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ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância. Seminário Internacional Perspectivas de Enfrentamento dos Impactos da Violência sobre a Saúde Pública 27 a 29 de novembro de 2007 - Rio de Janeiro. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância. ANDI. MISSÃO.
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Seminário Internacional Perspectivas de Enfrentamento dos Impactos da Violência sobre a Saúde Pública 27 a 29 de novembro de 2007 - Rio de Janeiro ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
ANDI MISSÃO • A ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância - é uma organização da sociedade civil. Fundada em 1993, em Brasília, é reconhecida internacionalmente como um centro de referência em comunicação para os direitos e o desenvolvimento humano e social • A missão da ANDI é contribuir para a construção, nos meios de comunicação, de uma cultura que priorize a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, considerando que a democratização do acesso aos direitos sociais básicos a estes segmentos é condição fundamental para a promoção da equidade social e do desenvolvimento humano ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
ANDI TRÊS PILARES ESTRATÉGICOS • MOBILIZAÇÃO • MONITORAMENTO DE MÍDIA • ANÁLISE DE MÍDIA E QUALIFICAÇÃO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
O PAPEL DA MÍDIA • Prover a sociedade com informações confiáveis e contextualizadas, de forma a empoderar os cidadãos e cidadãs, que assim podem conhecer melhor seus direitos e passar a cobrá-los (fortalecimento do capital social) • Colocar temas relevantes na agenda pública de debates, de forma plural • Exercer controle social sobre os representantes do governo e as políticas públicas, assim como sobre os demais atores sociais ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
REDE ANDI BRASIL 11 ESTADOS • Amazonas • Bahia • Ceará • Distrito Federal • Maranhão • Mato Grosso do Sul • Minas Gerais • Paraná • Pernambuco • Rio Grande do Norte • Sergipe ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
REDE ANDI AMÉRICA LATINA 13 PAÍSES • Argentina • Brasil • Bolívia • Colômbia • Costa Rica • Equador • Guatemala • México • Nicarágua • Paraguai • Peru • Uruguai • Venezuela ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
PRIMEIRO ESTUDO ANDI VIOLÊNCIA + INFÂNCIA • Balas Perdidas - Um olhar sobre o comportamento da imprensa brasileira quando a criança e o adolescente estão na pauta da Violência (2001) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
AGENDAMENTO DO DEBATE SOBRE A INFÂNCIA Evolução do nº de matérias sobre Infância e Adolescência* Fonte: Monitoramento de mídia realizado pela ANDI desde 1996. ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
METODOLOGIA Definição do universo ou amostra a serem investigados Definição de um instrumento para a análise das matérias Classificação dos textos jornalísticos segundo este instrumento Inserção em um banco de dados Produção dos dados agregados Análise dos resultados ANÁLISE DE CONTEÚDO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
METODOLOGIA • ANDI • Veículos: 46 jornais, de 24 unidades da federação • Período: julho de 2000 a junho de 2001 • Nº de textos analisados: 1.140 textos jornalísticos • Método de seleção: A amostra foi selecionada dentre as matérias publicadas no período por meio de sorteio aleatório de dias representativos do ano (metodologia do “Mês Composto”) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
METODOLOGIA • CESEC • Veículos: 9 jornais, de 3 unidades da federação • Período: 2004 • Nº de textos analisados: 2.514 textos jornalísticos • Método de seleção: A amostra foi selecionada dentre matérias publicadas no período por meio de sorteio aleatório de dias representativos do ano (metodologia do “Mês Composto”) Fonte: Mídia e violência: como os jornais retratam a violência e a segurança pública no Brasil (Maio 2005) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTUALIZAÇÃO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
FONTES DE INFORMAÇÃO OUVIDAS ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
LEGISLAÇÃO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTUALIZAÇÃO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTUALIZAÇÃO - ANDI ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
