490 likes | 673 Views
Hemodiálise Diária. Manuel Carlos Martins Castro Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Uma realidade para o Brasil?. mmcastro@hcnet.usp.br. VIII Congresso Mineiro de Nefrologia 2009. Indicações para HD Diária. SOCIAIS
E N D
Hemodiálise Diária Manuel Carlos Martins Castro Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Uma realidade para o Brasil? mmcastro@hcnet.usp.br VIII Congresso Mineiro de Nefrologia 2009
Indicações para HD Diária • SOCIAIS • Sessões de curtas de HD antes ou após o trabalho • Melhorar a adaptação social • MÉDICAS OBJETIVAS • Ganho de peso interdialítico excessivo • Intolerância à UF durante a diálise • Hipertensão arterial de difícil controle • ICC • Diálise inadequada devido a grande superfície corpórea • Desnutrição • Terapia de resgate • Anemia severa não responsiva a Epo • Síndrome do desequilíbrio da diálise( cãibras, cefaléia, vômitos) • Gestação em HD • MÉDICAS SUBJETIVAS • Prurido / Insônia / Síndrome dos pés inquietos CMN2009
Principais alterações associadas com a HD Diária • Maior sensação de bem estar e ânimo • Melhora dos índices nutricionais • Elevação da hemoglobina com doses menores de eritropoetina • Melhor controle pressórico com doses menores de anti-hipertensivos • Menos sintomas intra-diáliticos: cãibras, náusea, vômitos e cefaléia • Menos fadiga, cãibras e indisposição pós-diálise • Melhor qualidade de vida CMN2009
Resultados do Censo da SBN CMN2009
Resultados do Censo da SBN-2008 CMN2009
Pressão Arterial CMN2009
Variação da PAS nos pacientes em HDD * # # § § # * # § § PAS (mmHg) T1 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC T2 * p<0,05; # 0,01; § 0,001 HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Evolução do uso de medicação anti-hipertensiva durante o tratamento com HDD HDC T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Curva de Sobrevida e Mortalidade CV vs PAM (Tassin) Am J Nephrol 16: 35, 1996 PAM=98mmHg ≈ 132/82mmHg CMN2009
HD 3 x 8 h (n = 712) (Tassin) Home Hemodial Int 3:16, 1999 CMN2009
Relação entre Hipotensão Intradiálise e Hipertensão Interdiálise Charra B et al. Blood Purif 12, 1994 CMN2009
Anemia CMN2009
Variação da concentração de hemoglobina em HDD Hemoglobina (g/dL) T1 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC T2 NS HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Variação da dose de Eritropoetina em HDD Dose Epo (UI/Kg/sem) T1 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC T2 NS HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Dose mensal de Ferro intravenoso administrada em pacientes em HDD no período de 36 meses 151,5 ± 61,2 mg / mês (42 – 255) CMN2009
Metabolismo Cálcio-Fósforo CMN2009
Variação da concentração sérica de cálcio em HDD *** * *** * * *** ** *** ** Cálcio (mg/dL) T1 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC T2 HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre * p<0,05; ** p<0,01; *** p<0,001 CMN2009
Variação da concentração sérica de fósforo em HDD Fósforo (mg/dL) T1 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 HDC T2 NS HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Correlação entre ePCRn e concentração sérica de fósforo pré-diálise em HDD CMN2009
Variação da concentração sérica de PTH nos pacientes que iniciaram HDD com PTH<300pg/mL Paciente recebeu pulso, IV, de Calcitriol CMN2009
Variação da concentração sérica de PTH nos pacientes que iniciaram HDD com PTH>300pg/mL Pulso, IV, de Calcitriol Pulso, IV, de Calcitriol e paratireoidectomia CMN2009
Dose de Diálise CMN2009
Relação entre Kt/V single pool, Kt/V standard e freqüência da HD Depner TA, Semin Dial 12: 462, 1999 Gotch FA, NDT 13 (suppl 6): 10, 1998 CMN2009
Padrão de Distribuição do Kt/VInstituto de Nefrologia de Taubaté n=210 pac (Kt/V = média anual) CMN2009
Distribuição dos valores de spKt/V em 540 análises realizadas em 15 pacientes durante 36 meses % sp Kt/V CMN2009
Desnutrição(Ingestão Protéica) CMN2009
Desnutrição em Hemodiálise CMN2009
Variação do spPCRn () e do ePCRn () em HDD T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T – trimestre CMN2009
Comportamento do peso corporal seco em HDD ΔPeso Seco (Kg) HDC – Hemodiálise Convencional; T – trimestre CMN2009
Peso Seco em HDD CMN2009
Variação da concentração sérica de creatinina em HDD CMN2009
Correlação entre ganho de peso em HDD e a concentração sérica de creatinina CMN2009
Morbidade CMN2009
Condições clínicas nas 6 horas pós-sessão de HDD • 94% se sentiram melhor • 94% atividade física melhorou • 88% o ânimo e a disposição melhorou CMN2009
Qualidade de Vida • Melhora dos índices de QV • Melhora da atividade física • Melhora dos sintomas pós-diálise • Melhora do padrão de sono • Retorno à vida social • Retorno ao trabalho CMN2009
Problemas em HDD • Logístico • Dobra o tempo de transporte • Dobra o tempo de espera • Econômico • Dobra o custo do transporte • Dobra o custo do material descartável • Dobra o tempo de trabalho no preparo do material • Social • Reduz a oferta de vagas para diálise CMN2009
Simulações na relação Tempo-Frequência da sessão de Hemodiálise CMN2009
Conclusões • A HDD de alto fluxo, alta eficiência e curta duração é uma alternativa terapêutica viável para pacientes em diálise • As evidências não suportam a superioridade da HDD sobre a HDC • Os efeitos da HDD sobre a QV, controle da HA e desnutrição sugerem que esta técnica pode ser útil em um pequeno grupo selecionado de pacientes • Estudos prospectivos são necessários para determinar as indicações e benefícios da HDD no Brasil CMN2009
Conclusões • A HDD de alto fluxo, alta eficiência e curta duração é uma alternativa terapêutica viável para pacientes em diálise • As evidências não suportam a superioridade da HDD sobre a HDC • Os efeitos da HDD sobre a QV, controle da HA e desnutrição sugerem que esta técnica pode ser útil em um pequeno grupo selecionado de pacientes • Estudos prospectivos são necessários para determinar as indicações e benefícios da HDD no Brasil Na medida em que a qualidade da HDC melhora a distância entre HDC e HDD diminui CMN2009