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Brincando e aprendendo a viver. A ludicidade como fator de inclusão escolar e transformação social. Nosso ponto de partida. Brincar tem um importante papel nas formas de subjetivação na contemporaneidade.
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Brincando e aprendendo a viver A ludicidade como fator de inclusão escolar e transformação social
Nosso ponto de partida • Brincar tem um importante papel nas formas de subjetivação na contemporaneidade. • Pode contribuir para estabelecer um novo senso de realidade a partir do qual é possível a participação social marcada por novos valores e princípios e por um novo imaginário.
Nosso ponto de partida • O brincar contribui para isto através da vivência de ousadia, solidariedade, autonomia que propicia.
Como pode a brincadeira contribuir para a inclusão e transformação social?
Inclusão X exclusão social • Exclusão não é desconexão de qualquer forma de vínculo social, mas basicamente exclusão de direitos, inclusive o direito de viver.
Brincar como um direito • Art. 7. da Declaração dos Direitos da Criança; • Direito ao acesso ao patrimônio lúdico da humanidade; • Direito a ser diferente e ser aceito mesmo assim, ou por isso mesmo; • Expressão do direito de viver, porque brincar é uma forma de viver, de afirmar a vida.
A contribuição da perspectiva lúdica para a inclusão e transformação social • Brincar na escola propicia aprender e ensinar com prazer e significado, o que representa uma revolução nos padrões da escola e contribui para o sucesso escolar.
A contribuição da perspectiva lúdica para a inclusão e transformação social • Ter sucesso escolar é uma forma de inclusão escolar e, por conseguinte, social, pois representa o acesso ao direito da efetiva escolarização.
A contribuição da perspectiva lúdica para a inclusão e transformação social • O potencial do jogo para a transformação social está no fato de que se apóia no diálogo entre os estilos de vida e não se baseia na busca da homogeneidade e sim em uma comunicação entre pessoas, grupos e culturas que podem se influenciar mutuamente, rompendo o paroquialismo e garantindo a polivalência cultural.
A contribuição da perspectiva lúdica para a inclusão e transformação social • Torna as relações na escola e, por conseguinte, na sociedade, mais justas, mais humanas, mais solidárias, porque se fundamenta em uma visão da aprendizagem como processo associado à transformação e preconiza o acolhimento das diferenças.
Como o brincar promove a inclusão e a transformação social? • é múltiplo e não único • supõe tempos diversos
Como o brincar promove a inclusão e a transformação social? • propõe estados e movimentos em direção à experiência da introspecção e do isolamento e da extroversão e cooperação • exige diferentes modalidades de intervenção educativa • é atraente, não por basear-se em materiais caros e coloridos ou ter estímulos abundantes, mas por ser instigante, provocante, desafiador
Como o brincar promove a inclusão e a transformação social? • dá lugar à ação (física e mental) • permite a experiência da ordem, desordem e reordenação • estimula a formação do laço social através da história contida nos jogos e brincadeiras e expressa pelos companheiros de jogo
Como o brincar promove a inclusão e a transformação social? • tem como premissa a atividade simbólica, estimulando a função representativa e o deslocamento, a simbolização dos impulsos, em detrimento da atuação
Como o brincar promove a inclusão e a transformação social? • implica regras, permitindo a vivência dos limites, das referências = é continente • ensina a lidar com a necessidade de gratificação imediata, levando em consideração não apenas os seus interesses, mas igualmente os do grupo = aprendizado de sociabilidade alargada
Ponto de chegada? • A boa utopia é aquela do mundo possível, sem guerras entre as nações, com os seres humanos com consciência da sua condição terrestre e de cidadão do mundo, com a constituição de uma confederação planetária, em oposição à utopia ruim, que crê ser possível buscar o fim do tédio e da infelicidade, num mundo de harmonia e reconciliação.
Ponto de chegada? • Sorrir, rir, brincar também é resistir - à crueldade do mundo, visível nas relações predatórias dos homens e entre eles, naquilo que desintegra, separa. Esta forma de resistência se chama esperança (Morin).