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Convulsões na Emergência Pediátrica. André P. L. Mattar. Epidemiologia. 4 a 10% da população geral 1% dos atendimentos pediátricos de emergência nos EUA. Definições. Crise epiléptica Convulsão Crise parcial (simples e complexa) Crise generalizada Epilepsia Estado de mal epiléptico.
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Convulsões na Emergência Pediátrica André P. L. Mattar
Epidemiologia 4 a 10% da população geral 1% dos atendimentos pediátricos de emergência nos EUA
Definições Crise epiléptica Convulsão Crise parcial (simples e complexa) Crise generalizada Epilepsia Estado de mal epiléptico
Etiologia Crises sintomáticas agudas:
Manifestações Clínicas • História • Aura • Movimentos tônicos, clônicos ou tônico-clônicos • Movimentos anômalos dos olhos • Perda de consciência • Perda do controle enfincteriano • Cianose • Pós-ictal
Manifestações clínicas • Fatores desencadeantes • Doença sistêmica atual, febre ou infecção • Sintomas neurológicos, convulsões prévias • Trauma • Ingestão de medicamentos ou tóxicos • Vacinação recente • Doenças crônicas • Exame Clínico: geral, sinais de hipertensão intracraniana, sinais de irritação meníngea, exame neurológico
Exames Complementares • Glicemia capilar à beira do leito (realizar imediatamente, em todos os casos); • Eletrólitos e gasometria arterial; • Hemograma e hemocultura (se suspeita de infecção); • Triagem toxicológica (quando não houver causa aparente); • Amônia sérica e pesquisa de erros inatos do metabolismo (através da dosagem de aminoácidos na urina e de ácidos orgânicos no sangue; quando houver sinais de doença sistêmica e não houver causa identificada); • Dosagem sérica de drogas antiepilépticas (para todas as crianças que usarem habitualmente estas drogas). • Eletroencefalografia • Ambulatorial • Crise ou pós-ictal prolongado
Indicações de TC • História ou sinais externos de trauma • Doença neurocutânea • Pacientes com DVP • Sinais clínicos de hipertensão intra-craniana • Crises parciais • Déficits neurológicos focais • Pós-ictal prolongado • Estados hipercoaguláveis – ex. anemia falciforme, sd. Nefrótica • Doenças hemorrágicas – ex. hemofilias, plaquetopenias • Estados de imunossupressão – ex. AIDS e neoplasias
Indicações de LCR • Sinais de irritação meníngea • Período pós-ictal prolongado ou alteração mantida de consciência • Crises no período neonatal • Crises febris • Presença de sinais meníngeos • < 1 ano • < 18 meses (recomendação alta) • Uso prévio de antibióticos
Evolução Lesão Neuronal Estado de mal epiléptico: • Hipoxemia; • Acidemia; • Hiperglicemia (fase inicial) ou hipoglicemia (EME prolongado); • Hipertensão (fase inicial) ou hipotensão (EME prolongado); • Hipertermia; • Rabdomiólise; • Hipercalemia; • Mioglobinúria; • Insuficiência renal aguda.
Situações Especiais Convulsão Febril Crises Neonatais
Convulsão febril • 1 mês a 5 anos – 5% das crianças • Classificação • Simples (80%) • <15 minutos • Sem recorrência • Generalizadas • Sem déficits focais • Complexas (20%) • >15 minutos • Focais • Recorrentes • Paresia de Todd
Convulsão febril • Familiar • Diminuição do limiar convulsivo • Tratamento igual ao das demais crises • Chance de recorrência de 30% • Chance de epilepsia 2 a 4% • Alta na maioria dos casos • Internação • Crises complexas • Crises prolongadas
Crises neonatais • Cérebro neonatal • Imaturo • Não sustenta atividade epileptiforme organizada • Súbitas/reconhecimento difícil • Movimentos anômalos olhos, lábios e língua • Movimentos de pedalar • Apnéia • Causas • Eventos hipóxico-isquêmicos (60%) • Hemorragias (15%) • Infecção (5-10%)
Crises neonatais • Tratamento • Diazepínicos • Fenobarbital