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E O SEU EFEITO SOBRE A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Capítulos: I - Para entender a China II - Política industrial e o setor de máquinas e equipamentos III - O segmento de máquinas-ferramenta IV - Análise do comércio de máquinas e equipamentos na China
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E O SEU EFEITO SOBRE A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Capítulos: I -Para entender a China II - Política industrial e o setor de máquinas e equipamentos III - O segmento de máquinas-ferramenta IV - Análise do comércio de máquinas e equipamentos na China VI - Conclusões
I - Para entender a China Capítulo I:O que quisemos mostrar • A motivação do governo chinês para conduzir as reformas • Por que a população aceita o modelo adotado • A coerência entre políticas adotadas, profundidade e velocidade das reformas • Os resultados das reformas • Os maiores problemas: superprodução, desemprego e desigualdades • A saída: manter a agressividade comercial
I - Para entender a China • A motivação do governo em conduzir as reformas • Até 2025 a economia chinesa terá de gerar entre 400 e 700 milhões de novos empregos • Risco de descontrole e caos social B. A aceitação do modelo pela população Os anos de Mao - de 1949 a 1976 • Trauma do país com as mudanças radicais da política “o grande salto à frente”, que causou a morte por fome de mais de 30 milhões de pessoas • Lógica confunciana – hierarquia e família
I - Para entender a China As reformas pós-Mao A partir de de 1978, reformas motivadas por: • falta de êxito das políticas maoístas • descontentamento social com o desemprego, inflação e a corrupção • Era pós-maoísta cria pacto entre governo e população. Os chineses aceitam as interferências do Estado, mesmo com o desrespeito aos direitos individuais • As reformas passaram a ser implantadas de maneira gradual: “Tateando as pedras enquanto se cruza o rio”
I - Para entender a China O modelo de desenvolvimento adotado para conduzir as reformas “Gansos voando em formação”, adotado pela Ásia, espelhando-se em Cingapura • Desafio: reformar as instituições do país e o sistema econômico
I - Para entender a China C. Coerência entre as políticas, profundidade e velocidade das reformas: No setor empresarial Na legislação No serviço público Incentivos ao investimento estrangeiro direto (IED) Política tecnológica Investimentos em infra-estrutura Entrada na OMC Políticas educacionais Política industrial – Capítulo II
I - Para entender a China D. Resultados das reformas Positivos • Transformaram o sistema chinês em uma economia de mercado • Reduziram a pobreza absoluta: • aumentaram a renda média da população • geraram crescimento econômico médio de 9,5 % ao ano, nas duas últimas décadas • Integraram a indústria à cadeia de suprimentos mundial Negativos • Geraram sérias distorções na economia e na sociedade • Esses erros deverão ser corrigidos, gradualmente, nas próximas décadas, e dependem das forças políticas vigentes
I - Para entender a China E. Problemas: desemprego e desigualdades • Superprodução, guerras de preços e excesso de capacidade instalada em algumas indústrias • Desemprego de três origens: • disfarçado • demissões de estatais • migração • A Previdência cobre apenas 14% da população
I - Para entender a China E. Desemprego e desigualdades • Os desníveis salariais entre empresas e regiões são enormes • Falta de mobilidade de mão-de-obra • Apesar das desigualdades, as vantagens da China no campo do trabalho permanecerão por décadas
I - Para entender a China E. Desemprego e desigualdades • Os jovens que trabalham nas indústrias estão satisfeitos com as atuais condições sócio-econômicas • Muitos trabalhadores e camponeses não se beneficiaram do crescimento da China • A má distribuição de renda retarda o seu crescimento
I - Para entender a China Para que o crescimento se sustente, será necessário: • Estimular a demanda agregada com investimentos governamentais • Melhorar o desempenho das estatais • Prosseguir com as reformas institucionais • Continuar gerando empregos via exportações agressivas
I - Para entender a China Perspectivas de impacto sobre a economia brasileira
