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Gêneros orais e escritos na escola SCHNEUWLY, Bernard DOLZ, Joaquim

Sequências didáticas para o oral e a escrita : apresentação de um procedimento DOLZ , Joaquim NOVERRAZ , Michèle SCHNEUWLY , Bernard. Gêneros orais e escritos na escola SCHNEUWLY, Bernard DOLZ, Joaquim Ed. Mercado das Letras , 2004.

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Gêneros orais e escritos na escola SCHNEUWLY, Bernard DOLZ, Joaquim

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  1. Sequênciasdidáticaspara o oral e a escrita: apresentação de um procedimentoDOLZ, JoaquimNOVERRAZ, MichèleSCHNEUWLY, Bernard Gênerosorais e escritosnaescolaSCHNEUWLY, Bernard DOLZ, Joaquim Ed. Mercado das Letras, 2004.

  2. Bernard Schneuwlyé Professor de Didática da Língua e corresponsávelpelaequipe de pesquisaemHistória das Ciências da Educação (ERHISE, emfrancês), da Universidade de Genebra (Unige), naSuíça. Área de estudoMétodos de ensino de expressão oral e escrita.

  3. JoaquimDolzéprofessor e pesquisadoremDidática do Francês/LínguaMaterna, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FAPSE) da Universidade de Genebra (UNIGE), Suíça, e membro do GrupoGrafé – GrupoRomânico de Análise do FrancêsEnsinado.

  4. CAPITULO 3 Osgênerosescolares: das práticas de linguagemaosobjetos de ensino Bernard Schneuwly e JoaquimDolz O ensino dos gênerostextuaisémaisuma "moda" emeducação? Para Schneuwly e Dolz, a escolasempretrabalhou com osclássicosgênerosescolaresnarração, descrição e dissertaçãoou com o estudo de gênerosliterários, como o contoou a crônica. A novidadeconsisteemfazer com que a aprendizagem dos gênerosquecirculamfora da escola - osliterários, jornalísticosoumesmoosgêneroscotidianos - sejasignificativapara o aluno e contribuapara um domínioefetivo de língua, possibilitandoseuusoadequadofora do espaço escolar. Segundo osautores, osdiferentesgênerostextuaissãomobilizadospelaspessoas de acordo com a condiçãoespecífica da situação de comunicaçãoemque se encontram, oralmenteouporescrito (desde um simples cumprimentomatinalaté a elaboração de um programa de televisãoou de um artigocientífico), e devemserescolhidosconforme o contextoparaserembemcompreendidos.

  5. Prosseguindo a análise, osautoreslevantamtrês das formascomoosgênerossãousadosnaescolaatualmente, as quaisquasesempreaparecemmescladas: Gênerosomentecomoobjeto de estudo, fora de seucontexto de produção. Éo caso, porexemplo, de se estudarnotícias com osalunos, retirando-as do jornal - seulugar de produção e circulação e colocando-a como parte de um livrodidático. Nestecaso, o alunopodenãoverligação entre o jornal, queéonde se publica e se lê a notícianasituação de comunicação original e o usodidático da notíciacomoobjeto de estudo. A notícia, nessecaso, podesercompreendidacomosendosomenteumamatéria da escola.

  6. 2. Gêneroestudadodentro de umasituação de produçãoficcionalizada. Éo caso de produzir um jornalnaclasse, como se fosse um jornalverdadeiro, paraestudar as formas de produção e circulação de notícias de um modomaispróximo do queocorrefora da escola. Nestecaso, o professor levajornaispara a sala de aula, explicaseufuncionamento e cria, com osalunos, umasituação de “faz-de-conta” próxima da situação real de produção de um jornalquecirculaemsociedade. Aqui, primeiro se mostra, pelaficcionalização, comoé o uso social do gênero, depoiseleétomadocomocoisa a serensinada. Dessamaneira, para o aluno, a notícianãoperde o vínculo com o jornal e écompreendida de forma maiscompleta. Essemodo de ensinarosgênerostextuaisébastanteeficazporquenãosepara a forma escolar de abordar a notícia de suasituação de comunicação original.

  7. 3. Gêneroestudadonumasituação real de comunicação, utilizadopelosalunosparadizeralgumascoisas a alguém. É o caso, porexemplo, da escrita de umacartaaoprefeito, solicitandoque a rua da escolasejaasfaltada, ou um debate com pessoasconvidadasparafalar de orientação sexual parapré-adolescentes, emqueosdebatedoressãoosalunos. Estaéumasituação de comunicaçãoemque o alunoestárealmenteenvolvido: elevaiusar o gêneropara se comunicar e, porisso, precisaestudá-lo paraque a comunicaçãoseja boa. Nestecaso, o gêneronãoésomente um objeto de estudo, eleécondiçãoparaque a comunicaçãoocorra. É um modomuitoeficaz de ensinargêneros, porquehánecessidade de seuuso, o quetorna a situaçãomaissignificativa. Aofinal do artigo, Dolz e Schneuwlysugeremumaorganizaçãodidática de propostas de ensino de trêsgêneros (debate, entrevistaradiofônica e resumo) queelesconsideramimportantespara o ensino de línguamaterna.

