1 / 41

HISTÓRIA DO PARANÁ PROF .: THIAGO VERONEZZI

HISTÓRIA DO PARANÁ PROF .: THIAGO VERONEZZI. AS POPULACOES NATIVAS PARANAENSES. Duas grandes nações nativas: Tapuias ou Jês (Kaingángs e Botocudos ou Xokléngs).

dafydd
Download Presentation

HISTÓRIA DO PARANÁ PROF .: THIAGO VERONEZZI

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. HISTÓRIA DO PARANÁPROF.: THIAGO VERONEZZI

  2. AS POPULACOES NATIVAS PARANAENSES • Duas grandes nações nativas: • Tapuias ou Jês (Kaingángs e Botocudos ou Xokléngs). • Grupos caracterizados como de classificação marginal: desconhecem a rede, tendo sua sobrevivência através da caça e da pesca com apenas um tipo de cerâmica e agricultura muito rudimentar. • Tupis-guaranis (Guaranis e Xetás). • Grupos caracterizados como de floresta tropical: utilizavam peças de cerâmica, redes, navegação fluvial e práticas de agricultura. • Principais vestígios: sambaquis.

  3. A PRESENCA EUROPEIA NO TERRITÓRIO PARANAENSE “PARANÁ ESPANHOL”: • A maior parte do Paraná pertencia a ESPANHA devido ao Tratado de Tordesilhas. • Século XVI: primeiros contatos através de expedições portuguesas e, principalmente, espanholas que percorreram o interior do Paraná rumo ao Império Inca. • Desterrados ou náufragos em contato com os Guaranis. • Espanha passa a organizar expedições de exploração sistemáticas a partir de 1515. • Caminho de Peabiru(JÁ ERA UTILIZADO PELOS NATIVOS). • Aleixo Garcia. • Álvar Nuñes Cabeza de Vaca: enviado pela coroa espanhola em 1541, para reconhecimento da região.

  4. 1554: Domingos Martínez de Irala, então governador do Paraguai, fundou o primeiro povoado paranaense, a Vila de Ontiveros. • Ruy Dias Melgarejo: • 1557 - Ciudad Real Del Guayrá: o povoado de Ontiveros foi transferido em 1537 por Ruy Dias Melgarejo para a foz do Rio Piquiri, mudando o nome de Ontiveros para Ciudad Real Del Guayrá. • 1576 – Vila Rica do Espiritu Santu. • Início da escravização indígena na cultura da erva-mate. • Adelantados: pessoas providas de condições e bens para ocuparem e colonizarem as terras nativas. • Encomienda: sistema de trabalho utilizado pela colonização espanhola. • Revoltas indígenas.

  5. Jesuítas: em 1588, os padres Manuel Ortega, Juan Saloni e Thomas Fields percorreram a região do Guairá. • Instituição das Reduções Jesuíticas: sabiamente, os jesuítas não quebrariam a hierarquia dos índios nas reduções. Adaptaram os chefes indígenas aos cargos existentes numa vila espanhola. Porém, nunca deixaram de ter a supremacia. Exerciam, portanto, uma ação paternal sobre o indígena aldeado. • Século XVII: ação dos bandeirantes paulistas. • Cenário de conflitos: • Índios X Encomenderos. • Jesuítas X Encomenderos. • Jesuítas + Encomenderos + Índios X Bandeirantes paulistas. • No ano de 1628, as reduções foram arrasadas e reduzidas às cinzas.

  6. “Paraná Português”: • A ocupação do Paraná pelos portugueses, centrada em Paranaguá e Curitiba, teve inicialmente, como imã, o ouro, juntamente com a caça ao índio. • Povoamento que teve orientação com base nas diversas fases econômicas pelas quais o Paraná passou. • Povoamento irregular. • Primeira fase de ocupação: iniciativas isoladas, sem um planejamento efetivo.

