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CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DA SAÚDE CEBES Curso sobre Desenvolvimento, Trabalho, Saúde e Meio Ambiente Anamaria Testa Tambellini Ary Carvalho de Miranda Brasília, julho de 2012. De 14 bilhões de anos atrás (Big Bang) à sociedade industrial de hoje – relações de consumo produtivo.
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CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DA SAÚDE CEBES Curso sobre Desenvolvimento, Trabalho, Saúde e Meio Ambiente Anamaria Testa Tambellini Ary Carvalho de Miranda Brasília, julho de 2012
De 14 bilhões de anos atrás (Big Bang) à sociedade industrial de hoje – relações de consumo produtivo. Da dispersão dos hominídeos a partir da África, há 80.000 anos, aos dias de hoje, dois pontos de inflexão: 1 -A formação das sociedades agrícolas (há 12000 anos) no crescente fértil; ....a filosofia/ciência dos gregos.... 2 - A formação do capitalismo (séc. XVI – XIX) OBS: crítica à visão teleológica da história
Até o séc. XIX o impacto sobre o meio ambiente das atividades produtivas era localizado, mesmo que significativo, por vezes, como na Ilha de Páscoa. Com o capitalismo maduro inicia-se um padrão de produção e consumo com efeitos ambientais e sobre a saúde sem precedentes na história da humanidade 3 componentes fundamentais: Desenvolvimento econômico; Crescimento da população; Consumo de bens e energia.
Evolution of GDP, 1500 - 1992 Source: Maddison 1995:19, 227, apud Mc Neill 2000 * GDP figures are given in index relative to A.D. 1500
Percentagem da população que vive com até US$ 1 ou US$ 2 por dia, no mundo e por região Fonte: ILO – World Employment Report 2004-2005
Pobreza e Indigência na América Latina e CaribeFonte: Elaborado com dados fornecidos pela CEPAL (2006). Apud (PAHO / WHO, 2007)
Ano I – 500 milhões 1800 – 1 bilhão 2012 - > 7 bilhões (a partir de 2007 50% vivem nas cidades) Em 4 milhões de anos – 80 bilhões de hominídeos nasceram, num total de 2,16 trilhões de anos vividos, sendo 28% após 1750 e 13% após 1950 Séc. XX: 0,00025 de toda história (100 dos 4 milhões) com 1/5 de anos vividos pela humanidade População
Expectativa de vida e mortalidade infantil, por região em 2004 Banco Mundial, 2006
Produção e Consumo de Energia • Até século XIX 70% energia mecânica proveniente do sistema músculo esquelético, principalmente do trabalho escravo. • Séc. XVIII – Carvão para aquecimento, fábricas e transporte, porém com perda de mais de 90%. • Séc. XIX e XX – Energia fóssil, fazendo o século XX consumir mais energia do que toda história pregressa da humanidade.
Fuel Production, 1800 – 1990 Source: Elaborated from Smill1994:185-7, apud Mc Neill 2000 Note: These figures do not reflect yeild of these fuels: a ton of oil gives 5-10 times as much energy as a ton of firewood, and perhaps twice or as much as a ton of coal.
PADRÃO DE CONSUMO • 20% da pop. do planeta consome 80% das matérias primas e energia produzidas e são responsáveis por 80% da poluição da Terra.Todos no Hemisfério Norte • Entre 1990 e 2000: aumento de 12 vezes a emissão de CO² • Atualmente China, com industrialização e • Brasil, com desmatamento
Taxa anual de consumo mundial de energia em 1999 foi de 17 bilhões de KW sendo: 35 % de petróleo; 25% de carvão; 25% de gás; 5% nuclear Consumo médio por pessoa: 7,5 KW nos países ricos 1 KW nos países pobres McMichael, 2001
Distribuição das Luzes no Mundo Carlos Machado de Freitas ENSP/FIOCRUZ
Impactos sobre os modos de vida, considerando: Solo Água Ar Clima Cidades Trabalho Saúde
O SOLO 30 % da superfície da Terra é solo e 1/10 é arável, o que corresponde a 1,5 bilhão de hectares. Outro 1/10 é utilizável, principalmente se irrigado. Área degradada por salinização, erosão, quimicalização ou perda de matéria orgânica : 560 milhões de hectares (1992). Nessas recentes décadas perdemos 30 vezes mais matéria orgânica do solo que os últimos 10.000 anos Diferencial: África foi o único continente com declínio da produção de alimentos per capita, após 1960. Erodiu 9 x mais o solo do que europa.
