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Concordância Verbal. Prof. Karen Neves Olivan. Regra geral – verbo concorda com o sujeito em número e pessoa . Júnior foi ao cinema Lucas e Carlos foram ao cinema CONCORDÂNCIA Lógica : Grande parte das mulheres é fiel. Atrativa : Grande parte das mulheres são fiéis.
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Concordância Verbal Prof. Karen Neves Olivan
Regra geral – verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Júnior foi ao cinema Lucas e Carlos foram ao cinema CONCORDÂNCIA Lógica: Grande parte das mulheres é fiel. Atrativa: Grande parte das mulheres são fiéis. Ideológica: Minas Gerais possui grandes riquezas. Sujeito verbo Sujeito Verbo
Concordância do verbo com o sujeito composto I. Quando o sujeito composto estiver posicionado antes do verbo , este ficará no plural. Ex.: O ônibus e o caminhãodeslizaram na pista. Sujeito composto é aquele que apresenta dois ou mais núcleos. sujeito composto antes do verbo verbo no plural Observação: O verbo pode ficar no singular principalmente em dois casos: quando os núcleos são sinônimos e quando formam uma enumeração gradativa. Ex .1: A paz e a tranqüilidadereinava (reinavam) naquele lugar. Ex.2: A angústia, a inquietação, o desespero o dominou (dominaram).
II. Quando o sujeito composto estiver depois do verbo, este poderá concordar com o mais próximo, ou ficará no plural. Ex.: Foi ao parque de diversão o filho, a mãe e o pai. Verbo na 3ª pessoa do singular, concordando com o filho sujeito composto depois do verbo Foram ao parque de diversão o filho, a mãe e o pai. verbo na 3ª pessoa do plural sujeito composto depois do verbo
III. Quando o verbo for constituído por pessoas gramaticais diferentes, ele ficará no plural. Se a 1ª pessoa (eu, nós) faz parte do sujeito, o verbo ficará na 1ª pessoa do plural (nós). Ex.: Você, sua prima e euiremos ao cinema. verbo na 1ª pessoa do plural (nós) sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes, com a presença da 1ª pessoa (eu) Se a 1ª pessoa (eu, nós) não faz parte do sujeito, o verbo ficará na 2ª pessoa do plural (vós) ou na 3ª pessoa do plural (vocês). Ex.: Tu e teu amigoficareis aqui em casa. Tu e teu amigoficarão aqui em casa.
A concordância pode ser feita entre o verbo e o adjunto adnominal do sujeito (Concordância atrativa) Coletivos especificados Uma nuvem de gafanhotos destruiu (ou destruíram) a plantação. Porcentagens especificadas 63% da população apóia (ou apóiam) essas medidas. Com as expressões: a maior parte dos..., A maioria dos..., Grande número de.... A maioria dos participantes preferiu (ou preferiram) interromper o curso. Com as expressões: quantos de nós... quais de vós... etc. Quantos de nós não souberam (ou soubemos) viver.
Obs. Porcentagens: a) Se há determinantes no plural, é obrigatória a pluralização do verbo. Ex: Os 63% da população apóiam essas medidas. b) Quando o verbo vem anteposto à expressão de porcentagem, a concordância se dá com o número. Ex: Serão importados 60% da produção alemã. c) Com o uso de 1%, é recomendável que o verbo fique no singular. d) Ex: 1% dos brasileiros ganha bem.
O verbo ficará no singular quando tiver como sujeito as expressões: Um de..., Qual de...., Nenhum de..., Cada um.. Um de nós será escolhido para representar a turma. Qual de nós será o escolhido? Nenhum de vocês será responsabilizado.
O verbo ficará no singular quando tiver sujeito composto resumido pelos pronomes tudo, nada, ninguém. Homens, mulheres,crianças, ninguém sobreviveu.
Um e outro – verbo no singular ou no plural - ex.: Um e outro saiu no horário. / Um e outro saíram no horário. Obs.: se houver reciprocidade = plural – Ex.: Um e outro se distraíram durante o expediente • Um ou outro – verbo no singular – ex.: um ou outro será inocentado.
Sujeitos formados por infinitivos – verbo no singular – ex: Estudar e trabalhar é importante. Obs: Se os infinitivos vierem precedidos de artigo ou exprimirem idéias opostas, o verbo ficará no plural. Exs: O comer e o beber são necessários à sobrevivência. Rir e chorar na devem fazer parte da personalidade.
Concordância com pronomes de tratamento = o verbo fica na 3ª pessoa Alguns autores classificam os pronomes de tratamento como sendo pronomes de 3ª pessoa; outros, como de 2ª. É mais apropriado, portanto, definir como: são formas de tratamento indireto de 2ª pessoa que levam o verbo para a 3ª pessoa. Exs.: Vossa Senhoria deverá encaminhar o projeto. Vossas Excelências serão homenageadas.
