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HISTÓRIA DO PARANÁ PROF .: THIAGO VERONEZZI. AS POPULACOES NATIVAS PARANAENSES. Duas grandes nações nativas: Tapuias ou Jês (Kaingángs e Botocudos ou Xokléngs).
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AS POPULACOES NATIVAS PARANAENSES • Duas grandes nações nativas: • Tapuias ou Jês (Kaingángs e Botocudos ou Xokléngs). • Grupos caracterizados como de classificação marginal: desconhecem a rede, tendo sua sobrevivência através da caça e da pesca com apenas um tipo de cerâmica e agricultura muito rudimentar. • Tupis-guaranis (Guaranis e Xetás). • Grupos caracterizados como de floresta tropical: utilizavam peças de cerâmica, redes, navegação fluvial e práticas de agricultura. • Principais vestígios: sambaquis.
A PRESENCA EUROPEIA NO TERRITÓRIO PARANAENSE “PARANÁ ESPANHOL”: • A maior parte do Paraná pertencia a ESPANHA devido ao Tratado de Tordesilhas. • Século XVI: primeiros contatos através de expedições portuguesas e, principalmente, espanholas que percorreram o interior do Paraná rumo ao Império Inca. • Desterrados ou náufragos em contato com os Guaranis. • Espanha passa a organizar expedições de exploração sistemáticas a partir de 1515. • Caminho de Peabiru(JÁ ERA UTILIZADO PELOS NATIVOS). • Aleixo Garcia. • Álvar Nuñes Cabeza de Vaca: enviado pela coroa espanhola em 1541, para reconhecimento da região.
1554: Domingos Martínez de Irala, então governador do Paraguai, fundou o primeiro povoado paranaense, a Vila de Ontiveros. • Ruy Dias Melgarejo: • 1557 - Ciudad Real Del Guayrá: o povoado de Ontiveros foi transferido em 1537 por Ruy Dias Melgarejo para a foz do Rio Piquiri, mudando o nome de Ontiveros para Ciudad Real Del Guayrá. • 1576 – Vila Rica do Espiritu Santu. • Início da escravização indígena na cultura da erva-mate. • Adelantados: pessoas providas de condições e bens para ocuparem e colonizarem as terras nativas. • Encomienda: sistema de trabalho utilizado pela colonização espanhola. • Revoltas indígenas.
Jesuítas: em 1588, os padres Manuel Ortega, Juan Saloni e Thomas Fields percorreram a região do Guairá. • Instituição das Reduções Jesuíticas: sabiamente, os jesuítas não quebrariam a hierarquia dos índios nas reduções. Adaptaram os chefes indígenas aos cargos existentes numa vila espanhola. Porém, nunca deixaram de ter a supremacia. Exerciam, portanto, uma ação paternal sobre o indígena aldeado. • Século XVII: ação dos bandeirantes paulistas. • Cenário de conflitos: • Índios X Encomenderos. • Jesuítas X Encomenderos. • Jesuítas + Encomenderos + Índios X Bandeirantes paulistas. • No ano de 1628, as reduções foram arrasadas e reduzidas às cinzas.
“Paraná Português”: • A ocupação do Paraná pelos portugueses, centrada em Paranaguá e Curitiba, teve inicialmente, como imã, o ouro, juntamente com a caça ao índio. • Povoamento que teve orientação com base nas diversas fases econômicas pelas quais o Paraná passou. • Povoamento irregular. • Primeira fase de ocupação: iniciativas isoladas, sem um planejamento efetivo.
PARANAGUÁ – LITORAL (MINERACAO): • 1614: primeira sesmaria entregue a Diogo de Unhate. • 1617: Gabriel de Lara funda uma povoação na Ilha de Cotinga. • 1641: Gabriel de Lara encontra minas de ouro na região de Serra Negra. • 1646: construção do Pelourinho. • 1648: Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. • 1660: Capitania de Paranaguá. • Antonina e Morretes também surgiram da cata ao ouro. • CURITIBA – PRIMEIRO PLANALTO: • Povoamento relacionado a dois fatores: 1º encontrar o Caminho de Peabiru e dominar o interior; 2º crescente número de pessoas que chegaram à região devido às informações da descoberta do ouro em Paranaguá. • “arraias mineradores”. • 1654: povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. • 1668: construção do Pelourinho. • 1693: povoado elevado à vila. • 1701: vila passa a se chamar Curitiba.
