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Trabalhos de Seminário e Dissertação

Trabalhos de Seminário e Dissertação. Ciências da Comunicação / Comunicação Social ISCSP-ULISBOA Docente: Raquel Barbosa Ribeiro. Bem-vindos ao trabalho final do curso!. Tudo começa com o vosso sonho. Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso?

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Presentation Transcript


  1. Trabalhos de Seminário e Dissertação Ciências da Comunicação / Comunicação Social ISCSP-ULISBOA Docente: Raquel Barbosa Ribeiro

  2. Bem-vindos ao trabalho final do curso! Tudo começa com o vosso sonho. • Que tema sempre quiseram estudar? • De que gostam no vosso curso? • Que área profissional gostariam de seguir? • Como poderá este trabalho contribuir para terem um bom CV e arranjarem um bom emprego? Sonhem em grande. É grátis.

  3. Regulamentos das disciplinas • Licenciatura • Opção por Artigo / Ensaio, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio • Regras para Ciências da Comunicação • Mestrado • Opção por Dissertação, Trabalho de Projecto ou Relatório de Estágio

  4. Temas Lista de temas por professores • TEMAS SEMINARIO CC Outros temas: • pedidos específicos dos centros de investigação Nota importante: os orientadores de Mestrado têm de ser doutorados

  5. Registo dos alunos e dos seus temas Documentos para os alunos preencherem • Licenciatura • Mestrado • É importante manterem estes registos actualizados!

  6. Actividades • Calendarização prevista das aulas e trabalhos – ver blogue e/ou Moodle • Licenciatura • Mestrado • Explicação de métodos e exercícios práticos • Apresentações pelos alunos • Estado da arte dos grandes temas • Técnicas de recolha de dados • Visitas a bibliotecas e formações • Oradores convidados

  7. Avaliação • Regras de avaliação • Orientador sugere a nota mas júri decide • Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua (Licenciatura) e a média curricular e o CV do aluno (Mestrado) • Importância da presença nas aulas e nas actividades • A avaliação é feita em prova oral com júri • Avalia-se o trabalho escrito, a prestação do aluno na prova oral e a participação do aluno nas aulas • Veja aqui as regras e conselhos para Licenciatura e Mestrado • Os prazos têm que ser cumpridos rigorosamente: • Licenciatura • Mestrado

  8. Para melhorar a nota Especialmente em Mestrado, recomenda-se ao aluno que: faça a submissão de, pelo menos: • um artigo científico, • um capítulo de livro, • uma recensão, • ou outra produção científica, devidamente reconhecida, participe em, pelo menos, um evento científico • conferência, • congresso, • seminário ou outros, • na área do seu tema de investigação, em co-autoria com o orientador, • até à data da defesa do trabalho final.

  9. Formatos, conteúdos e cronogramas Licenciatura

  10. Formato dos documentos • Folha A4; margens superior e inferior de 2,5 cm; margem esquerda 3,0 cm e margem direita 2,5 cm. • A capa deve conter os logótipos oficiais do ISCSP e da Universidade de Lisboa, bem como referir: • o título completo do trabalho; o nome do aluno e do(s) docente(s); a indicação da unidade curricular a que o trabalho se refere, o mês de entrega e o ano lectivo em causa; • O texto deve ser justificado, tal como as notas de rodapé. • A fonte do texto pode ser Times New Roman, tamanho 12 ou Arial tamanho 11. • As notas de rodapé devem ter o mesmo tipo de letra do corpo do texto e com tamanho 10. • O espaçamento entre linhas no texto é de 1,5; • recomenda-se o avanço de primeira linha de 1,25 cm ou o espaçamento duplo entre parágrafos. • Os parágrafos não devem ser separados com linhas em branco. • Os cursos de CC adoptam a norma de referenciação da APA (sistema Autor-Data).

  11. Projecto – 1º semestre

  12. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (1) • SETEMBRO-OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E MÉTODOS • Inventariem as teses sobre o tema. Leiam os principais. • Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. • Devem enviar aos orientadores a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. • Devem enviar aos orientadores a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Em função desta informação, serão aconselhados sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis. • Leiam um livro de métodos do princípio ao fim. • Pode ser o de Paula do Espírito Santo, o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante. • Até à 1ª semana de Outubro: ESCOLHAM UM TEMA E INSCREVAM-NO neste documento. • Até à 2ª semana de Outubro: CONSULTEM UM ORIENTADOR E INSCREVAM-NO neste documento. Confirmarei o vosso orientador nos dias seguintes.