Sujeito representado por nomes próprios na forma do plural: a) precedidos de artigo: verbo concorda com o número do artigo. Ex.: Os Estados Unidos estão aceitando acordo. b) sem artigo: verbo no singular: Ex: Minas Gerais possuiu muitos minerais. c) Com nomes de obras no plural seguidos do verbo ser, este fica no singular desde que o predicativo esteja no singular. Ex: “Os Sertões” é um livro esplêndido.
Parecer + Infinitivo: Ou se flexiona o verbo parecer ou o infinitivo que o segue. Exs: As pessoas pareciam entender o problema. As pessoas parecia entenderem o problema. (= Parecia que as pessoas entendiam o problema)
Concordância ideológica – Ocorre quando a concordância se faz com a idéia implícita na frase. Recebe o nome de silepse. a) silepse de pessoa: a concordância se faz com a pessoa gramatical implícita. Ex: Todos os homens somos filhos de Deus. b) silepse de número: a concordância se faz com o número gramatical implícito. Ex: Povo desta cidade, votem em mim! c) silepse de gênero: a concordância se faz com o gênero gramatical implícito. Ex: Vossa Excelência será homenageado.
Concordância dos verbos Impessoais a) Verbo Haver É impessoal quando empregado com o sentido de “existir” ou “acontecer”. Ex.1: Haviamuitos alunos na sala de aula. Em locuções verbais, o verbo haver transmite a impessoalida-de para o outro verbo (verbo auxiliar), que também fica no singular. Ex.: Deve haver vinte pessoas na sala. Não é sujeito, é objeto direto 3ª pessoa do singular Ex.2: Aqui nunca houve brigas antes. Não é sujeito, é objeto direto 3ª pessoa do singular
Observações: O verbo haver com sentido de existir é impessoal, entretanto o verbo existir, não é impessoal, ele concorda normalmente com o sujeito ao qual se refere. Ex.: Antigamente haviapoucas escolas particulares. Não é sujeito, é objeto direto 3ª pessoa do singular Antigamente existiampoucas escolas particulares. 3ª pessoa do plural sujeito plural Antigamente deviam existirpoucas escolas particulares. sujeito plural 3ª pessoa do plural
b) Verbo Fazer O verbo fazer é impessoal quando empregado na indicação de tempo transcorrido (ou a transcorrer). Nesses casos, como ele não tem sujeito fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: Já fazmuitos anos que não a vejo. Não é sujeito, é objeto direto 3ª pessoa do singular Observação: Nas locuções verbais, o verbo fazer, como todo verbo impessoal, transmite o singular para o auxiliar. Ex.: Já deve fazermuitos anos que não a vejo. Não é sujeito, é objeto direto. 3ª pessoa do singular
Concordância do verbo Ser O verbo Ser pode, às vezes concordar com o sujeito da oração e, às vezes, com o predicativo. a) Quando o sujeito e o predicativo são nomes de coisas O verbo ser pode concordar com o sujeito ou com o predicativo, indiferentemente. Essa dupla possibilidade permite ao falante estabelecer a concordância com o elemento ao qual pretenda dar maior destaque. Ex.: Nossas vidaseramuma verdadeira festa. predicativo singular sujeito plural Verbo no plural concordando com o sujeito Nossas vidaserauma verdadeira festa. predicativo singular sujeito plural Verbo no singular concordando com o predicativo
b) Quando o sujeito e o predicativo designam pessoas Nesse caso, a concordância é feita obrigatoriamente com a palavra que designa pessoa. Ex.: Os amigos eramsua grande alegria. predicativo no singular verbo na 3ª pessoa do plural,concordando com o sujeito sujeito plural O problema da empresasãoos funcionários desmotivados. sujeito no singular verbo na 3ª pessoa do plural, concordando com o predicativo predicativo no plural
c) Verbo Ser indicando horas e distância Quando indicar horas, distância e datas, o verbo ser concordará com o predicativo. Nesse caso ele é impessoal, ou seja, não apresenta sujeito. Ex.: Éuma hora. Sãotrês horas. Daqui até a fazenda éum quilômetro. Daqui até o sítio são dez quilômetros. Observação: Nas indicações referentes a dia do mês, o verbo admite duas construções. Ex.: Hoje é (dia) dez de julho. Hoje sãodez (dias) de julho.
d) Verbos Chover, ventar, trovejar... Quando o verbo indicar fenômeno da natureza será impessoal, ou seja, não apresenta sujeito. Ex.: Choveu três dias consecutivos. . Observação: Se o verbo estiver se referindo a outro elemento que não o fenômeno da natureza, se conjugará normalmente.. Ex.: Trovejaram aplausos ao encerrar o espetáculo.
