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TRABALHO E SAÚDE MENTAL

TRABALHO E SAÚDE MENTAL. Custos dos agravos a saúde Mental. Estima-se que 54% das ausências sejam relacionadas de alguma forma ao estresse (indústria americana - Elkin e Rosh, 1990).

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TRABALHO E SAÚDE MENTAL

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Presentation Transcript


  1. TRABALHO E SAÚDE MENTAL Marisa Palacios

  2. Custos dos agravos a saúde Mental • Estima-se que 54% das ausências sejam relacionadas de alguma forma ao estresse (indústria americana - Elkin e Rosh, 1990). • Na indústria inglesa estima-se que pelo menos 50% dos dias de trabalho perdidos são devidos a problemas nos locais de trabalho. (Sigman, 1992) • Acrescente-se os custos indiretos com a rotatividade e treinamento, além do fato dos empregados ficarem tão perturbados que, embora presentes, contribuem pouco ou quase nada para a realização do trabalho para o qual foram empregados (Schabracq et alli, 1996:xiii).

  3. TRABALHO E SAÚDE MENTAL - revisão do campo - • Teorias do Estresse • Psicopatologias do Trabalho • Psicodinâmica do Trabalho

  4. Psicologia da Saúde e do Trabalho As teorias do Estresse Marisa Palacios

  5. A abordagem biológica do estresse - centrada no substrato psicofisiológico do estresse ( McDougall, 1993 e Selye, 1956). • Contribuições da psicologia clínica - ansiedade, trauma (estresse agudo), “burnout”, “coping”, fatores de personalidade, percepção de sintomas, qualidade de vida, estresse geral (Lazarus, 1966), psicoterapia. • Contribuições da psicologia da organização e do trabalho industrial - trabalhos sobre estresse laboral (Karasek e Theorell, 1990), fadiga e características do trabalho • Estresse estudado do ponto de vista socio-psicológico e sociológico - adaptação pessoa-ambiente, suporte social e teoria das funções (modelo de Michigan) e em mecanismos de atribuição de causalidade e comparação social . • Na tradição da psicologia do desenvolvimento - ensaios relativos a carreira e manejo do desenvolvimento

  6. Teorias do Estresse TRABALHO DEMANDAS SUPORTE SOCIAL LATITUDE DE DECISÃO ESTRESSE • EFEITOS SOBRE O INDIVÍDUO • ESGOTAMENTO • BURNOUT • DOENÇAS CARDIOVASCULARES

  7. Modelo de Karasek • demand-discretion model (1979) demanda e controle formam o par básico onde, do ponto de vista do controle o principal conceito é o de latitude de decisão. • Alta demanda e baixa latitude de decisão é a pior combinação, caracteriza uma situação de esgotamento, responsável pelo desenvolvimento de doença. • Alta demanda e ampla latitude de decisão caracteriza uma situação ativa, ao mesmo tempo em que há grande demanda há também grande capacidade de lidar com elas, adequar as estratégias utilizadas. • Baixa demanda e ampla latitude de decisão é a situação que envolve menor risco de desenvolver doença. • Baixa demanda e estreita latitude de decisão (situação passiva)pode estar associado ao desenvolvimento de atrofia psicológica (Theorell, 1996).

  8. Modelo de Karasek • suporte social • Termo introduzido ao modelo a partir de resultados de pesquisas levadas a cabo em trabalhadores suecos. A maior prevalência de doença cardiovascular foi encontrada em operários homens quando associada ao par alta demanda - falta de controle, enquanto que para as mulheres e para executivos homens foi encontrada uma associação mais forte com o grupo no qual havia falta de controle e falta de suporte social.

  9. Modelo de Karasek • Concepção fisiológica do estresse: • uma situação ativa estimula a restauração anabólica e processos de proteção do corpo no nível tissular, enquanto que nas situações de esgotamento, o anabolismo está inibido. • Quando há alta demanda psicológica há mobilização de energia e leva a aumento do catabolismo, quebra de proteínas para provisão de energia “a qualquer preço”. Quando a situação é ativa a capacidade do organismo reparar-se é alta e o equilíbrio se mantém, a isso Theorell (1996:153-154) chama de flexibilidade em termos fisiológicos, ou seja a capacidade do organismo se adequar às variações de demanda de energia. Quando a situação é de esgotamento, com a capacidade anabólica diminuída, o organismo não suporta tais variações, ou a manutenção de períodos de mobilização intensa de energia fica muito limitada. Os hormônios vinculados a esses processos são a testosterona, hormônio do crescimento e insulina para o processo anabólico que é mais intenso durante o sono profundo quando é máxima a atividade reparadora do organismo, e catecolaminas e hormônios tireoidianos para o catabólico.

  10. Modelo de Karasek • Efeitos sobre a saúde: o trabalho esgotante estava associado a aumento de pressão arterial, aumento de distúrbios do sono e baixos níveis de testosterona sérica, o que é compatível com aumento da mobilização de energia e diminuição do anabolismo. Segundo o autor os resultados mostram que pode haver mecanismos fisiológicas vinculando uma rigidez aumentada sob condições de demanda, a mudanças na saúde (Theorell, 1996:154). O autor chama a atenção para o fato de que a flexibilidade da organização do trabalho nem sempre quer dizer flexibilidade da organização do indivíduo, na medida em que as mudanças organizacionais podem ser levadas a cabo sem a participação dos trabalhadores e representar perda de controle.

  11. Metodologia • Intervenção

  12. Medidas centrais para promover desenhos de cargos mais adequados (Kompier) • .incrementar a auto-determinação de ritmo e método de trabalho, • .o trabalho deve possibilitar uma visão geral e a compreensão do processo de trabalho como um todo, • .deve ser organizado de forma a dar a cada trabalhador possibilidades de utilização e desenvolvimento de todas os seus recursos humanos, • .deve possibilitar contatos humanos e cooperação no curso do trabalho e • .deve tornar possível, a cada trabalhador, a satisfação das necessidades de tempo para desempenhar seus papéis e obrigações fora do trabalho, i.e. compromissos familiares, sociais e políticos.

  13. Psicopatologiado Trabalho Marisa Palacios

  14. Psicopatologias do Trabalho • SOFRIMENTO PSÍQUICO (indicadores diversos) • DMM (SRQ-20) • Sinais de sofrimento • DESGASTE MENTAL

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