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Análise de Projeto do Sistema Produtivo. Professor: Fabiano Sá. Análise de Projeto do Sistema Produtivo. Conteúdo Programático: 1. Introdução à teoria geral dos sistemas 1.1 Histórico 1.2 Sistema de Produção e Subsistemas 1.3 Administração da Produção
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Análise de Projeto do Sistema Produtivo Professor: Fabiano Sá
Análise de Projeto do Sistema Produtivo Conteúdo Programático: 1. Introdução à teoria geral dos sistemas 1.1 Histórico 1.2 Sistema de Produção e Subsistemas 1.3 Administração da Produção 1.4 Conceitos Básicos Input, output e Transformações 1.5 Meio Ambiente
Engenharia de Produção Esta, como disciplina, tem porresponsabilidade ‘‘a contínuaelaboração de soluções para o problemabásico da combinação dos fatores de produção’’ Porque o aumento dos lucros pela redução dos custos é um caminho concreto, viável e seguido na prática por empresas de sucesso, buscando a geração de excedente econômico (recurso disponível para realização de investimentos).
Evolução da Indústria: • 1880 – Administração Científica Os pilares da chamada escola de Administração Científica foram estabelecidos por Frederick Taylor. Há uma série de princípios enunciados por Taylor, no que concerne à administração. Eles são entendidos como máximas pelas quais a organização deve se orientar para melhorar sua eficiência, a partir de critérios supostamente científicos. São eles:
Evolução da Indústria: • 1880 – Administração Científica São eles: • substituir os métodos empíricos e improvisados (rule-of-thumb method) por métodos científicos e testados (planejamento) • selecionar os trabalhadores para suas melhores aptidões e treiná-los para cada cargo (seleção ou preparo) • supervisionar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido (controle) • disciplinar o trabalho (execução)
Evolução da Indústria: • 1880 – Administração Científica Benefícios do método de Taylor: Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor: • Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que eram antes; • Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem seus ofícios com mais prazer. Se sentiam mais acolhidos pela empresa; • A jornada de trabalho reduzida consideravelmente; • Vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos.
Evolução da Indústria: • 1880 – Administração Científica Benefícios do método de Taylor: Benefícios para os empregadores no método de Taylor: • Produtos com qualidade superior aos anteriores; • Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão de fábrica quanto para a diretoria, evitando assim distúrbios e conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa (greves e desestimulo, por exemplo); • Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.
Evolução da Indústria: • 1880 – Administração Científica Críticas ao Modelo: O modelo da administração científica, mesmo oferecendo muitas vantagens, apresentava algumas críticas. Primeiramente, o modelo ignorava as necessidades dos trabalhadores. Outra crítica ao modelo é a de que ele transformou o homem em uma máquina. O operário era tratado como uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas, já que os gerentes não ouviam as ideias das classes hierárquicas inferiores, uma vez que essas eram consideradas desinformadas.
Evolução da Indústria: • 1900 – Henry Ford e o modelo “T” (Fordismo); Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semi-automatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado as novas formas de consumo social.
Evolução da Indústria: Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo. • 1900 – Henry Ford e o modelo “T” (Fordismo);
Evolução da Indústria: Uma das principais características do fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes, que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado. Buscava-se assim a eliminação do movimento inútil: o objeto de trabalho era entregue ao operário, em vez de ele ir buscá-lo. Cada operário realizava apenas uma operação simples ou uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. • 1900 – Henry Ford e o modelo “T” (Fordismo);
Evolução da Indústria: • Exemplo do Taylorismo/Fordismo atualmente O conceito fast-food, relacionado à produção da alimentação de McDonald’s, representa a versão taylorista/fordista da culinária, a divisão e a racionalização do trabalho, que se contrapõem ao trabalho artesanal, “artístico”, dos restaurantes. Equipes reduzidas e sem qualificação especial devido aos baixos salários; equipamentos adaptados a procedimentos padronizados e controlados, entre outras condições da esfera da produção, encontram correspondência no âmbito do consumo, onde o tempo destinado à alimentação se subdivide em outras atividades cotidianas e profissionais.
Evolução da Indústria: • Toyotismo O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, caracterizado pelo just in time, criado por Taiichi Ohno e surgiu nas fábricas da montadora de automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, tinha como elemento principal a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total
Evolução da Indústria: • Toyotismo – Características do Sistema Mecanização flexível - produzir somente o necessário. Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra - educação e qualificação de seu povo. Implantação de sistemas de controle de qualidade total - o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo. Sistema Just in time - Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário. Personalização dos produtos: Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas.
TÉCNICAS JAPONESAS OS 7 DESPERDÍCIOS: Evolução da Indústria:
Evolução da Indústria: TÉCNICAS JAPONESAS – FLUXO CONTÍNUO:
Introdução à Teoria Geral dos Sistemas • Histórico • Sistema de Produção e Subsistemas • Administração da Produção • Conceitos Básicos Input, output e Transformações • Meio Ambiente
TEORIA GERAL DOS SISTEMAS: A Teoria Geral dos Sistemas (Bertalanffy década de 40-50), tem por finalidade identificar as propriedades, princípios e leis característicos dos sistemas em geral, independentemente do tipo de cada um, da natureza de seus elementos componentes e das relações entre eles. De acordo com o autor, existem certos modelos ou sistemas que independentemente de sua especificidade, são aplicáveis a qualquer área de conhecimento. Tais modelos impulsionariam uma tendência em direção a teorias generalizadas. O aparecimento da Teoria geral dos sistemas forneceu uma base para a unificação dos conhecimentos científicos nas últimas décadas.
