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ROMANTISMO - REVISÃO

ROMANTISMO - REVISÃO. Tudo indica que o primeiro best-seller foi o livro chamado “ Os sofrimentos do jovem Werther”.

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ROMANTISMO - REVISÃO

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Presentation Transcript


  1. ROMANTISMO - REVISÃO Tudo indica que o primeiro best-seller foi o livro chamado “ Os sofrimentos do jovem Werther”. O romance  é escrito em primeira pessoa e com poucas personagens. Na época ocorreu, na Europa, uma onda de suicídios, de tão profundo que Goethe fora em suas palavras.

  2. ROMANTISMO - REVISÃO O Romantismo está relacionado a dois acontecimentos que mudaram a face da Europa: Revolução Industrial Revolução Francesa

  3. ROMANTISMO - REVISÃO Burguesia Aristocracia Política Social Econômica

  4. ROMANTISMO EM PORTUGAL

  5. O início da fase  romântica  na literatura portuguesa  ocorreu com a publicação do poema narrativo “Camões”, do autor Almeida Garret, em 1825. Neste poema é expressado uma espécie de biografia sentimental de Luís Vaz de Camões.

  6. Gerações Românticas I  Primeira geração romântica portuguesa - Sobrevivência de características neoclássicas. - Nacionalismo  - Historicismo, medievalismo

  7. Gerações Românticas I  Segunda geração romântica portuguesa-Mal do século - Excessos do subjetivismo e do emocionalismo românticos. - Irracionalismo - Escapismo, fantasia - Pessimismo  Terceira geração romântica portuguesa- Diluição das características românticas. - Pré-realismo

  8. ALMEIDA GARRET Almeida Garrett: um dos mais importantes representantes do Romantismo português. Nasceu na cidade do Porto (Portugal) em 1799 e morreu em 1854, na cidade de Lisboa. Seus romances possuíam um forte caráter dramático. Participou também da política, escrevendo sobre este tema. Produziu textos históricos, críticos e diplomáticos.

  9. Almeida Garret

  10. ALEXANDRE HERCULANO Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Alexandre Herculano - Nasceu na cidade de Lisboa em 1810 e morreu em 1877, na cidade de Val-de-lobos.. Homem de lúcida visão crítica e participante ativo das lutas políticas de seu tempo , destaca-se principalmente como historiador , tendo escrito História de Portugal e da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal .

  11. Camilo Castelo Branco Consagrado como o melhor representante do Ultra-Romantismo. Camilo Castelo Branco nasceu na cidade de Lisboa em 1825 e morreu em 1890 na cidade de São Miguel de Seide. Teve uma vida que pode ser confundida com uma de suas próprias novelas, ou seja, uma vida dramática e tão cheia de atribulações que chega a espelhar as histórias que escreveu. 

  12. AMIGOS Amigos cento e dez, e talvez mais,  eu já contei. Vaidades que eu sentia! Pensei que sobre a terra não havia mais ditoso mortal entre os mortais. Amigos cento e dez, tão serviçais,  tão zelosos das leis da cortesia, que eu, já farto de os ver, me escapulia às suas curvaturas vertebraís.

  13. Um dia adoeci profundamente.  Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente que não desfez os laços quase rotos. - Que vamos nós (diziam) lá fazer? Se ele está cego, não nos pode ver". . - Que cento e nove impávidos marotos! Camilo Castelo Branco

  14. ROMANTISMO NO BRASIL

  15. Gerações Românticas 1ª geração –Valorizavam muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como “bom selvagem” e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. 2ª geração – Retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade

  16. Gerações Românticas 3ª geração – Textos marcados por crítica social, Castro Alves criticou de forma direta a escravidão no poema “Navio Negreiro”. O autor mostra em sua observação que os escravos tinham uma vida antes da escravidão. Alguns eram reis, príncipes, pessoas da nobreza arrancadas de seu conforto.

  17. Características BYRONISMO RELIGIOSIDADE NATIVISMO SUBJETIVISMO SENTIMENTALISMO EGOCENTRISMO PESSIMISMO ESCAPISMO PSICOLÓGICO

  18. Gonçalves Dias 1823 – 1864 Gonçalves Dias, poeta, professor, crítico de história, etnólogo, nasceu em Caxias, MA, em 10 de agosto de 1823, e faleceu em naufrágio, no baixo dos Atins, MA, em 3 de novembro de 1864. É o patrono da cadeira n. 15, por escolha do fundador Olavo Bilac.

  19. CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. 

  20. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. 

  21. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá;  Sem que disfrute os primores   Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.  Gonçalves Dias

  22. Álvares de Azevedo 1831 -1852 A obra de Álvares de Azevedo apresenta linguagem inconfun- dível, em cujo vocabulário são constantes as palavras que ex- pressam seu estado de espírito, a fuga do poeta da realidade, sua busca incessante pelo amor, a procura pela vida boêmia, o vício, a morte, a noite, a mulher.

  23. SE EU MORRESSE AMANHÃ Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã!Que sol! que céu azul! que dove n'alva Acorda a natureza mais loucã!Não me batera tanto amor no peitoSe eu morresse amanhã!

  24. Mas essa dor da vida que devoraA ânsia de glória, o dolorido afã...A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã! Álvares de Azevedo

  25. Castro Alves 1847 – 1871 Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.

  26. NAVIO NEGREIRO III Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror! 

  27. IV Era um sonho dantesco... o tombadilho  Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite...  Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...  Negras mulheres, suspendendo às tetas  Magras crianças, cujas bocas pretas  Rega o sangue das mães:  Outras moças, mas nuas e espantadas,  No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs

  28. E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente  Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão resvala,  Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais...  Presa nos elos de uma só cadeia,  A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece,  Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri!

  29. No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..."  E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente           Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam!           E ri-se Satanás!...  Castro Alves

  30. CONCLUSÃO Compreendemos que o Romantismo, não passou de uma forma de repudiar as regras que contornavam e preenchiam o campo literário da época que, Juntamente com a ideologia vigente, traziam um Enorme descontentamento. Este momento em que a Literatura presenciava, talvez fosse o marco principal Para a d efinitiva liberdade de expressão do pensamento, que viria se firmar tardiamente com o Modernismo.

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