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DOMINGO PÁSCOA SEMANAL DOS CRISTÃOS. Hoje é dia de reza! Hoje é dia de festa! Hoje é dia de Ceia! Hoje é dia de entrega! Hoje é dia de espera!. Hoje é dia de festa Reginaldo Veloso 1. Hoje é dia de reza (bis) É o Dia do Senhor! (bis) Aqui vimos, ó Pai, te adorar, (bis)
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DOMINGO PÁSCOA SEMANAL DOS CRISTÃOS Hoje é dia de reza! Hoje é dia de festa! Hoje é dia de Ceia! Hoje é dia de entrega! Hoje é dia de espera!
Hoje é dia de festa Reginaldo Veloso 1. Hoje é dia de reza (bis) É o Dia do Senhor! (bis) Aqui vimos, ó Pai, te adorar, (bis) De mãos dadas teu Nome invocar... 2. Hoje é dia de festa, (bis) Entre nós estás, Senhor! (bis) Tua Palavra nos vai recriar, (bis) Teu Espírito a nos irmanar... 3. Hoje é dia de Ceia, (bis) Em memória do Senhor! (bis) Pão do Céu vamos nós partilhar, (bis) Do teu vinho, beber e brindar... 4. Hoje é dia de entrega, (bis) Tu nos mandas, ó Senhor, (bis) A justiça do Reino anunciar, (bis) Em um mundo de paz proclamar.... 5. Hoje é dia de espera (bis) Pela vinda do Senhor! (bis) Tu nos fazes, Senhor, vigiar, (bis) Novo céu, nova terra apressar... Hoje é dia de reza! Hoje é dia de festa! Hoje é dia de Ceia! Hoje é dia de entrega! Hoje é dia de espera!
O domingo Dia da ressurreição Dia do Senhor ressuscitado
No primeiro dia da semana, muito cedo ainda, ela foram à tumba, levando os aromas que tinham preparado. Encontraram a pedra do túmulo removida, mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Cheias de medo, inclinaram o rosto para o chão; eles, porém, disseram: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos? Ele não está aqui; ressuscitou... Lucas 24,1-6 CRISTO RESSUSCITOU!
O que diz o Concílio Vat. II sobre o domingo “Devido à tradição apostólica que tem sua origem do dia mesmo da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra cada oitavo dia o Mistério Pascal. Esse dia chama-se justamente dia do Senhor ou domingo. Neste dia, os cristãos devem reunir-se para que, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrem-se da paixão, ressurreição e glória do Senhor Jesus e dêem graças a Deus que os ‘regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos’ (1 Pd 1,3). Por isso, o domingo é um dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis de modo que seja também um dia de alegria e de descanso do trabalho. As outras celebrações não lhe anteponham, a não ser que realmente sejam de máxima importância, pois que o domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico” (SC 106).