TEMA PRINCIPAL - CESEC ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO – ANDI • ESTATÍSTICAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Apenas 10 % das reportagens utilizam estatísticas de organismos especializados • Apenas 0,25% citam bibliografia de autores nacionais ou estrangeiros ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO – ANDI • POLÍTICAS PÚBLICAS • 4,8% de reportagens cobriram algum tipo de Política Pública • Dos textos que estabelecem esta interface, as principais políticas mencionadas são: • - Política de segurança: 40% • - Políticas sociais básicas: 21,8% • - Reforço do efetivo policial: 10,9% • - Alterações na legislação: 7,3% • - Plano Nacional de Segurança: 7,3% • Os Conselhos Tutelares e os dos Direitos aparecem em apenas 2,5% das matérias que formaram o universo final da pesquisa ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO - ANDI • VENCENDO O PRECONCEITO • A imprensa brasileira venceu algumas etapas do preconceito, conseguindo evoluir quanto ao tratamento dos personagens e da conceituação em torno da Violência • Raramente os agressores são retratados de forma desumana ou depreciativa (apenas 4,1%), menos ainda as vítimas da violência (0,9%) • São igualmente poucos os casos em que os antecedentes criminais das vítimas vêm expostos na reportagem (3,4%) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO - ANDI • VENCENDO O PRECONCEITO • Do ponto de vista da identidade dos autores dos atos violentos, poucos são os textos analisados que contêm elementos que pudessem expor a identidade de jovens suspeitos: • - Nomes: 1,5% • - Dados: 5,1% • - Imagens: 0,7% ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO - ANDI • VÍTIMAS E AGRESSORES • Uma percentagem significativa de crianças entre 0 e 11 anos de idade aparecem como vítimas na cobertura analisada (27,5%) • Em 17,6% dos casos não foi possível identificar a idade da vítima • A faixa etária de 16-17 anos é a mais identificada como agressora nas notícias pesquisadas ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO - ANDI • A VIOLÊNCIA NA INTIMIDADE • Os crimes em residências somam boa parte da cobertura, o que remete a uma discussão acerca da violência doméstica: • - Em casa/residência: 24,9% • - Na residência de outra pessoa: 3,3% • A rua, entretanto, é o ambiente que ocupa a maior atenção da cobertura: 25% ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO BRASILEIRO - ANDI • SUPER E SUB-REPRESENTAÇÃO • 30% das reportagens envolvendo adolescentes descrevem casos de homicídio; 10,1% tratam de roubos; e 3,2% de estupros • Os furtos, por outro lado, foram mencionados em apenas 1,9% das reportagens • Há uma super-representação dos casos de crimes violentos contra a pessoa e uma sub-representa-ção de crimes não-violentos contra o patrimônio • Isso é exatamente o inverso das estatísticas globais sobre Violência ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
COBERTURA DE VIOLÊNCIA: TEMAS DE SAÚDE • 1.100 notícias sobre Violência abordam questões de Saúde (estimativa Mês Composto) • Esse número representa menos de 1% da cobertura sobre Infância & Adolescência em 2006 • Entre os assuntos mais cobertos estão: • Violência contra mulheres grávidas • Violência puerperal • Violência sexual que resulta em gravidez Fonte: Base de dados ANDI (cobertura de 54 jornais brasileiros em 2006) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO • ANÁLISE DA COBERTURA JORNALÍSTICA • LATINO-AMERICANA • Foco temático:Estudo das Nações Unidas sobre a Violência contra Crianças e Adolescentes (realizado pelo especialista independente Paulo Sérgio Pinheiro) ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO • METODOLOGIA • Veículos: 113 periódicos de 9 países • Período: 2005 • Método de seleção: matérias do universo da infância e adolescência com mais de 500 caracteres; e um mínimo de 200 caracteres diretamente sobre o tema • Análise diária de toda a cobertura:Argentina, Bolívia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Nicarágua e Venezuela • Amostragem por “Mês Composto”:Brasil ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO OS SETE TIPOS DE VIOLÊNCIA DO ESTUDO DA ONU O Núcleo de Monitoramento de Mídia e Estatística da ANDI adaptou os dados de seu monitoramento diário a estes sete temas: • 1) Violência Doméstica (incluindo Abuso Sexual) • 2) Violência nas Escolas • 3) Violências nas Ruas e nas Comunidades • 4) Violência Institucional • 5) Trabalho Infantil • 6) Exploração sexual • 7) Violência relacionada ao HIV/Aids ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