  7. PARANAGUÁ – LITORAL (MINERACAO): • 1614: primeira sesmaria entregue a Diogo de Unhate. • 1617: Gabriel de Lara funda uma povoação na Ilha de Cotinga. • 1641: Gabriel de Lara encontra minas de ouro na região de Serra Negra. • 1646: construção do Pelourinho. • 1648: Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. • 1660: Capitania de Paranaguá. • Antonina e Morretes também surgiram da cata ao ouro. • CURITIBA – PRIMEIRO PLANALTO: • Povoamento relacionado a dois fatores: 1º encontrar o Caminho de Peabiru e dominar o interior; 2º crescente número de pessoas que chegaram à região devido às informações da descoberta do ouro em Paranaguá. • “arraias mineradores”. • 1654: povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. • 1668: construção do Pelourinho. • 1693: povoado elevado à vila. • 1701: vila passa a se chamar Curitiba.

  8. CAMPOS GERAIS – SEGUNDO PLANALTO. • Fazendeiros de SP, Santos, Paranaguá e Curitiba. • Famílias abastadas, principalmente de São Paulo, requeriam sesmarias para fazendas de criar gado. • Inicio das atividades do tropeirismo. • Surgimento de povoações ao longo do Caminho de Viamão. • Povoações viraram cidades: Ponta Grossa, Castro, etc. • Sociedade: patriarcal, escravocrata e latifundiária. • CAMPOS DE GUARAPUAVA E PALMAS • Guarapuava: • Guerra contra os índios. • Conflitos liderados por Diogo Pinto de Azevedo. • Imposto para financiar as expedições. • 1810: Forte Atalaia. • 1849: Vila de Guarapuava. • Palmas: • Atividades tropeirasa partir de 1839. • 1877: Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas.

  9. NORTE DO PARANÁ. • Colônia de Jataí: O Barão de Antonina, em meados do século XIX, visando à abertura de uma estrada que comunicasse os Campos Gerais paranaenses com a Província de Mato Grosso, fundou uma colônia militar. • Barão de Antonina: São Pedro de Alcântara e São Jerônimo. • Famílias Colonizadoras. • Porta de entrada: Ourinhos. • Norte Pioneiro: • Patriarcal, escravocrata e latifundiária. • Algodão, arroz, feijão e fumo. • Área isolada. • Os produtores não tinham condições de escoar sua produção, portanto os pequenos ofereciam seus produtos aos grandes proprietários. • Criação de porcos. • Frigoríficos (Matarazo).

  10. NORTE NOVO: • Colonização Particular: • “Paraná-Plantation”. • Estrada de Ferro “São Paulo – Paraná”. • “Companhia de Terras Norte do Paraná” e “Companhia Ferroviária São Paulo – Paraná”. • Sede: Londrina. • Venda de lotes. • Segunda Guerra Mundial: estrade de ferro incorporada à rede Viação Paraná Santa Catarina, e a Companhia de Terras Norte do Paraná vendida a capitalista paulistas. • Colonização Particular: • O Estado passa a lotear as terras que ainda lhe pertenciam. • Migração para o norte paranaense: • Paulistas, mineiros, nordestinos, catarinenses, paranaenses e estrangeiros. • NORTE NOVÍSSIMO: • Importância do município de Cruzeiro do Oeste. • Expedição dos funcionários do Estado em 1946. • Governo do Estado entrega lotes urbanos a quem tivesse interesse em estabelecer-se no município. • 1954: terras passam a serem vendidas. • Companhia Sul Brasileira de Terras e Colonização.

  11. OESTE PARANAENSE: • A região era primeira habitada por milhares de nativos. • 1881-1930: obrageros. • 1946: Industrial Madeira Colonizadora Rio Paraná S/A (MARIPA). • 1950-1970: auge da colonização. • SUDOESTE PARANAENSE: • Região fértil e rica. • Conflitos: • ARGENTINA X BRASIL: para decidir a referida disputa, os dois países escolheram, em 1889, o Presidente dos EUA para, como árbitro, decidir o problema. Finalmente, em 05 de fevereiro de 1895, o Presidente dos EUA deu ganho de causa do Brasil. • PARANÁ X SANTA CATARINA: somente em 1916, após um acordo entre os dois Estados, é que a menor parte das terras em litígio passou a pertencer ao Paraná.