  13. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (2) • INÍCIO DE NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO • Até à 1ª semana de Novembro: • Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a explorar, para debatermos. Peçam opinião ao orientador. • Escrevam 1-2 páginas sobre os métodos e técnicas de recolha de dados que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. Enviem ao vosso orientador. • Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura. • APRESENTAÇÃO ORAL DO PRÉ-PROJECTO EM AULA (OBRIGATÓRIA) • Apresentação do tema. • Pergunta de partida (se aplicável). • Objectivos (e hipóteses, se aplicável). • Principais conceitosa definir.

  14. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (3) • MEADOS DE NOVEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO • Enviem 5 a 10 páginas escritas ao orientador, com o desenvolvimento do que apresentaram na aula. • Preencham também as colunas correspondentes deste documento. • Deverão: • fazer uma Introdução, explicando qual o tema do trabalho, porque o escolheram e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; • fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem os principais resultados dessa(s) entrevista(s); • em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; • a seguir irão escolher o método, o objecto e a população em estudoe as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; • encerrem com a Bibliografiaconsultada.

  15. Calendário Licenciaturas – 1º semestre (4) • DEZEMBRO: TRABALHO DO 1º SEMESTRE • Deverá ter até 15 páginas (idealmente menos, para que o 2º Semestre possa ter "espaço" para os resultados que encontrarem). • Neste relatório, irão: • melhorar / desenvolver o que escreveram até ao ponto anterior, • analisar de forma crítica e sistemática a informação que já conseguiram recolher, • propor um desenho de pesquisa completo (amostra, questionário/guião, etapas e prazos de recolha, considerações éticas, etc.). • ENVIO DO PROJECTO PARA O ORIENTADOR E A DOCENTE DA DISCIPLINA • (1ª semana de Dezembro) • É OBRIGATÓRIO !

  16. Seminário ou Estágio – 2º semestre

  17. Calendário Licenciaturas - 2º semestre • Para que o trabalho do 2º semestre corra de feição e possam terminar a disciplina a tempo e horas: • ATÉ À 1ª SEMANA DE MARÇO: • envio de guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo (quando aplicável) definitivos +desenho da pesquisa completo (com a definição e selecção da amostra e a explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar - vejam o livro de Creswell), ao orientador e à docente da disciplina, para correcção; • ATÉ À 1ª SEMANA DE ABRIL: • conclusão do trabalho de campo (entrevistas/inquéritos/análise de conteúdo); • ATÉ À 1ª SEMANA DE MAIO: • envio do trabalho final definitivo para o orientador e a docente da disciplina, para correcção. • PENÚLTIMA E ÚLTIMA AULAS: • apresentação oral do trabalho em aula. • Se conseguirem completar etapas antes das datas indicadas, óptimo, poderão passar logo para a etapa seguinte.

  18. Checklist dos trabalhos • Tamanho e tipo de letra • Limite de páginas • Índice geral • Índice de ilustrações (quadros, gráficos, figuras) • Paginação • Ilustrações legendadas, numeradas, legíveis e comentadas no texto • Correcção e clareza da redacção em língua portuguesa (sem: chavões, linguagem oralizada, advérbios, adjectivação, juízos de valor) • Diversidade metodológica (utilização de várias técnicas de recolha e análise de informação). • Análise de dados completa, devidamente ilustrada (quadros, gráficos) e comentada. • Referenciação correcta, com as referências bibliográficas indicadas ao longo do texto • Bibliografia completa e ordenada alfabeticamente no final • Citações “em segunda mão” em número reduzido (recomenda-se o máximo de 3 no total do trabalho) e devidamente citadas (incluindo obra de consulta e obra citada) • Procedimentos metodológicos completos e apresentados em capítulo próprio • Utilização de fontes fidedignas – RECOMENDA-SE PELO MENOS 3 ARTIGOS CIENTÍFICOS • Contributo académico do trabalho • Análise crítica • Relacionamento dos conceitos • Pertinência do estado da arte

  19. Formatos, conteúdos e cronogramas Mestrado

  20. Regras • Formulário de Resumo(.docx) • Formulário de Abstract(.docx) • Normas para Elaboração de Dissertação • Template de capa(.docx) • Declaração de Autorização Versão Final na Biblioteca

  21. Tipos de trabalho final • Dissertação • Trabalho de projecto • Relatório de Estágio

  22. Dissertação • 1. A dissertação consiste num trabalho original de natureza científica, susceptível de submissão para publicação em revista científica com comité de selecção, sobre um tema ou tópico da área de conhecimento do mestrado. • 2. Pode integrar trabalhos previamente realizados, designadamente trabalhos de natureza académica desenvolvidos no decurso da componente curricular do curso conducente à obtenção do Grau de Mestre. • 3. A dimensão máxima da dissertação é de 20.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices.