Verbo + pronome se 1. Os verbos transitivos diretos ou os transitivos diretos e indiretos, quando apassivados pelo pronome se, concordam com o sujeito. pronome apassivador Ex.: Vendem-se carros e terrenos a prazo. verbo transitivo direto sujeito no plural Observe que, se passarmos essa frase para a voz passiva analítica, a concordância do verbo com o sujeito ficará bem clara, veja: Carros e terrenos são vendidos a prazo. Sujeito no plural Verbo na 3ª pessoa do plural
2. Os demais verbos – de ligação, intransitivo e transitivo indireto - , quando seguidos do pronome se (índice de indeterminação do sujeito), ficam na 3ª pessoa do singular. índice de indeterminação do sujeito Ex.: Precisa-se de serventes de pedreiro. Verbo transitivo indireto objeto indireto
Complete com um dos verbos que estão entre parênteses; se ambos forem corretos, grife-os: a) 90% do STF..............................bem a Justiça. ( aplica- -aplicam) b) 90% dos Juízes............................bem a Justiça. ( aplica -aplicam) c) A maior parte dos jurados ..............................pela absolvição. ( votou- -votaram) d) Mais de um tribunal já .............................semelhante questão.(decidiu-decidiram) e) Mais de um juiz se...............................nas audiências.(revezava -revezavam) f) Foram eles quem.........................(socorreu- -socorreram) a vítima. g) Foram eles que............................. .(socorreu- -socorreram) a vítima. h) Grande número de servidores ............................... (fez- -fizeram) greve. i) Quem de nós ............................... (participará- participaremos) da reunião. j) Muitos de nós...........................convocados. (serão- -seremos) para a reunião. l) J. Mendes foi um dos juristas que mais se .................................(destacou– -destacaram).
m) Nem a lei nem a jurisprudência ............................essa pretensão. (ampara- -amparam) n) A bolsa ou a vida ............................ pelo assaltante. (foi reclamada- foram reclamadas) o) A bebida ou o cigarro ...................mal à saúde. (faz -fazem) p) A Defesa e a Acusação......................bom trabalho.(realizou -realizaram) q) ......................... bom trabalho a Defesa e a Acusação (realizou- -realizaram) r) As ameaças, a prepotência, o ódio, a inveja, as pressões, nada o .............................. (intimidava-intimidavam)
02) Coloque certo (C ) ou errado (E ) corrija, se necessário: a) ( ) A coragem e o destemor garantiu-lhe a vida. b) ( ) A coragem e o destemor garantiram-lhe a vida. a) ( ) Uma e outra questão nos parecia difícil. b) ( ) Uma e outra questão nos pareciam difíceis. a) ( ) Houveram cinco audiências b) ( ) Haverão os herdeiros de retomar o que lhes pertencia de direito? a) ( ) Vai haver dois julgamentos. b) ( ) Deve existir provas que possam incriminá-lo
a) ( ) Faz cinco meses que o acusado está foragido. b) ( ) Realizou-se vários julgamentos este mês c) ( ) Não se tratam de crimes afiançáveis a) ( ) Há de ocorrer várias diligências a fim de averiguar a veracidade das acusações b) ( ) Há de haver várias diligências a fim de averiguar a veracidade das acusações. c) ( ) “Devem fazer vários dias que o corpo da vítima....”
a) ( ) Não se levou em conta as alegações do réu b) ( ) Tratam-se de alegações inconsistentes a) ( ) Mil reais é pouco. b) ( ) “Era 20 de novembro quando.....” a) ( ) “Era meio-dia e meia quando... “ b) ( ) “Era duas horas da tarde quando....” a) ( ) Esperou esgotarem-se os prazos. b) ( ) A testemunha viu esbofetearem-se os réus. a) ( ) As causas parece justificarem os meios. b) ( ) As causas parecem justificar os meios.
01) Para que se respeite a concordância verbal, será preciso corrigir a frase: (A) A quantas dúvidas tem dado margem o sistema de saúde de Cuba? (B) Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano.. (C) Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano. (D) Será que o sistema de saúde cubano tem suscitado dúvidas sobre sua eficácia? (E) Que dúvidas têm propalado os adversários de Cuba sobre seu sistema de saúde?
02) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) Aos países ricos não ...... (competir) tomar decisões que afetem a soberania dos países em desenvolvimento (B) Há muito não se ...... (tolerar) atitudes arrogantes como a do editorial da revista britânica. (C) É natural que ...... (ferir) o orgulho do povo cubano as exortações publicadas na revista britânica. (D) Os pesquisadores não ...... (haver) de se ofender, caso os termos do editorial da revista fossem menos prepotentes. (E) Foi precisa a argumentação de que se ...... (valer) os pesquisadores latinoamericanos em sua réplica ao editorial.
03) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: (A) O olhar dos velhinhos que ficam horas nas janelas sempre expressaram seu interesse pelo mundo. (B) Pouca coisa, em meio a tantas novidades da vida moderna, são capazes de deixar perplexas as crianças de hoje. (C) Ninguém fica tanto tempo nas janelas das casas sem matutarem sobre o sentido do que vêem. (D) Não importa o que sejam, se um cachorro ou o planeta Marte, qualquer imagem são capazes de atrair as atenções do nosso olhar. (E) Suspeitamos sempre que as riquezas que nos oferece o mundo parecem exceder o limite da nossa compreensão..
04) A frase em que se respeitam plenamente as regras de concordância verbal é: (A)) “Raposas dos tribunais” é a expressão com a qual muitos identificam os advogados matreiros, que se valem da tortuosidade dos ritos processuais (B) Costuma valer-se de algum desprezível detalhe técnico os causídicos que sabem tirar proveito da burocracia judicial. (C) A tortuosidade dos caminhos judiciais acabam por ensejar um sem-número de distorções no andamento de um processo. (D) Falhas nos julgamentos sempre haverão, mas a excessiva burocratização dos ritos jurídicos acaba por multiplicá-las. (E) Não cabem aos defensores públicos, em geral mal remunerados e desmotivados, a responsabilidade integral por sua insegurança diante dos entraves burocráticos.
05) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase: (A) Nunca ...... (deixar) de nos afetar o que virmos pelas janelas abertas para o mundo. (B) Sempre me ...... (afetar) as imagens do mundo que estiver observando, não importa de qual janela.. (C) Não ...... (costumar) atemorizar as crianças aquilo que elas vêem nas janelas da Internet. (D) A mudança das janelas de uma casa para as da Internet ...... (implicar) profundas transformações nos hábitos das pessoas. (E) Não ...... (convir) às crianças ficar um tempo demasiadamente longo diante de um monitor.
06) Está de acordo com as normas de concordância verbal a seguinte frase: a) Um daqueles famosos petardos, freqüentes na página de opinião, acabaram sendo disparados no dia seguinte. b) O respeito aos direitos adquiridos constituem uma das cláusulas pétreas da Constituição. c) Quando se recorrem a manchetes com duas idéias, permitem-se manifestar-se as contradições. d) Fatos ou afirmações divergentes, numa mesma manchete, hão de traduzir mais fielmente a complexidade de uma questão e) Aos editores preocupados com o perigo do simplismo cabem recorrer aos expedientes que o evitam.
07) Para atender às normas de concordância, o verbo indicado entre parênteses adotará obrigatoriamente uma forma do plural ao se flexionar na frase: a) Tudo aquilo que com palavras se (instituir), outras palavras poderão demolir. b) Não (dever) arrefecer os ânimos de um bem-intencionado jornalista a convicção de que suas palavras podem traí-lo. c)) Uma característica que (costumar) apresentar os textos jornalísticos é a ênfase em determinado detalhe do fato noticiado.. d) Quase sempre (tocar) mais os leitores a violência de um fato do que a violência com que o texto o retrata. e) Não se (atribuir) aos jornalistas a total responsabilidade pelo viés interpretativo das notícias; este já é um atributo da própria linguagem.
Regência É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência pode ser: verbalou nominal. Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal.
O conhecimento da regência correta de cada verbo e de cada nome é função do uso. Dessa forma cada falante conhece a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte de seu repertório usual. Pode ocorrer que o falante desconheça certas regências da norma padrão pelo fato delas não ocorrerem no uso popular.
Regência nominal A regência nominalestuda os casos emque nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exi- gem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposi- ção.
adeptoa alheioa ansiosopara, por, de aptoa, para aversãoa, por felizde, por, em, com favorávela imunea, de contente com, por, de indiferentea inofensivoa, para juntoa, de, com próximoa, de referentea simpatiaa, por tendênciaa, para paraleloa relativoa Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem
Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a • capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo - de amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em inútil, incapaz, bom - para responsável - por
Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo(termo regente) e seu complemento (termo re- gido). Ex.: Isto pertence a todos. termo regido termo regente
Agradar • No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. • Ex.: A mulher agradava o filhinho. • V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto
Aspirar • No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ex.: Ele aspirouum gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiramao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas.
Assistir • No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto • indireto com a preposição a). • Ex.: Todos assistiramao jogo da seleção. • V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele.
b) No sentido de prestar assistência/ajudar, étransitivo direto. Ex.: A enfermeira assistiaos acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido depertencer/caber, étransitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O direito de criticar assisteaos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhesassiste sempre. O.I V.T.I
Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. • São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, • quando não estão acompanhados de pronome oblíquo • (me, te, se, nos, etc.). • Ex.: Eu lembreiseu aniversário. • V.T.D objeto direto • Jamais esqueceremosesse dia. • V.T.D objeto direto • Esses são fatos que ela já esqueceu. • OD V.T.D
b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremosdesse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I