CAMPOS GERAIS – SEGUNDO PLANALTO. • Fazendeiros de SP, Santos, Paranaguá e Curitiba. • Famílias abastadas, principalmente de São Paulo, requeriam sesmarias para fazendas de criar gado. • Inicio das atividades do tropeirismo. • Surgimento de povoações ao longo do Caminho de Viamão. • Povoações viraram cidades: Ponta Grossa, Castro, etc. • Sociedade: patriarcal, escravocrata e latifundiária. • CAMPOS DE GUARAPUAVA E PALMAS • Guarapuava: • Guerra contra os índios. • Conflitos liderados por Diogo Pinto de Azevedo. • Imposto para financiar as expedições. • 1810: Forte Atalaia. • 1849: Vila de Guarapuava. • Palmas: • Atividades tropeirasa partir de 1839. • 1877: Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas.
NORTE DO PARANÁ. • Colônia de Jataí: O Barão de Antonina, em meados do século XIX, visando à abertura de uma estrada que comunicasse os Campos Gerais paranaenses com a Província de Mato Grosso, fundou uma colônia militar. • Barão de Antonina: São Pedro de Alcântara e São Jerônimo. • Famílias Colonizadoras. • Porta de entrada: Ourinhos. • Norte Pioneiro: • Patriarcal, escravocrata e latifundiária. • Algodão, arroz, feijão e fumo. • Área isolada. • Os produtores não tinham condições de escoar sua produção, portanto os pequenos ofereciam seus produtos aos grandes proprietários. • Criação de porcos. • Frigoríficos (Matarazo).
NORTE NOVO: • Colonização Particular: • “Paraná-Plantation”. • Estrada de Ferro “São Paulo – Paraná”. • “Companhia de Terras Norte do Paraná” e “Companhia Ferroviária São Paulo – Paraná”. • Sede: Londrina. • Venda de lotes. • Segunda Guerra Mundial: estrade de ferro incorporada à rede Viação Paraná Santa Catarina, e a Companhia de Terras Norte do Paraná vendida a capitalista paulistas. • Colonização Particular: • O Estado passa a lotear as terras que ainda lhe pertenciam. • Migração para o norte paranaense: • Paulistas, mineiros, nordestinos, catarinenses, paranaenses e estrangeiros. • NORTE NOVÍSSIMO: • Importância do município de Cruzeiro do Oeste. • Expedição dos funcionários do Estado em 1946. • Governo do Estado entrega lotes urbanos a quem tivesse interesse em estabelecer-se no município. • 1954: terras passam a serem vendidas. • Companhia Sul Brasileira de Terras e Colonização.
OESTE PARANAENSE: • A região era primeira habitada por milhares de nativos. • 1881-1930: obrageros. • 1946: Industrial Madeira Colonizadora Rio Paraná S/A (MARIPA). • 1950-1970: auge da colonização. • SUDOESTE PARANAENSE: • Região fértil e rica. • Conflitos: • ARGENTINA X BRASIL: para decidir a referida disputa, os dois países escolheram, em 1889, o Presidente dos EUA para, como árbitro, decidir o problema. Finalmente, em 05 de fevereiro de 1895, o Presidente dos EUA deu ganho de causa do Brasil. • PARANÁ X SANTA CATARINA: somente em 1916, após um acordo entre os dois Estados, é que a menor parte das terras em litígio passou a pertencer ao Paraná.
