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Revestimentos Aplicados à Madeira

Revestimentos Aplicados à Madeira. Os painéis à base de madeira apresentam como uma de suas principais peculiaridades o acabamento, que via de regra é realizado através de algum revestimento, como por exemplo, lâminas de madeira, folhas de papel ou

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Revestimentos Aplicados à Madeira

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Presentation Transcript


  1. Revestimentos Aplicados à Madeira Os painéis à base de madeira apresentam como uma de suas principais peculiaridades o acabamento, que via de regra é realizado através de algum revestimento, como por exemplo, lâminas de madeira, folhas de papel ou Plástico, e ainda pinturas e envernizamento.

  2. Acabamento de Painéis • A partir da revolução provocada pelo desenvolvimento dos painéis à base de madeira, surgiram no mercado muitos revestimentos de origem sintética que tem vindo a diversificar a utilização destes painéis tanto no âmbito da Construção como no design de móveis e decoração de interiores em geral.

  3. Acabamento de Painéis • O grupo de revestimentos de superfícies de material não orgânico pode ser designado por plástico. • Materiais plásticos, no setor madeireiro, podem ser definidos como tipos de revestimentos que consistem numa chapa ou lâmina sintética (laminado plástico, papel melamínico de baixa e alta pressão, finish foil, laminado polímérico).

  4. Acabamento de Painéis • A lâmina sintética, lisa ou rugosa, é um produto resultante de um processo de alta tecnologia, e dispõe de uma grande variedade de desenhos e de aplicações. • A resistência é igualmente outra característica desse material, e por isso acaba sendo muito utilizado em revestimentos superficiais e cantos com forma em mobiliário e em peças diversas, de tal forma que garanta uma fácil conservação das peças assim revestidas.

  5. Operações de Acabamento • A seqüência de operações essenciais de acabamento dos painéis após a retirada da Prensa são: * Acondicionamento * Refilamento / esquadrejamento * Calibração * Lixamento • Após estas etapas essenciais pode-se efetuar também o revestimento, que tem o objetivo de dar um maior acabamento final e valorizar os painel.

  6. Acondicionamento de painéis • Os painéis após serem retirados da prensa se encontram em condições instáveis em relação a umidade e temperatura. • O teor de umidade da superfície será menor em relação ao centro, e a temperatura da superfície será maior em relação ao centro do painel.

  7. Acondicionamento de painéis • O acondicionamento visa a cura adicional da resina e o equilíbrio do gradiente de umidade e temperatura, e pode ser realizado através de: * Armazenamento de painéis empilhados em local coberto e ventilado; * Câmaras de acondicionamento; * Atomização com água em painéis empilhados com separadores.

  8. Refilamento / Esquadrejamento • É a etapa de acabamento onde são realizados cortes longitudinais efetuados através de serras circulares esquadrejadeiras (duplas), para ajustar a largura e o comprimento dos painéis em medidas padronizadas ou conforme o pedido do cliente.

  9. Refilamento / Esquadrejamento • Sistemas bastante usuais atualmente para esquadrejamento são compostos de dois equipamentos dispostos em “l”, sendo que, o primeiro faz o ajuste da largura e o segundo do comprimento do painel, através de controle eletro-mecânico automatizado para cortes.

  10. Lixamento • O lixamento dos painéis tem como objetivos o ajuste da espessura e eliminação de pequenas imperfeições superficiais para melhor acabemento superficial do painel. • Em geral, o lixamento é realizado através de lixadeira de cilindro, lixadeira de correia ou em plainas especiais.

  11. Lixadeira de Cilindros • Consiste de dois ou mais cilindros rotatórios com lixas, cuja granulometria da lixa diminui do primeiro para o último cilindro. • A primeira lixa é responsável pela calibração do painel e a última para acabamento final.

  12. Lixadeira de correias • São equipamentos dotados de dois ou mais cilindros nos quais é apoiada a lixa na forma de correia que se movimenta sobre a superfície do painel. • Em função da maior área de contato lixa-madeira, apresentam algumas vantagens como: * Maior vida operacional; * Menor freqüência de troca; * Menor aquecimento da lixa evitando eventuais queimas da madeira.

  13. Plainas Especiais • Utilizam sistema de aplainamento através de • Cilindros rotatórios com facas. • Apresentam algumas vantagens como: * Superfície mais lisa; * Maior produção; * Menor força motriz; * Menor custo de manutenção.

  14. Revestimentos • De forma geral, nos painéis à base de madeira a principal peculiaridade está no acabamento que, pode ser feito através de revestimento com algum tipo de laminado de madeira, papel, plástico ou pintura opaca. • A partir da revolução provocada pelo desenvolvimento dos painéis de partículas e fibras, surgiram no mercado muitos revestimentos de origem sintética que tem vindo diversificar a utilização destes painéis em diversos setores como na construção civil, no design de móveis e na decoração de interiores em geral.

