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Barroco: a arte da indisciplina

Barroco: a arte da indisciplina. Por Veridiana Brustolin Corrêa. O Renascimento deu ao homem o papel de senhor absoluto da terra, dos mares e da arte. E o sentimento de que, por meio da razão, ele tudo podia. Mas até onde iria a aventura humanista?.

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Barroco: a arte da indisciplina

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Presentation Transcript


  1. Barroco: a arte da indisciplina Por VeridianaBrustolin Corrêa

  2. O Renascimento deu ao homem o papel de senhor absoluto da terra, dos mares e da arte. E o sentimento de que, por meio da razão, ele tudo podia. Mas até onde iria a aventura humanista?

  3. No século XVII, por força de vários acontecimentos religiosos políticos e sociais, valores religiosos e espirituais ressurgem, passando a conviver com os valores renascentistas.

  4. A expressão artística desse momento de dualismo e contradição é o Barroco. Estudar esse movimento implica conhecer as condições em que vivia o homem da época, tanto na Europa quanto no Brasil-Colônia.

  5. Momento Histórico No mundo Apogeu do Absolutismo e da Contrarreforma. Fim das grandes navegações. 2. No Brasil A Bahia como centro econômico e político, em virtude do ciclo da cana-de-açúcar . A exploração institucionalizada.

  6. II- Etimologia: Barroco = pérola defeituosa III- Definição: Ideologia Eclesiástica IV- Local: Literatura = Bahia; Arquitetura = MG As sete obras de misericórdia (1607), do pintor barroco Caravaggio.

  7. CONCEITO

  8. ASPECTOS CENTRAIS • Literatura de contrastes – choques entre valores renascentistas (paganismo) e valores medievais (cristianismo) • Dualismo – conflito entre o bem e o mal, o céu e a Terra, Deus e o Diabo, o material e o espiritual, o pecado e o perdão. • Visão teocêntrica, medieval, voltada para a fé, para o espírito e para a exaltação de Deus. • Visão antropocêntrica, renascentista, de concepção humanista e com características clássicas.

  9. Culto do contraste – poeta se sente dividido e confuso por causa do dualismo de ideias. • Pessimismo – acarretado pela confusão causada pelo dualismo. • Revela a busca da novidade e da surpresa, o gosto da dificuldade. • Textos são velados, obscuros, de difícil entendimento.

  10. A LINGUAGEM DO BARROCO • século XVII; • crise espiritual na cultura ocidental; • duas mentalidades distintas de ver o mundo: paganismo e o sensualismo do Renascimento, em declínio; uma forte onda de religiosidade, que lembrava o teocentrismo medieval. Sansão e Dalila (1609), de Rubens.

  11. É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida. É nau enfim, que em breve ligeireza, Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? Desenganos da vida humana metaforicamente lisonjeado: agradado, satisfeito penha: rocha presumido: arrogante, vaidoso soberba: orgulho desmedido sulcar: cortar ufano: que se sente orgulhoso, honrado airoso : gracioso, elegante alento: ânimo, coragem aprestar: preparar Fênix: na mitologia, ave imortal que renasce das cinzas galeota empavesada: embarcação enfeitada galhardia: elogio, elegância

  12. Que és terra, Homem, e em terra hás de tornar-te, Te lembra hoje Deus por sua Igreja, De pó te faz espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te. Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te, E como o teu baixel sempre fraqueja Nos mares da vaidade, onde peleja, Te põe à vista a terra, onde salvar-te. Alerta, alerta pois, que o vento berra, E se assopra a vaidade, e incha o pano, Na proa a terra tens, amaina , e ferra. Todo o lenho mortal, baixel humano Se busca a salvação, tome hoje terra, Que a terra de hoje é porto soberano. Apolo e Dafne, de Bernini amainar: desfazer o bolso de vela de embarcação; cessar; diminuir baixel: barco de grande porte. ferrar: lançar âncora; (fig) render-se, entregar-se. lenho: tronco ou peça grossa de madeira; embarcação. pelejar: lutar, combater vil: desprezível, que tem pouco valor, abjeto.

  13. CARPE DIEM No Barroco, em virtude do forte sentimento religioso da época, o carpe diemtambém se fez presente, mas quase sempre revestido de culpa e conflito. O filme “Sociedade dos Poetas Mortos” introduz brilhantemente o tema do carpe diemquando o professor de literatura, representado pelo ator Robin Williams, pergunta a seus alunos: “Estão vendo todos estes alunos das fotos, que parecem fortes, eternos? Estão todos mortos. Carpe diem...”

  14. Duas tendências de estilo se manifestaram no Barroco. São elas: • CULTISMO: gosto pelo rebuscamento formal, caracterizado por jogos de palavras, grande número de figuras de linguagem e vocabulário sofisticado, e pela exploração de efeitos sensoriais, tais como cor: som, forma volume, sonoridade, imagens violentas e fantasiosas. • CONCEPTISMO: (do espanhol “concepto”, IDEIA): jogo de ideias, constituído pelas sutilezas do raciocínio e do pensamento lógico, por analogias, histórias ilustrativas, etc.

  15. PRINCIPAIS AUTORES

  16. Bento Teixeira

  17. Pe. Antônio Vieira O padre Vieira foi um grande e produtivo escritor do barroco em língua portuguesa. Escreveu 200 sermões - entre os quais pode-se destacar o "Sermão da Sexagésima" -, cerca de 500 cartas e profecias que reuniu no livro "Chave dos Profetas", que nunca acabou. Oratória sacra conceptista. Privilegiou as grandes questões político-sociais. Amor que une, amor que desune (trecho) http://www.youtube.com/watch?v=tr7VGLxrN6M Sermão da Sexagésima (Vestibular) http://www.youtube.com/watch?v=4RXNj3Toxzg

  18. Gregório de Matos • Sua poética se divide em: • poesia religiosa – o pecador arrependido diante de um Deus perdoador; • poesia lírica – amorosa, carpe diem, certa atitude reflexivo-filosófica; • poesia satírica – críticas à sociedade de sua época, linguagem obscena, sátiras maliciosas. http://www.youtube.com/watch?v=vh9NbeW36GY&feature=related

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