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Maias. OS MAIAS. Organização e sociedade Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos.
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OS MAIAS • Organização e sociedade • Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. • As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático. (é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião.) • O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra.
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). • Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.
Economia e agricultura • A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. • Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. • Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. • Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. • O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
Religião • A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. • Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano. Escrita • Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). • Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes. • Matemática Maia • Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.
Pintura Maia • Mural com afresco em Bonampak. • Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias clássicos, a maioria sobrevivente em artefatos funerários e outras cerâmicas. • Também existe uma construção em Bonampak que tem murais antigos e que, afortunadamente, sobreviveram a um acidente desconhecido até hoje. • Com as decifrações da escrita maia se descobriu que essa civilização foi uma das poucas nas quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos.
ARQUITETURA • Abarca vários milênios; ainda assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis como maias são as fantásticas pirâmides escalonadas do final do período pré-clássico em diante. • Durante este período da cultura maia, os centros de poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem incríveis cidades como ChichénItzá, Tikal e Uxmal.
Devido às suas muitas semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da arquitetura maia são uma chave importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização.
As ruínas astecas indicam muito mais grandeza do que qualidade. • Sua arquitetura era menos refinada que a dos maias. • Milhares de artesãos trabalhavam continuamente para construir e manter os templos e palácios.
Pequenos templos se elevavam no topo de altas pirâmides de terra e pedra, com escadaria levando aos seus portais. • Imagens de pedra dos deuses, em geral de forma monstruosa, e relevos com desenhos simbólicos, eram colocados nos templos e nas praças.
Pintura • A pintura destaca-se pelas formas figurativas, como também formas abstratas e geométricas. • A cerâmica constituiu-se de artefatos como jarras, potes e louças em geral. • Muitos desses utensílios domésticos constituíam-se de verdadeiros objetos de arte, com pinturas policromadas.
Pintura com predominância de cores quentes, como vermelho, amarelo e laranja. • As figuras estão de perfil e praticando o antropofagismo. (Antropofagia é o ato de consumir uma parte, ou várias partes da totalidade de um ser humano. O sentido etimológico original da palavra "antropófago".) • Representação de um ritual, onde as pessoas eram sacrificadas para os deuses, um deles é a figura verde a direita.
A palavra inca significa "chefe", "príncipe". • O Inca era o chefe religioso e político de todo o Tawantinsuyo. • Ele praticava a soberania suprema. • Pesava o fato de que o Inca era venerado como um deus vivo, pois era considerado o Filho do Sol. • Os seus súditos seguiam as suas ordens com total submissão. • Apenas o mais nobre homem da linhagem Inca podia dirigir a palavra ao Inca e repassar as informações aos outros súditos.
A Civilização Inca desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. • Fundaram no século XIII a capital do império a cidade sagrada de Cusco, era lá que havia o maior templo de culto ao deus Sol, o principal deus da religião inca.
Expandiram-se entre 1438 e 1531 em 1532, iniciou-se uma guerra civil e nesse mesmo ano Francisco Pizarro atingiu o Peru com o seu pequeno exército espanhol e conseguiu capturar o seu Inca (Atahuallpa). • Este foi morto por estrangulamento no dia 29 de Agosto de 1533. • Com a sua morte também acabava a "existência independente de uma raça nobre". • A morte de Atahualpa foi o começo do fim do Império Inca.
Sociedade Inca • A sociedade Inca caracterizava-se por três grandes grupos sociais. • No ápice da pirâmide temos o Grande Inca o qual realizava o culto ao Sol. • Os sacerdotes eram responsáveis por sacrifícios, adivinhações e também pela educação de jovens nobres.
Os yanaconas (yana) eram uma espécie de escravos selecionados entre prisioneiros de guerra ou populares que eram encarregados de proteger seus senhores, administrar as terras do Templo do Sol e os armazéns de abastecimento. • Somente altos funcionários e chefes militares podiam ter a seu serviçoos yanaconas os quais, éimportante lembrar, podiam possuir bens, o que não nos permite confundí-los com escravos.
Apenas um dos filhos do yana era escolhido para continuar a atividade do pai. • Alguns viviam em meio ao fausto de Cuzco enquanto outros serviam curacas pobres em regiões distantes.
Os curacas formavam a nobreza local, alguns com ancestrais mais antigos que os próprios imperadores. • Uma vez conquistadas suas comunidades pelos incas, eles concordavam em se incorporar na estrutura imperial, em troca de manter parte de seus privilégios. • Dentro destes benefícios, estava o direito a cobrar tributo aos membros de sua comunidade.
Algumas mulheres também eram escolhidas para serem educadas nos monastérios do Sol por mulheres mais velhas e descendentes da etnia dos incas.
Algumas tornavam-se esposas secundárias do imperador, outras eram dadas em casamento a quem o imperador desejasse e outras permaneciam virgens para poder participar do culto solar.
Ao lado da atividade ritual estas mulheres também se dedicavam a • fiar e a tecer. • O número delas por vezes era tão grande (perto de 2000 mil), que permitia uma produção que escapava a política de reciprocidades tradicionais. • O mesmo ocorria com a produção dos yana favorecendo a desagregação das antigas formas de solidariedade social.
Portanto as relações sociais estavam em transformação indicando uma tendência de transformação do Estado. • O povo tinha um papel extremamente importante na sociedade na medida em que era responsável pela sobrevivência alimentar através do cultivo da terra e, também, pelas guerras que faziam parte das formas de controle da produção em uma área bastante extensa.
As terras eram divididas em trêspartes. • Os produtos obtidos do cultivo eram assim divididos: • 1ª - parte eram oferecidos ao • culto do Sol. • 2ª - parte para o Inca. • 3ª - parte para a comunidade.