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Portugal: uma economia não inovadora? Eduardo J C Beira Departamento de Sistemas de Informação Universidade do Minho www.dsi.uminho.pt/~ebeira ebeira@dsi.uminho.pt. ???Portugal???. Uma cultura de pouca inovação e baixos riscos ... Não gastamos dinheiro em R&D ...
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Portugal: uma economia não inovadora? Eduardo J C Beira Departamento de Sistemas de Informação Universidade do Minho www.dsi.uminho.pt/~ebeira ebeira@dsi.uminho.pt
???Portugal??? • Uma cultura de pouca inovação e baixos riscos ... • Não gastamos dinheiro em R&D ... • Em especial as empresas portuguesas ... • Temos uma produção ridicula de patentes ... • Temos uma % muito baixa de emprego high tech ... • Falta-nos uma cultura de empreendedorismo ... • Os empresários portugueses: • Sem visão estratégica ... • Sem capacidade inovadora ... • Sem ... • Os gestores portugueses: • “arrasados” ....
Portugal • Um país europeu atrasado sob o ponto de vista de PIB • PIB per capita (ppp, 2000) = 18 m.USD • Versus UE15 = 24,4 • Mas a crescer bem na década 90 • Taxa de crescimento = 2,3% • Ranking UE15 = 4 • Mas um país da Iª liga mundial ... • Ranking HDI = 28 • Mas no fim da tabela (UE)
Produto ecrescimento do produto Crescimento do produto (PIB) = crescimento do emprego * crescimento da produtividade do trabalho (output per capita) = Crescimento nas horas de trabalho per capita * Crescimento da produtividade horária do trabalho (output por hora de traballho)
Produtividade ecrescimento da produtividade Crescimento da produtividade (do trabalho, output per capita) = Efeito do “capital deepening” • Contribuição da substituição de trabalho manual por capital / bens de equipamento (automação, ...) + Produtividade multifactor (MFT) • Contribuição de outras fontes de crescimento para além das contribuições do capital e do trabalho • Inovação tecnológica • Inovação organizacional • Tudo o mais que contribui para melhorar e eficiencia de transformação dos inputs em outputs do sistema economico
Mas ... • Os indicadores parecem ser contraditórios ... • O que é R&D? Como se contabiliza? • Qual a função económica das patentes? • Qual a expectativa de retorno do investimento?
R&D? • R&D is not responsible for a large share of productivity growth in the US. Since the US is the world leader in R&D, this conclusion can be made extensive to other nations... • Since the innovation that result from these [non R&D investments] are not patentable and quite easy to imitate, the externalities associated with them are probably much larger • D. Comin, “R&D? A small contribution to productivity growth”, NY Univ, Maio 2002
Patentes? • Patentes e não inovação ... • Protecção dos muito grandes ... • Arma de bloqueio ou de incentivo à criatividade? • O estranho caso das patentes de sw e processos de negócio ...
UE Innovation scoreboard • UE 2001 Innovation scoreboard • Portugal: -8 (!!!!) (vs +6 Suécia) • Pontos fortes: • TIC / PIB • Inovação de produtos (!!!!!!!) • Pontos fracos: • I&D publica e privada • Educação • PMEs inovativas • Patentes de alta tecnologia
CIS2 Portugal • Inovação tecnológica • Não inovação organizacional!
CIS2 • A taxa de inovação na industria e nos serviços cresce em geral com a dimensão das empresas • Os sectores “tradicionais” são os menos inovadores • A correlação entre despesa e inovação é muito “irregular” • Não há correlação em P, Fin e Aus • Os objectivos da inovação são melhorar a qualidade e aumentar o mercado • As principais fontes de informação são internas, os clientes, a concorrencia e só muito pouco Univ, Labs, patentes • As principais dificuldades são falta de pessoal especializado e financeiras
Inovação • O caso do calçado: • Uma industria tradicional e de PMEs, mas ... • Uma industria low-tech? • Uma industria pouco inovadora? • Uma industria de empresários sem “visão estratégica”? • ...
A inovação e a capacidade financeira • Inovação, mas ... • Risco empresarial • Capacidade financeira limitada • Risco do empresário • A inovação e o crescimento da economia / PMEs é severamente limitada pelo “environment” de financiamento que os empresários portugueses podem usar • e por uma lei de falencias absolutamente inibidora do risco empresarial ... • e pela falta de instrumentos de financiamento tipo “venture capital” ... • e pela falta de recursos financeiros dos empresários ... • o que não é crime nem vergonha ! ...
Uma das grandes inovações institucionais do mundo ocidental foi desacoplar (pelo menos parcialmente) os destinos individuais das pessoas e o destino dos empreendimentos ou decisões que as pessoas tomam • Seguros • Sociedades Anónimas • Venture capital • ... • Deficit da situação europeia (vs. USA) • Portugal em especial ... • (Pedro Conceição, 2002)
Conclusões • Uma economia do pelotão da frente ... • A sair no fim do pelotão ... • Embora a sprintar bem ... • e a convergir com o meio do pelotão ... • Com um razoavel crescimento da produtividade ... • Uma economia onde o significado e a forma de implementar e medir inovação não pode ser o mesmo dos países do Norte da Europa ou USA ... • A inovação é algo “cultural dependent” ... • e “path dependent ...” • e multidimensional e não linear ... • Uma economia ainda com severas limitações estruturais no incentivo socio-economico à inovação empresarial ... • especialmente associadas ao financiamento da inovação empresarial ... • e à gestão do risco empresarial ...
Se calhar ... • O problema da inovação empresarial é muito mais complexo do que parece ... • Portugal não é tão mau como parece ... • Os empresários portugueses não são tão tacanhos como parecem ... • As empresas portuguesas fazem mais inovação do que parece ... • Há um Portugal mais inovador do que parece ... • A solução não é tão simples e voluntarista como parece ... • Pilotar uma economia não se faz por decreto • Mas vai-se fazendo com decretos ...
Politicas • Politicas de inovação: o alvo errado? • Promoção da inovação: • Educação • Concorrencia • Regulamentação legislativa
Futuro? • Se mesmo assim, somos como somos, então ... • A expectativa do futuro não pode deixar de ser positiva ....