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PEDAGOGIA SALESIANA: alguns elementos para a nossa prática catequética

PEDAGOGIA SALESIANA: alguns elementos para a nossa prática catequética. Curso de Metodologia Catequética. Introdução. DOM BOSCO EDUCADOR. QUEM É DOM BOSCO?. Conversando em grupos: Em uma palavra, quem é Dom Bosco para você?

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PEDAGOGIA SALESIANA: alguns elementos para a nossa prática catequética

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Presentation Transcript


  1. PEDAGOGIA SALESIANA: alguns elementos para a nossa prática catequética Curso de Metodologia Catequética

  2. Introdução DOM BOSCO EDUCADOR

  3. QUEM É DOM BOSCO? • Conversando em grupos: Em uma palavra, quem é Dom Bosco para você? O que ele ensinou que nos é importante em nossa prática como catequistas?

  4. Dom Bosco e seu método original • Uma pessoa não complicada, um homem simples, límpido como uma manhã de primavera (Claudel) • Uma figura que impressiona pela unidade: do começo ao fim da vida, verificou-se nele um eixo forte, um único caminho que se abria e se alargava na fidelidade à primeira direção tomada: o serviço aos jovens! Personalidade complexa, riquíssima de dons naturais e sobrenaturais, um dos homens mais completos e íntegros que já se conheceu (Joergensen)

  5. Dom Bosco e seu método original • Três características fundantes: • FIDELIDADE A SUA VOCAÇÃO • CARISMA: graça outorgada pelo Espírito Santo em vista do bem comum. • AMOR PATERNO: experiência de Deus Pai que ama seus filhos!

  6. O SISTEMA PREVENTIVO DE DOM BOSCO

  7. Algumas concepções de Dom Bosco • Dom Bosco não tinha uma concepção angelical dos jovens... • O educador é um pai que não abandona seus filhos enquanto não forem capazes de se governarem por si mesmos. • Quem se ocupa com a juventude de hoje, se não quiser o fracasso, tem o dever de tornar algo importante para os jovens. • O que você é, reboa tão forte que me impede de ouvir o que você fala! • Dom Bosco propunha com autoridade a própria liderança. • Problema atual: faltam referências adultas!

  8. Parte 2 AS CRENÇAS NAS QUAIS SE FUNDAMENTA O SISTEMA PREVENTIVO

  9. 1. O Humanismo Otimista Em todo jovem, mesmo no mais rebelde, há um ponto acessível ao bem! • Ascensão da Modernidade: novo perfil do homem • Emancipação • Pluralidade cultural e religiosa • Afirmação da subjetividade • Dom Bosco busca em São Francisco de Sales seu referencial • Valorização do jovem • Apreciar o que é humano e confiar nos recursos naturais e sobrenaturais do homem.

  10. 2. Realização total da pessoa: Salvação Da mihi animas, coeteratolle! • A salvação se dá, em DB, em três relações: • Com Deus: Pai-Filho • Com o outro: irmãos • Com a natureza agente de transformação • Como se dá a Salvação neste quadro pós-moderno de: • Emancipação • Pluralidade cultural e religiosa • Afirmação da subjetividade

  11. 3. Promoção Integral: transformação da sociedade a partir da educação do jovem Vocês devem ajudar Dom Bosco a conseguir mais fácil e amplamente o nobre objetivo a que se propôs, ou seja, a expansão da religião, o bem-estar da sociedade civil, através da educação dos jovens pobres (...) Dediquem-se aos pequenos... Fazendo assim, verão seu trabalho frutificar, contribuirão para formar bons cristãos, boas famílias, boas comunidades e contribuirão, para o presente e para o futuro ! • As antigas e novas formas de marginalização: a percepção do contexto social • Como os jovens são percebidos por elas? • Educação e preventividade no contexto de marginalização • Novos valores? Como lidar com eles? • Desafio: desenvolver a positividade • Solidariedade com os pobres: caminho de transformação • Evangelização em contextos reais

  12. Parte 3 METODOLOGIA DO AMOR EDUCATIVORAZÃO-RELIGIÃO-AMOR

  13. Os três elementos do Sistema Preventivo

  14. O QUE DOM BOSCO QUERIA COM A RAZÃO • Aceitar o jovem como ele é • Crer na capacidade do jovem • Conquistar o coração: razão e paixão! • Amor equilibrado, aberto e racional • Amor que se guia pela clareza de ideias e da verdade • RAZÃO • Compreensão da vida

  15. A RAZÃO DO SP HOJE • Consciência dos condicionamentos orgânicos, psíquicos, religiosos, sociais, econômicos , políticos, culturais que fundamentam e explicam o difícil processo de maturação do homem na sociedade atual. • Uma educação par a criticidade: constante julgamento e avaliação dos fatos vividos em situações concretas. • A autenticidade das relações entre educador – educando: diálogo, abertura, humildade, simplicidade.