II - Política industrial e o setor de máquinas e equipamentos Capítulo II:O que quisemos mostrar • A importância da aplicação continuada e consistente de uma política industrial • As políticas para máquinas e equipamentos • Os resultados da política industrial • Os resultados sobre o setor de M&E
II - Política industrial e o setor de máquinas e equipamentos Política industrial na China • Coerente com o modelo de desenvolvimento • Excesso de capacidade produtiva • Distribuição regional altamente desigual da indústria • Continua, desde 1989, com ajustes graduais Prioriza de forma consistente e coerente • Crescimento dos setores voltados às exportações • Resolução de problemas de infra-estrutura • Produção de insumos básicos
II - Política industrial e o setor de máquinas e equipamentos Objetivos • Promover as exportações • Aumentar o seu valor agregado • Estimular melhorias tecnológicas Instrumentos • Auxílios financeiros do governo central • Incentivos fiscais • Taxas de juros preferenciais • Proteção comercial à indústria nascente
O setor de Máquinas e Equipamentos na China hoje: • 12 principais setores • 120 mil empresas e instituições de pesquisa • 20 milhões de empregados Estatais correspondem a 69,8 % do total, com 70,8% dos ativos e lucros de 41,5% do total da indústria Crescimento de 32% ao ano em 2002 e 2003 – e, em média, 15% desde 1998
O setor de Máquinas e Equipamentos na China hoje: Considerando os 38 segmentos ABIMAQ: • Chineses atuam em 11 com maior ênfase • 13,4 mil empresas + instituições de pesquisa • 3,2 milhões de empregados • Receitas de US$58 bi (2003), exportações US$ 36,8 bi das quais US$270 milhões para o Brasil e importações US$ 53,7 bi das quais US$225 do Brasil em 2005.
IV – Análise do comércio de máquinas e equipamentos com a China Capítulo IV: O que quisemos mostrar • As ameaças para alguns segmentos brasileiros • As oportunidades claras para alguns segmentos • As oportunidades que necessitam ser desenvolvidas a partir de um esforço conjunto com o governo brasileiro
IV – Análise do comércio de ferramentas e moldes com a China
IV – Análise do comércio de ferramentas e moldes com a China
V – Conclusões: enfrentado o desafio Resultados das reformas Objetivo - “gansos voando em formação” - está sendo atingido: • Os investimentos em tecnologia contribuem para melhorar a estrutura das exportações • Aumento da participação da China nos mercados internacionais e no conteúdo tecnológico das exportações chinesas • Integração da produção ao comércio intra-industrial na região da Ásia Oriental - mercado mais importante para a China
V – Conclusões: enfrentado o desafio O Brasil X China • A desvantagem competitiva do Brasil em relação à China não se restringe aos custos de mão-de-obra • A nossa grande desvantagem está na falta de pragmatismo e na lentidão com que o Brasil promove as reformas
V – Conclusões: enfrentado o desafio Os resultados da política industrial • Bem sucedida: eficiência alocativa entre os setores • Sem êxito: esforços para restringir o excesso de produção em determinadas áreas e melhorar a produtividade nos anos 80 • Política de comércio exterior favoreceu as indústrias de alta tecnologia e contribui para reduzir o desemprego
V – Conclusões: enfrentado o desafio Os resultados das políticas para o setor de máquinas e equipamentos • O negócio de máquinas tornou-se o maior setor industrial da China • O setor de máquinas e equipamentos é, hoje: • Uma das principais atividades para a indústria manufatureira • Um dos pilares das exportações
V – Conclusões: enfrentado o desafio • Modelo de desenvolvimento coerente e consistente por mais de 20 anos estimulou o crescimento • Pressões internas por emprego e renda manterão política agressiva de exportações • Oportunidades estão nas áreas priorizadas pela política industrial
V – Conclusões: enfrentado o desafio O grande desafio tanto para o Brasil quanto para a China: • Reduzir a pobreza • Promover o crescimento • Melhorar a distribuição de riquezas • Diminuir as desigualdades
Expediente Elaboração do estudo: Patrícia Marrone • Colaboração • Levantamento de dados: Equipe da Abimaq: Curt Muller e Diego Bonaldo Coelho e Maria Cristina Zanella e Leonardo Gaggini Edição e projeto editorial: Equipe da Meios: Joel Santos Guimarães, Claudia Marques e Daniel Lopes Equipe da WN&P: Monserrat Padilla, Tereza Anunziata e Fabiana Dourado Marketing da Abimaq: Regiane Pastoriza e Ricardo Malerba