O SOLO • Agricultura: • Séc. XIX – Adição de ac. sulfúrico a cristais de fosfato produziu superfosfato concentrado - 1º fertilizante artificial; • Início séc. XX – Síntese da amônia extraída do ar = fertilizantes 1940 – 4 milhões de toneladas 1965 – 40 milhões de toneladas 1990 – 150 milhões de toneladas • Eutrofização de rios, mares e lagos – alteração do suprimento de micronutrientes
O século XX, particularmente após a II guerra mundial, consolidou a racionalidade econômica baseada no paradigma técnico-científico da Revolução Verde, que se expandiu globalmente ao articular seis práticas básicas: • as monoculturas, • o revolvimento intensivo dos solos, • o uso de fertilizantes sintéticos, • o controle químico de pragas e doenças, • a irrigação • a manipulação dos genomas de plantas e animais. • 40% do milho e grãos produzidos são para alimentar gado – há 1,1 bilhão de desnutridos (FAO, out. 2009) • Meados séc. XX – AGROTÓXICOS
Países do Norte: produtos de alta tecnologia e valor agregado – menor impacto ambiental Países do Sul: commodities (agrícolas, minerais, energéticas) – maior impacto socioambiental Brasil: anos 1960-70 e final dos anos 1990-2012: Rearticulam-se: Estado, agroindústria e latifúndios Em 2003, 112 mil imóveis concentravam 215 milhões de hectares. Em 2010, 130 mil imóveis concentravam 318 milhões de hectares. 1/5 das posses de imóveis rurais tem documentos legais Soja, algodão, carnes e ração, madeira, celulose, papel, açúcar, etanol, ferro, alumínio, manganês, bauxita e petróleo Os Agrotóxicos: Globalização e as Políticas Públicas
AGROTÓXICOS Entre 2003-2009 – vendas aumentaram 130% Brasil: 2010, maior consumidor mundial Monopólio: Singenta, Bayer, Basf, Dow, Dupont e Monsanto Créditos: Agronegócio – 90% dos recursos disponíveis do governo Agricultura familiar – 10% destes recursos Agronegócio: R$ 90 bilhões de crédito, geram PIB de R$ 120 bilhões, de total agrícola de R$ 160 bilhões Dívidas agrícolas de 2005 a 2008 geraram 15 leis e 115 atos do conselho rural para sua renegociação Fonte: Dossiê Agrotóxico – Abrasco (2012)
CENÁRIO BRASILEIRO DE CONSUMO ATUAL DE AGROTÓXICOS: • 1000.000 de toneladas de agrotóxicos utilizados em 2009 • 8 bilhões de dólares comercializados • Soja 47%; Milho 11%; Cana 8%; Algodão 7% e Café 4% • Primeiro consumidor de agrotóxico em todo o mundo; • A taxa de crescimento de importação de princípios ativos foi 400% e de produtos formulados 700%, a partir de 2008 PERSPECTIVA DE AUMENTO DE CONSUMO DEVIDO À: Potencial de intensificação (utilizamos 4 Kg/princípio ativo/hectare enquanto França e Japão utilizam 10 Kg/princípio ativo/hectare. Na Holanda somente o cultivo da batata 15 Kg/princípio ativo/hectare) • Terceiro maior exportador de produtos agrícolas e um dos poucos onde pode haver expansão
AGROTÓXICOS e SAÚDE • NO MUNDO: • 3 milhões de casos de intoxicação notificados / ano • Fator de correção: 50 • Estimativa do número de casos de intoxicação /ano: 150 milhões • (WHO, 2001) • No BRASIL: • Em 2008 ocorreram 441 casos de óbitos devido à intoxicação (por substâncias químicas em geral, plantas, animais peçonhentos, não peçonhentos e origem desconhecida), sendo 150 por agrotóxicos, ou seja, 34,05 % de todas as mortes por intoxicação (SINITOX, 2010)
OS MITOS DO AGRONEGÓCIO MITO 1: O agronegócio é moderno e traz o progresso para nós: gera emprego e renda, produz alimentos para acabar com a fome no Brasil e potencializa a riqueza do país. MITO 2: É possível usar venenos com toda a segurança. Os pequenos agricultores é que são o problema! Nem usam os equipamentos de proteção. O efeito do veneno é só no dia em que se pulveriza. MITO 3: O agronegócio se preocupa com o meio ambiente. MITO 4: O agronegócio promove o desenvolvimento local. MITO 5: Não há problemas com o uso de agrotóxicos, porque “as autoridades estão cuidando da gente”.
