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BRICS. O crescimento econômico dos BRICS ativa novos fluxos internacionais e reconfigura a geopolítica mundial. Os atuais centros de poder enfrentarão os desafios postos pelas grandes economias emergentes?. TABELA: dados socioeconômicos dos BRICS. 1) dados de 2008,
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O crescimento econômico dos BRICSativa novos fluxos internacionais e reconfigura a geopolítica mundial. Os atuais centros de poder enfrentarão os desafios postos pelas grandes economias emergentes?
TABELA: dados socioeconômicos dos BRICS 1) dados de 2008, 2) Dados de 2007 3) dados de 2009
II Cúpula de chefes de Estado do BRIC (abril/2010) O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O’Nill do grupo Goldman Sachs, em 2001, para referir-se às quatro grandes economias emergentes que apresentarão as maiores taxas de crescimento econômico até 2050; • A parceria entre os BRICs foi iniciada na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia, em 2009; • A cúpula de Brasillia decidiu aprofundar a cooperação, e a declaração conjunta reflete justamente o “amplo leque de interesses comuns” que une os países nas áreas política, financeira, comercial, ambiental, energética, agrícola e de segurança.
IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) • Estabelecido em junho de 2003, o IBAS é um mecanismo de coordenação entre três países emergentes, três democracias multiétnicas e multiculturais, que estão determinados a redefinir seu lugar na comunidade de nações, a unir voz em temas globais e a contribuir para a construção de uma nova arquitetura internacional
A entrada da África do Sul • O processo de admissão formal da África do Sul começou em agosto de 2010 e a sua adesão oficial como uma nação do BRIC se deu em 24/12/2010, após ser convidada pela China e outros países do BRIC para participar do grupo. Assim, a letra "S" em BRICS representa a África do Sul. O presidente Jacob Zuma foi assistir à cúpula do BRICS em Pequim, em abril de 2011, já como membro pleno. • Ao final da cúpula, na China, os cinco membros reiteraram seus anseios por reformulações no Conselho de Segurança da ONU, FMI e Banco Mundial.
China, o país do espetáculo do crescimento • O país não é mais uma promessa. A China atual pode ser considerada como um novo sinônimo ou uma reinvenção para a palavra globalização;
DADOS DA CHINA • 2ª maior economia mundial, tendo ultrapassado o Japão em 2010; • país de maior exportação no mundo (2009) com US$ 1,07 trilhão no ano – em 1997 era apenas a 16ª; • o maior consumidor mundial de energia - total de 2,25 bilhões de TEP (4% mais que os EUA em 2009); • 2° maior gasto mundial nas Forças Armadas, potência nuclear e membro permanente do C.S. da ONU; • maior poluidor atmosférico desde 2008, com um lançamento de 7,55 milhões de toneladas de CO2 contra 5,69 dos EUA; • PEA de 773 milhões de habitantes (maior do mundo);
Os problemas da China • A China ainda é um país socialista ditatorial – socialismo de mercado; • É o país que mais aplica a pena de morte (63% das execuções mundiais em 2006); • Lei do cerceamento do direito a filhos; • Inúmeros crimes contra os direitos humanos; • Invasão/anexação do Tibete desde 1950; • Possibilidade de se tornar o país mais poluente do século XXI; • Apesar de integrante do BRIC, ainda contabiliza cerca de 135 milhões de miseráveis, aproximadamente 10% da população.
Rússia: um país que busca (re)definir seu papel no cenário geopolítico mundial • Possui a 8ª maior reserva de petróleo do mundo sendo o 2° maior produtor atual; • Possui 27% das reservas mundiais de gás natural; • Compõe o G-7 + 1, principalmente quando o grupo se reúne em decisões militares; • É membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, sendo ainda junto com os EUA as maiores potências nucleares;
Rússia: um país que busca (re)definir seu papel no cenário geopolítico mundial
Problemas da Rússia • O país ainda vive fortes reflexos da crise dos anos 90 (transição radical do socialismo para o capitalismo). Assim, a maior ameaça ao crescimento russo é interna: • queda na qualidade de vida da população; • ampliação das desigualdades socioeconômicas; • proliferação das máfias; • insistentes movimentos regionais por independência; • queda acentuada nas taxas de natalidade.
Índia: a atual vitrine dos investimentos internacionais • Enorme exportador de serviços (mão-de-obra de alta qualificação); • Potência nuclear reconhecida pelos EUA; • Maior exportador mundial de programas de computadores; • Forte candidato à membro permanente do C.S. da ONU, com apoio dos EUA, que objetiva “cercar” a China; • Forte crescimentoeconômiconosúltimosanos.
Problemas da Índia • Com cerca de 1,1 bilhão de habitantes, o país se tornará o mais populoso do mundo em 2050; • Cerca de 35% vivem na miséria, em partes, por causa do tradicional regime de Castas; • Apesar do 12° PIB mundial, o país com IDH de 0,619, está em 132° no ranking da ONU de 177 países; • O país permanece em guerra declarada ao Paquistão desde o final da 2ª G.M. pela região da Caxemira.
Brasil: um país que tem condições de dar a volta por cima! • Potência agropecuária do século XXl; • Oriente Médio das fontes energéticas renováveis (biodiesel e álcool); • Líder do G-20 (Grupo dos 20 países em desenvolvimento); • Líder natural da América do Sul (apresenta cerca da metade do PIB, da população e do território sul-americano); • Dos países do BRIC, é o que apresenta a economia e a democracia mais estável.
Problemas do Brasil • O país apresenta desafios internos, como a enorme desigualdade social e a corrupção; • Enorme carga tributária sem o retorno social esperado; • Enorme burocracia estatal que emperra o desenvolvimento; • Infra-estrutura com gargalos que dificultam um crescimento econômico maior O futuro energético incerto do mundo, que insiste numa matriz energética pautada nos combustíveis fósseis, poderá oportunizar ao Brasil a liderança de um modelo diferenciado de desenvolvimento;