1 / 21

GRANULOMATOSE DE WEGENER

IMUNOLOGIA. GRANULOMATOSE DE WEGENER. Maria Clarissa T. Zonaro – RA. 612508-5 Paloma Lima – RA. 661324-1 Thiago Mattos Pereira – RA. 766084-7. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER. INTRODUÇÃO.

fahim
Download Presentation

GRANULOMATOSE DE WEGENER

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. IMUNOLOGIA GRANULOMATOSE DE WEGENER Maria Clarissa T. Zonaro – RA. 612508-5 Paloma Lima – RA. 661324-1 Thiago Mattos Pereira – RA. 766084-7

  2. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER INTRODUÇÃO • “A Granulomatose de Wegener é uma angiíte granulomatosa necrosante que afeta artérias e veias de pequeno e • médio calibre” • (PARSLOW et al. 2004, p.395) • Histórico da patologia • Descoberta em 1931 com o caso de um paciente com doença das vias aéreas superiores, morto após insuficiência renal. • Friedrich Wegener em 1936 relatou um caso idêntico • 1939 – Apresentou a primeira série de casos e a doença passou a ser conhecida como Granulomatose de Wegener.

  3. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER O QUE É A DOENÇA? • É Caracterizada principalmente pela tríade: • Granulomas necrosantes agudos do trato respiratório superior inferior ou de ambos • Vasculite granulomatosa necrosante • Glomerulite necrosante focal • Apresenta-se em duas formas: • Forma típica • Forma limitada “Alguns pacientes que não manifestam a tríade completa são ditos portadores de granulomatose de Wegener limitada, cujo comprometimento se encontra restrito ao trato respiratório. Por outro lado a Garnulomatose de Wegener disseminada atinge olhos, pele e outros órgãos, notavelmente o coração...” (KUMAR et al. -2005, p. 567)

  4. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER É relacionada ao ANCA-c, o que a evidencia como sendo um processo de origem imunológica. • Descobertos em 1982, os ANCA-c, são auto-anticorpos dirigidos a proteinase 3, substância que constitui os grânulos do citoplasma de neutrófilos. Figura 1 – Imagem ampliada de um Neutrófilo

  5. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER POSSÍVEL ETIOLOGIA “O comprometimento proeminente das vias aéreas superiores e dos pulmões na GW sugere que a doença pode resultar de algum antígeno ou patógeno inalado, porém existem poucas evidências adequadas para sustentar essa possibilidade”. (PARSLOW et al. 2004, p.396)

  6. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER ACOMETIMENTO • Homens são mais acometidos do que as mulheres, • Idade média de incidência é aproximadamente aos 40 anos, com pico na 5 década. • Maior acometimento em pessoas da cor branca. • Ocorre principalmente nos vasos de pequeno e médio calibre das vias aéreas superiores, inferiores e dos rins. Figura 2 – Tabela de freqüência de acometimento em diversos órgãos.

  7. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Pode apresentar também acometimento: • Ocular • Cutâneo • Musculoesquelético • Neurológico • Gastrintestinais • Cardíacos • Geniturinário Figura 3 – Imagem anatômica de possíveis acometimentos.

  8. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER PONTO DE VISTA IMUNOLÓGICO • Os mediadores envolvidos nessa patologia são pouco conhecidos. • O ANCA-c é o principal auto-anticorpo envolvido no processo. • As células mais importantes que participam da patologia são: • Neutrófilos; • Linfócitos; • Plasmócitos; • Eosinófilos; • Células gigantes multinucleadas

  9. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER Figura 5 - Linfócito Figura 6 - Plasmócito Figura 4 - Neutrófilo Figura 7 - Eosinófilo Figura 8 – Células gigantes multinucleadas

  10. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER SINAIS E SINTOMAS • Gerais: • Febre; • Anorexia / emagrecimento; • Fadiga; • Fraqueza. • Vias aéreas superiores: • Úlceras nasais; • Inflamação da mucosa com obstrução nasal; • Perfuração do septo; • Necrose da cartilagem nasal com deformidade de “nariz em sela”; • Sinusite aguda e crônica; • Rinorréia purulenta; • Epistaxe; Figura 9 – Paciente com Epistaxe

  11. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Manifestações secundárias • Úlceras orais; • Gengivite crônica; • Estenose subglótica; • Otite externa; • Condrite do ouvido externo; • Granulomas da membrana timpânica; • Vertigem; • Perda auditiva. • Renais: • Glomerulonefrite; • Necrose fibrinóide; • Insuficiência renal. • Vias aéreas inferiores: • Infiltrados pulmonares; • Tosse; • Hemoptose; • Dispnéia; • Nódulos pulmonares; • Hemorragia pulmonar; • Inflamação brônquica; • Insuficiências respiratória • Oculares: • Hemorragias conjuntivas; • Esclerite; • Obstrução no ducto lacrimal; • Proptose.; Figura 10 – Paciente com Esclerite