Celebrar aos domingos o dia memorial da ressurreição do Senhor “Era o primeiro dia da semana, quando Maria Madalena foi bem cedo ao túmulo de Jesus e encontrou a pedra removida e saiu correndo para avisar Simão Pedro e o outro discípulo que tinham tirado o Senhor do túmulo e não sabia onde o tinham colocado. Os discípulos foram ao túmulo e chegando lá viram os panos de linho estendidos no chão e o sudário dobrado num lugar à parte, e constataram que realmente aconteceu como a mulher havia dito”. (Jo 20,5-8)
Segundo o unânime testemunho evangélico, a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos aconteceu no « primeiro dia depois do sábado » (Mc 16,2.9; Lc 24,1; Jo 20,1). Naquele mesmo dia, o Ressuscitado manifestou-se aos dois discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35) e apareceu aos onze Apóstolos que estavam reunidos (cf. Lc 24,36; Jo 20,19). Passados oito dias — como testemunha o Evangelho de S. João (cf. 20,26) — os discípulos estavam novamente juntos, quando Jesus lhes apareceu e fez-se reconhecer por Tomé, mostrando os sinais da sua paixão. Era domingo, o dia de Pentecostes, primeiro dia da oitava semana após a páscoa judaica (cf. At 2,1), quando, com a efusão do Espírito Santo, se cumpriu a promessa feita por Jesus aos Apóstolos depois da ressurreição (cf. Lc 24,49; At 1,4-5). Aquele foi o dia do primeiro anúncio e dos primeiros batismo: Pedro proclamou à multidão reunida que Cristo tinha ressuscitado, e « os que aceitaram a sua palavra receberam o batismo » (At 2,41). Foi a epifania da Igreja, manifestada como povo que congrega na unidade, independentemente de toda a variedade, os filhos de Deus dispersos. (João Paulo II. Dies Domini, n. 20)
Foi no primeiro dia da semana, que os discípulos e discípulas de Jesus tiveram a “surpresa” de sua vida. Foi neste dia que encontraram a sepultura de Jesus aberta, vazia. E foi neste dia que Jesus, ressuscitado, lhes apareceu pela primeira vez. Neste dia descobriram que Jesus não estava morto, e sim vivo. A partir deste dia, sentiram que tudo se renovou... Foi a partir deste dia que os discípulos e discípulas de Jesus perceberam que a vida é mais forte do que a morte.
O primeiro dia da semana tornou-se para os cristãos e cristãs um dia profundo, simbólico. O primeiro dia nos lembra a criação. Neste dia, Deus deu início à criação. Criou o sol. Com a ressurreição de Jesus, desponta-se o novo SOL. Este dia passa a ser então o dia da nova criação, o dia do começo da Nova Vida para Jesus e sua comunidade. É o primeiro dia – o mais importante, o senhor de todos os dias da semana.
Celebrar aos domingos o dia memorial da ressurreição do Senhor O primeiro dia da semana tornou-se, para os cristãos, um dia memorável por causa da ressurreição do Senhor e de suas aparições aos discípulos, tanto que este dia passou a ser chamado de “o dia do Senhor” (cf. Ap 1,10), o dia da reunião dos cristãos, é o dia memorial da certeza de que a vida venceu a morte para sempre.
GÊNESE • A primeira reserva de um tempo para celebrar a ‘passagem’ de Jesus, foi o domingo, na continuidade do sábado judaico, tempo de descanso e memória do Êxodo.
Os cristãos, antes de organizarem as festas anuais guardava a memória da ressurreição no ‘primeiro dia da semana’ conforme a tradição que relatam as aparições de Jesus ressuscitado neste dia: Mateus 28,1; Marcos 16,2; João 20,1; Lucas 24,1; João 20,19; João 20,16; Atos 20,7.
Este primeiro dia, passou a se chamar domingo ou “dia do Senhor” (do latim, dies domini), conforme Apocalipse 1,10: “Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, na realeza e na perseverança em Jesus, encontrava-me na ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do Testemunho de Jesus. No dia do Senhor fui movido pelo Espírito, e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, ordenando: Escreve o que vês, num livro, e envia-o às sete Igrejas”.
Para os não judeus o primeiro dia da semana era dedicado ao culto do sol. Convertidos ao cristianismo chamavam o domingo dia do sol, identificando Jesus com o Sol da justiça. Conforme Justino (+ cerca de 165):
“E no chamado ‘dia do Sol’, por parte de todos os que moram seja na cidade, seja no campo, se faz uma reunião num mesmo lugar e se leem as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, enquanto o tempo o permite. Depois, uma vez que o leitor terminou, aquele que preside admoesta com um discurso e exorta à imitação destas belas coisas. Depois nos levantamos todos juntos e elevamos súplicas. Então, [...] logo que terminamos a súplica, se traz pão e vinho e água, e, aquele que preside, eleva tanto súplicas como ações de graças conforme sua capacidade, e o povo aprova por aclamação dizendo: Amém”.
