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Composição e variabilidade espacial do Bostrychietum na Baía de Paranaguá (Paraná, Brasil) Bolsista: Inara R. W. Mendonça - PIBIC/CNPq Orientador: Paulo da Cunha Lana. Introdução e Objetivo
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Composição e variabilidade espacial do Bostrychietum na Baía de Paranaguá (Paraná, Brasil)Bolsista: Inara R. W. Mendonça - PIBIC/CNPq Orientador: Paulo da Cunha Lana Introdução e Objetivo As comunidades de macroalgas que se desenvolvem aderidas aos substratos duros dos manguezais recebem o nome de Bostrychietum (Post, 1986). Este trabalho tem o objetivo de avaliar a composição, distribuição e biomassa do Bostrychietum no complexo estuarino da Baía de Paranaguá, em um gradiente de salinidade de 15 a 30. Resultados Foram identificadas dezesseis espécies de macroalga: Bostrychia radicans, Bostrychia binderi, Bostrychia montagnei, Bostrychia calliptera, Bostrychia moritziana, Bostrychia binderi, Bostrychia tenella, Caloglossa leprieurii, Caloglossa ogasawaraensis,Catenella caespitosa, Dictyotacervicornis, Rhizoclonium africanum, Rhizoclonium riparium, Cladophoropsismembranacea, BoodleopsispusillaeCladophorarupestris. Além de dois gêneros de cianobactériasMicrocoleuseLyngbya. Método Para avaliar a variabilidade em distintas escalas espaciais, adotei um planejamento espacialmente hierarquizado nos níveis de setores (dezenas de quilômetros), áreas (quilômetros a centenas de metros) e réplicas (dezenas de metros a metros) (Fig. 1). Essa campanha amostral foi repetida em dois momentos, totalizando 54 réplicas. B. montagnei, B. radicans e B. pinnata (Fig. 2), obtiveram os maiores valores de biomassa seca por área.B. montagnei é uma espécie estenohalina de alta salinidade, e variou significativamente entre setores (p=0,002). B. radicans e B. pinnata são espécies eurihalinas, presentes ao longo de todo o gradiente salino. Ambas variaram entre áreas com p. valor de 0,009 e 0,004 respectivamente. Fig. 2– Bostrychia calliptera e clorofíceas (A); Bostrychia montagnei (B) Conclusões A análise hierárquica nos forneceu informações que suportam a hipótese de que as macroalgas do Bostrychietum apresentam características próprias de resposta à salinidade, e isto determina o padrão de distribuição ao longo do gradiente. Entretanto, ainda são necessários estudos sobre competição e atividade fisiológica em diferentes escalas espaciais. Fig. 1 –Esquematização da amostragem hierárquica dividida em: setores (S), áreas (A) e réplicas (R) Referências POST, E. 1986. Zur Verbreitungs- Okologie des Bostrychietum. Hidrobiologia. v. 31, n° 2, pg. 241-316.