  12. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Gastrintestinais: • Dor abdominal; • Diarréia; • Ulcerações no intestino • Delgado e grosso. • Cardíacas: • Pericardite; • Arterite coronariana. • Geniturinárias: • Obstrução ureteral; • Uretrite; • Orqueíte; • Epididimite. • Musculoesqueléticas: • Mialgia; • Artralgia. • Cutâneas: • Úlceras e nódulos cutâneos; • Pioderma gangrenoso; • Fenômeno de Raynaud. • Neurológicos: • Mononeurite múltipla; • Hematoma subdural; • Hemorragia subaracnóidea; • Convulsões. Figura 11 – Paciente com nódulos cutâneos

  13. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER DIAGNÓSTICO • A GW é uma doença rara, o que faz com que ela seja de difícil diagnóstico, assim, para fazê-lo é necessário embasamento em critérios obtidos a partir de exames clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos. • Diagnóstico Clinico • O médico deverá hipotetizar sua ocorrência sempre que houver sintomas relacionados com acometimento das vias aéreas superiores, inferiores e dos rins. • Diagnóstico Laboratorial • Exame de velocidade de hemossedimentação (VHS) elevado; • Alteração nos níveis de uréia e creatinina; • Sedimento urinário rico com proteinúria e leucocitúria • Esses três indicadores mostram que a pessoa tem uma doença inflamatória sistêmica, mas não são específicos.

  14. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Imunofluorescência indireta para detecção dos anticorpos ANCA-c. Figura 12 – Resultado positivo de imunofluorescência

  15. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Diagnóstico Histológico • Biopsia da mucosa nasal ou de pulmão • Aberto a procura de necroses • granulomatosas, de vasculite • necrosante típica e de infiltrados • celulares. • Diagnóstico Radiológico • Presença de infiltrados pulmonares • e nódulos no radiograma simples • de tórax, que podem ser melhor • visualizados com uma tomografia • computadorizada de tórax. Figura 13 – Presença de necrose granulomatosa de mucosa nasal em paciente com GW. Figura 14 – Radiograma simples de tórax nas imagens A e B mostram presença de infiltrados pulmonares

  16. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER TRATAMENTO • O protocolo de tratamento inicial é de 2 mg/kg de ciclofosfamida e 1 mg/Kg de prednisona, diariamente. • Monitoramento do número de leucócitos e linfócitos é essencial para a redução de infecções relacionadas à imunossupressão. Figura 15 - ciclofosfamida e prednisona

  17. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER PROGNÓSTICO • O período médio de sobrevida, para a granulomatose de Wegener não tratada é de cinco meses, com taxa de sobrevida de 15% em um ano. • A introdução da ciclofosfamida no arsenal terapêutico melhorou significantemente o prognóstico. A taxa de sobrevida aumentou para 80% num período de oito anos. • 90% dos pacientes respondem ao tratamento; Figura 16 – paciente em tratamento

  18. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER CONCLUSÃO • Doença muito rara, idiopática e potencialmente fatal. • Nos dias de hoje já é possível um diagnóstico preciso, assim como, um tratamento eficaz, aumentando a taxa de sobrevida dos individuos acometidos. • Os acometidos por essa enfermidade prosseguem a vida com graves seqüelas devido às patologias decorrentes da GW e patologias relacionadas com a terapia imunossupressora. • Portanto acredita-se que para que os valores de sobrevida sejam aumentados e os valores de patologias decorrentes sejam diminuídos, seja necessário um diagnóstico precoce, diminuindo assim a sua fatalidade.

  19. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Livros: • CHAPEL, H. et al. Imunologia para o Clínico. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. • PARSLOW, T. G. et al. Imunologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. • ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica: Funções e Distúrbios do Sistema Imunológico. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 • KUMAR, V. et al. Patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 • DOAN, T. et al. Imunologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008.

  20. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER • Artigos: • QUELUZ, T. T.; YOO, H. H. B. Vasculites Pulmonares: Novas Visões de uma Velha Conhecida. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Botucatu – SP, v. 31, p. 1-3, 2005. Suplemento.  • ANTUNES, T.; BARBAS, C. S. V. Granulomatose de Wegener. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Botucatu – SP, v. 31, p. 21-26, 2005. Suplemento. • BRANDT, H. R. C. et al. Vasculites de Médios e Grandes Vasos. Anais Brasileiros de Dermatologia. São Paulo, v. 84, n. 1, p. 57-67, dez. 2008. • REZENDE, C. E. B. et al. Granulomatose de Wegener: relato de caso. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. São Paulo, v. 69, n. 2, p. 261-265, mar/abr. 2003. • PEREIRA, I. C. Granulomatose de Wegener: relatos de casos. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia. São Paulo, v. 70, n.6, p. 1010-1015, out. 2007.

  21. IMUNOLOGIA – GRANULOMATOSE DE WEGENER Sites consultados: • http://www.medicinageriatrica.com.br/.../estudo-de-caso-vasculite-granulomatose-de-wegener • http://www.adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/encylarticle/000135 • http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/artigo.aspx?id=991 • http://www.spmi.pt/revista/vol08/ch6_v8n3j2001 • http://www.ioh.medstudents.com.br/imuno2 • http://www.medicinanet.com.br/.../granulomatose_de_wegener

More Related