COLÔNIAS MILITARES DO PARANÁ • Colônia Militar de Jataí: • 1855. • Margens do Rio Tibagi. • Finalidades: • Facilitar as ligações das províncias do Paraná e Mato Grosso. • Garantir a segurança das colônias indígenas de São Jerônimo e São Pedro de Alcântara, que existiam nas margens do Tibagi. • Servir de posto militar avançado, preventivo, de possível ataque fluvial, do Paraguai. • Contribuir para a miscigenação étnica. • Tornar-se pioneiro no desenvolvimento agropastoril no Norte do Paraná. • Colônia Militar de Chopim: • 1822. • A região era conhecida pelos nomes de Xango ou Campos de Xango. • Estabelecimento agrícola e militar. • População eclética. • Problemas: abuso do consumo de bebida alcoólica, principalmente entre os solteiros, causando brigas, desordens e indisciplina; o atraso no repasse de verba do governo; a falta de pessoal qualificado, dificuldade no sistema de comunicação e transporte; constantes cheias dos rios. • Colônia Militar de Foz do Iguaçu: • 1888. • Não teve o sucesso esperado. • Extinta em 1912.
(1º CICLO ECONÔMICO)A MINERAÇÃO NO PARANÁ: • 1641: Gabriel de Lara encontra minas de ouro na região de Serra Negra. • Monopólio Real. • 1650: Instituição da Casa de Fundição de Paranaguá. • Impostos: capitação e o quinto. • Decadência da produção aurífera.
(2º CICLO ECONÔMICO)O TROPEIRISMO: • Atividades pecuaristas e tropeiras desenvolvidas nos Campos Gerais, começando por Curitiba. • Cultura curitibana: • A fazenda de criação de gado. • A família patriarcal como elemento social. • A escravidão como elemento de trabalho. • Caminho de Viamão. • Cidade começa a predominar sobre o campo. • Importância dos muares.
(3º CICLO ECONÔMICO)ERVA-MATE • 1820 a 1930. • Já conhecida pelos indígenas (“erva do diabo”); • 1772: autorização do livre comércio (tentativa sem sucesso). • 1813: erva-mate ressurge como produto de exportação. • Francisco Alzagaray: novas técnicas de produção e beneficiamento. • Auge da produção do mate: durante a Guerra do Paraguai. • Principal produto de exportação até a Primeira Guerra Mundial.
(4º CICLO ECONÔMICO)MADEIRA • Araucária: pinheiro do Paraná. • Região curitibana. • Importância para a alimentação. • 1850: existência de uma pequena extração. • Desenvolvimento da extração após a abertura das estradas (Graciosa; Curitiba-Paranaguá; São Paulo – Rio Grande). • Concorrência do pinheiro de Riga. • Exportação do pinho: contexto da Primeira Guerra. • Ampliação da economia: a partir de 1934 com a ocupação do Norte, Oeste e Sudoeste. • Mercados: Argentina, Inglaterra e São Paulo. • Final do século XIX: Antonio Rebouças começa a industrialização do pinheiro. • Atividade “nômade”.
(5º CICLO ECONÔMICO)CAFÉ • Continuação da “marcha do Oeste”. • Terra roxa. • Vale do Itararé: Siqueira Campos, Santo Antônio da Platina, São José da Boa Vista e Wenceslau Braz. • 1906: Convênio de Taubaté. • Companhias colonizadoras. • Importância na região paranaense. • Decadência da produção a partir da segunda metade do século XX.
SOJA • Diversificação da agricultura. • Norte do Paraná: “lavouras modernas”. • No Sudoeste e Oeste do Estado, a cultura desenvolveu-se com a migração de colonos vindos do RS, onde a soja já era cultivada há mais tempo, principalmente em pequenas explorações familiares para uso na alimentação de suínos e havia bom conhecimento sobre as tecnologias de sua produção. • O sucesso da soja em substituição ao café no Norte do Paraná se deve à condição de essa cultura possuir: sementes selecionadas; um processo de produção totalmente mecanizado desde o plantio até a colheita; a capacidade de aliar interesses, que impulsionaram o seu cultivo: o das indústrias processadoras e exportadoras do produto e do Estado que teve incluído um produto de grande aceitação na pauta de suas exportações.