SISTEMAS E SUB-SISTEMAS: Conceitos:
SISTEMAS E SUB-SISTEMAS: • Função: • A função básica de um sistema é de converter seus insumos (materiais, energia, trabalho, informações) - retirados de seu ambiente - em produtos (bens, serviços, informações) de natureza qualitativa diferente de seus insumos - para serem então devolvidos para seu ambiente.
SISTEMAS E SUB-SISTEMAS: Exemplo:
SISTEMAS E SUB-SISTEMAS: SISTEMAS E SUBSISTEMAS RELAÇÕES ENTRE SISTEMAS: • Muitas vezes, a saída (output) de um sistema é a entrada (input) de outro sistema. • Uma mudança em um sistema pode ter reflexos (reações) nos sistemas relacionados. • É necessário o estudo dos sistemas para prever essas reações evitando surpresas.
Administração da Produção (AP): Conceito É o gerenciamento dos recursos diretos que são necessários para a obtenção dos produtos e serviços de uma organização. É a gestão do processo de conversão que transforma insumos, tais como matéria-prima e mão-de-obra em resultados na forma de produtos acabados e serviços. (Davis, 2001)
Administração da Produção (AP): Assim, é a AP que executa a produção ou as operações das empresas. É pela AP que a empresa extrai as matérias-primas transforma-as para produzir os produtos acabados ou presta serviços especializados ao mercado. Os dois objetivos da AP são alcançar eficiência e eficácia no processo produtivo. Eficiência e eficácia são dois conceitos importantíssimos na AP.
Administração da Produção (AP): Eficiência: Significa a utilização adequada dos recursos recursos empresariais. Reside basicamente em fazer a coisa correta, isto é, da melhor forma possível. Produzir com eficiência significa utilizar métodos e procedimentos adequados de trabalho, executar corretamente a tarefa, aplicar da melhor maneira possível os recursos da empresa.
Administração da Produção (AP): Eficácia: Está ligada aos fins, isto é, aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio de suas operações. Reside basicamente em fazer coisas que são importantes e relevantes para os resultados, ou seja, para os objetivos. Produzir com eficácia significa executar aquela tarefas que são importantes para o negócio.
Administração da Produção (AP): Eficiência X Eficácia
Administração da Produção (AP): A AP busca fazer com que a produção seja eficiente e eficaz simultaneamente. Eficiência e eficácia juntas recebem o nome de excelência!!!!
A LONGA JORNADA DA AP Antes de 1700 produção artesanal!!! Após 1700 – Inglaterra – Introdução da força mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril. Revolução Industrial Evolução Contínua da AP
A LONGA JORNADA DA AP Revolução Industrial Evolução Contínua da AP 1865-1900 Abolição da escravatura, êxodo rural e Imigração proporcionaram MO para as cidades. Período Pós-Guerra Civil
A LONGA JORNADA DA AP Revolução Industrial Administração Científica Evolução Contínua da AP Período Pós-Guerra Civil * O ambiente socioeconômico do novo século proporcionou a formulação da Administração Científica.
A LONGA JORNADA DA AP 1927-1932 inicia-se o movimento behaviorista, o qual preocupa-se com as relações humanas no trabalho, bem como as condições físicas das instalações. Revolução Industrial Administração Científica Evolução Contínua da AP R H e Behaviorismo Período Pós-Guerra Civil
A LONGA JORNADA DA AP A PO procura substituir a tomada de decisões intuitiva para grandes e complexos problemas por uma abordagem que identifique a alternativa ótima, ou a melhor, por meio de análise. Revolução Industrial Administração Científica Pesquisa Operacional Evolução Contínua da AP Pós 2ª Guerra Desenvolvimento do PERT/CPM Nasceu nas unidades militares R H e Behaviorismo Período Pós-Guerra Civil
Administração da Produção : Pesquisa Operacional:é o uso de modelos matemáticos, estatística e algoritmos para ajudar a tomada de decisões. É mais frequente o seu uso para análise de sistemas complexos reais, tipicamente com o objetivo de melhorar ou otimizar a performance. É uma forma de matemática aplicada. Ex.: Economia de Pneu (Motorista X Dist. X hora)
Administração da Produção : PERT e CPM:PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (Grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.
Administração da Produção : Mais de 2/3 da força do trabalho e do PIB nos EUA. Revolução Industrial Administração Científica Pesquisa Operacional Evolução Contínua da AP Período Pós-Guerra Civil R H e Behaviorismo Revolução dos Serviços Desafio da AP no serviço: Processo e cliente de forma simultânea!!!
Administração da Produção : Realidade da Competição Global Desafios da Qualidade e Custos Tecnologia de Produção Avançada Contínuo crescimento de Serviços Escassez de Recursos Responsabilidade Social Revolução Industrial Administração Científica Pesquisa Operacional A m a n h ã Evolução Contínua da AP Período Pós-Guerra Civil R H e Behaviorismo Revolução dos Serviços Desenvolvimento de Hoje