PARA DESCONSTRUIR OS MITOS DO AGRONEGÓCIO Agricultura familiar, no Brasil: < 30 milhões de habitantes rurais (15,6% da pop.) Ocupa 24,3% da área total agropecuária Responsável por 74,4% das pessoas ocupadas, com taxa de ocupação média de 15,3 pessoas por 100 hectares, enquanto o agronegócio ocupa 1,7 pessoas por 100 hectares Produz: 87% da mandioca; 70% do feijão; 40% do milho; 38% do café; 59% dos suínos; 58% do leite, 50% das aves Abastece 70% do consumo agrícola Gera 38% do valor bruto da produção
INSEGURANÇA ALIMENTAR 35% dos domicílios particulares do país enfrentam algum grau de insegurança alimentar, sendo a população rural a que mais sofre. 43,45% dos domicílios rurais sofrem de insegurança alimentar, sendo 40% de grau leve, 39% de grau moderado e 21% de grau grave Fonte:IBGE, 2004.
O trabalho diário na cana de açúcar 12 ton. de cana cortadas Caminha 8.800 metros Carrega 12 ton. de cana em montes de 15 kg Percorre 800 trajetos Faz 800 flexões de pernas Despende 133.332 golpes de facão Flexiona o corpo 36.630 vezes Perda, em média, de 8 litros de água sob os efeitos de sol forte, poeira e fuligem expelida pela cana queimada
32% dos agrotóxicos pulverizados ficam retidos nas plantas; 49% vão para o solo; 19% vão pelo ar para outras áreas circunvizinhas da aplicação. EMBRAPA
“CHUVA” DE AGROTÓXICOS EM LUCAS DO RIO VERDE, MT/2005 • (Pignatti, W., 2006) • 29089 hab. com Produção em 2005 por toneladas: • soja: 697.800; milho: 588.000; feijão:837. • arroz: 4.872; algodão: 18.271; • sorgo: 30.000; tomate: 188; • Uso de 3.000 ton. de agrotóxicos: • 61% de herbicidas; 18% de inseticidas; • 14% de fungicidas 7% de outros tipos • Aplicações se dão por pulverizações aéreas ou por tratores. • Média de aplicação de 8,5 kg por hectare plantado ou de 102 kg por habitante/ano ou 682 kg/habitante rural/ano.
EFEITOS OBSERVADOS DOIS DIAS APÓS A APLICAÇÃO: • secagem ou a queima da maioria das plantas de 65 chácaras de hortaliças e legumes (localizadas em vários pontos da periferia da cidade), • Secagem da maioria das folhas das plantas do horto com 180 canteiros de diferentes espécies de plantas medicinais (localizadas quase no centro da cidade); • Queima de milhares de plantas ornamentais das ruas e quintais da periferia e do centro da cidade.
