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LIA DISKIN

CULTIVAR A PALAVRA DIÁLOGO COMO REDE DE CONVIVÊNCIA. Apresentação no dia 24 de março de 2006 para a Conferência de Inspiração para as Atividades de 2006. LIA DISKIN

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Presentation Transcript


  1. CULTIVAR A PALAVRA DIÁLOGO COMO REDE DE CONVIVÊNCIA Apresentação no dia 24 de março de 2006 para a Conferência de Inspiração para as Atividades de 2006 LIA DISKIN Professora e co-fundadora da Associação Palas Athena, jornalista com especialização em Crítica Literária e Consultoria Internacional em programas de Cultura da Paz.

  2. O Projeto Justiça para o Século 21 objetiva divulgar e implantar, em Porto Alegre, as práticas restaurativas como estratégia de enfrentamento e prevenção à violência envolvendo crianças e adolescentes, partindo da Justiça da Infância e da Juventude, numa atuação integrada com as políticas de Segurança Pública, Assistência Social, Educação e Saúde.

  3. CULTIVAR A PALAVRA DIÁLOGO COMO REDE DE CONVIVÊNCIA Universo Terra Vida Vertebrados Répteis Mamíferos Antropóides. Hominídeos Homo sapiensCidade, Estado Filosofia 14 bilhões de anos5 bilhões de anos2 bilhões e meio600 milhões de anos300 milhões de anos200 milhões de anos10 milhões de anos4 milhões de anos140 mil a 100 mil anos10 mil anos3.500 anos Edgar Morin FONTE: O Paradigma Perdido – a natureza humana

  4. Características sobre a afirmação da percepção de realidade até o século XIX. Absoluta Estática Excludente Monológica Fonte: “O Sentido da Vida”, Leonard Swidler, Editora Paulus

  5. Mudanças a partir do século XIX na afirmação da percepção da realidade. • Desabsolutizada • Dinâmica • Dialógica • Relacional

  6. A “nova” visão de verdade ou afirmação sobre a realidade decorre de seis fatores: 1. Um texto só pode ser entendido no contexto (circunstâncias históricas). 2. As perguntas determinam as respostas (visão praxística ou intencional da verdade). 3. Sociologia do conhecimento. Fala-se a partir da perspectiva cultural, classista, sexual, etc. (visão perspectivista da verdade).

  7. 4. A linguagem humana só pode expressar coisas de uma perspectiva de cada vez (visão da verdade limitada pela linguagem). 5. Todo conhecimento é conhecimento interpretado. O cognoscente é um sujeito. (visão interpretativa da verdade). 6. A realidade só pode “falar” a mim com a linguagem que lhe empresto (visão dialógica da realidade ou verdade).

  8. Portanto, para expandir minha percepção da realidade precisarei aprender de outros. Isso é possível unicamente por meio do diálogo (verbal, gestual, emocional, etc).

  9. Considerando as desigualdades gigantescas que se traduzem em violência, desalento e impotência, imobilizando as novas gerações e seus talentos, percebemos em gestação uma ética inclusiva, cujo fermento são o diálogo e a cooperação. Entendemos por diálogo a validação e legitimação do outro, interlocutor natural da vida. E por cooperação, o princípio de interdependência (rede) de todos os organismos vivos.

  10. OObjetivo do Diálogo Odiálogoé o primeiro passo em direção à convivência, visto que por meio da comunicação e da escuta, resgatamos, antes de tudo, nosso senso de vida comunitária. Quando odiálogose efetiva, os habitantes deste planeta honram uma prática muito antiga, que é a de buscar uma comunicação atenciosa com o outro e o entendimento mútuo, fundamentados na realidade prática de conviver num mundo de diversidades. Fonte: Crossing the Divide – Dialogue among Civilizations, p. 37, organizado por Giandomenico Picco, representante do Secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, 2001

  11. Diálogo Visa abrir questões Visa mostrar Visa estabelecer relações Visa compartilhar idéias Visa questionar e aprender Visa compreender Vê a interação partes/todo Faz emergir idéias Busca pluralidade de idéias Discussão/Debate Visa fechar questões Visa convencer Visa demarcar posições Visa defender idéias Visa persuadir e ensinar Visa explicar Visa as partes em separado Descarta as idéias “vencidas” Busca acordos In: Revista Thot nº 76, Humberto Mariotti, Palas Athena Editora

  12. Declaração sobre Paz na Mente dos HomensYamoussoukro – África Programa de Paz Ajudar na construção de uma nova visão de paz, desenvolvendo uma cultura de paz baseada nos valores universais de respeito à vida, liberdade, justiça, solidariedade, tolerância, direitos humanos e igualdade entre mulheres e homens. Aumentar a consciência do destino comum de toda a humanidade para fomentar a implementação de políticas comuns que assegurem justiça nas relações entre seres humanos e uma parceria harmoniosa entre humanidade e natureza. Incluir elementos de paz e direitos humanos como características permanentes de todos os programas educacionais. Encorajar ações coordenadas em nível internacional para gerenciar e proteger o meio-ambiente e assegurar que as atividades praticadas sob a autoridade ou o controle de um Estado em particular não comprometam a qualidade ambiental de outros Estados nem causem dano à biosfera.

  13. “Cada época não apenas sonha a seguinte; ao sonhá-la a faz despertar” Walter Benjamin

  14. Parceria • 3ª Vara do Juizado Regional da Infância e da Juventude de Porto Alegre • AJURIS - Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul • Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Porto Alegre • Defensoria Pública da 3ª Vara do Juizado Regional da Infância e da Juventude de Porto Alegre • Escola Superior da Magistratura da AJURIS • Escritório Antena da UNESCO no Rio Grande do Sul • Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul • Fundação de Assistência Social e Cidadania do Município de Porto Alegre • FASE - Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Estado do Rio Grande do Sul • Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul • Projeto Justiça Instantânea • 3ª Promotora de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada da Infância e da Juventude de Porto Alegre • Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul • Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre • Secretaria Municipal da Juventude de Porto Alegre • Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre • Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local de Porto Alegre • Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana de Porto Alegre

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