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História. https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea. O Reino Franco. Prof. Everton da Silva Correa. Iluminura de manuscrito do século XIV representando a conversão do rei franco Clóvis ao cristianismo, em 496.
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História https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea
O Reino Franco Prof. Everton da Silva Correa
Iluminura de manuscrito do século XIV representando a conversão do rei franco Clóvis ao cristianismo, em 496.
Povo de origem germânica, os francos encontravam-se na Gália (França atual)desde o século III. Em 481, depois de expulsar os últimos generais romanos da região, suas tribos foram unificadas por Clóvis em um único reino.
A dinastia Merovíngia Como Clóvis se dizia descendente de Meroveu, um lendário rei franco, sua dinastia ficou conhecida como Merovíngia. O batismo de Clóvis
Nessa época, o cristianismo começava a se tornar uma instituição poderosa na Europa, espalhando-se por diversas regiões do continente europeu. O rei Clóvis converteu-se ao cristianismo por volta de 496 e ganhou o apoio da Igreja Católica. Essa articulação entre o poder político de Clóvis e o poder espiritual da Igreja foi fundamental para a expansão territorial do Reino Franco na Europa e para a maior difusão do cristianismo no continente.
Você sabia? Nos primeiros séculos do cristianismo era muito comum que pessoas que se convertiam à nova religião doassem parte de seus bens à Igreja católica. Dessa forma, ela foi se tornando cada vez mais rica e poderosa.
Graças à ajuda dos francos, a Igreja católica conseguiu consolidar o cristianismo em diversas regiões do continente. Para o rei franco, por sua vez, o apoio da Igreja era a forma de legitimar seu poder, ou seja, de convencer as pessoas de que ele era rei não só perante os seres humanos, mas também perante Deus.
Após a morte de Clóvis em 511, o Reino Franco passou por diversas crises. Voltou a se consolidar com a ascensão ao poder do rei Carlos Magno, em 800 d.C. Carlos Magno, da dinastia dos carolíngios, promoveu guerras de conquista e anexou vários territórios às terras do reino. Relicário do beato Carlos Magno
Com essas anexações, passaria a se chamar Império Carolíngio.
O governo de Carlos Magno foi responsável por padronizar o sistema de cunhagem de moedas, por restaurar o poder dos tribunais e fazer uso crescente de documentos escritos.
Diversas escolas foram criadas em todo o Império e muitos textos dos antigos gregos e romanos foram transcritos pelos monges copistas, como retrata a imagem abaixo. Iluminura espanhola do século XIII representa monges copistas trabalhando em manuscritos.
Carlos Magno, retratado por Albrecht Dürer (1512). Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império entrou em crise. Disputas internas entre os herdeiros do trono e a chegada de novos movimentos migratórios – vikings – provocavam sua divisão. Essa crise, aliada a processos sociais internos que já se verificavam no Reino Franco, daria origem à sociedade feudal.
FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 209-211.