O solo • Indústria: • Séc. XX - Metalúrgica e química = contaminação. Acumulou 100 x mais metais do que qualquer outro período. • Japão – 10% dos campos de arroz inviáveis por cádmio, em 1980. • Desde 1900 – sintetizados 10.000.000 de substâncias químicas, com 150.000 colocados para uso comercial. • VI IFCS definiu como prioridades: nanotecnologias, metais (Pb, Cd, Hg) e agrotóxicos
O solo • Brasil: • Mais de 700 áreas contaminadas, sendo 95% com população até 1 Km de raio, com: • 38,6% população de baixa renda; • 30% população de baixa e média renda; • 16% população de média renda. CGVAM/SVS/MS 2007
Distribuição dos contaminantes segundo área com população exposta à solo contaminado, Brasil 2007. Fonte: Sissolo, CGVAM/SVS/MS 2007,
A água • Final do séc. XIX – Europa e EUA • Doenças de veiculação hídrica = 10% de todas as mortes Mortalidade infantil: • Detroit e Washington – 180 por 1000 nascidos vivos; • Birmingham e Liverpool – 160 por 1000 nascidos vivos; Febre tifóide: • Chicago – 20.000 casos por ano. • Tratamento sanitário em 1880: esperança de vida aumentou 15 anos em menos de 4 décadas. • Hoje: EUA e Europa tem < de 1% de causa morte por estas doenças, enquanto o mundo em desenvolvimento tem
1,1 BILHÃO DE PESSOAS SEM ACESSO ADEQUADO À ÁGUA (ONU, 2007) Para alcançar os objetivos do milenium (reduzir até 2015 à metade a proporção das pessoas que não têm acesso adequado à água e saneamento) o custo estimado é de 10 bilhões de dólares, que corresponde a: Menos que o valor global com despesa militar em 5 dias; Metade do que os países ricos gastam com água mineral
PERCENTUAL DE MORADORES COM ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO TOTAL, POR TIPO DE ABASTECIMENTO E SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO BRASIL – 1992/1999 Ano População total Percentual de moradores Tipo de abastecimento Rede geral Outro tipo Urbana 1992 112 857 805 88,3 11,7 1993 115 105 401 89,0 11,0 1995 119 452 285 89,7 10,3 1996 121 646 048 90,6 9,4 1997 123 468 414 90,6 9,4 1998 125 170 300 91,5 8,5 1999 127 180 711 91,9 8,1 Rural 1992 32 016 944 12,3 87,7 1993 31 991 182 14,2 85,8 1995 31 884 982 16,7 83,3 1996 31 751 054 19,9 80,1 1997 31 694 188 19,6 80,4 1998 32 218 700 22,3 77,7 1999 32 089 369 24,9 75,1 Fonte: IBGE, 2000
O contingente populacional sem a cobertura desse serviço, considerando-se apenas os municípios sem rede coletora, era de aproximadamente 34,8 milhões de pessoas, ou seja, em 2008, cerca de 18% da população brasileira estava exposta ao risco de contrair doenças em decorrência da inexistência de rede coletora de esgoto. IBGE, 2008
O Ar • Londres em 1952 – smog matou 4000 pessoas em 7 dias • Melhora na emissão de particulado devido à regulação da indústria: • EUA – desde 1990, menos 42% • Canadá – desde 1998, menos 46% • Paris – desde 1970, menos 66% • Entrada em cena dos veículos automotores no séc. XX: • 1910 – 1 milhão; • 1930 – 50 milhões • 2000 - > de 800 milhões • A partir de 1992 morreram de 300.000 a 700.000 pessoas ano, por ar contaminado (Banco Mundial) • Entre 1950 e 1997, morreram de 20 a 30 milhões de pessoas (OMS) • São Paulo – 20 a 25% atendimento de saúde, com 12% mortes por todas as causas (Geo Brasil)
O Clima 1900 1995 • Aumento da temperatura da terra : 0,3 a 0,6 ºC, entre 1890 e 1990. • Variações que NÃO ocorreram nos últimos 600 anos e RARAMENTE • ocorreram nos últimos 10.000 anos. • Enchentes, secas, queimadas – vetores e doenças de veic. hídrica.
Estimativa: séc. XXI aumento será de 2 – 3 graus Celsius –será a mais rápida variação desde o advento da agricultura (12000 anos atrás). Impacto sobre o nível do mar: crescimento de 40 cm até 2100 (IPCC), com os seguintes efeitos: Enchentes, que afetarão 100 milhões de pessoas; Salinização dos aquíferos de água doce; Danos a rodovias, sistemas sanitários e residências. 2/3 da pop. mundial vivem até 140 Km do mar
Países que serão mais afetados: Egito e Bangladesh – população que vive no delta dos rios. Paquistão, Indonésia, Tailândia e ilhas do Pacífico e Índico – população da costa. Gases de efeito estufa: CFCs Antártica perdeu, ao final dos anos 1990, 1/3 da camada O3 em relação à 1975 (NASA) Nas últimas duas décadas, na média latitude norte, a perda foi de 4% por década.
