo III); • Classificação e critérios de avaliação para os itens do Roteiro de Inspeção (Anexo II); • Validação/qualificação/Farmacovigilâcia;; • BPF de produtos Cosméticos portarias-348/97 • BPF suplementos alimentares RDC 275.
Boas Práticas de Fabricação GARANTIA DA QUALIDADE: Conjunto de questões e ações planejadas e sistemáticas que influem individual ou coletivamente, na qualidade final do produto, possibilitando sua utilização final. Amostragem; Controle de processo; Controle de qualidade; Calibração; Inspeção; Validação.
Boas Práticas de Fabricação Na implantação das Boas Práticas de Fabricação, se idealiza todo o projeto tomando por base três pilares principais: • Evitar misturas acidentais – RDC 210; • Evitar contaminações/contaminações cruzadas – RDC 210; • Garantir rastreabilidade – Fala implicitamente.
Boas Práticas de Fabricação Misturas acidentais: • Erro na separação de matérias-primas pesadas para diferentes lotes; • Mistura de Cartuchos ou material de embalagem; • Adição de matéria-prima diferente em um lote em processo; • Troca de semi-elaborados ou granéis; • Fluxo de produção e controle de acesso mal feito.
Boas Práticas de Fabricação Contaminação cruzada: Evitar que o resíduo ou parte de um produto fabricado em um mesmo local da fábrica, em tempos diferentes ou idênticos, contaminem o lote do produto subseqüentemente fabricado. • Limpeza inadequada de equipamento, acessório, local de fabricação ou serviço; • Comportamento inadequado do operador; • Separação física ou construção da área fabril inadequada; • Validação de limpeza incompleta ou ausente;
Boas Práticas de Fabricação PARA CRESCIMENTO BACTERIANO NECESSITAMOS; UMIDADE + NUTRIENTES + TEMPERATURA • Material poroso: Madeira, cimento, juntas, superfícies, laminados • suporte para microorganismos; • Superfícies de C, N, H (papel, papelão, madeira, e superfícies • orgânicas; fonte para o crescimento) ; • Contaminação pelo microambiente humano; • Contaminação pelo Ar insuflado na área fabril;
Boas Práticas de Fabricação • Exterior (áreas pretas) • Próximo (áreas cinzas) • Íntimo (áreas brancas) • Interlocks ou passthroug Rastreabilidade: Como, onde e porque?? • Impacta na qualidade final do produto? • É exigência regulamentar? • Pilhas de documentos x registros eletrônicos; • Retenção, circulação e emissão.
Boas Práticas de Fabricação Devem existir áreas individualizadas para a produção dos seguintes tipos de produtos: - Hormônios – devem existir instalações exclusivas e separadas - Biológicos e citotóxicos– instalações exclusivas e separadas - Psicotrópicos-nc - beta lactâmicos – edifícios separados - recomendável - Parenterais infantis - Cosméticos - nc
Boas Práticas de Fabricação Item 3 -Controle de Qualidade: Monitoramento e controle dos padrões primários e secundários; • 3.2 – Todos os Laboratórios devem possuir um setor de CQ ; somar a 3961/01; • Métodos de ensaio validados; Item 5 – Validação: Foi reduzido ; prevê ensaios, processos e Limpeza. Aceita a Retrospectiva (5.2) e prevê o conceito de status validado (5.3). Item 6 - Reclamações : Observar lotes próximos ao lote problemático. Cuidado especial com re-processos e recuperações
Boas Práticas de Fabricação Entra a necessidade do programa de farmacovigilâcia Item 8- contrato com terceiros: Preve terceirização de análises e parte da produção - 3961/01. (Licença sanitária – BPF) Liberação final- contratante ! Contrato detalhado ! Item – 9: Prevê auto inspeção e descarte de resíduos nesta; • Auditorias de qualidade; • Qualificação de MP e embalagens
Boas Práticas de Fabricação Item 10 – Treinamento BPF, qualidade , higiene, produção CQ e áreas específicas. Item 11- Instalações: 11.3.2 Condições ideais de estocagem. Providenciar, verificar, monitorar e registrar - Ar condicionado? 11.3.5 – Sala de amostragem; 11.3.7- Segregação de inflamáveis; 11.5.1 – Segregação de área por produto; 11.5.8 – Difine a necessidade do HVAC - pressão diferencial, temp., UR, e grau de renovação.
Boas Práticas de Fabricação Item 13- Materiais: Checar cada recipiente recebido; 13.2.8- Possibilidade de usar códigos de barra; 13.2.9- Identidade do conteúdo de cada container de ativo e excipiente (amostragem) em parenterais (NIR); 13.4.1 – Condições de estocagem de granel (estabilidade ?); Nomenclatura 3961/01; 13.5.1 – Impacto da recuperação na estabilidade; 13.10.1- Padrão oficial de referência.