A consciência da presença do Ressuscitado na reunião dos irmãos e irmãs, na Palavra proclamada e acolhida, na santa ceia do pão e do vinho, faz do domingo um dia diferente dos demais, por sua qualidade e significação na dinâmica semanal.
“Devido à tradição apostólica que tem sua origem do dia mesmo da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra cada oitavo dia o Mistério Pascal. Esse dia chama-se justamente dia do Senhor ou domingo...” SC 106
A igreja celebra cada oitavo dia (SC 106) • É o símbolo do dia futuro que não conhece noite, nem sucessão de dias, nem fim. É uma imagem da eternidade. • Celebrar o oitavo dia é anunciar profeticamente o mundo novo, sociedade nova, sonhada por Deus. • O dia que faz a gente olhar para a frente.
O dia da reunião da assembleia “Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús (...) Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pôs a caminhar com eles...”(Lc 24,13-16) “Ao entardecer desse dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam com as portas bem fechadas, por medo dos judeus. Jesus chegou, pôs-se no meio e lhes diz: - A paz esteja convosco”. (Jo 20,19)
O dia da reunião da assembleia Os relatos da aparição do Senhor ressuscitado mostram sempre que ele aparece na comunidade reunida (cf. Lc 24,13-33; 24,36-42; Jo 20,19-29; 21,1ss). Quem não está na reunião não vê o ressuscitado (cf. Jo 20,24).
“... Se o domingo é o dia da ressurreição, ele não se reduz à recordação de um acontecimento passado: é a celebração da presença viva do Ressuscitado no meio de nós. Para que esta presença seja anunciada e vivida adequadamente, não é suficiente que os discípulos de Cristo rezem individualmente e recordem interiormente, no segredo do coração, a morte e a ressurreição de Cristo. Com efeito, todos os que receberam a graça do batismo, não foram salvos somente a título individual, mas enquanto membros do Corpo místico, que entraram a fazer parte do Povo de Deus. Por isso, é importante que se reúnam, para exprimir em plenitude a própria identidade da Igreja, a ekklesía, assembleia convocada pelo Senhor ressuscitado, que ofereceu a sua vida « para trazer à unidade os filhos de Deus que andavam dispersos » (Jo 11,52). (João Paulo II. Dies Domini, n. 31).
O dia da reunião da assembleia • O ponto alto do domingo, e a sua característica principal, é a reunião da comunidade cristã para celebrar o dia do Senhor. • Os cristãos e as cristãs compreenderam, desde o início (cf. At 4,31; 12,12; 14; 27; 15,30; 1Cor 11,17-18; 14,23.26.34), que a Igreja é essencialmente assembleia convocada pelo Senhor que se torna presente a atuante na mesma. Fazer parte da assembleia litúrgica é fruto da fé e da comunhão com a Igreja em torno do ressuscitado, pois a Igreja, povo da nova aliança, nasceu da páscoa de Cristo.
O dia da reunião da assembleia • “Ensina o povo através de prescrições e exortações de freqüentar regularmente a assembleia e de nunca faltar, para não diminuir a Igreja pela ausência e para não privar o corpo de Cristo de um dos seus membros. Cada um aplique as palavras de Cristo: ‘Quem não recolher comigo, dispersa’ (Mt 13,30; Lc 11,23). Como sois membros de Cristo, não deveis dispersar-vos longe da Igreja, de maneira que não vos reunis nela. Como nossa cabeça, Cristo, conforme sua promessa, se torna presente e entra em comunhão conosco, portanto não vos desprezeis a vós mesmos e não priveis o salvador de seus membros. Não rasgueis e não disperseis o seu corpo” (Didascália)
O dia da escuta da Palavra de Deus
Reunir-se para que, ouvindo a Palavra de Deus (SC 106) “... Não tinha o Messias de sofrer isso para entrar em sua glória? E começando por Moisés e continuando por todos os profetas, explicou-lhes o que se referia a ele em toda a Escritura”.(Lc 24,26-27) O domingo é dia próprio da escuta da Palavra de Deus. Pois neste dia que o Senhor ressuscitado abriu o sentido das Escrituras aos discípulos de Emaús. E é neste dia que o Senhor continua a nos falar mediante a Palavra proclamada.
