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Ética Pós- Moderna Zigmund Bauman. Capítulo 1 – Moralidade na perspectiva moderna e pós-moderna . Moralidade na perspectiva moderna. O autor centra-se no estudo da ética e não da moralidade; Não um inventario de problemas morais; Moralidade é plano de fundo para estudo da ética;.
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Capítulo 1 – Moralidade na perspectiva moderna e pós-moderna
Moralidade na perspectiva moderna • O autor centra-se no estudo da ética e não da moralidade; • Não um inventario de problemas morais; • Moralidade é plano de fundo para estudo da ética;
Noção pós moderna da moralidade • Morte do ético; • Substituição da ética pela estética; • Emancipação última; Época pós-dever => Era do Vazio Pós-deontologia
Noção pós moderna da moralidade • Deslegitimação da ideia de auto-sacrifício; • Desestímulo aos ideais morais e cultivo da moral; • Utopias depostas (influência dos políticos); • Idealismos se tornaram pragmáticos: • Nenhum excesso; • Tolerância (casada com individualismo);
Como chegamos aqui? • E isso está certo?
Problematizando • Modernidade tem a estranha capacidade de frustrar a auto-análise; • Onde estão mecanismos de auto-reprodução?
Perspectiva pós-moderna • Rasgar a máscara da ilusão: • Reconhecer certas pretensões como falsas e alguns objetivos como inatingíveis. ESTAMOS ABANDONANDO ENTÃO OS CONCEITOS MORAIS?
Perspectiva pós-moderna • Rejeição às maneiras tipicamente modernas de tratar problemas morais: • Responder a desafios morais com regulamentação normativa coercitiva na prática política; • Busca filosófica de absolutos universais e fundamentais na teoria.
Por isso... • Temas éticos não perderam a sua atualidade, só precisam ser vistos de maneira nova; • Escolhas • Avaliações • Critérios de avaliação
Surgimento da Modernidade... • Para Weber está ligado à: • Separação entre campo familiar e empresa de negócios; • Moralidade das ações dos indivíduos; • Tínhamos a moral pela fé, hoje temos a moral pela razão; • Indivíduos livres deveriam ser prevenidos de usar sua liberdade (Aporia da modernidade – autonomia dos indivíduos e heteronomia da administração racional)
Posição de Bauman • Ética universal e objetividade fundamentada constitui impossibilidade prática.
Marcas da Condição Moral • Ambivalência das asserções morais: • Precisamos aprender que não há garantias de sociedades perfeitas e seres humanos perfeitos; • Fenômenos morais são intrinsecamente não racionais: • Omissão da moralidade em favor do dever; • Moralidade é contraditória: A incerteza acompanhará sempre o eu moral
Marcas da Condição Moral • Moralidade não é universalizável; • Destina-se a moralidade permanecer racional (cultivar o eu moral sem lhe soltar as rédeas) • Responsabilidade moral é sempre para o outro antes de poder ser com o outro (ponto de partida da sociedade) • Perspectiva pós-moderna acerca dos fenômenos morais não revela o relativismo da moralidade.
Ou seja.. • Não podemos deixar a vida moral mais fácil, e sim, mais moral.
Ao debate o autor traz... • Frustração da incerteza é ganho para moralidade (permanência de pessoas morais); • A pós modernidade é passo avante ou retirada do ser ético? <Estou de acordo com você, mas discordo...>
Para onde vamos? • Ideário de Progresso e os problemas trazidos com ele; “Somos mantidos no vôo pela força da repulsão e não pela força da atração” (p.255).
Sempre a olhar para o futuro • Viver como projeto centrado no futuro; • Emancipação (é sempre ideal, a visão da própria visão); • “A felicidade futura serviu para ocultar a repulsividade do presente”. • Sofrimento é ato com propósito e função; • Bondade futura que apenas se mascara como a crueldade presente. <Mas isso é essencialmente racional.>
Ou seja...a modernidade • Racionalidade fundamenta o sofrimento, a ordem, crueldade e desigualdade. • Então, onde está o progresso moral? Ele existe ou ficou no passado? Se é que já existiu...
Progresso Moral • Discussão sobre tempo e espaço; • Quem determina a ‘evolução’; • É preciso se ater para variável poder; ‘a moralidade superior é sempre a moralidade do superior’.
Cioran nas palavras de Bauman... Olhem em torno de vós: Por toda parte vermes que predicam; cada instituição traz uma missão; os povoamentos têm seu absoluto como templos; a administração com os seus regulamentos: metafísica para uso de macacos… Todos se esforçam por remediar a vida de todos: aspiram a isto até os mendigos, inclusive os incuráveis; as calçadas do mundo e os hospitais estão cheios de reformadores. A ânsia de chegar a ser fonte de acontecimentos atua sobre cada um como uma desordem mental ou uma maldição livremente escolhida. A sociedade é um inferno de salvadores. O que buscava Diógenes com sua lanterna era um indiferente…
Progresso Moral • Progresso moral parece ameaçado pela própria maneira como é promovido. • Todos disputam por definir as regras e espalhar seus ideias de vida.
A nova desordem • Experiência de insegurança fica mais aguda quando sentimento de socialização perde solidez; • Nunca estamos realmente seguros; • Não há agencias para impor termos de paz; • Economias transnacionais e comerciantes mais ativos como jamais foram; • Delimitação do global pelos interesses de grandes corporações;
A nova desordem • Mais fraco o poder do estado, mais forte o fluxo global de capital e de mercadorias; • Luta é por soberania sobre os melhores negócios; • Identidades culturais são fortalecidas e enfraquecidas; • Portador das identidades <consumo>.
Insegurança e crueldade • Espaço e produção de identidades; • Construção da identidade e os aspectos produtivos (Lê-se objetivos); • Comunidades mantidas pela combinação de forças individuais;
Vagabundo e Turista • Individuo descolado e errante; • Compra da liberdade; • Importância do consumo;
Sabedoria e impotência.. • Como viver em meio à crise? • Moralidade da política X moralidade dos políticos; • Deterioração do universo moral; • Até que ponto as técnicas de sobrevivencia individual podem ser aplicadas à coletividade? • Esperança na capacidade do ‘eu’ moral.