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Introdução ao Estudo da Psicologia: Psicologia científica e senso comum. Prof. Dr. Antonio Augusto Pinto Junior. Ciência e Senso Comum. Conhecimento do senso comum = tipo de conhecimento acumulado no cotidiano; conhecimento intuitivo, necessário para a condução da vida no dia-a-dia.
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Introdução ao Estudo da Psicologia: Psicologia científica e senso comum Prof. Dr. Antonio Augusto Pinto Junior
Ciência e Senso Comum • Conhecimento do sensocomum = tipo de conhecimento acumulado no cotidiano; conhecimento intuitivo, necessário para a condução da vida no dia-a-dia. • Além de sua produção característica (no dia-a-dia) o senso comum apropria-se também dos conhecimentos produzidos pelos outras áreas de conhecimento: ciência, religião, filosofia, artes etc, misturando e reciclando os saberes especializados e os reduz a um tipo de teoria simplificada – visão de mundo. Representações Sociais
Ciência e Senso Comum • Ciência: atividade eminentemente reflexiva, que procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de estudos sistemáticos. • “Compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade” (Bock,2002, p. 19). • Possui um caráter de continuidade: um novo conhecimento é sempre produzido a partir de outro anterior = Processo. • Aspira a objetividade – deve ser passível de verificação e isenta de emoção para ser válida. • Assim, as características do conhecimento científico são: Objeto Específico, Linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo de conhecimento e objetividade.
Objetos de Estudo da Psicologia • A Psicologia é caracterizada pela diversidade de objetos de estudo (comportamento, personalidade, inconsciente, consciência, sentimentos, cognição etc). • Esta diversidade de objetos se deve a duas razões: • Ser uma campo de conhecimento muito recente – final do séc. XIX. • O fato do cientista (pesquisador) se confundir com o objeto pesquisado. Dependendo do tipo de concepção de homem adotado pelo pesquisador se configurará um tipo de objeto que combine com ela. Ex: • Psicanalista: visão idealista de homem. Objeto = inconsciente • Comportamentalista: visão realista de homem. Objeto = comportamento observável. • Assim, não existe uma Psicologia, mas Ciências Psicológicas
A Subjetividade como Objeto de Estudo da Psicologia • Considerando a dificuldade na conceituação única do objeto de estudo da Psicologia, optamos pela seguinte definição: • “A identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e pode ser obtida considerando que cada um desses ramos enfoca o homem de maneira particular (...). A Psicologia colabora com o estudo da subjetividade (...) (Bock, 2002, p. 23). • Subjetividade: “a síntese singular e individual que cada um de nós vai construindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural (...)” (Bock, 2002, p. 23). • A subjetividade não é inata, ela é construída aos poucos no mundo social e cultural,num determinado momento histórico. • A subjetividade também é responsável pela transformação da realidade social. “Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio” (Bock, 2002, p. 23). • Movimento e transformação = características do Humano
A Psicologia e o Misticismo • Psicologia = ciência fundada em 1875 – WILHEM WUNDT – Laboratório de Psicofisiologia Experimental em Leipzig, Alemanha. • Marco de desligamento das idéias psicológicas das idéias abstratas e espiritualistas (existência de uma alma – sede do psiquismo). • O Homem, então, passa a ser entendido como uma ser autônomo e responsável pelo seu desenvolvimento. • Práticas alternativas: tarô, astrologia, quiromancia, numerologia (práticas adivinhatórias e místicas) – Não são práticas da Psicologia, pois: • Não são construídas a partir de métodos e princípios científicos • Estão em oposição ao princípio da Psicologia – Homem como ser autônomo. • Práticas Alternativas ou místicas = passíveis de punição pelo Conselho de Classe dos Psicólogos (CFP, CRP).