Primeiros Socorros em Laboratórios. Biossegurança e o Sistema de Gestão da Qualidade.

1. Primeiros Socorros em Laboratórios. Biossegurança e o Sistema de Gestão da Qualidade. • CONTEÚDO DAS AULAS; • HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com

2. Introdução Quais as condutas que devem ser adotadas, na tentativa de minimizar os danos às pessoas acidentadas durante as atividades profissionais desenvolvidas dentro do ambiente de laboratório e/ou serviços de saúde? O primeiro passo é reconhecer que existem perigos, para que se possa, efetivamente, evitá-los; acidentes

3. Introdução O primeiro socorro, se realizado adequadamente, pode minimizar as conseqüências para o acidentado ou, até mesmo, determinar a sua sobrevida; Todos os trabalhadores que atuam na área de laboratório ou serviço de saúde, independente de sua função, devem ser treinados para as condutas básicas de socorro; Algumas considerações são cabíveis para a pessoa que irá socorrer a vítima:

4. Introdução Deve haver material para primeiros socorros contido numa caixa claramente identificada, acessível, livre de pó e umidade, com lista de material mínimo, completa e em ordem; Se utilizada, os materiais gastos devem ser repostos imediatamente após o ocorrido. Junto à caixa, ou dentro dela, deve haver, um manual básico de primeiros socorros; Sugerimos que os seguintes materiais façam parte da caixa:

5. Introdução Curativos adesivos Ataduras Gazes esterilizadas Esparadrapo Luvas descartáveis Panos limpos

6. Introdução Tesoura sem ponta Cobertores Máscara-bolsa AMBU Lanternas

7. Primeiros Socorros Em casos de maior gravidade, sempre a primeira atitude a tomar é pedir ajuda, que deve ser solicitada a qualquer outra pessoa para que o serviço de resgate de sua cidade possa ser chamado; O resgate é feito geralmente pelo corpo de bombeiros, cujo telefone 193, em todo o território brasileiro, deve ficar visível em local conhecido por todos os que trabalham no laboratório; 190 polícia 192 pronto-socorro outros

8. Primeiros Socorros Se você for forçado a deixar a vítima sozinha, minimize os riscos que ela possa correr, tomando antes as medidas para salvar a sua vida; O telefonema deve ser breve, preciso, só sendo finalizado após a autorização do atendente do outro lado da linha, para não omitir dados importantes do socorro; Somente realizar as condutas se souber como fazê-lo;

9. Avaliar a vítima Está desperta ou conversando? Apresenta apenas os olhos abertos ou não responde (inconsciente)? Respira ou não? O pulso: no antebraço (radial), (carotídeo)?

10. Ressuscitação cardiopulmonar Realizada quando a pessoa estiver inconsciente, sem respiração e pulso palpável nas grandes artérias como a carótida;

11. Ressuscitação cardiopulmonar

12. Ferimentos perfurocortantes

13. Visão conceitual e atuação do setor de qualidade “A qualidade se trata de característica incorporada ao produto durante a manufatura”. “Controle é o processo através do qual todos os parâmetros de um produto devem ser avaliados quanto ao enquadramento aos limites pré-estabelecidos”.

14. Atitude extremamente antipática, conferindo aos inspetores a conotação de policiais elevados refugos com valor agregado considerável Buscava-se esconder as falhas, ao invés de saná-las Inicialmente o controle da qualidade era realizado na forma de inspeções sobre produtos terminados. Havia vários aspectos negativos nesta estratégia

15. Surgiram então os gráficos de controle e amostragem estatística. A criação de diferentes sociedades ou órgãos de controle de qualidade.

