REDE VIÁRIA FLORESTAL

1. REDE VIÁRIA FLORESTAL

2. INTRODUÇÃO • É constituída de todas as vias que servem para o acesso às áreas florestais, no sentido de viabilizar a implantação, a exploração ou colheita e o transporte de material e de produtos florestais.

3. IMPORTÂNCIA • O planejamento, a locação e a construção das estradas florestais são os principais passos para o desenvolvimento das atividades de exploração florestal e dependendo da densidade e da localização das mesmas, pode-se até limitar o uso de certas máquinas florestais. As estradas florestais servem não só para a exploração mas também para as atividades administrativas, recreação, implantação, proteção, etc.

4. TIPOS DE REDE VIÁRIA • AEOROVIAS – Helicópteros, balões especiais e teleféricos ou cabos aéreos • DUTOVIAS – Limitadas ao transporte de material florestal fragmentados (cavacos) • FERROVIAS - Possui múltiplas vantagens técnicas, tais como, alta capacidade de transporte com reduzido maquinário e pequenos raios de curvatura mas requer elevados investimentos por isso dependendo quase que exclusivamente de capital estatal.

5. Continuação • Hidrovias - Pode dar acesso a retirada de grandes quantidades de madeira a baixo custo, com baixo investimento. • Rodovias - É o mais importante sistema viário brasileiro, por possibilitar o transporte de alta tonelagem e de desenvolver uma boa velocidade média. Ressalte-se que no Brasil, em decorrência do processo de colonização, o sistema de transporte florestal é baseado quase que exclusivamente nas rodovias. • 9.3.

6. PADRÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO FLORESTAL • Deve ser estabelecido antes de se iniciar a construção, sendo o mesmo influenciado pelos seguintes fatores: • Custo de construção e manutenção; • Custo do futuro transporte; • Volume de madeira a ser transportado (para amortizar o custo das estradas, dependendo da empresa); • Densidade de tráfego; • Uso múltiplo, etc.

7. CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA RODOVIÁRIO FLORESTAL • SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA JARÍ FLORESTAL; • SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO AUSTRÍACO; • SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO AMERICANO;

8. PARÂMETROS DA RRF • TÉCNICOS • Condições do Terreno: • - Propriedades do solo; • - Microtopgrafia; • - Topografia; • Condições de Tráfego: • - Dimensões Físicas do Veículo; • - Densidade; • - Velocidade; • -

9. Continuação • Econômicos: • - Custo de capital; • - Custo de transporte; • - Custo de manutenção; • - Volume a ser transportado; • - Tipo e densidade de tráfego; • - Segurança; • - Condições climáticas e ambientais;

10. CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS • # Usar técnica de planejamento e construção que resultem em um menor impacto ambiental; • # O planejamento, a construção e o uso das estradas florestais não podem ser decididos unilateralmente, devendo-se envolver todos os responsáveis pelo futuro uso, de tal forma que tenham consciência e responsabilidade dos problemas ambientais;

11. Continuação • # Procurar minimizar os distúrbios causados pela construção de estradas através do controle da extensão das vias e áreas com solos estáveis. • # De modo geral, o planejamento inadequado da RRF tem sido a principal causa das erosões excessivas. Os principais efeitos imediatos da erosão e sedimentação oriundos das estradas florestais, são:

12. Continuação • # Alteração da produtividade da floresta; • # Deterioração da qualidade da água; • # Perda dos valores paisagísticos do panorama florestal; • # Aumento da manutenção da rede; • Em resumo, o controle da erosão causada pela abertura de uma malha viária florestal depende sobretudo, do planejamento e da execução do projeto, bem como das operações de exploração florestal.