  23. Trabalho de projecto • 1. Entende-se por trabalho de projecto a concepção, o desenvolvimento e/ou a avaliação de uma aplicação original que demonstre as competências adquiridas ao longo do curso, mediante o desenvolvimento de diagnósticos, a apresentação de possíveis estratégias de solução e/ou a sua avaliação. • 2. O ponto de partida será a identificação de um problema concreto, diagnosticando uma situação, através da escolha de métodos analíticos apropriados, procedendo ao levantamento de soluções alternativas e fazendo uma escolha final justificada e fundamentada, conducente à resolução do problema. • 3. Sem prejuízo dos limites definidos no Regulamento Geral, a capacidade de análise, interpretação e síntese devem ser especialmente valorizadas. • 4. O júri para apreciação final do trabalho de projecto deve, sempre que possível, conter um profissional da área, um especialista de reconhecido mérito profissional. • 5. A dimensão máxima 25.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices.

  24. Relatório de estágio profissional • 1. Entende-se por relatório de estágio um trabalho de descrição e análise científica e crítica sobre as atividades desenvolvidas no âmbito de um estágio profissional efectuado numa instituição. • 2. O estágio tem que implicar, obrigatoriamente, um mínimo de 800 horas de trabalho efectivo. • 3. O relatório de estágio deve ter, sempre que possível, um co-orientador da instituição de acolhimento, responsável por assegurar ao mestrando condições de aplicação dos conhecimentos e competências adquiridos durante a parte curricular do curso de mestrado. • 4. A instituição de acolhimento seleccionada tem de ser relevante para o domínio científico do curso. • 5. O relatório de estágio tem de demonstrar os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas no desempenho das funções inerentes ao estágio. • 6. O relatório deverá conter: • a) Uma caracterização da instituição de acolhimento; • b) A descrição e análise crítica das tarefas desempenhadas, designadamente as que decorrem da participação em projectos ou iniciativas da instituição. A análise critica referida contempla, obrigatoriamente, um enquadramento teórico. • c) O trabalho desenvolvido pressupõe, obrigatoriamente, o levantamento de situações problemáticas e a identificação e implementação de soluções para a sua resolução. • 7. A dimensão máxima do relatório de estágio 25.000 palavras, não contando com eventuais anexos e apêndices.

  25. Projecto de Dissertação

  26. Formatos

  27. Critérios de avaliação de Dissertações de Mestrado

  28. Etapas da pesquisa

  29. Procedimento de investigação

  30. Primeiras pesquisas • O que já está estudado sobre o “vosso” tema? • Leiam teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento. • Comecem por ver no ISCSP. • Vejam depois outras faculdades que tenham cursos semelhantes. • Alarguem a pesquisa ao resto do país. • E, por fim, ao resto do mundo. • Tenham o cuidado de pesquisar em sítios fidedignos. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): • http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=167&Itemid=152 • http://thesaurus.reitoria.utl.pt/ • http://www.iscte-iul.pt/biblioteca.aspx • http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ • http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54 • http://scholar.google.pt/ • http://www.b-on.pt/ Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pesquisando juntos.

  31. Pergunta de partida A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. • Deve ser: • curta e fácil de perceber. • intelectualmente honesta e não preconceituosa. NÃO DEVE ASSUMIR NEM SUGERIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a investigar! • Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres porque foram educados dessa maneira?”, • será melhor perguntar “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências televisivas?” Façam a pergunta aos vossos amigos e familiares. Se eles não a perceberem, é mau sinal!

  32. Questões decorrentes • Depois de formulada a pergunta de partida, • é possível apresentar questões decorrentes que se relacionam com os objectivos específicos do trabalho. • Ex: para “como se caracteriza o espectador das séries de culto televisivas?” • poderemos ter questões decorrentes como: • quantas pessoas vêm séries de culto televisivas, • em que canais, • em que horários, • com que frequência, • que estilo de vida e características sócio-demográficas possuem; • o que caracteriza uma série televisiva de culto, ... • Estas questões orientam a elaboração dos guiões de questionários e entrevistas.