INDUSTRIALIZACAO • Investimentos em infraestrutura: com a criação do PLADEP (Plano de Desenvolvimento do Estado do Paraná), a CODEPAR (Companhia de Desenvolvimento Econômico) e a FDE (Fundo de Desenvolvimento do Paraná). • Cidade Industrial de Curitiba e a Instalação da Refinaria de Petróleo da Petrobrás em Araucária. • COPEL. • Alguns aspectos do desenvolvimento econômico do Paraná merecem destaque: • 1. Com o esgotamento da fronteira física rural em 1970 exaurindo-se a possibilidade do crescimento extensivo da produção agrícola, ocorreu uma revolução no crescimento tecnológico; • 2. No processo de modernização na área rural e da agroindústria, as cooperativas exerceram papel significativo; • 3. As medidas tomadas na melhoria tecnológica permitiram um crescimento na frente externa; • 4. Pela posição geográfica privilegiada em relação ao MERCOSUL e em virtude de alterações positivas na infraestrutura, o Paraná tornou-se um pólo automotivo, inclusive com o crescimento das empresas produtoras de autopeças; • 5. A indústria do turismo começa a prosperar no Paraná; • 6. Pode-se concluir que três fatores influenciaram no processo de mudança na economia paranaense: investimentos na infraestrutura; criação de instrumentos institucionais e a constituição no Paraná Moderno – norte, oeste e sudoeste – de uma agricultura dinâmica, fruto da pequena propriedade e do cooperativismo.
O PARANÁ PRODUTIVO • A partir de 1995, o Paraná atraiu grandes investimentos. A Usina de Itaipu • 1750: Espanha e Portugal assinaram o Tratado de Permuta. • A disputa das Sete Quedas recrudesceu nos anos 1960. • Brasil e Uruguai se unem e assinam a Ata do Iguaçu, em 1966. A declaração conjunta manifestava a disposição de estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos pertencentes em condomínio aos dois países, no trecho do Rio Paraná “desde e inclusive o Salto de Sete Quedas até a foz do Rio Iguaçu”. • Em 26 de abril de 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná pelos dois países. • O ano da assinatura do Tratado de Itaipu, 1973, coincide com a eclosão da crise mundial provocada pelo aumento do petróleo. • A usina praticamente dobrou a capacidade do Brasil de gerar energia. • A Itaipu Binacional foi a única grande obra a atravessar a fase mais aguda da crise econômica brasileira no final dos anos 1970 mantendo o status de prioridade absoluta. • 1979: Acordo Tripartite.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ: • Condições para reivindicar a autonomia. • 1811: Pedro Joaquim Correia de Sá. • 1821: Conjura Separatista. • Razões: • Ignorância e o despotismo dos comandantes militares da Comarca. • A falta de justiça. • Recrutamento forcado. • Falta de moeda. • Cobrança de impostos de guerra e de dotes para a princesa. • Movimentos que auxiliaram: (1835) Revolução Farroupilha (1842)Revolução Liberal em Sorocaba. • 1843: retomada do projeto de emancipação. • 02 de agosto de 1853: 5ª Comarca de Curitiba e Paranaguá elevada a Província do Paraná. • Fatores que auxiliaram a emancipação: • Apoio do Imperador. • Apoio da cúpula do Partido Conservador. • Apoio dos baianos, mineiros e fluminenses. • Apoio das classes dominantes da região. • 19 de dezembro de 1853: Zacarias de Goés e Vasconcelos. • Curitiba como capital.
A vida política da província paranaense de 1853 a 1889 • os presidentes eram escolhidos entre aqueles que pertenciam ao partido político dominante, nomeados diretamente pelo Imperador D. Pedro II. • A preocupação dos presidentes e vice-presidentes, de modo geral, foi a de desenvolver e organizar a cidade de Curitiba como sua capital, construir e melhorar estradas, instalar colônias de imigrantes europeus para aumentar a população e colônias militares para promover a defesa da população dos ataques dos índios, organizar a instrução pública, as finanças da Província e implantar a catequese e a civilização dos índios. Evolução política do Paraná Província (1853-1889) • Com a criação da Província, o Paraná passou a ter um Presidente, nomeado pelo Imperador, e o povo adquiriu o direito de eleger um Senador, um Deputado para Assembléia Geral e uma Assembleia Provincial com 20 de membros. O Poder Legislativo • Duas cidades, sete vilas e seis freguesias. • Estavam excluídos do direito de votar: menores de 21 anos, as mulheres, os escravos, os religiosos e os detentores de renda liquida anual inferior a 200 mil réis. Além disso, a eleição era indireta. Os cidadãos ativos escolhem em Assembleia Paroquial os eleitores da Província os quais elegem os parlamentares.
ESCRAVIDÃO • Presente em todos os ciclos econômicos. • Escravos como um meio de produção importante usado no Paraná. • Pressão inglesa para o fim da escravidão; • 1850: Cormorant. • Campanha Abolicionista no Paraná: Sociedade Redenção Paranaense e Sociedade Ultimatum.
IMIGRAÇÃO • 1829-1833: o Paraná recebeu suas primeiras levas de imigrantes. • Resolver o problema da falta de mão-de-obra, bem como povoar os extensos vazios demográficos. • Colônia agrícola de Assungui. • 1875: Adolfo Lamenha. • Linismo. • Imigração Moderna: Presença japonesa, principalmente no Norte do Estado. • Benefícios das ondas imigratórias para o Paraná.
Estrutura agrária e luta pela terra.- Revolução Federalista;- A Coluna Prestes no Paraná. - Guerra do Contestado (1912-1916);- Guerra de Porecatu (1940).
A Revolução Federalista • 1885: movimento republicano; • Governo de Floriano Peixoto (1891-1894); • Silveira Martins (latifundiário gaúcho); • Eleições no RS; • 1893: Invasão do Rio Grande do Sul; • Maragatos x Pica-Paus; • 1894: Tomada de Paranaguá; • 1894: invasão de Curitiba; • Bombardeios a cidade da Lapa; • Transferência da capital para Castro; • Contra-ataque de Floriano Peixoto (apoio dos EUA).
A COLUNA PRESTES NO PARANÁ • 1924-1925: Oeste e Sudoeste paranaense. • A Coluna Paulista atingiu o Paraná por Guaíra, a Coluna Gaúcha atingiu por Barracão. • As duas colunas se juntaram em Foz do Iguaçu, e cruzando o Rio Paraná no dia 30 de abril de 1925. • Coluna Paulista: • As forças paulistas conquistaram boa parte do Oeste do Paraná, • Os governistas, para enfrentar os revolucionários, organizaram três frentes: uma em Ponta grossa, local do comando geral, outra vinda do Rio Grande do Sul, e uma terceira frente em Campo Mourão. • Coluna Sulista: • Permaneceram no Sudoeste por quase 2 meses. • Em abril de 1925 aconteceu em Foz do Iguaçu uma grande reunião dos paulistas e sulistas, sob a liderança do General Izidoro Dias Lopes, para avaliarem a gravidade da situação. • Sendo assim, no dia 30 de abril de 1924 todos estavam no Paraguai, rumo a Mato Grosso e ao início de outra etapa da grande marcha da coluna Prestes. O objetivo era o Rio de Janeiro.
A Questão do Contestado • 1853: ausência de acordo de fronteiras; • 1895: ferrovia RS-SP. • 1901: reivindicação de SC; • 1904: embargos do Paraná; • 1910: confirmação da Suprema Corte; • Decisão não aceita pelos paranaenses; • Estado das Missões; • Intervenção de Wenceslau Braz; • Linha Wenceslau Braz.
