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Prof. Dr. Wilson Flavio Feltrim Roseghini Departamento de Geografia – UFPR Laboratório de Climatologia – Laboclima. Síntese dos Relatórios IPCC e PBMC. Principais destaques:. 1. 3. 2. IPCC 2,6°C e 4,8°C. Balanço de Radiação. Temperaturas. Chuvas. IPCC Aumento de secas
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Prof. Dr. Wilson Flavio Feltrim Roseghini Departamento de Geografia – UFPR Laboratório de Climatologia – Laboclima Síntese dos RelatóriosIPCC e PBMC
Principais destaques: 1 3 2 IPCC 2,6°C e 4,8°C Balanço de Radiação Temperaturas Chuvas IPCC Aumento de secas Desertificação Aumento de furacões PBMC Diminuição no N, NE e CO Aumento no S e SE IPCC 2,6 W/m2 (otimista) IPCC 8,5 W/m2 (pessimista) PBMC 1°C e 6°C
Pontos relevantes no IPCC: • A primeira década do século 21 foi a mais quente de todo período instrumental (1850-2012); • Período entre 1983 e 2012 foi “muito provavelmente” (90% de probabilidade) o mais quente dos últimos 800 anos; • Há ainda cerca de 60% de probabilidade de que tenha sido o mais quente dos últimos 1.400 anos; • Porém, reconhece a existência de um “hiato climático” entre 1998 e 2012.
Pontos relevantes no IPCC: • Queda na taxa de aquecimento do planeta nos últimos 15 anos – passando de 0,12°C por década (quando considerado o período entre 1951 e 2012) para 0,05°C (quando considerado apenas o período entre 1998 e 2012); • Explicações possíveis: aumento de La Niñas e fase fria da ODP.
Pontos relevantes no IPCC: • 90% de certeza de que o número de dias e noites frios diminuíram, enquanto os dias e noites quentes aumentaram na escala global, além de 60% de certeza de que as ondas de calor também aumentaram. • Fortes evidências de degelo global, principalmente na região do Ártico, e 90% de certeza de que a taxa de redução da camada de gelo tenha sido entre 3,5% e 4,1% por década entre 1979 e 2012; • Antártica, porém, necessita maior aprofundamento!
Pontos relevantes no IPCC: • 90% de certeza de que as taxas médias de CO2, metano e óxido nitroso do último século sejam as mais altas dos últimos 22 mil anos; • Mudanças na irradiação solar e a atividade vulcânica contribuíram com uma pequena fração da alteração climática; • 95% de certeza de que a influência humana sobre o clima causou mais da metade do aumento da temperatura observado entre 1951 e 2010.
Pontos relevantes no PBMC: • A temperatura na Amazônia deverá aumentar progressivamente de 1°Ca 1,5°Caté 2040 – com diminuição de 25% a 30% no volume de chuvas; • Entre 3°C e 3,5°Cno período de 2041 a 2070 – com redução de 40% a 45% na ocorrência de chuvas; • E entre 5°Ca 6°Centre 2071 a 2100.
Pontos relevantes no PBMC: • Na Caatinga, aumento entre 0,5°Ce 1°Ce diminuição das chuvas entre 10% e 20% até 2040; • Entre 2041 e 2070 aumento de 1,5°Ca 2,5°C e diminuição das chuvas entre 25% e 35%. • Até o final do século, aumento entre 3,5°Ce 4,5°C e diminuição da chuva entre 40% e 50%. • Tais mudanças podem desencadear o processo de desertificação do bioma!
Pontos relevantes no PBMC: • No Cerrado, a temperatura deverá aumentar entre 5°C e 5,5°C e as chuvas diminuirão entre 35% e 45% no bioma até 2100; • No Pantanal, aumento da temperatura deverá ser de 3,5°C a 4,5°C até o final do século, com diminuição acentuada dos padrões de chuva no bioma – queda de 35% a 45%; • Diminuição significativa na produtividade agrícola!
Pontos relevantes no PBMC: • No Sul e Sudeste, as projeções indicam aumento de temperatura entre 0,5°C e 1°Caté 2040, com aumento de 5% a 10% na precipitação; • Entre 2041 e 2070 deverão ser mantidas as tendências de aumento gradual de 1,5°Ca 2°Cna temperatura e de 15% a 20% de chuvas; • Tais tendências devem se acentuar ainda mais no final do século, com aumento entre 2,5°Ce 3°Cmais quente e entre 25% e 30% mais chuvoso.
Pontos relevantes no PBMC: • Destaque: • As taxas de vazão dos rios também sofrerão variação. No leste da Amazônia e no Nordeste, as perdas podem chegar a 20%, sendo que na bacia do Tocantins o valor é de 30%. • Já na Bacia do Paraná-Prata, a expectativa é de aumento de 10% a 40%.
Concluindo... • Avanços na modelagem climática; • Necessidade maior na compreensão do Sol e conexões oceânicas.