  33. Problemática • A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. • Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”. A problemática tem 3 momentos principais: • Exploração das leituras e das entrevistas: • Detecção de padrões e oportunidades de estudo. • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática.

  34. Exploração das leituras e entrevistas

  35. Exploração teórica • Vantagens dos artigos: • Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam artigos científicos. • São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros. • Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos sugeridos pelo artigo. • Mas têm que ser mesmo artigoscientíficos! • Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e bibliotecários. • Dependendo da área de actividade e dos objectivos, poderá haver vantagem em começar por ler livros (ex: trabalhos de projecto e estágio): • Manuais, livros técnicos, guias de procedimentos… • que ajudem a compreender a profissão e as tarefas que lhe estão inerentes. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

  36. Leituras, padrões e apontamentos • Agora, leiam. • Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? • Há “agrupamentos de opinião” diferentes entre si? • Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. • Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. • Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema. Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

  37. Do sonho à realidade • “Professora, não encontrei nada sobre o meu tema!” • . Têm a certeza? • A teoria não vem num formato pronto-a-usar! • Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos, audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema. • Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no início. • Escolheram as palavras-chave certas? Procuraram em várias línguas? Usaram os motores de busca recomendados? Encontrar as expressões de pesquisa e palavras-chave certas pode exigir várias tentativas (e erros)

  38. O estado da arte O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema. • Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico. • Ex: • “A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).” Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

  39. As fontes certas • São fontes adequadas: • Teses de Mestrado (algumas) e Doutoramento • Artigos científicos • Livros de autores e/ou editoras acreditados • Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas • São fontes a usar com reservas e apenas como inspiração pontual, sem direito a citação: • Teses de Licenciatura • Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet • Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas • Aulas e apontamentos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas.

  40. A importância de bem citar • Sempre que referirmos um texto que foi escrito ou dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. • Façam semprecitações correctamente (vejam os slides no final sobre isto). • Nãa escrevam parágrafos com informação factual ou opinativa, sem citar as fontes/autores. • Deverá ficar claro o que está a ser pensado ou escrito por nós e o que foi pensado ou escrito por outrem. • “Cada vez mais, nota-se que…” “Autores como Silva (2000, p. 12) e Sousa (2009, p. 177-179) referem que..” • “A maioria das pessoas acha…” “A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…” • “Os portugueses gastam cada vez mais.” “Os dados do INE (2009) revelam que…” • “O marketing é uma ciência e uma arte.” “A definição de Marketing é, para Kotler…”

  41. Circunscrever o tema • Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. • ex: Gosto de publicidade. • Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. • Os meus preferidos são os das revistas de viagens. • Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

  42. Especialistas • Podem, após as primeiras leituras, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. • Deverão construir um guião de entrevista para o efeito, que pedirão ao orientador para aprovar. • Marquem as entrevistas com (muita) antecedência. Tomem sempre notas do que ouviram.

  43. Originalidade • Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). • Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha.

  44. Filtro • Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: • o tema é interessante? • o tema é exequível? • o tema é pertinente? • o tema é original? • Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa.

  45. Revisão da pergunta de partida • Depois de elaborado o estado da arte, é natural e desejável que queiramos ser mais específicos e concretos. • A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios da clareza e da síntese: • "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?“ ou • "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?“ ou • "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“

  46. Exemplos práticos

  47. Diferentes aspectos do problema Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? o que escolhemos tratar? porquê? quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? • Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ...

  48. Quadro conceptual É o momento que caracteriza a problemática através de selecção dos conceitos principais e sua operacionalização definição do objectivo geral do trabalho e dos objectivos específicos formulação das hipóteses(se aplicável)

  49. Conceitos e palavras-chave • Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser • definidos de forma clara e inequívoca, • utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho. • Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc. • Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo resultar de um “mix” que faça sentido. • Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e apresentar essa discussão no trabalho, MAS… • Devemos optar. • Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros “idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela despreocupação”, etc. • Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo?

  50. Abordagem • Quantitativa (ou positivista) • os fenómenos sociais são estudados como os fenómenos naturais, procurando as suas causas em factos materiais anteriores, constantes e exteriores ao fenómeno a estudar. • são formuladas hipóteses: proposições que prevêem uma relação entre dois termos que podem ser conceitos ou fenómenos. • Compreensiva • os fenómenos sociais são estudados como produto da acção humana, procurando-se o sentido dessa acção para os actores sociais.

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