  15. Revestimentos • Procurando simplificar as nomenclaturas, costuma-se chamar o grupo de superfícies de material não orgânico como materiais “plásticos”. • No setor de revestimentos para a madeira de forma geral, os materiais plásticos são tipos de revestimentos que consistem numa lâmina sintética de textura lisa ou rugosa, que é o produto resultante de um processo de alta tecnologia, que dispõe de uma grande variedade de desempenho e de aplicações adequadas sobre suportes de perfilaria complexa.

  16. Revestimentos • A resistência é igualmente outra característica deste tipo de material, pelo que é muito utilizado em revestimentos superficiais e cantos com forma em mobiliário e em peças diversas, de tal forma que garanta uma fácil conservação das peças assim revestidas.

  17. Revestimentos laminados • Os revestimentos laminados são produzidos a partir da impregnação de materiais celulósicos com resina termo-estáveis, que formam um conjunto prensado por meio de calor e alta pressão. • Estes revestimentos podem ser ou não incorporados às chapas na própria indústria ou depois, durante a fase de transformação.

  18. Revestimentos laminados • No grupo dos revestimentos de painéis temos • Alguns exemplos como: * Acabamentos melamínicos de baixa pressão, mais conhecido como BP; * Finish foil (FF); * PVC; * Lâminas de madeira natural; * Hot Stamping; * Laminado plástico (AP) (fórmica);

  19. Revestimentos laminados • Por efeito de prensagem a quente, o laminado se funde ao substrato madeira, formando com ele um corpo único. • Os laminados têm funções de decorar e proteger. • Aplicados como revestimentos, apresentam cores e padrões variados, imitando desde a madeira até o mármore.

  20. Revestimentos laminadosFinish Foil (FF) • O revestimento finish foil é produzido através da pintura de bobinas de papel com tintas apropriadas, pelo sistema de pintura em rotogravura ou flexogravura. • Os tipos de papéis mais utilizados são o 60 g/m2 e o de 30 g/m2 sobre os quais são aplicadas as tintas para produzir o padrão de cor desejado, recebendo o efeito madeirado ou simplesmente padrões unicolores.

  21. Revestimentos laminadosFinish Foil (FF) • Em seguida, o papel pintado recebe um acabamento intermediário (FF reenvernizável) ou recebe o acabamento final, neste caso são mais comuns os acabamentos acrílico-melamínico e o com cura ultra-violeta.

  22. Revestimentos laminadosFinish Foil (FF) • O finish foil é obtido após a prensagem do papel impresso sobre a chapa de partículas ou fibras. • O processo produtivo inicia-se com alimentação automática das chapas de madeira, aplicação do catalisador e da resina uréia-formaldeído separadamente e aplicação do papel através de sistema com calandras aquecidas, para obtenção do produto final.

  23. Revestimentos laminadosFinish Foil (FF) • A colagem do papel sobre as chapas também pode ser feita pelo sistema de prensa hidráulica. • Devido a temperatura do processo de prensagem (120 a 150ºc) e a imperfeição da superfície das chapas de madeira onde o papel é colado, os acabamentos brilhantes do FF ficam prejudicados e não alcançam brilho superior a 70 ub.

  24. Revestimentos laminadosFinish Foil (FF) • Onde se deseja um acabamento com alto brilho em FF (maior que 90 ub) é necessário aplicar verniz de acabamento após a prensagem do papel na chapa de madeira. • Nestes casos utilizam-se as chapas de FF reenvernizáveis, pois permitem a adesão do acabamento final, onde geralmente são aplicados vernizes de cura ultra-violeta.

  25. Revestimentos laminadosBaixa Pressão (BP) • Nesse processo o papel decorativo (melamínico) é prensado sobre o painel, utilizando resina melamínica. • O papel melamínico de baixa pressão é estocado em ambiente climatizado, de forma a manter as propriedades da resina. • Após a impregnação do papel com resina dá-se a montagem e o conjunto é levado a uma prensa na qual sobre os efeitos de temperatura e pressão, fundindo o papel ao painel, originando o revestimento BP.

  26. Revestimentos laminadosBaixa Pressão (BP) • Este laminado é mais resistente que o finish foil, tem também melhor aparência e é um pouco mais caro. • Possui média resistência a abrasão, por isso é menos utilizado em tampos de mesas e armários de cozinha, sendo mais empregado na “caixaria” dos móveis destinados a estes cômodos. Bem utilizado pode ser empregado em cozinhas e banheiros. • É encontrado em vários acabamentos, de fosco até alto brilho, sendo que este pode comprometer a aparência, dependendo da superfície onde é aplicado e da qualidade da chapa. • Os papéis utilizados para BP possuem gramatura entre 70 e 80 g/m2, podendo chegar a 180 g/m2.

  27. Revestimentos laminadosAlta Pressão (AP) • Mais conhecido como fórmica, o laminado decorativo de alta pressão é formado por camadas de papel, impregnadas por resina e prensadas sob efeito de temperatura e pressão. • A camada da superfície é decorativa apresentando diversos padrões. • Os papéis utilizados para AP são os mesmo que para BP, o que difere é que sob alta pressão o papel decorativo é prensado com temperatura e pressão superior, tendo entre ele e o painel várias folhas de papel kraft, e é impregnado com resinas que dão maior resistência à umidade. • Devido a esta característica, somada a maiores resistências à abrasão e impactos, é empregado em cozinhas e banheiros.