“Na assembleia dominical, como, aliás, em toda a Celebração Eucarística, o encontro com o Ressuscitado dá-se através da participação na dupla mesa da Palavra e do Pão da vida. A primeira continua a dar aquela compreensão da história da salvação e, especialmente, do mistério pascal que o próprio Jesus ressuscitado proporcionou aos discípulos: é Ele que fala, presente como está na sua palavra, « ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura »”. (João Paulo II. Dies Domini, n. 39)
A presença de cristo na palavra “Eu lhes pergunto, irmãos e irmãs, digam o que, na opinião de vocês, tem mais valor: a palavra de Deus ou o Corpo de Cristo? Se quiserem dar a verdadeira resposta, certamente deverão dizer que a palavra de Deus não vale menos que o Corpo de Cristo. E por isso, todo o cuidado que tomamos quando nos é dado o Corpo de Cristo, para que nenhuma parte escape de nossas mãos e caia por terra, tomemos este mesmo cuidado, para que a palavra de Deus que nos é entregue, não morra em nosso coração enquanto ficamos pensando em outras coisas ou falando de outras coisas; pois aquela pessoa que escuta de maneira negligente a palavra de Deus, não será menos culpada do que aquela que, por negligência, permitir que caia por terra o Corpo de Cristo” (Cesário de Arles)
O dia da escuta da Palavra... Através da Palavra celebrada, no domingo, “os cristãos experimentam em suas assembleias litúrgicas a presença viva da libertação pascal acontecendo hoje, aqui e agora, neste dia (cf. SC 7). O Verbo de Deus, que se fez carne no seio de Maria, agora ressuscitado, nós o vemos encarnado neste dia e na história da comunidade que o celebra mediante a proclamação das Sagradas Escrituras”. Então, com Cristo e em Cristo, a comunidade, ouvinte da Palavra, entra em diálogo e comunhão com o Deus da aliança.
O dia da Eucaristia
Os cristãos devem reunir-se (...) para que participando da eucaristia... (SC 106) “... Entrou para ficar com eles; e, enquanto estava com eles à mesa, tomou o pão, o abençoou, o partiu e o deu a eles...” (Lc 24,29-30)
“A mesa da Palavra desemboca naturalmente na mesa do Pão eucarístico e prepara a comunidade para viver as suas múltiplas dimensões, que assumem, na Eucaristia dominical, um caráter particularmente solene. No ar de festa de toda a comunidade reunida no « dia do Senhor », a Eucaristia apresenta-se, mais visivelmente do que nos outros dias, como a grande « ação de graças » com que a Igreja, repleta do Espírito, invoca o Pai, unindo-se a Cristo e fazendo-se voz da humanidade inteira. O ritmo semanal convida a repassar com grata lembrança os dias precedentes, para relê-los à luz de Deus, e dar-Lhe graças pelos seus inúmeros dons, glorificando-O « por Cristo, com Cristo e em Cristo, na unidade do Espírito Santo ». (João Paulo II. Dies Domini, n. 42)
O dia da eucaristia A eucaristia foi considerada pela tradição cristã como a celebração primordial e mais plena do dia do Senhor. Os cristãos compreenderam que na ressurreição de Jesus Cristo acontecia a nova Páscoa, historicamente realizada com a morte-glorificação de Cristo.
O dia da eucaristia Na liturgia eucarística a Igreja recorda e celebra, repetindo e atualizando, de acordo com o mandato de Cristo, o que ele mesmo fez na última ceia: “Tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e distribuiu aos seus dizendo: Tomai, comei, bebei este é meu corpo e meu sangue que será entregue por vós. Fazei isto em minha memória” (Lc 22,14-20).