  12. COLÔNIAS MILITARES DO PARANÁ • Colônia Militar de Jataí: • 1855. • Margens do Rio Tibagi. • Finalidades: • Facilitar as ligações das províncias do Paraná e Mato Grosso. • Garantir a segurança das colônias indígenas de São Jerônimo e São Pedro de Alcântara, que existiam nas margens do Tibagi. • Servir de posto militar avançado, preventivo, de possível ataque fluvial, do Paraguai. • Contribuir para a miscigenação étnica. • Tornar-se pioneiro no desenvolvimento agropastoril no Norte do Paraná. • Colônia Militar de Chopim: • 1822. • A região era conhecida pelos nomes de Xango ou Campos de Xango. • Estabelecimento agrícola e militar. • População eclética. • Problemas: abuso do consumo de bebida alcoólica, principalmente entre os solteiros, causando brigas, desordens e indisciplina; o atraso no repasse de verba do governo; a falta de pessoal qualificado, dificuldade no sistema de comunicação e transporte; constantes cheias dos rios. • Colônia Militar de Foz do Iguaçu: • 1888. • Não teve o sucesso esperado. • Extinta em 1912.

  13. (1º CICLO ECONÔMICO)A MINERAÇÃO NO PARANÁ: • 1641: Gabriel de Lara encontra minas de ouro na região de Serra Negra. • Monopólio Real. • 1650: Instituição da Casa de Fundição de Paranaguá. • Impostos: capitação e o quinto. • Decadência da produção aurífera.

  14. (2º CICLO ECONÔMICO)O TROPEIRISMO: • Atividades pecuaristas e tropeiras desenvolvidas nos Campos Gerais, começando por Curitiba. • Cultura curitibana: • A fazenda de criação de gado. • A família patriarcal como elemento social. • A escravidão como elemento de trabalho. • Caminho de Viamão. • Cidade começa a predominar sobre o campo. • Importância dos muares.

  15. TROPEIRISMO:

  16. CAMINHO DE VIAMÃO:

  17. (3º CICLO ECONÔMICO)ERVA-MATE • 1820 a 1930. • Já conhecida pelos indígenas (“erva do diabo”); • 1772: autorização do livre comércio (tentativa sem sucesso). • 1813: erva-mate ressurge como produto de exportação. • Francisco Alzagaray: novas técnicas de produção e beneficiamento. • Auge da produção do mate: durante a Guerra do Paraguai. • Principal produto de exportação até a Primeira Guerra Mundial.

  18. (4º CICLO ECONÔMICO)MADEIRA • Araucária: pinheiro do Paraná. • Região curitibana. • Importância para a alimentação. • 1850: existência de uma pequena extração. • Desenvolvimento da extração após a abertura das estradas (Graciosa; Curitiba-Paranaguá; São Paulo – Rio Grande). • Concorrência do pinheiro de Riga. • Exportação do pinho: contexto da Primeira Guerra. • Ampliação da economia: a partir de 1934 com a ocupação do Norte, Oeste e Sudoeste. • Mercados: Argentina, Inglaterra e São Paulo. • Final do século XIX: Antonio Rebouças começa a industrialização do pinheiro. • Atividade “nômade”.

  19. (5º CICLO ECONÔMICO)CAFÉ • Continuação da “marcha do Oeste”. • Terra roxa. • Vale do Itararé: Siqueira Campos, Santo Antônio da Platina, São José da Boa Vista e Wenceslau Braz. • 1906: Convênio de Taubaté. • Companhias colonizadoras. • Importância na região paranaense. • Decadência da produção a partir da segunda metade do século XX.

  20. SOJA • Diversificação da agricultura. • Norte do Paraná: “lavouras modernas”. • No Sudoeste e Oeste do Estado, a cultura desenvolveu-se com a migração de colonos vindos do RS, onde a soja já era cultivada há mais tempo, principalmente em pequenas explorações familiares para uso na alimentação de suínos e havia bom conhecimento sobre as tecnologias de sua produção. • O sucesso da soja em substituição ao café no Norte do Paraná se deve à condição de essa cultura possuir: sementes selecionadas; um processo de produção totalmente mecanizado desde o plantio até a colheita; a capacidade de aliar interesses, que impulsionaram o seu cultivo: o das indústrias processadoras e exportadoras do produto e do Estado que teve incluído um produto de grande aceitação na pauta de suas exportações.

