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dos Clandestinos. Cuidar dos Direitos Humanos. Photo: Chema Moya/EFE .
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dos Clandestinos Cuidar dosDireitos Humanos Photo: Chema Moya/EFE
“Todos os anos milhares de imigrantes ilegais, a maioria africanos, chegam a Marrocos, com o objectivo de entrar na União Europeia. Em Marrocos, os imigrantes indocumentados são extremamente vulneráveis, tornando-se vítimas de abusos e alvos de violações dos direitos humanos. Muitos apresentam problemas de saúde devido a doenças endémicas, como a SIDA ou a tuberculose, e não têm acesso a tratamento. Uma vez em Marrocos, são facilmente explorados, ou obrigados à prática da prostituição. A razão mais frequente para que tenham de ser tratados pelas equipas dos Médicos Sem Fronteiras, são os ferimentos causados pela violência, infligida pela polícia, ou pelos traficantes. Enquanto esperam para poder imigrar para a Europa, muitos são descobertos pelas autoridades e devolvidos aos seus países de origem.” Photo: Rafael Marchante/REUTERS Doctors Without Borders/Médecins Sans Frontières MSF Relatório de Actividades em Marrocos 2005 – “News from Morocco” http://www.doctorswithoutborders.org/news/morocco.cfm
ONG’s denunciam violações dos Direitos Humanos nas fronteiras 'sin papeles‘ Usaram escadas rudimentares para realizar um assalto às valas da fronteira. http://www.elmundo.es/elmundo/2005/09/29/solidaridad/1127989986.html
Arriscam a vida em travessias que podem demorar meses. Chegam sem nada, deixando para trás a família. Precisam de escapar à guerra e à pobreza. Pagam centenas de euros, aos traficantes de seres humanos, pela passagem.
12 de Outubro de 2005 Cerca de 1.000 imigrantes subsaharianos foram transportados em autocarros para as zonas fronteiriças do sul pelas autoridades marroquinas, tendo sido aí abandonados à sua sorte. Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) exigem, ao governo marroquino, liberdade de acesso para cuidar de cerca de 1.000 imigrantes, abandonados na região de Bou-Izakarn, a 30 km a norte de Goulimine, a cerca de 1.500 km de Rabat. Este grupo inclui mulheres grávidas e crianças. Foram deixados à sua sorte, na zona desértica de Ain Chouater, sem medicamentos, sem água e sem alimentos. http://www.elpais.es/articulo/elpporesp/20051008elpepunac_1/Tes
Outubro 2005 O Dr. Javier Gabaldon, coordenador geral dos MSF em Marrocos, sublinha que as pessoas “estão extremamente enfraquecidas" e que “neste grupo há doentes, feridos, mulheres grávidas e crianças, que necessitam de cuidados médicos urgentes." http://www.elpais.es/articulo/elpporesp/20051008elpepunac_1/Tes
Assistência e protecção aos refugiados na fronteira com a Argélia El-Hna-Tindouf
Cuidando dos imigrantes no deserto e na fronteira com a Argélia http://www.elpais.es/articulo/elpporesp/20051008elpepunac_1/Tes
Chamo-me Morgan e tenho 30 anos. Já uma vez tentei chegar às Ilhas Canárias, mas não consegui. Vou a caminho da segunda tentativa. O barco em que eu ia foi interceptado pelas polícia espanhola e, mal chegámos a terra, fui detido e deportado para a Nigéria. Essa viagem foi a experiência mais assustadora da minha vida e se não tivéssemos sido apanhados pelas autoridades, teríamos morrido todos. Apesar disso, estou de volta, para tentar de novo, pela segunda vez. http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5331896.stm
Atravessam o deserto... Photo: Chema Moya/EFE
Photo: Rafael Marchante/REUTERS E atravessam os mares…
Os Africanos fazem viagens muito arriscadas para alcançar a Europa! http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5331896.stm
Barcos de pesca senegaleses - ou cayucoscomo são chamados em Espanha - tornaram-se o meio de transporte preferido pelos imigrantes ilegais que tentam chegar às Ilhas Canárias. Em muitos barcos há mensagens de agradecimento e orações, pedindo a Deus uma viagem segura no mar. http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_pictures/5335062.stm http://news.bbc.co.uk/2/hi/in_pictures/5335062.stm
Os imigrantes são escoltados até ao porto pela guarda costeira e vigiados pela polícia. Os membros da Cruz Vermelha fazem testes de saúde. Alguns imigrantes estão enfraquecidos, outros estão em boas condições.
Depois de serem examinados, os imigrantes são colocados em autocarros e levados para campos de detenção.