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CONTEXTO LATINO-AMERICANO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO Institucional Abuso y Explotación En las Escuelas y en los Ambientes Educativos Domestica En las Calles y em las Comunidades Explotación del Trabajo Infantil VIH/SIDA Distribuição das 18.411 notícias sobre Violência 398 23 1863 7737 6114 1337 939 ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO Abuso e exploração sexual e Exploração do trabalho infantil: contam com espaço garantido e melhor qualidade, apontando caminhos que deveriam ser trilhado pelas demais coberturas Violência nas escolas e ambientes educativos e Violência nas ruas e comunidades: têm uma cobertura ampla, mas a qualidade ainda deixa a desejar Violência doméstica; Violência institucional e Violência relacionada a HIV/AIDS: recebem pouca atenção da imprensa; no caso de HIV/AIDS é quase inexistente ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO POUCA CONTEXTUALIZAÇÃO 81,11% dos textos analisados não apresentam elementos de contextualização (legislação, estatísticas, menção a políticas públicas, etc) Na Argentina (96,76%), Costa Rica (90,71%), Venezuela (83,03%) e Brasil (82,15%) a cobertura que não utilizou elementos de contextualização esteve acima da média da América Latina No Equador (70,02%), Nicarágua (75,84%) e Paraguai (76,36%) a cobertura foi mais contextualizada em relação à média latino-americana ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO LEGISLAÇÃO 2,78% dos textos sobre Violência mencionam legislação em geral, média um pouca acima da verificada na cobertura em geral (2,10%) No caso da Bolívia (4,06%), Brasil (3,11%) e Nicarágua (4,14%) a menção de legislação esteve acima da média da latino-americana Na caso da Argentina (1,40%) e Equador (2,14%), esteve abaixo da média da América Latina ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO POLÍTICAS PÚBLICAS 2,85% dos textos sobre Violência analisados discutem políticas públicas correlatas; média abaixo da verificada na cobertura geral (4,81%) São destaques o caso do Brasil (7,77%) e Paraguai (14,71%), onde o debate sobre políticas públicas esteve mais presente No caso do Equador (0,36%) e da Venezuela (0,00%) o foco nas políticas públicas esteve praticamente ausente ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO ESTATÍSTICAS 4,03% do material sobre Violência analisado cita fontes estatísticas, participação superior à média da cobertura geral (3,36%) O Brasil (7,21%) e a Nicarágua (7,25%) se destacam na utilização de estatísticas nas matérias sobre Violência analisadas Na Argentina (1,18%) e o Equador (1,19%) as estatísticas estiveram presentes em volume abaixo da média dos países pesquisados ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO ÓTICA INVESTIGATIVA: MAIS DENÚNCIAS E MENOS SOLUÇÕES Um ponto positivo foi a menção a denúncias nos textos sobre Violência (18,87%), bem acima da média da cobertura em geral (7,39%) Entretanto, a apresentação de soluções deixa a desejar, estando presentes em 9,60% dos textos; abaixo da média de 13,21% da cobertura em geral Guatemala (20,10%), Paraguai (11,76%) e Brasil (11,43%) se destacam na busca por soluções; já Nicarágua (30,43%) e Paraguai (30,06%) são os que oferecem mais denúncias ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO FONTES: POLÍCIA DE MAIS E POLÍTICA DE MENOS A polícia foi a fonte mais consultada, estando presente em 24,29% dos textos analisados Brasil (34,41%), Venezuela (34,31%) e Bolívia (32,48%) tiveram a maior presença de fontes policiais Atores importantes como a comunidade escolar (6,47%); os familiares (16,53%) e os conselhos locais, de direitos e de políticas públicas (1,88%) foram menos consultados pelos jornalistas ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CONTEXTO LATINO-AMERICANO RAÇA/ETNIA E GÊNERO: PAUTAS OCULTAS - Apenas 0,17% dos textos sobre Violência mencionaram questões de raça/etnia - Apenas 0,17% dos textos sobre Violência mencionaram questões de gênero - O Paraguai na questão de raça/etnia (0,72%), e a Bolívia na questão de gênero (0,55%), ainda que com uma presença irrisória, foram os destaques mais positivos ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância
MUITO OBRIGADO! www.andi.org.br andi@andi.org.br (+5561) 2102-6508 ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância