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Avaliação da citotoxicidade e da genotoxicidade de uma naftoquinona furano sintetizada a partir de 2-hidroxi-1,4-naftoquinona (Lawsona).
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Avaliação da citotoxicidade e da genotoxicidade de uma naftoquinona furano sintetizada a partir de 2-hidroxi-1,4-naftoquinona (Lawsona) • SOUSA, Leilane Bentes; RIBEIRO, Gilderlany Gomes de Souza; CARDOSO, Mariana Filomena do Carmo; SILVA, Fernando de Carvalho da; FERREIRA, Vitor Francisco; VASCONCELLOS, Marne Carvalho de. Universidade Federal do Amazonas – UFAM. • PIBIC 2013/2014 – UFAM • Oncologia experimental e toxicologia clínica • Manaus - AM
Introdução • Naftoquinonas • Derivadas do naftaleno • Família das quinonas • Dois grupos carbonílicos nas posições 1,2 ou 1,4 do anel naftaleno Figura 1: Estrutura química da 1,2-naftoquinona (A) e 1,4-naftoquinona (B). • Extrato da folha Lawsoniainermis-> Cosmético e tratamento de micoses Antibacteriana Antifúngica Antitumoral Antiviral
Introdução • IVS 320 • Naftoquinonafurano • Derivada da Lawsona • Antifúngico contra Cryptococcusspp. e diferentes espécies de Candida IVS320 - 1H-ciclopenta[b]nafto[2,3-d]furano-5,10(3aH,10bH)-diona Antitumoral ??
Objetivo Avaliar o potencial citotóxico e genotóxico da IVS320 (1H-ciclopenta[b]nafto[2,3-d]furano-5,10(3aH,10bH)-diona) na linhagem de fibroblastos humano não-tumoral (MRC5).
Metodologia Obtenção da amostra: Amostra: Obtida sinteticamente a partir de 2-hidroxi-1,4-naftoquinona (Lawsona – C10H6O3) e cedida pelo Prof. Vitor Francisco Ferreira da Universidade Federal Fluminense . IVS320 - 1H-ciclopenta[b]nafto[2,3-d]furano-5,10(3aH,10bH)-diona
Metodologia Cultura de células Linhagem: Fibroblasto Humano não-tumoral (MRC5); Fonte: Arquivo pessoal Cultura celular: Meio de cultura Dulbeco’sModifiedEagleMedium (DMEM), contendo 10% de Soro Fetal Bovino (SFB) e 1% de antibiótico Penicilina/Estreptomicina. As células foram mantidas em estufa a 5% de CO2 e 37oC.
Metodologia Avaliação da Citotoxicidade Avaliação da Genotoxicidade Plaqueamento e tratamento Obtenção da amostra Cultura de células Controle positivo: DOXORRUBICINA Controle negativo: DMSO IVS320 • Placas de 96 poços • 0,5 x 104cél/poço • Curva 0,3125uM a 20uM • Placas de 24 poços • 20 x 104cél/poço • 1μM; 2,5 μM e 5 μM • pH Alcalino • pH Neutro • ID e FD Alamar Blue Teste do Cometa • CI50 (Singhetal, 1988) (Ahmed etal, 1994)
Resultados e discussão • Citotoxicidade c Tabela 1: Efeito da IVS320 sobre a linhagem de fibroblasto humano não - neoplásico (MRC5) nos tempos de tratamento de 24, 48 e 72h. Os valores estão representados como CI50(intervalo de confiança de 95%). Doxorrubicina foi utilizada como controle positivo. • A IVS320 foi capaz de ser menos tóxica que a doxorrubicina em 48 e 72h de tratamento; • FREIRE et al (2010)
A B Resultados e discussão • Genotoxicidade –Índice de Dano Total Gráfico 1- Índice de dano ao DNA em células MRC-5, após 3h de tratamento com a IVS320. A- Cometa alcalino; B- Cometa neutro. * p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo, quando comparado ao DMSO (0,2%) por ANOVA seguido de teste Tukey. • Cometa Alcalino: A IVS320 apresentou aumento significativo no IDnas concentrações de 2,5 e 5,0 µM comparado ao DMSO e DOX. • Cometa Neutro: A IVS320 apresentou diminuição significativa no ID em todas as concentrações testadas comparado a DMSO e DOX.
A B Resultados e discussão • Genotoxicidade – Frequência de dano Gráfico 2- Frequência de dano ao DNA em células MRC-5, após 3h de tratamento com a IVS320. A- Cometa alcalino; B- Cometa neutro. Doxorrubicina IVS320 (2,5 µM) Alcalino: Graus 1 e 2 Alcalino: Grau 3 Neutro: Graus 3 e 4 Neutro: Grau 1
Conclusão IVS 320 • Baixa citotoxicidadeem linhagem de fibroblasto não-neoplásico comparada a Doxorrubicina após 48 e 72h de tratamento; • Apresentou genotoxicidade em todas as concentrações testadas, em menor intensidade que a Doxorrucinica no ensaio do cometa em pH neutro (quebra de fitas duplas); • Ensaios complementares são necessários para comprovar sua segurança e verificar se o tipo de dano causado ao DNA das células é reversível ou não.
Agradecimentos • À Deus e minha família • Profa. Dra. Marne Carvalho de Vasconcellos • Mariana Filomena do Carmo Cardoso • Prof. Dr. Fernando de Carvalho da Silva • Prof. Dr. Vitor Francisco Ferreira • Gilderlany Gomes de Souza Ribeiro À Faculdade de Ciências Farmacêuticas e à todos que contribuíram diretamente para a realização desta pesquisa.
Referências Bibliográficas • AHMED, S. A.; GOGAL, R. M.; WALSH, J. E. A new rapid and simple non-radioactive assay to monitor and determine the proliferation of lymphocytes an alternative to [3H] thymidine incorporation assay. Journal of immunological methods, v. 170, n. 2, p. 211-224, 1994. • FERREIRA, M. P. S.; CARDOSO, M. F. C.; SILVA, F. C.; FERREIRA, V. F.; LIMA, E. S.; SOUZA, J. V. B. Antifungal activity of synthetic naphthoquinones against dermatophytes and opportunistic fungi: preliminary mechanism-of-action tests. Ann ClinMicrobiolAntimicrob, v. 13, n. 26, 2014. • FREIRE, C. P. V. et al. Synthesis and biological evaluation of substituted a- and b-2,3-dihydrofuran naphthoquinones as potent anticandidal agents. Med. Chem. Commun., v. 1, p. 229-232. 2010. • SINGH, N. P.; MCCOY, M. T.; TICE, R. R.; SCHNEIDER, E. L. A simple technique for quantitation of low levels of DNA damage in individual cells. Experimental CellResearch, Volume 175, Issue 1, pp. 184-191, 1988.