Problema social do Contestado(A Guerra do Contestado)|1912-1916| • Abandono governamental; • População “fetichista”; • Latifúndio com presença de tropeiros, agregados, etc... • Ferrovia São Paulo-Rio Grande; • Venda de terras por parte do Governo Federal (insatisfação da população sertaneja); • “Monge” José Maria de Agostinho.
Monges “Os estados sulinos (...) eram percorridos desde os meados do século XIX, até 1912, por figuras exóticas que a população dos nossos sertões chamava de “monges”. Viviam na floresta, dormiam em grutas, possuíam barba crescida e cerrada (...) Os chamados “monges” foram na realidade, três.
Os “três monges” • João Maria d’ Agostini: imigrante italiano. (São João Maria); • Anastás Marcaf (João Maria de Jesus); • Miguel Lucena (José Maria de Agostinho): desertor da polícia paranaense.
(A Guerra do Contestado)|1912-1916| • “Fanáticos” na região dos Campos de Irati; • Novo líder: Eusébio Ferreira dos Santos (“São” José Maria); • 1913-1914: “perda” do misticismo, religiosidade e fanatismo. • Surgimento de vários líderes. • Santa Maria;
O fim da luta • Investidas das tropas legalistas; • Capitão Potiguara.
A Guerra de Porecatu (1947-1952) • Conflito agrário do Norte do Paraná; • Posseiros x empresas colonizadoras x fazendeiros x Estado; • 1930: cassação das concessões; • 1940: distribuição das terras devolutas; • Liga Camponesa. • 1940: posse de terras por parte de grandes latifundiários. • 1950: posseiros com apoio do PC do B; • DOPS (Departamento de Ordem Política e Social).
O PARANÁ NO PERÍODO GETULISTA (1930-1945) • O Governo Federal, porém, foi lesivo ao Paraná. Criou o Território do Iguaçu, arrebatando boa parte do território paranaense. A fim de beneficiar o grupo gaúcho ligado a sua pessoa, Vargas decide passar a iniciativa nacionalizadora para o âmbito federal, para tanto pretendia criar o Território do Iguaçu. Porém, o real objetivo de Vargas era subtrair vastas extensões de terras do Estado do Paraná e Santa Catarina. Tal medida beneficiaria os gaúchos a fim de que voltassem a liderar a política brasileira, perdida para São Paulo devido à Política do Café com Leite. Protegeu o Porto de Santos em detrimento do Porto de Paranaguá, que precisava de aparelhamento para o embarque, principalmente de erva-mate e madeira. Deixou, também, de atender as necessidades da Universidade do Paraná.
A REVOLUCAO DE 30 NO PARANÁ • O Paraná, pela sua posição geográfica, entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, teve papel destacado nesse movimento. • Os fatos revelam que a posição do Paraná foi decisiva na vitoriosa Revolução de 1930: • No dia 05 de outubro de 1930, a Revolução rebentou em Curitiba, sob a chefia do Major do Corpo de Engenharia Plínio Tourinho, com adesão do 15º BC, do 9º RAM e do 6º Grupo de Artilharia Montada. A Força Pública Militar, o Corpo de Bombeiro e a Guarda Cívica, retiraram-se para São Paulo, acompanhado de seus auxiliares. • Os revolucionários, vindos do sul, chegaram a Ponta Grossa no dia 25 de outubro, onde instalaram o comando da Revolução e seu Estado Maior, aguardando a grande batalha do Itararé, onde se entrincheiraram as forças governistas. Não houve a referida batalha porque o presidente Washington Luiz foi deposto no RJ e com isso a primeira sede do Governo de Getúlio Vargas foi Ponta Grossa.
“OS TRÊS PARANÁS” • 1960: Estado territorialmente ocupado. • Paraná Tradicional: • Paraná, Curitiba e Campos Gerais. • XVII e XIX: Campos Gerais detinha a hegemonia. • 1889: Curitiba como centro administrativo e econômico. • Norte do Paraná: • Nortistas X adventícios. • Sudoeste e Oeste parananenses: • Frente sulista.