  28. Revestimentos laminadosAlta Pressão (AP) • Por causa das resinas que são aplicadas, tem aparência brilhante. • A fórmica é um tipo de alta pressão. É utilizado em móveis com bordas arredondadas, além dos com bordas retas, porque permite a curvatura da lâmina.

  29. Revestimentos LaminadosLaminado Plástico • Esta cobertura laminar, de acabamento e de decoração, é fabricada com folhas impregnadas de resinas fenólicas, cuja constituição é composta por três camadas: 1º) suporte ou base 2º) capa intermediária 3º) capa superficial

  30. Revestimentos LaminadosLaminado Plástico • 1º) suporte ou base A grossura depende da quantidade de folhas de papel tipo kraft. • 2º) capa intermediária É a camada que dá a cor e a textura • 3º) capa superficial É a capa que protege a anterior mediante uma folha impregnada de uma resina transparente de grande dureza.

  31. Revestimentos LaminadosLaminado Plástico • Todo este conjunto submete-se a uma grande pressão por meio de prensagem a uma temperatura de 200ºc, para que se produza o endurecimento ou polimerizado total, transformando o conjunto num bloco homogêneo. • Atualmente, fabricam-se laminados plásticos de uma grande variedade de acabamentos, que podem ser brilhantes, simulando metais diversos, versões que reproduzem texturas de madeiras, laminados que simulam o aspecto do granito, e, inclusive, laminados fantasia, com rugosidades e irregularidades muito singulares e de belos efeitos.

  32. Revestimentos LaminadosLaminado Plástico • Outra característica do laminado plástico é a sua capacidade para “pós-formar-se”, ou seja, a aptidão que este material tem de se adaptar a todo o tipo de formas e de perfis, propriedade que representou uma certa revolução no setor do mobiliário, ao possibilitar a obtenção de cantos curvos revestidos.

  33. Revestimentos laminadoslaminado polimérico • Laminado fabricado com materiais plásticos como o PVC (poli-cloreto de vinila), PET (polietileno tereftalado), poliéster, etc. • São painéis decorativos que possuem características ideais para aplicação em altos e baixos relevos, através de processo de termoformagem em prensas. • Permite uma boa proteção contra umidade e gorduras e baixa resistência à abrasão.

  34. Revestimentos LaminadosLâminas de Madeira • As vantagens do uso lâmina natural são os desenhos e a textura natural de cada espécie vegetal, com suas nuances que só a natureza oferece. • As lâminas podem ser obtidas por dois processos: torneamento, e o faqueamento. • Pode-se encontrar opções do produto tingido, o que significa ter a lâmina na cor desejada, com seus desenhos naturais preservados. • As medidas das lâminas variam de acordo com a madeira escolhida: • A largura fica entre 20 e 70 cm; o comprimento a partir de 2,6m. Podem-se criar lâminas mais largas com um processo de emenda de duas peças.

  35. Revestimentos LaminadosRádica Natural • A fabricação da rádica é praticamente igual à lâmina reta, só que o seu corte pode ser feito em galhos, forquilhas, raízes e troncos atravessando. • Não existem rádicas naturais com mais de 18 cm de largura e 1,2 m de comprimento, somente as de tronco podem chegar até 90 cm de diâmetro. • A madeira é extremamente selecionada, e então,é cozida em caldeiras específicas, fatiadas em • Guilhotinas e por fim, acontece a secagem em estufas que aquecem e vaporizam simultaneamente. • Este processo é demorado e cuidadoso, pois a perda é de 40% na fabricação sem contar as perdas no transporte até chegar ao uso final.

  36. Revestimentos laminadoslâminas pré-compostas • A lâmina pré-composta utiliza madeira reflorestada. • O processo de fabricação dessas lâminas é diferente, pois a matéria-prima é fatiada em lâminas finas, que são prensadas e novamente cortadas. • Este processo cria um desenho chamado linheiro, que possui traços paralelos. • Quando esse bloco é novamente prensado e cortado em outro ângulo, o traçado se modifica e surge assim a lâmina catedral. • O processo pode ainda ser repetido várias vezes, o que possibilita uma variação de padrões praticamente infinita. • No quarto corte, por exemplo, o desenho cria a lâmina rádica pré-composta.

  37. Aplicação dos revestimentos

  38. Fitas de borda em PVC • As Fitas de borda em PCV são utilizadas para melhorar o acabamento e proteger os móveis de riscos e depredações. Possui diferentes tipos de textura, brilho, cores e adere solidamente à base. • É um produto durável com notável resistência à ruptura, ao desgaste e ao impacto. Hoje existe uma forte tendência de fitas de borda em PVC que se parecem com a madeira natural, inclusive em acabamentos de superfície

  39. Impressão Direta • A Impressão direta é um processo que os diversos tipos de painéis de madeira passam por uma linha de pintura, onde é realizada a impressão direta ou através de pistolas que fazem a aplicação da tinta.

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