390 likes | 828 Views
Modelação da carga de treino. Mestrado em Treino do Alto Rendimento Planeamento do Treino. Francisco Alves. Faculdade de Motricidade Humana. Micro-estrutura do processo de treino Sessão. Nível de carga ( importância combinada do volume e da intensidade da carga )
E N D
Modelação da carga de treino Mestrado em Treino do Alto Rendimento Planeamento do Treino Francisco Alves Faculdade de Motricidade Humana
Micro-estrutura do processo de treinoSessão Nível de carga (importânciacombinada do volume e da intensidade da carga) • Expressa o nível de exigência de uma sessão de treino • Representado quantitativamente por índices como o Indice de Solicitação (Bompa, 1994) ou o Trimps (impulso de treino – Banister, 1991) • Podeserexpressoqualitativamente: • Níveis (exemplo): • Elevado • Importante • Médio • Fraco
Micro-estrutura do processo de treinoSessão Índice de solicitação (Is) • Expressa o nível de exigência de uma sessão de treino Is = S ( Ip . Ve) / S (Ve) Ve = Volume do exercício Ip = FCp . 100 / FCmax (Bompa, 1994)
Exemplo • Is = 4910 / 77 = 63,8% (Bompa, 1994)
Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Bannister, 1991; Zatsiorsky, 1995 • Dois regimes temporais diferenciados: • De alteração lenta – estado de treino • De alteração rápida – fadiga • Resultado: Estado de preparação tem evolução positiva Desempenho * Carga de treino + Estado de Treino ∑ _ Fadiga * Estado de preparação; forma
Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Estímulo de Treino Estado de Treino (fitness) +ve Tempo Estado de Preparação (Forma) -ve Fadiga Zatsiorsky, 1995
Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Zatsiorsky, 1995 Ganhos em fitness (estado de treino) são pequenos em magnitude, mas mais duradouros; O efeito da fadiga é maior em termos de magnitude, mas é mais curto. Em média considera-se que o tempo de fadiga é três vezes mais curto do que a duração dos ganhos em fitness.
Impulso de Treino (TRIMP) Banister (1991) • Contexto inicial: Objectivo de qualquer treinador é a obtenção de um “pico de forma” no dia ou no minuto de uma competição de importância relevante. • Dose – resposta • Resposta de um sistema a um estímulo e quantificação da duração desse estímulo • Sucesso depende do grau de precisão na compreensão e especificação da “dose” de treino necessária para produzir um determinado efeito. • Procura de uma unidade de medida do treino que possa quantificar o esforço físico.
A Frequência Cardíaca e a Resposta de Treino • Características úteis • Consistência e capacidade discriminativa entre zonas de intensidade. • Monitorização individual ambulante • Em combinação com parâmetros da carga: • Volume (duração) • Intensidade Relativa • Soma de vários subperíodos constituintes da sessão com FC variadas. • Aos vários subperíodos poderá ser atribuído um peso diferenciador
A Frequência Cardíaca e a Resposta de Treino • Limitações: • Pouca diferenciação nas zonas anaeróbias • Trabalho de base neuromuscular (expressões da força) necessita parâmetros complementares • Variabilidade psicosomática
A Frequência Cardíaca e a Resposta de Treino • Vantagem fundamental • Quantificação simples e prática da actividade física desempenhada em treino • Utilizável para qualquer tipo de esforço, contínuo ou intermitente • Pode ser sujeito a um tratamento acumulativo: exercício, conjunto de exercícios, sessão de treino, microciclo, etc. • Permite comparar unidades da microestrutura • totais acumuladas • distribuição temporal das “doses” de treino.
Impulso de Treino • Impulso de Treino (unidades arbitrárias) = Duração da sessão (min) · razão D FC exercício • razão D FC exercício = D FC exercício / reserva de FC • D FC exercício = FC exercício – FC repouso • reserva de FC = FC max – FC repouso • ou seja, • Impulso de treino (unidades arbitrárias) = T (min) ·D FC (adimensional)
Impulso de Treino • Equilíbrio entre actividades de longa duração e intensidade baixa e actividades de curta duração e intensidade elevada • Peso relativo para cada zona de intensidade definida • Factor multiplicador • Baseado na relação exponencial entre lactatemia e intensidade de exercício • y masculino = 0,64e1,92x • y feminino = 0,86e1,67x • x = D FC exercício Impulso de treino (unidades arbitrárias) = T (min) D FC (adimensional) · y
Impulso de Treino • Quantificação do treino durante mesociclos de 4 semanas ao nível do mar e em altitude para atletas de resposta elevada e baixa • TRIMPS / sem • Duração do treino • Distâncias de treino / sem Chapman et al (1998). Individual variation in response to altitude training. J Appl Physiol., 85(4): 1448-56.
Impulso de Treino • Ondulação semanal da carga de treino Peak Performance 210
Impulso de Treino • TRIMP anual • Curva a cheio: TRIMP mensal Iwasaki et al (2003). Dose-response relationship of the cardiovascular adaptation to endurance training in healthyadults: how much training for what benefit? J Appl Physiol95: 1575–1583,.
Impulso de Treino modificado para JDC (TRIMPMOD ) Objectivos: Adaptar o TRIMP aos JDC (esforçointermitente com períodoscurtos de intensidadeelevada. Relacionarvariação do TRIMPMOD com variação do perfilfisiológico dos jogadores.