A Cidade Moderna • Ente criado pelo capitalismo, que organiza o espaço urbano, encurtado pelo tempo (para agilizar a distribuição), como minimizador da perda de valor no processo produtivo. • Até 1950 30% pop. Mundial vivia nas cidades • Em 2007, pela 1ª vez na história 50% pop. Urbana e rural • América Latina – aproximadamente 80% pop. Urbana • Brasil: Industrialização 1950 leva hoje a > de 80% pop. Urbana • Moradia: > 5 milhões de favelados; defict habitacional total de 6.600.000 unidades; • Violência: 1980 – 59 mortes/100 mil hab. por causas externas; 1997 – 72,5 mortes/100 mil hab. Por causas externas; No período morreram 126.657 pessoas; • No Trânsito: morreram no mundo, em 2000, 1.260.000 pessoas e o custo chega a 1% do PIB. No Brasil 35.000 mortes/ano. • O que não se afere: o medo e a inversão civilizatória
Carga de doença e o meio ambiente • Medida em DALY (DISABILITY ADJUSTED LIFE YEARS) • 24% da carga total de doenças; • 23% de todas as mortes; • 36% das doenças em crianças de 0-4 anos; • 37% das mortes em crianças de 0-4 anos A. PRÜSS-ÜSTÜN e C. CORVALÁN, 2006
ANNUAL BURDEN OF DESEASE FROM ENVIRONMENTAL FACTORS, IN TERMS OF DISABILITY ADJUSTED LIFE YEARS (DALYS) __________________________________________________________________________ BURDEN OFDESEASE DISABILITY ADJUSTED LIFE YEARS DIARRHOEA(58 million; 94% of the diarrhoeal burden of disease) LOWER RESPIRATORY (37 million; 41% of all cases globally) INFECTIONSUNINTENTIONAL (21 million; 44 % of all cases globally)INJURIES other than road traffic injuries MALARIA (19 million; 42% of all cases globally) ROAD TRAFFIC INJURIES (15 million; 40% of all cases globally) CHRONIC OBSTRUCTIVE (12 million; 42% of all cases globally)PULMONARY DISEASEPERINATAL CONDITIONS (11 million; 11% of all cases globally)__________________________________________________________________________ WHO, 2006
Globalização fertilizada na decomposição do mundo do trabalho, projetava a partir da década de 1970: - Superam-se fronteiras; - Difusão livre do conhecimento; - Nações pobres se desenvolverão; - Socialização da riqueza. Realidade atual: - Fronteiras nacionais fortes; - Monopolização da produção científica: 40% EUA; 40% Europa - Monopolização tecnológica (patentes) >70% EUA, Europa e Japão (Fiori, 2005; Cordeiro 2006)
a) As médias incluem estimativas para países sobre os quais, para alguns anos, não se têm informações. b) Países indicados nas notas (c), (d) e (e). c) Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Suécia, Suíça e Reino Unido. d) Canadá e EUA. e) Austrália, Japão e Nova Zelândia. Fonte: Rodrigues, LM, 1998. APUD Visser (1991). BRASIL: TAXA DE SINDICALIZAÇÃO EM 2001: 26% (IBGE, 2003)
Entre 1960 e 2000 população mundial dobrou atingindo 6 bilhões economia global cresceu mais de 6 vezes demanda por alimentos aumentou 2,5 vezes uso de água dobrou extração de madeira triplicou capacidade das hidroelétricas instaladas dobrou Aproximadamente 60% dos serviços dos ecossistemas estão sendo degradados ou utilizados de modo insustentável, com custos difíceis de estimar, mas crescentes.
DESDE 1980 A PEGADA ECOLÓGICA ULTRAPASSA A BIOCAPACIDADE DA TERRA • CONSUMO: • EUA – 9,6 hectares por pessoa • Canadá – 7,2 hectares por pessoa • Europa – 4,5 hectares por pessoa • África – menos de 0,2 hectares por pessoa LATOUCHE, 2009