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RENASCIMENTO. CARACTERÍSTICAS GERAIS. Séc. XV e XVI; Homens percebendo que não vivem mais na Idade Média – ação; Divisão do passado segundo ações humanas; Visão revolucionária – 1330 – poeta Petrarca; Ser igual ou superar ou clássicos; Questionar crenças e práticas tradicionais;.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS • Séc. XV e XVI; • Homens percebendo que não vivem mais na Idade Média – ação; • Divisão do passado segundo ações humanas; • Visão revolucionária – 1330 – poeta Petrarca; • Ser igual ou superar ou clássicos; • Questionar crenças e práticas tradicionais;
GÓTICO FINAL – A PASSAGEM PARA O RENASCIMENTO • Realismo Flamengo; • Tentativa de exacerbação da realidade cotidiana em seus mínimos detalhes; realidade de sonhos e pesadelos; • Transição da cena central dos palácios para o universo burguês; • Trabalho com o “simbolismo dissimulado” – todos os detalhes são pensados para simbolizar algo – simbolizar o sobrenatural;
Contradição real – simbólico; • Dotar a realidade de significação espiritual; • Devoção cotidiana e arte; • Realidade – cores menos brilhantes, menos ouro e mais sutileza e variabilidade de cores e sons; • Utilização do óleo (antes, têmpera); • Perspectiva aérea – contraposição a perspectiva linear; • Criação de escolas de arte;
Nas figuras de Adão e Eva se re-introduz os nus em tamanho real; • Retratos – pinturas – doadores; • Ideal de personalidade – transposta nos traços (início); exacerbação do caráter e não da aparência (final); • Final – Recuperação do Drama Emocional; • 1450 – Invenção da impressão de livros como conhecemos hoje; anteriormente impressão em madeira;
PROTO-RENASCIMENTO • Séc. XV – Duque de Milão tenta recriar um império; • Florença – Resistência em três frentes: militar, diplomática e intelectual; • Leonardi Bruni – “Louvor da cidade de Florença” (1402-3); • Florença = Atenas na Guerra do Peloponeso – chefia política e intelectual; • Lançasse um concurso em 1401-2 para criar as portas de bronze do batistério;
Campanhas escultóricas para diversas igrejas; • Construção da cúpula da catedral – gasto próximo a reconstrução da acrópole de Atenas; • Entusiasmo cívico; • Artista visto como “o homem das idéias”; • Dois tipos de artistas: 1º - Homem do mundo, senhor de si, cortês, à vontade no ambiente aristocrático; 2º - Gênio solitário, reservado, excêntrico, dado a crises de humor melancólico e a conflitos repetidos com seus patronos; • Formação de grupos de colecionadores;
Florença 1400 – 1450 - Quatrocento • Nanni Di Banco – (1410-14) – Quatro Coronati; • Massa e monumentalidade; • Realismo; • Expressões angustiadas;
Donatello – (1411 – 1413) – São Marcos; • Autonomia em relação ao fundo; • Contrapposto; • Corpo humano – articulado; • Roupas – elemnetos secundários; • Energia refletida nos olhos;
Donatello – (1425) – Festim de Herodes; • Composição não gótica do cenário; • Quadro como recorte de uma realidade ilimitada e contínua; • Trabalho com perspectiva; • Matematização dessa perspectiva; (Filippo Brunelleschi – Lorenzo Guiberti – Leone Battista Alberti – tratado de pintura renascentista;) • Escolha do ponto de vista do observador;
Hieronymus Bosch – (séc VX) – O Jardim das Delícias; • Não “nus” – Despidos; • Ideal de beleza física fora do contexto Cristão;
Donatello – (1445) – Estátua Eqüestre de Gattamelata; • Escultura comemorativa de proeza; • Não se localiza em túmulos; • Não é autoglorificante;
Arquitetura Proto-renascentista • Fillipo Brulleschi – Criação de máquinas para içar os materiais necessários; • Sobreposição de cúpulas que dispensavam a presença das estruturas de madeira; • Perspectiva científica possibilita a construção de plantas detalhadas; • Colunas como mera decoração, sem caráter de sustentação; • Arcos perfeitos; • Elementos independentes justapostos e ordenados proporcionalmente;
Pintura Proto-renascentista • Massaccio – 1420; • Nus vestidos; • Perspectiva científica para cenários; • Figuras com possibilidades de movimento se fossem livres - vivas; • Ponto de vista do observador;
Masaccio – A Santíssima Trindade com a Nossa Senhora e São João – (1425) – Afresco – Santa Maria Novella – Florença.
Busto – Retrato Proto-renascimento • Maior influência – Bernardo Rossellino; • Mármore; • Recuperação do realismo greco-romano – leve idealização; • Peças de coleção; • Pessoas de vulto social – médicos, artistas, arquitetos, famílias aristocráticas e burguesas;
Antonio Del Pollaiuolo – (1475) – Hércules e Anteu; • Impulso centrífugo; • Ação vigorosa, mas em harmonia; • Complexidade na observação de todos os ângulos;
Neoplatonismo – Proto - Renascentista • Idade Média – Ações clássicas, mas trocavam as identidades; (repertório antigo); • Pollaiuolo anuncia o neo-platosnismo;
“Para Ficino, a vida do universo, incluindo a do homem, estava ligada a Deus por um circuito espiritual, continuamente ascendendo e descendendo, de modo que toda a revelação, quer da Bíblia, quer de Platão, quer ainda dos mitos clássicos, era uma só. E assim, a beleza, o amor e a beatitude, constituindo fases do mesmo circuito, eram um todo, e os neoplatônicos podiam invocar quer a “Vênus Celestial”, quer a “Virgem Maria” como fontes do “Amor Divino”.
Renascimento Pleno • Séculos XV e XVI; • “Gênio segundo Platão: O espírito apoderando-se do poeta e levando-o a compor num `delírio divino´”; • Criação não é mais privilégio de Deus; • Artistas com objetivos vastos e ambiciosos; • Algumas empreitadas extra-humanas – frustração;
Subjetividade da arte em contraponto a sua objetividade – inspiração da beleza é divina; • Troca da perspectiva científica pela efetividade visual; • Cativar as emoções do observador; • Não se cria um estilo copiável; • Cria-se uma subjetividade artística que morre com os seus criadores; • Grandes nomes: Leonardo Da Vinci, Donato Bramante, Michelangelo, Rafael, Giorgoni e Ticiano. (1520)