  21. INDUSTRIALIZACAO • Investimentos em infraestrutura: com a criação do PLADEP (Plano de Desenvolvimento do Estado do Paraná), a CODEPAR (Companhia de Desenvolvimento Econômico) e a FDE (Fundo de Desenvolvimento do Paraná). • Cidade Industrial de Curitiba e a Instalação da Refinaria de Petróleo da Petrobrás em Araucária. • COPEL. • Alguns aspectos do desenvolvimento econômico do Paraná merecem destaque: • 1. Com o esgotamento da fronteira física rural em 1970 exaurindo-se a possibilidade do crescimento extensivo da produção agrícola, ocorreu uma revolução no crescimento tecnológico; • 2. No processo de modernização na área rural e da agroindústria, as cooperativas exerceram papel significativo; • 3. As medidas tomadas na melhoria tecnológica permitiram um crescimento na frente externa; • 4. Pela posição geográfica privilegiada em relação ao MERCOSUL e em virtude de alterações positivas na infraestrutura, o Paraná tornou-se um pólo automotivo, inclusive com o crescimento das empresas produtoras de autopeças; • 5. A indústria do turismo começa a prosperar no Paraná; • 6. Pode-se concluir que três fatores influenciaram no processo de mudança na economia paranaense: investimentos na infraestrutura; criação de instrumentos institucionais e a constituição no Paraná Moderno – norte, oeste e sudoeste – de uma agricultura dinâmica, fruto da pequena propriedade e do cooperativismo.

  22. O PARANÁ PRODUTIVO • A partir de 1995, o Paraná atraiu grandes investimentos. A Usina de Itaipu • 1750: Espanha e Portugal assinaram o Tratado de Permuta. • A disputa das Sete Quedas recrudesceu nos anos 1960. • Brasil e Uruguai se unem e assinam a Ata do Iguaçu, em 1966. A declaração conjunta manifestava a disposição de estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos pertencentes em condomínio aos dois países, no trecho do Rio Paraná “desde e inclusive o Salto de Sete Quedas até a foz do Rio Iguaçu”. • Em 26 de abril de 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná pelos dois países. • O ano da assinatura do Tratado de Itaipu, 1973, coincide com a eclosão da crise mundial provocada pelo aumento do petróleo. • A usina praticamente dobrou a capacidade do Brasil de gerar energia. • A Itaipu Binacional foi a única grande obra a atravessar a fase mais aguda da crise econômica brasileira no final dos anos 1970 mantendo o status de prioridade absoluta. • 1979: Acordo Tripartite.

  23. EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ: • Condições para reivindicar a autonomia. • 1811: Pedro Joaquim Correia de Sá. • 1821: Conjura Separatista. • Razões: • Ignorância e o despotismo dos comandantes militares da Comarca. • A falta de justiça. • Recrutamento forcado. • Falta de moeda. • Cobrança de impostos de guerra e de dotes para a princesa. • Movimentos que auxiliaram: (1835) Revolução Farroupilha (1842)Revolução Liberal em Sorocaba. • 1843: retomada do projeto de emancipação. • 02 de agosto de 1853: 5ª Comarca de Curitiba e Paranaguá elevada a Província do Paraná. • Fatores que auxiliaram a emancipação: • Apoio do Imperador. • Apoio da cúpula do Partido Conservador. • Apoio dos baianos, mineiros e fluminenses. • Apoio das classes dominantes da região. • 19 de dezembro de 1853: Zacarias de Goés e Vasconcelos. • Curitiba como capital.