  8. CAPITULO 4 • SequênciasDidáticaspara o oral e a escrita: apresentação de um procedimento • JoaquimDolz, MichèleNoverraz e Bernard Schneuwly • Como ensinar a expressão oral e escrita? Se, hojeemdia, existemváriaspistaspara responder a essaquestão, nenhumasatisfaz, simultaneamente as seguintesexigências: • permitir o ensino da oralidade e da escrita a partir de um encaminhamento, a um só tempo, semelhante e diferenciado; • proporumaconcepçãoqueenglobe o conjunto da escolaridadeobrigatória; • centrar-se, de fato, nasdimensõestextuais da expressão oral e escrita; • oferecer um material ricoemtextos de referência, escritos e orais, nosquaisosalunospossaminspirar-se parasuasproduções; • ser modular, parapermitirumadiferenciação do ensino; • favorecer a elaboração de projetos de classe;

  9. O Procedimento “sequênciadidática” • Uma “sequênciadidática” é um conjunto de atividadesescolaresorganizadas, de maneirasistemática, emtorno de um gênero textual ouescrito. • Uma sequênciadidática tem, precisamente, a finalidade de ajudar o aluno a dominarmelhorum gênero de texto, assim, escreveroufalar de umamaneiramaisadequadanuma dada situação de comunicação. • Trabalho escolar serárealizado, evidentemente, sobregênerosque o alunonãodominaou o faz de maneirainsuficiente, sobreaquelesdificilmenteacessíveis, espontâneamente, pelamaioria dos alunos; e sobregênerospúblicos e nãoprivados. • A SD servem, portanto, para dar acesso aos alunos a práticas de linguagem novas ou dificilmente domináveis.

  10. A estrutura e a base de umasequênciadidática Apresentação da situação PRODUÇÃO INICIAL Módulo 1 Módulo 2 Módulo n PRODUÇÃO FINAL

  11. Apresentação da situação • Apresentar um problema de comunicaçãobemdefinido • Qualé o gêneroqueseráabordado? • A quem se dirige a produção? • Que forma assumirá a produção? • Quemparticipará da produção? • b) Prepararosconteúdos dos textosqueserãoproduzidos • Se for o caso de umacarta do leitor, osalunosdeverãocompreenderbem a questãocolocada e osargumentos a favor e contra as diferentesposições. • Para redigir um conto, elesdeverão saber quaissãoseuselementosconstitutivos: personagens, ações, e lugarestípicos, objetosmágicos etc.

  12. A primeiraprodução • Um primeiroencontro com o gênero • Somente a produção final constitui, bemfrequentemente, a situação real, emtodasuariqueza e complexidade; • A produçãoinicial tem um papel central comoreguladora da SD, tantoparaosalunosquantopara o professor; • 2) Realizaçãoprática de umaavaliaçãoformativa e primeirasaprendizagens • Para o professor, essasprimeirasproduçõesconstituemmomentosprivilegiados de de observação – nãoreceberãouma nota – quepermitemrefinar a SD, modulá-la e daptá-la de maneiramaisprecisaàscapacidadesreais dos alunos de uma dada turma. Em outros termos, de pôremprática um processo de avaliaçãoformativa;

  13. Módulos • Trata-se de trabalharosproblemasqueapareceramnaprimeiraprodução e de daraosalunososinstrumentosnecessáriosparasuperá-los. • 1. Trabalhar problemas de níveis diferentes • Representação da situação de comunicação • Elaboração de conteúdos • Planejamento do texto • Realização do texto • 2. Variar as atividades e exercícios • As atividades de observação e análise de textos • As tarefas simplificadas de produção de textos • A elaboração de uma linguagem comum

  14. 3. Capitalizar as aquisições • Os alunos aprendem a falar sobre o gênero – aquisição de vocabulário, uma linguagem técnica; • Favorece uma atitude reflexiva e um controle do próprio comportamento; • Independentemente das modalidades de elaboração, cada SD é finalizada com um registro dos conhecimentos adquiridos sobre o gênero durante o trabalho nos módulos, na forma sintética de lista de constatações ou de um lembrete ou glossário.

  15. Produção final • Finalização da SD que dá ao aluno a possibilidade de colocar em prática as noções e os instrumentos elaborados separadamente nos módulos. Essa produção permite também ao professor realizar uma avaliação somativa. • Investir as aprendizagens • Indicar-lhe os objetivos a serem atingidos e dá-lhe, portanto, um controle sobre seu próprio processo de aprendizagem (O que aprendi? O que resta a fazer?); • Serve de instrumento para regular e controlar seu próprio comportamento de produtor de textos, durante a revisão e a reescrita; • Permite-lhe avaliar os processos realizados no domínio trabalhado. • 2. Avaliação de tipo somativo

  16. E a ortografia? • Deveserrealizadanaversão final do texto, após o aperfeiçoamento de outros níveistextuais; • Higienizaçãoortograficanostextosqueserão lidos por outros; • A releitura dos textosdeveserfeita com o apoio de obras de referência, habitualmentedisponíveisnassalas de aula: dicionários, quadros de conjugação, manuais de ortografiaetc; • Agruparoserrosmaisfrequentes de acordo com suatipologiaquelhespermmitirátratá-los melhor; • Colaboração- darseutextopara outros lereméumaprática usual, mesmo entre profissionais da escrita;

  17. Osagrupamentos de gêneros • Correspondemàsgrandesfinalidadessociaisatribuídasaoensino, cobrindoosdomíniosessenciais de comunicaçãoescrita e oral emnossasociedade; • Retomem, de maneiraflexivel, certasdistinçõestipológicas, da maneiracomojáfuncionamemváriosmanuais, planejamentos e currículos; • Sejamrelativamentehomogêneosquantoàscapacidades de linguagemimplicadas no domínio dos gênerosagrupados.

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