16. PROCESSO DE FABRICAÇÃO Na década de 60, dois outros movimentos exerceram grande influência na indústria farmacêutica: O primeiro das ações regulatórias agrupadas sob a denominação de Boas Práticas de Fabricação Confiabilidade no processo produtivo Ficando explícito que a qualidade de produtos não é alcançada por inspeção, mas deve ser construída durante o processo de fabricação Paralelamente a engenharia da qualidade tomava ênfase, carregando consigo o conceito de Controle Total de Qualidade

17. O segundo movimento da década de 60, também de elevado impacto, foi decorrente da influência japonesa • Busca do “defeito zero”; • Introdução de ferramentas auxiliares como:

18. Outra ferramenta que passou a ser considerada de grande valia para a detecção de causas de falhas, buscando sua prevenção, é a LEI DE PARETO Isto permite que, de muitos fatores causativos se possa isolar aquele de maior impacto, sendo a meta não apenas conhecê-lo, mas a partir disso atuar sobre as suas possíveis causas. A Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80-20), afirma que para muitos fenômenos, 80% das consequências advém de 20% das causas.

19. Merece também menção o Ciclo PDCA idealizado por Walter A. Shewhart e divulgado por William Edwards Deming Que aplicado numa visão atual, atribuindo as etapas do ciclo aos diferentes escalões, operacionais e gerenciais, consiste em ferramenta interessante no sentido de promover a melhoria contínua.

20. Incorpora o conceito de controle de qualidade total (TQC), dando a ele um tratamento gerencial. No fim da década de 70, surge não apenas mais um conceito, mas uma filosofia de trabalho: Garantia de qualidade É fundamental a posição a ser adotada pela alta gerência, cujo envolvimento é essencial. O elemento responsável pela Garantia de Qualidade deve ocupar posição de destaque no organograma da empresa, influenciando atitudes dos diferentes segmentos industrial, comercial e administrativo. Que consiste na atividade de prover em toda a amplitude a evidência necessária para estabelecer confiabilidade de que a função qualidade está sendo adequadamente efetuada. Adota como ferramentas de trabalho todos os sistemas inerentes à qualidade.

21. Sempre somando, nunca invalidando os conceitos anteriores, surgem sistemas envolvendo certificação, respaldados em normas internacionais Ou, mais intensamente no mercado de exportações, pela tendência universal de formação de mercados fechados que as empregam como mecanismo protecionista. Influência sobre bens e serviços extremamente forte Devido ao impacto econômico, seja no mercado interno Série ISO 9000

22. Tamanha foi a influência das normas ISO Realizou trabalho de compatibilização entre seu já tradicional sistema Boas Práticas de Fabricação Série ISO 9000

23. Segurança Tanto médicos quanto pacientes Efeito Independente do modelo de sistema adotado Existe a necessidade de serem estabelecidos padrões ou níveis de qualidade para cada produto cujo modelo deve ser atingido em cada lote produzido

24. Suporte Invasiva Eletromédica Protética É também imprescindível o atendimento às características funcionais e de biocompatibilidade que objetivaram o desenvolvimento de um correlato ou de um medicamento, respeitando sua natureza Ou outra natureza específica

25. Em atendimento às características idealizadas, de forma consistente e reprodutível No caso de cosméticos Responderá pela credibilidade de quem o recomenda ou utiliza, ou pela fidelidade do usuário ao produto, em particular, considerado

26. Evidentemente, que por trás do critério de garantia de qualidade deve existir a rentabilidade para a empresa produtora Convém ressaltar que a qualidade do medicamento é fator promocional para obtenção desse lucro, Assim como evitar ações judiciais em função de problemas decorrentes da má qualidade

27. Gerenciamento por diretrizes - Japão Gerenciamento por objetivos - EUA Esta filosofia de trabalho, também denominada Gestão de Qualidade Total, encontra respaldo no:

28. Influência adicional e irreversível a ser considerada decorre do processo de globalização Somadas tais influências á abertura de mercado, há hoje no parque industrial brasileiro uma busca desenfreada de qualidade e produtividade

29. Enquanto a competitividade provocada por tais tendências privilegia aquelas empresas que de forma consistente aplicaram sólidos sistemas de gestão de qualidade, muitas outras têm sucumbido às crescentes exigências

30. OBRIGADO