  24. A vida política da província paranaense de 1853 a 1889 • os presidentes eram escolhidos entre aqueles que pertenciam ao partido político dominante, nomeados diretamente pelo Imperador D. Pedro II. • A preocupação dos presidentes e vice-presidentes, de modo geral, foi a de desenvolver e organizar a cidade de Curitiba como sua capital, construir e melhorar estradas, instalar colônias de imigrantes europeus para aumentar a população e colônias militares para promover a defesa da população dos ataques dos índios, organizar a instrução pública, as finanças da Província e implantar a catequese e a civilização dos índios. Evolução política do Paraná Província (1853-1889) • Com a criação da Província, o Paraná passou a ter um Presidente, nomeado pelo Imperador, e o povo adquiriu o direito de eleger um Senador, um Deputado para Assembléia Geral e uma Assembleia Provincial com 20 de membros. O Poder Legislativo • Duas cidades, sete vilas e seis freguesias. • Estavam excluídos do direito de votar: menores de 21 anos, as mulheres, os escravos, os religiosos e os detentores de renda liquida anual inferior a 200 mil réis. Além disso, a eleição era indireta. Os cidadãos ativos escolhem em Assembleia Paroquial os eleitores da Província os quais elegem os parlamentares.

  25. ESCRAVIDÃO • Presente em todos os ciclos econômicos. • Escravos como um meio de produção importante usado no Paraná. • Pressão inglesa para o fim da escravidão; • 1850: Cormorant. • Campanha Abolicionista no Paraná: Sociedade Redenção Paranaense e Sociedade Ultimatum.

  26. IMIGRAÇÃO • 1829-1833: o Paraná recebeu suas primeiras levas de imigrantes. • Resolver o problema da falta de mão-de-obra, bem como povoar os extensos vazios demográficos. • Colônia agrícola de Assungui. • 1875: Adolfo Lamenha. • Linismo. • Imigração Moderna: Presença japonesa, principalmente no Norte do Estado. • Benefícios das ondas imigratórias para o Paraná.

  27. Estrutura agrária e luta pela terra.- Revolução Federalista;- A Coluna Prestes no Paraná. - Guerra do Contestado (1912-1916);- Guerra de Porecatu (1940).

  28. A Revolução Federalista • 1885: movimento republicano; • Governo de Floriano Peixoto (1891-1894); • Silveira Martins (latifundiário gaúcho); • Eleições no RS; • 1893: Invasão do Rio Grande do Sul; • Maragatos x Pica-Paus; • 1894: Tomada de Paranaguá; • 1894: invasão de Curitiba; • Bombardeios a cidade da Lapa; • Transferência da capital para Castro; • Contra-ataque de Floriano Peixoto (apoio dos EUA).

  29. A COLUNA PRESTES NO PARANÁ • 1924-1925: Oeste e Sudoeste paranaense. • A Coluna Paulista atingiu o Paraná por Guaíra, a Coluna Gaúcha atingiu por Barracão. • As duas colunas se juntaram em Foz do Iguaçu, e cruzando o Rio Paraná no dia 30 de abril de 1925. • Coluna Paulista: • As forças paulistas conquistaram boa parte do Oeste do Paraná, • Os governistas, para enfrentar os revolucionários, organizaram três frentes: uma em Ponta grossa, local do comando geral, outra vinda do Rio Grande do Sul, e uma terceira frente em Campo Mourão. • Coluna Sulista: • Permaneceram no Sudoeste por quase 2 meses. • Em abril de 1925 aconteceu em Foz do Iguaçu uma grande reunião dos paulistas e sulistas, sob a liderança do General Izidoro Dias Lopes, para avaliarem a gravidade da situação. • Sendo assim, no dia 30 de abril de 1924 todos estavam no Paraguai, rumo a Mato Grosso e ao início de outra etapa da grande marcha da coluna Prestes. O objetivo era o Rio de Janeiro.

  30. A Questão do Contestado • 1853: ausência de acordo de fronteiras; • 1895: ferrovia RS-SP. • 1901: reivindicação de SC; • 1904: embargos do Paraná; • 1910: confirmação da Suprema Corte; • Decisão não aceita pelos paranaenses; • Estado das Missões; • Intervenção de Wenceslau Braz; • Linha Wenceslau Braz.