A onda de imigração IMIGRAÇÃO PARA AS ILHAS CANÁRIAS De 1 Jan a 7 Set 2006 Gran Canaria: 4.079 Fuerteventura: 1.496 Lanzarote: 201 Tenerife: 13.078 La Gomera: 2.660 El Hierro: 1.679 Total: 23.193 IMIGRANTES DETIDOS Las Raices: 3.076 Hoya Fria: 1.320 Playa de las Americas: 800 http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5331896.stm
A onda de imigração O número deimigrantes ilegais deportados para os seus países de origem, aumentou 20% desde 2005. Metade desles foram apanhados nas fronteiras. Routes from Africa to Europe: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5331896.stm La inmigración en España:http://www.elpais.es/todo-sobre/tema/inmigracion/Espana/27/
A Itália e a Líbia foram acusadas de abuso dos Direitos Humanos em relação aos imigrantes africanos que tentam entrar na UE. “Fui agredido inúmeras vezes, pelos líbios, na rua… Havia pessoas que tentavam atropelar-me de carro. Era sempre insultado na rua. Vive-se com medo! Todos os dias me concentrava apenas em chegar, do trabalho a casa, em segurança.” Ahmad, sudanês que procura asilo em Itália, descrevendo as condições em que viveu na Líbia, entre 1992-2003 “A União Europeia colabora com a Líbia, mais para impedir estas pessoas de chegar à Europa, do que para as ajudar a conseguir a protecção de que precisam.” Bill Frelick, director do Programa para os Refugiados da Human Rights Watch Human Rights Watch report, “Stemming the Flow: Abuses Against Migrants, Asylum Seekers and Refugees,”http://hrw.org/reports/2006/libya0906
Travando a onda de imigração A Europa deu início ao combate para controlar as embarcações de imigrantes africanos que tentam alcançar as Ilhas Canárias a partir da costa ocidental da África. Barcos patrulha, aviões e helicópteros de Espanha, Itália, Portugal e Finlândia estão a operar nas costas da Mauritânia, Senegal e Cabo Verde numa tentativa de travar a imigração nas suas origens. A Operação Hera II é a primeira do seu género, lançada pela agência europeia FRONTEX, e liderada pela Guarda Civil espanhola. Mauritania: 4 antigos barcos patrulha da Guardia Civil, 1 barco patrulha da Guardia Civil, 1 helicóptero da Guardia Civil, 1 barco de vigilância costeira. Senegal: 1navio italiano, 1 avião italiano, 1 barco patrulha da Guardia Civil, 1 helicóptero da polícia espanhola, 3 barcos senegaleses, 1 avião senegales , 1avião finlandês. Cape Verde: 1 fragata portuguesa http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5331896.stm
único assunto As patrulhas da Guardia Civil costumavam ter como alvos: o tráfico de droga, a pesca ilegal e outros tipos de criminalidade no mar. Agora dedica-se exclusivamente à imigração. “Não há tempo para mais nada!"
“Antes de os países da União Europeia terem criado políticas comuns, muitos países africanos tinham laços comerciais com as antigas potências coloniais. Agora que isso acabou, a moeda local desvalorizou-se e o comércio com a Europa tornou-se muito mais caro. Mas a televisão e eventos como o rally Paris-Dakar tornaram-se tentações para os jovens africanos que querem partir para o ocidente. São jovens, vêem as bicicletas, os computadores, a Internet e sentem-se atraídos… Quando as pessoas falam do problema da imigração pensam apenas em homens negros. Se dois brancos e um negro estiverem a vender, na rua, as autoridades só pedirão documentos de identificação ao homem negro. Não digo que sejam racistas, mas têm de ser justos. Estou aqui há 14 anos, mas há quem pense que acabei de chegar e me pergunte se vim de cayuco. Agora que isto está na TV e por todo o lado, as crianças vão ver e ficar com essas ideias na cabeça. A União Europeia não respeita a África – e os líderes africanos só lá vão para pedir empréstimos. A UE deveria negociar mais com a União Africana e com alguns blocos regionais como o Ecowas* para ajudar, ou para pressionar países como o Senegal.” * Comunidade Económica dos Países da África Ocidental. Coermciante Ganês - Tomas Doe, 51 anos http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5328142.stm
Photo: Ricardo Gutierrez/EFE 15 Setembro de 2006 Imigrantes ilegais senegaleses foram expulsos das Ilhas Canárias, por via aérea, entre fortes medidas de segurança. Espanha afirma que não pode permitir o afluxo de africanos – cerca de24.000 fizeram travessias marítimas perigosas para as Canárias este ano. Pensa-se que metade são de origem senegalesa. http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/5348192.stm
Photo: Manuel Lérida/Efe “Vocês tentaram uma aventura, regressaram em condições difíceis, mas é a vida, não é o fim do mundo.” Ass Sougoufara, governador regional senegalês
Photo: Chema Moya/EFE Quem Cuida?
[Fontes Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX)Asociación Pro Derechos Humanos de Andalucía [ http://www.apdha.org ]BBC- News [ http://news.bbc.co.uk ] Ciudad Redonda [ http://ciudadredonda.org ]Doctors Without Borders/Médecins Sans Frontières [ http://www.doctorswithoutborders.org ]El Mundo [http://www.elmundo.es]El Pais [ http://www.elpais.es]Fundació Lluis Espinal - Centro de Estudios Cristianisme i Justícia[ http://www.fespinal.com] Human Rights Watch [ http://www.hrw.org ]UNHCR [http://www.unhcr.org ] [Créditos de Imagem AFP [ http://www.afp.com/portugues/home/ ] AP - Associated Press[ http://www.ap.org ] EFE [ http://www.efe.es] REUTERS [ http://photos.reuters.com/Pictures/default.aspx ] [Fotografias Chema Moya/EFE Manuel Lérida/EFE Ricardo Gutierrez/EFE Rafael Marchante/REUTERS
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