1 / 27

DOENÇA DE CROHN

DOENÇA DE CROHN. CONCEITO. Doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal Colite indeterminada Afeta qualquer parte do TGI – intestino delgado distal e cólon Parede intestinal, mucosa até serosa. EPIDEMIOLOGIA. Maior pico de incidência: 40 a. Pico de menor incidência: 60 – 80 a.

gamada
Download Presentation

DOENÇA DE CROHN

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. DOENÇA DE CROHN

  2. CONCEITO • Doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal • Colite indeterminada • Afeta qualquer parte do TGI – intestino delgado distal e cólon • Parede intestinal, mucosa até serosa

  3. EPIDEMIOLOGIA • Maior pico de incidência: 40 a. • Pico de menor incidência: 60 – 80 a. • Ambos os sexos • Raça branca e judeus • Fator de risco + importante: história familiar positiva • 15% pcts c/ parente de 1º grau • Incidência entre parentes 30 a 100X +

  4. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE • Mutações em NOD2 – receptor intracelular p lipossacarídeos – 15% • Lâmina própria infiltrada com linfócitos macrófagos e outras céls. • Incapacidade de suprimir a inflamação crônica de baixa intensidade e normal da lâmina própria intestinal em resposta à sua exposição crônica a antígenos luminais. • Aumento de IgG no lugar de IgA

  5. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE • Gatilho antigênico – linfócitos T ativados • Th1 – IFN ɣ • Citocinas pró-inflamatórias (IL1, TNFα) amplificam resposta imune • Neutrófilos atraídos por agentes quimiotáxicos (IL8, leucotrieno B4) • Lesão epitelial – radicais livres de O provenientes de macrófagos e neutrófilos, citocinas (IFN ɣ, TNFα)

  6. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE • Lesões descontínuas (boca ao ânus) • Inflamação do cólon c preservação do reto • Lesão inicial – úlcera aftosa sobre placas de Peyer no int. delgado e agregados linfóides no cólon • Avanço – aumento úlceras, estreladas ou serpiginosas – coalescem, longitudinais ou transversais • Ilhas de mucosa n-ulcerada – desenho de ladrilhos • Fissuras desde a base das úlceras até serosa • Agregados linfóides na submucosa e externamente à muscular da túnica própria • Granulomas são comuns

  7. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE • Avaliação patológica pode não se correlacionar com as avaliações clínica e endoscópica • Parede intestinal espessada e rígida • Mesentério espessado, edematoso e contraído, fixa o intestino • Inflamação transmural – alças aderidas • Espessamento de tds camadas – estenose do lúmen

  8. FISIOPATOLOGIA 1ª anormalidade visível: aumento dos folículos linfóides com um anel de eritema em volta (sinal do anel vermelho) Dor abdominal - obstrução funcional devido a edema e espasmo - orgânica devido a estenose e a fibrose Comprometimento seroso – lesa terminações nervosas – aumento da dor

  9. FISIOPATOLOGIA • Edema, inflamação, fibrose e obstrução -fenômenos disabsortivos + ingestão insuficiente de calorias – grande déficit de crescimento • Depleção de potássio (falta de ingestão ou perda excessiva pelas fezes) e hipoalbuminemia (anorexia, mal-absorção)

  10. QUADRO CLÍNICO • Variado – duração, localização, extensão, complicações • Dor abdominal em cólica, intensa, em QID ou periumbilical • Febre, diarréia, perda de peso, lesões perianais e déficit de crescimento e maturação sexual

  11. MANIFESTAÇÕES EXTRA-INTESTINAIS • Muito frequentes • Articulações: artrite cólica, espondilite anquilosante • Compl. hepáticas: esteatose hepática, hepatite ativa crônica, cirrose • Compl. dérmicas: piodermite gangrenosa, eritema nodular • Compl. Oculares: uveíte e episclerite

  12. DIAGNÓSTICO • História clínica - dor abdominal intensa, associada com diarréia • Exame físico - dor à palpação no QID, com ou sem massa palpável, presença de fissuras, abscessos ou fístula na região perianal

  13. DIAGNÓSTICO • ASCA – reflexo de resposta específica imunomediada pela mucosa - sensib. 78% Especif.87% • Exames de imagem: - RX simples de abdômen - exame contrastado do esôfago, estômago e duodeno - trânsito intestinal sob fluoroscopia - enema opaco - US, TC, RM

  14. DIAGNÓSTICO • Exame endoscópico - enteroscopia - colonoscopia - cápsula endoscópica

  15. DIAGNÓSTICO • Exame anatomopatológico aspectos macroscópicos: envolvimento total da parede, hiperemia e depósito de exudato no peritônio visceral - aspectos histológicos: alterações epiteliais, infiltrado de neutrófilos e monócitos no epitélio intestinal, abscessos - alterações totais na parede do intestino - acúmulo de gordura no mesentério

  16. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • RCU – casos de cirurgia • Linfoma intestinal • Colite pseudomembranosa – toxina de Clostridium difficile

  17. TRATAMENTO • Objetivos: - indução e manutenção da remissão clínica - cicatrização da mucosa intestinal - recuperação do estado nutricional - profilaxia e tratamento das complicações - diminuição das intervenções cirúrgicas - qualidade de vida - minimizar o impacto emocional da dç

  18. TRATAMENTO • Nutricional: - nenhum alimento demonstra piorar - corrigir déficits nutricionais específicos - proporcionar fontes energéticas e proteínas suficientes - promover o potencial e o ritmo de crescimento

  19. TRATAMENTO • Corticosteróides: - oral e parenteral * induzem remissão da grande maioria dos pcts * reservados para as formas moderadas a graves * parenteral para casos fuminantes: metilprednisolona ou hidrocortizona * oral: deflazacort (antiinflamatório e imunossupressor), budesonida

  20. TRATAMENTO • Aminossalicilatos - sulfassalazina ( + ác. fólico) – cólon - mesalamina -enemas de 5-ASA: efetivos na remissão clínica ou melhora 90% em cólon esquerdo, de leve a moderado; prevenção de recorrências - supositórios de 5-ASA: manutenção de remissão na proctite queiscente

  21. TRATAMENTO • Imunomoduladores - azatioprina - indicações: * pcts dependentes de corticosteróides e refratários a estes ou com aminossalicilatos * qd corticosteróides não podem ser descontinuados * dç perianal ou fístulas persistentes

  22. TRATAMENTO • Metotrexate: - melhora sintomas de pcts com doença refratária ou dependente dos corticosteróides - teratogênico - hepatotóxico

  23. TRATAMENTO • Antimicrobianos: - alteram flora intestinal e diminuem a estimulação antigênica ao sistema imune da mucosa do intestino, sendo usado como tto primário ou de infecções recorrentes - metronidazol, ciprofloxacino e tacrolimus

  24. OBRIGADA

More Related