  31. Região da Guerra do Contestado

  32. Definição de limites (1916)

  33. Problema social do Contestado(A Guerra do Contestado)|1912-1916| • Abandono governamental; • População “fetichista”; • Latifúndio com presença de tropeiros, agregados, etc... • Ferrovia São Paulo-Rio Grande; • Venda de terras por parte do Governo Federal (insatisfação da população sertaneja); • “Monge” José Maria de Agostinho.

  34. Monges “Os estados sulinos (...) eram percorridos desde os meados do século XIX, até 1912, por figuras exóticas que a população dos nossos sertões chamava de “monges”. Viviam na floresta, dormiam em grutas, possuíam barba crescida e cerrada (...) Os chamados “monges” foram na realidade, três.

  35. Os “três monges” • João Maria d’ Agostini: imigrante italiano. (São João Maria); • Anastás Marcaf (João Maria de Jesus); • Miguel Lucena (José Maria de Agostinho): desertor da polícia paranaense.

  36. (A Guerra do Contestado)|1912-1916| • “Fanáticos” na região dos Campos de Irati; • Novo líder: Eusébio Ferreira dos Santos (“São” José Maria); • 1913-1914: “perda” do misticismo, religiosidade e fanatismo. • Surgimento de vários líderes. • Santa Maria;

  37. O fim da luta • Investidas das tropas legalistas; • Capitão Potiguara.

  38. A Guerra de Porecatu (1947-1952) • Conflito agrário do Norte do Paraná; • Posseiros x empresas colonizadoras x fazendeiros x Estado; • 1930: cassação das concessões; • 1940: distribuição das terras devolutas; • Liga Camponesa. • 1940: posse de terras por parte de grandes latifundiários. • 1950: posseiros com apoio do PC do B; • DOPS (Departamento de Ordem Política e Social).

  39. O PARANÁ NO PERÍODO GETULISTA (1930-1945) • O Governo Federal, porém, foi lesivo ao Paraná. Criou o Território do Iguaçu, arrebatando boa parte do território paranaense. A fim de beneficiar o grupo gaúcho ligado a sua pessoa, Vargas decide passar a iniciativa nacionalizadora para o âmbito federal, para tanto pretendia criar o Território do Iguaçu. Porém, o real objetivo de Vargas era subtrair vastas extensões de terras do Estado do Paraná e Santa Catarina. Tal medida beneficiaria os gaúchos a fim de que voltassem a liderar a política brasileira, perdida para São Paulo devido à Política do Café com Leite. Protegeu o Porto de Santos em detrimento do Porto de Paranaguá, que precisava de aparelhamento para o embarque, principalmente de erva-mate e madeira. Deixou, também, de atender as necessidades da Universidade do Paraná.

  40. A REVOLUCAO DE 30 NO PARANÁ • O Paraná, pela sua posição geográfica, entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, teve papel destacado nesse movimento. • Os fatos revelam que a posição do Paraná foi decisiva na vitoriosa Revolução de 1930: • No dia 05 de outubro de 1930, a Revolução rebentou em Curitiba, sob a chefia do Major do Corpo de Engenharia Plínio Tourinho, com adesão do 15º BC, do 9º RAM e do 6º Grupo de Artilharia Montada. A Força Pública Militar, o Corpo de Bombeiro e a Guarda Cívica, retiraram-se para São Paulo, acompanhado de seus auxiliares. • Os revolucionários, vindos do sul, chegaram a Ponta Grossa no dia 25 de outubro, onde instalaram o comando da Revolução e seu Estado Maior, aguardando a grande batalha do Itararé, onde se entrincheiraram as forças governistas. Não houve a referida batalha porque o presidente Washington Luiz foi deposto no RJ e com isso a primeira sede do Governo de Getúlio Vargas foi Ponta Grossa.

  41. “OS TRÊS PARANÁS” • 1960: Estado territorialmente ocupado. • Paraná Tradicional: • Paraná, Curitiba e Campos Gerais. • XVII e XIX: Campos Gerais detinha a hegemonia. • 1889: Curitiba como centro administrativo e econômico. • Norte do Paraná: • Nortistas X adventícios. • Sudoeste e Oeste parananenses: • Frente sulista.

More Related