131 likes | 372 Views
A Deficiência Mental na Visão Espírita. O Passado A Visão Científica A Visão Espírita Debate: Modo de agir e inclusão. O Passado.
E N D
A Deficiência Mental na Visão Espírita O Passado A Visão Científica A Visão Espírita Debate: Modo de agir e inclusão
O Passado • Na antiguidade (grega e romana), constatamos o desprezo e mesmo a eliminação das crianças que nasciam com algum tipo de defeito, seja ele físico ou mental: a maioria dos povos primitivos permitiam a morte dos recém-nascidos que eram deformados, doentes, bastardos ou cujas mães tinham morrido ao dar a luz. (Our Oriental Heritage, Will Durant).
Na Idade Média, surgiram as dúvidas: e se o deficiente fosse um aplacador da cólera divina, a receber uma vingança celeste? Ou teria uma alma, mas não teria virtudes? Como poderia ser salvo do inferno? • O desconhecimento quase que completo, levou à busca de tratamentos antiquados e dolorosos aos doentes. A trepanação consistiam na abertura de buracos nos crânios dos doentes de 2,5 a 5 cm de diâmetro. Os “doutores” buscavam remover a “pedra da loucura” que acreditavam existir nos cérebros dos doentes. O que acontecia de fato é que eram feitas verdadeiras mutilações que acabavam por deixar os pacientes privados de certos movimentos.
Visão Médica • Do ponto de vista médico, identificam-se disposições gerais como agentes causadores da deficiência mental e também fatores biológicos, psicológicos e sociais. • Face a esta realidade, existem várias alternativas terapêuticas e formas de reabilitação, conforme o grau de comprometimento orgânico.
“A medicina procura descrever seus efeitos e, por vezes, alcança causas imediatas, mas ainda permanece a grande incógnita da causalidade primeira do problema”. • “A causa, sendo sempre anterior ao efeito e desde que não se encontre na vida atual, é que pertence a uma existência precedente”.
Visão Espírita • "Em verdade, em verdade vos digo: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo“ (Jesus) • LE 371 - A opinião de que os cretinos e os idiotas teriam uma alma de natureza inferior tem fundamento? • – Não. Ele têm uma alma humana, freqüentemente mais inteligente do que pensais, e que sofre com a insuficiência dos meios de que dispõe para se comunicar, como o mudo sofre por não poder falar.
“São espíritos em punição que vivem em corpos de idiotas: é uma expiação, imposta ao abuso que tenham feito de certas faculdades; é um tempo de suspensão.” “Os entraves que o espírito prova em suas manifestações são para ele como as cadeias que constrangem os movimentos de um homem vigoroso.” (LE 372~373)
O Céu e o Inferno2ª Parte, Cap. VIII • 3. (Evocação de Carlos) • R. Sou um pobre Espírito preso à Terra por um pé como se passarinho fosse. • 4. Presentemente, isto é, como um Espírito, tendes consciência de vossa nulidade neste mundo? • R. Decerto que sinto o cativeiro
6. Experimentais no estado espiritual qualquer sensação dolorosa oriunda do vosso estado corpóreo? • R. Sim, por isso que é uma punição. • 7. Lembrai-vos da precedente encarnação? • R. Oh! Sim, e ela é causa de meu exílio de hoje. • 8. Que existência era essa? • R. A de um jovem libertino no reinado de Henrique III. • 9. Dizeis ser uma punição a vossa condição atual... acaso não a escolhestes? • R. Não.
13. Tendes, quando acordado, a consciência do que se passa, apesar da imperfeição dos vossos órgãos? • R. Vejo e ouço, mas meu corpo nada vê nem percebe. • 14. Poderemos fazer alguma coisa de proveito por vós? • R. Nada.
“Esse mutismo moral e físico constitui uma das mais cruéis punições terrenas. A provação nem por isso é improfícua, porque o Espírito não fica estacionário na prisão carnal; esses olhos estúpidos vêem, esses cérebros deprimidos concebem, conquanto nada possam traduzir pela palavra e pelo olhar.” • “A loucura também é punição ao abuso das mais elevadas faculdades; o louco tem duas personalidades — a que delira e a que tem consciência dos seus atos sem poder guiá-los.”
“A loucura não é das leis divinas, pois resultando materialmente da ignorância, da sordidez e da miséria, pode o homem debelá-la. Os modernos recursos da higiene, que a Ciência hoje executa e a todos faculta, tende a destruí-la.”