TRIMPMOD fator de ponderação = 0.1225e3.9434x Stagno, K., Thatcher, R., & van Someren, K. (2007). A modified TRIMP to quantify the in-season training load of team sport players. Journal of Sports Sciences, 25(6), 629 - 634.
TRIMPMOD • Recolhada FC emtodas as sessões de treino e jogos. • Determinação de duração agregada em cada zona de intensidade (FC) • Cálculo do TRIMPMOD parasessão de treino e jogo, multiplicando o factor de ponderaçãopelo tempo gastonarespectivazona. • TRIMPMOD total paraumasessão de treinooujogo = soma dos valorescorrespondentes a todas as zonas de FC Stagno, K., Thatcher, R., & van Someren, K. (2007). A modified TRIMP to quantify the in-season training load of team sport players. Journal of Sports Sciences, 25(6), 629 - 634.
TRIMPMOD Stagno, K., Thatcher, R., & van Someren, K. (2007). A modified TRIMP to quantify the in-season training load of team sport players. Journal of Sports Sciences, 25(6), 629 - 634.
TRIMPMOD • Resultadosapoiam o uso do TRIMPMOD comoumamedidaquantitativadacarga de treino, queremsessõesregulares, queremjogo. • Pode ser um meio de individualizar a prescrição do treinoaeróbio no P.Comp. • TRIMPMOD paraosjogosfoimuito superior aoencontradopara as sessões de treino (355±60e 236±41). As maiores doses de carga de treinocorrespondem a situações de jogoemcompetição. Stagno, K., Thatcher, R., & van Someren, K. (2007). A modified TRIMP to quantify the in-season training load of team sport players. Journal of Sports Sciences, 25(6), 629 - 634.
Carga de Treino – Modelação ponderada para a Intensidade com base na curva lactatemia-velocidade em nadadores U.A.C = (volume parcial x índice de stress) / volume total 1 hora de treino fora de H2O= 1km (I) + 0,5km (IV) + 0,5km (V) Mujika, I., Chatard, J. C., Busso, T., Geyssant, A., Barale, F., & Lacoste, L. (1995). Effects of training on performance in competitive swimming. . Can J Appl Physiol, 20(4), 395-406.
∑ (vol parcial x Indice Zona) Volume total Int (uac)= Quantificação da Carga de Treino em Remo (Adp de FISA, Mujica et al 1995) T Força Int (uac) = 50% Z2+ 25%Z4 + 25% Z5
PSE - Sessão Escalas de PercepçãoSubjectiva de Esforço (Cr.10)
PSE - Sessão Foster C, Florhaug JA, Franklin J, Gottschall L, Hrovatin LA, Parker S, Doleshal P, Dodge C (2001). A new approach to monitoring exercise training. J Strength Cond Res, 15(1):109-15. • Índice individual de PSE por cada sessão de treino • Registo da duração da sessão de treino • Carga de treino = PSE sessão X duração (unidades arbitrárias) • Ex: 6 (PSE sessão) x 55 min= 330 UA
Impellizzeri FM, Rampinini E, Coutts AJ, Sassi A, Marcora SM (2004). Use of RPE-based training load in soccer. Med Sci Sports Exerc, 36(6):1042-7. PSE - Sessão 19 jogadores de futebol (idade 17,6 ± 0,7 anos, VO2max, 57.1 ± 4.0 mL.kg-1.min-1) RESULTADOS: Valores de TRIMP correlacionados com a PSE-sessão (entre r = 0.50 até r = 0.85, p < 0.01). Aplicação do processo PSE-sessão (Foster et al, ) paracontrolodacarga de treino e correlção com variantes do TRIMP Controladas 7 semanas de treino (479 sessões) , sendo a carga de cadasessão de treinocaracterizada a partir do produtoda PSE-sessão (escala CR10) peladuração (min). Determinaçãodarelação La-FC-velocidadecorrida (tapeterolante) CONCLUSÂO: Procedimento PSE-sessão é um bomindicador do nível de cargainternaaplicadaaojogador de futebol.
Variabilidade vs Monotonia de treino X = • Quantificação da Carga de treino = Volume x RPE (Cr.10 Borg) (1) • Índice de variabilidade de treino ou de monotonia = Carga diária / Dp da carga semanal (2) • Índice de solicitação total (“training strain”) = (1) x (2) = 570 Média / Sd = Monotonia x Total = = 590 Foster, C. (1998). Monitoring training in athletes with reference to overtraining syndrome. Medicine & Science in Sports & Exercise, 30(7), 1164-1168. .
PSE - Sessão Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring Training in Soccer: Measuring and Periodising Training. Int J Sports Med, 28(2):125-34.
PSE - Sessão Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring changes in performance, physiology, biochemistry, and psychology during overreaching and recovery in triathletes. Int J Sports Med, 28(2):125-34.
PSE - Sessão The dissociation between planned and actual TLs for an individual player may show when a player is not coping with training Dissociação entre índices de treinoplaneados e executadospara um jogador individual podemostrardesfasamentoemrelaçãoaoprocesso de treino Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring Training in Soccer: Measuring and Periodising Training. Int J Sports Med, 28(2):125-34.
PSE - Sessão Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring Training in Soccer: Measuring and Periodising Training. Int J Sports Med, 28(2):125-34.
PSE - Sessão Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring Training in Soccer: Measuring and Periodising Training. Int J Sports Med, 28(2):125-34.
PSE - Sessão Exemplo: estudo com uma equipa da 1ª Liga de Andebol (2011)