O dia da eucaristia A atualização do mistério pascal de Cristo tem sua expressão ritual em duas ações fundamentais: a oração eucarística e a comunhão sacramental. Na prece eucarística, a comunidade rende graças a Deus por toda a obra da salvação; pela comunhão, os fiéis se alimentam com o corpo e o sangue do Senhor. Assim, a páscoa de Jesus Cristo se torna a páscoa da Igreja.
“... O domingo é um dia de festa primordial...”(SC 106) “Os discípulos se alegraram ao verem o Senhor”.(Jo 20,20) “Passamos o dia do Senhor com alegria, pois nele o Senhor ressuscitou, e não admitimos que nesse dia se reze de joelhos”.(Pedro de Alexandria)
O Domingo, dia de alegria “... os cristãos viveram o dia semanal do Senhor ressuscitado sobretudo como dia de alegria. « Que todos estejam alegres, no primeiro dia da semana »: lê-se na Didaskália dos Apóstolos. A manifestação da alegria era visível também no uso litúrgico, mediante a escolha de gestos apropriados. S. Agostinho, fazendo-se intérprete da consciência geral da Igreja, põe evidência tal caráter da Páscoa semanal: « Omitem-se os jejuns e reza-se de pé como sinal da ressurreição; também por isso se canta todos os domingos o aleluia ».” (João Paulo II. Dies Domini, n. 55) “Para além das diversas expressões rituais que podem variar com o tempo segundo a disciplina eclesial, resta o fato de o domingo, eco semanal da primeira experiência do Ressuscitado, não poder deixar de conservar o tom da alegria com que os discípulos acolheram o Mestre: « Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor » (Jo 20,20). Cumpria-se neles, tal como se há de atuar em todas as gerações cristãs, aquilo que Jesus disse antes da paixão: « Vós estareis tristes, mas a vossa tristeza converter-se-á em alegria » (Jo 16,20)”. (João Paulo II. Dies Domini, n. 56)
“... Dia de descanso do trabalho”.(SC 106) A retomada da mística do domingo poderá ser um sinal forte de afirmação da dignidade humana e de sua vocação ao louvor, à contemplação...
“... o repouso é coisa « sagrada », constituindo a condição necessária para o homem se subtrair ao ciclo, por vezes excessivamente absorvente, dos afazeres terrenos e retomar consciência de que tudo é obra de Deus. O poder sobre a criação, que Deus concede ao homem, é tão prodigioso que este corre o risco de esquecer-se que Deus é o Criador, de quem tudo depende. Este reconhecimento é ainda mais urgente na nossa época, porque a ciência e a técnica aumentaram incrivelmente o poder que o homem exerce através do seu trabalho”. (João Paulo II. Dies Domini, n. 65)
“... é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo. Em todo o caso, têm a obrigação de consciência de organizar o descanso dominical de forma que lhes seja possível participar na Eucaristia, abstendo-se dos trabalhos e negócios incompatíveis com a santificação do dia do Senhor, com a sua alegria própria e com o necessário repouso do espírito e do corpo”. (João Paulo II. Dies Domini, n. 67)
Domingo, dia de solidariedade “O domingo deve dar oportunidade aos fiéis para se dedicarem também às atividades de misericórdia, caridade e apostolado. A participação interior na alegria de Cristo ressuscitado implica a partilha total do amor que pulsa no seu coração: não há alegria sem amor! O próprio Jesus no-lo explica, ao pôr em relação o « mandamento novo » com o dom da alegria: « Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei » (Jo 15,10-12). Assim, a Eucaristia dominical não só não desvia dos deveres de caridade, mas, pelo contrário, estimula os fiéis « a tudo o que seja obra de caridade, de piedade e apostolado, onde os cristãos possam mostrar que são a luz do mundo, embora não sejam deste mundo, e que glorificam o Pai diante dos homens »”. (João Paulo II. Dies Domini, n. 69)