  16. O QUE DOM BOSCO QUERIA COM A RELIGIÃO • A religião é um instrumento de salvação e elemento fundamental da educação. • Formar a pessoa para uma relação com o transcendente, mas também para o convívio humano e social • Suscitar práticas de piedade e a vida sacramental: itinerário de fé • Clima religioso = uma vida toda de Deus • Sólida instrução catequética • Oportunidade de práticas religiosas • Oportunidade de compromisso apostólico • RELIGIÃO • Sentido da vida

  17. A RELIGIÃO DO SP HOJE • Criar ambientes para a educação da fé • Propor itinerários sólidos que conduzam à experiência de Jesus Cristo. • Compreender a religião como elemento fundamental que auxilia o jovem a descobrir/encontrar um sentido para sua vida.

  18. O QUE DOM BOSCO QUERIA COM O AMOR • É uma expressão da caridade do educador, movido pelo próprio espírito de Deus. • Representa o amor de Deus! • Não é “laissez-faire”: é ter ideias claras e posições firmes, sem autoritarismo ou imposições. • Tomar a iniciativa de aproximação com o jovem. • Criar um ambiente espontâneo: clima familiar • Demonstrar afeto verdadeiro. • AMOR • ... que traz a alegria de viver

  19. O AMOR DO SP HOJE • Oportunidade de respostas às aspirações dos jovens • Sociedade e valores deturpados: subjetividade excessiva, valorização exagerada da corporeidade, liberdade – individualismo – autonomia, comunicação sem profundidade • Estabelecimento de uma relação educativa amável e de confiança mútua. • Contribuir para a realização da pessoa • Amor desinteressado • Compreensão e aceitação incondicional = papel de facilitador • Identificação do adulto referência

  20. Parte 4 O SISTEMA PREVENTIVO COMO ESPIRITUALIDADE

  21. SP e missão salesiana • O Sistema Preventivo vem indicar historicamente a modalidade concreta com que Dom Bosco realizou sua missão. • A vocação salesiana é uma experiência de Deus através da vivência do quotidiano.

  22. SP e espiritualidade salesiana É a presença do Espírito Santo na práxis salesiana, isto é, que tipo de experiência de Deus, que tipo de oração, de virtudes, de atividades humanas movem o educador salesiano, todo o dia, no meio da juventude.

  23. Sp como criteriologia • A atividade pastoral salesiana é de encarnação, lembrando que o educador é catequista-educador, age sempre unindo promoção humana e evangelização. • Evangelizar educando, educar evangelizando

  24. SP como metodologia pedagógica Toda a pedagogia salesiana está baseada na bondade que é amor, porém Dom Bosco disse: “Não basta amar, é preciso fazer-se amar, tornar-se simpático, conquistar a confiança”. Isso importa toda uma maneira de conviver e de estar com os jovens, fazendo crescer o espírito de família.

  25. Elementos da Espiritualidade do SP

  26. Conclusão SISTEMA PREVENTIVO: UMA ALTERNATIVA PEDAGÓGICA

  27. Centralidade no amor compreensivo e estimulante: • Especial atenção ao contexto latino-americano onde tantas vezes são desconhecidos ou manipulados os direitos dos jovens e adolescentes em prol de interesses ideológicos e consumistas. • Razão amorosa e compreensiva • Formar nos jovens um espírito crítico e reta consciência moral • Abrir-se a novos valores, novos estilos de vida e comportamento • Religião como salvação integral • Restituir ao jovem atual o sentido transcendente de sua existência e apresente Jesus Cristo como modelo e protagonista de uma libertação integral e uma sociedade inspirada no amor e na justiça.

  28. Alternativa às mazelas sócio-político-econômicas • SP responde à lógica da “Civilização do amor”: relações humanas fundadas no Evangelho • A familiaridade • Conserva na obra salesiana o sabor de família – estilo do ‘pai’, da ‘casa’, da ‘família’ • Resgate do papel da família • Preferência pelos jovens, especialmente os mais pobres • Contrária a uma educação/instrução elitista e discriminatória

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