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Breve resenha sobre os estudos em Fonologia. Do Estruturalismo à Fonologia pós-SPE. Bibliografia. Mateus, Falé & Freitas (2005) Faria et al. (1996) Barbosa, J. M. (1965, 1994) [Estruturalismo] Mateus (1975) [Fonologia Gen. Standard ] Andrade (1977) [Fonologia Gen. Standard ]
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Breve resenha sobre os estudos em Fonologia Do Estruturalismo à Fonologia pós-SPE
Bibliografia • Mateus, Falé & Freitas (2005) • Faria et al. (1996) • Barbosa, J. M. (1965, 1994) [Estruturalismo] • Mateus (1975) [Fonologia Gen. Standard] • Andrade (1977) [Fonologia Gen. Standard] • Mateus & d’Andrade (2000) [Fonologia Gen. Multilinear]
Estruturalismo • Ligado ao ‘Círculo Linguístico de Praga’ (anos 30, séc. XX) - estruturalismo europeu (Trubetzkoi e Jakobson) - e americano (Bloomfield). • Desenvolveu-se ao longo de mais de 30 anos. • André Martinet (1960). Eléments de linguistique générale. Trad. Morais Barbosa (estrut. Port.)
Estruturalismo • Estabelecia que sons formavam o sistema fonológico de uma língua; • Relacionava, opondo e correlacionando, fonemas. • Explicita a diferença entre Fonética e Fonologia e é a eles que devemos a distinção actual.
‘face material dos sons’; ‘Diferenças fónicas ligadas a diferenças de significação’; ‘Elementos [sonoros] de diferenciação e segundo que regras podem combinar-se com os outros para formar palavras e frases’ - relação entre fonemas; Perspectiva funcional e não explicativa; Formalização da estrutura fonemática de uma dada língua Fonética vs. Fonologia
Estruturalismo -> Fonologia Generativa Standard • Jakobson, Fant & Halle (1952). Preliminaries to speech analysis. • Estabelecimento de traços de base acústica. • Sistema de traços, 1º de base acústica e depois de base articulatória, servirá de base a trabalho para a Fon. Generativa Standard.
Fonologia Generativa Standard • Obra marcante para o modelo e para o panorama geral da Fonologia: Chomsky & Halle (1968), Sound Pattern of English. (SPE) ‘Estrutura subjacente’ (/s/) ‘Estrutura de superfície’ ([Z]) Regra: ‘Antes de C [+voz]’
Fonologia Generativa Standard • Quais são os elementos que fazem parte do sistema fonológico de uma dada língua. • Como é que se ‘gera’ (> generativa) uma determinada sequência fónica. • Como estão organizados os segmentos fonológicos e qual a representação das operações que subjazem à produção de um dado som ou sequência fónica. • - listas; + processos.
Fonologia Generativa Standard • Traços distintivos de base articulatória. • Organização linear dos traços, i.e., todos os traços têm a mesma importância [estão alinhados] ‘dentro’ de um segmento: /p/ = [-cont, -voz, +ant, -cor] • Bom poder explicativo sobre alguns processos de uma dada língua. • Foco sobre o segmento.
Fonologia pós-SPE • Ainda processos que ‘geram’ determinadas sequências. • Várias abordagens: • Fonologia autossegmental (1) • Geometria de graços (2) Modelos • Fonologia métrica e prosódica (3) multilineares
(1) Fonologia autossegmental • Reconhecimento das insuficiências da Fon. Gen. Clássica - ao nível de aspectos supra-segmentais (sílaba, acento, tom, duração) presentes nas línguas. • Amplo poder explicativo para aspectos de tons (em línguas onde existe contraste tonal), acento, harmonias vocálicas ou nasalização - processos que envolvem mais + d.q. 1 segmento.
Acento, harmonias vocálicas e nasalização na Fon. Autoss. • Acento: medo [e] ~ medinho [ˆ] (=/e/) • Harmonias vocálicas: p[o]rco ~ p[ç]rcos (=/o/) • Nasalização: tom [õ] ~ tonal [on] ([nas])
(1) Fonologia autossegmental • Domínios de aplicação estão distribuídos em vários níveis / linhas autónomos mas inter-relacionados. acento sílaba segmento traço
(2) Geometria de traços • Integrada na concepção autossegmental (níveis fonológicos autónomos mas inter-dependentes). • Os segmentos fonológicos são constituídos por uma estrutura interna organizada hierarquicamente. • Há traços que funcionam em conjunto (assimilação de /s/, p.ex.).
(2) Geometria de traços • Ligada ao conceito de subespecificação. • Subjacentemente, alguns segmentos não têm toda a informação fonológica (tds os traços). Estes segmentos são, geralmente, ‘menos marcados’ • Noção de ‘marca’ relaciona-se com a frequência de ocorrência de determinados segemntos nas línguas ou numa língua e com os processos fonológicos a que estão sujeitos.
(3) Fonologia métrica e prosódica • Fonologia métrica - explica a aplicação do(s) acento(s) das línguas ou as relações de proeminência nas sequências. • Fonologia prosódica - estudo da entoação das línguas e dos constituintes prosódicos (= constituintes fonológicos): sílaba, pé, palavra prosódica, sintagma fonológico, sint. entoacional e enunciado. • Ambas pretendem dar conta de aspectos supra-segmentais.