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Produção de mudas nativas em SC: Mudas geneticamente adaptadas para programas de conservação. Kurt Bourscheid Biólogo. ?. REDUÇÃO DA DIVERSIDADE. Curto prazo – perda imediata de espécies Longo prazo – isolamento. Paglia , Fernadez & Marco Jr. (2006). POPULAÇÕES PEQUENAS.
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Produção de mudas nativas em SC: Mudas geneticamente adaptadas para programas de conservação Kurt Bourscheid Biólogo
REDUÇÃO DA DIVERSIDADE Curto prazo – perda imediata de espécies Longo prazo – isolamento Paglia, Fernadez & Marco Jr. (2006) POPULAÇÕES PEQUENAS
POPULAÇÕES PEQUENAS • Sujeitas à rápido declínio em número e à extinção local: • Perda de variabilidade genética, endogamia e deriva • 2) Flutuações demográficas – nascimento e mortalidade • 3) Flutuações ambientais – ação predatória, competição, • doenças, alimentos, catástrofes naturais
+ = SISTEMA REPRODUTIVO
+ Polinização Cruzada Autopolinização
Flutuações nas freqüências alélicas que ocorrempor acaso, particularmente em populações pequenas, como resultado de simples aleatoriedade entre os gametas. Hartl 2000 DERIVA GENÉTICA
N = 50 N = 9 Futuyma 1998
HETEROZIGOSIDADE • Quantidade de locos contendo alelos distintos • Medida da variabilidade genética de uma população
ENDOGAMIA Probabilidade de 2 alelos do mesmo loco serem idênticos por descendência.
Aa 0 1 2 3 Gerações em Endogamia 4 5 aa 6 AA Aa Efeito de Endogamia na Heterozigosidade
Incapacidade de auto-regeneração Depressão por Endogamia Perda de vigor Redução na produtividade Redução na fertilidade Redução na capacidade adaptativa Redução na viabilidade das sementes Indivíduos estéreis Aumento da mortalidade
ALELOS RAROS podem contribuir para a adaptação em condições de estresse ambiental ou alterações bruscas do ambiente Potencial evolutivo Qual a importância de ser ter variabilidade genética?
Grande número de matrizes Boa amostragem do pool gênico
Técnicas nucleadoras Recrutamento natural
Coleta de sementes Número de árvores matrizes e conceitos genéticos na coleta de sementes para reflorestamentos com espécies nativas Alexandre Magno Sebbenn 2002 Revista do Instituto Florestal 14(2):115-132
Autopolinização Polinização cruzada 1 - Coleta de muitos frutos/árvore 2 - Posterior mistura de sementes 3 - Mesmo número de sementes/árvore
Distância mínima entre as matrizes: 100 metros Evitar indivíduos isolados Evitar fragmentos onde o número de exemplares é baixo (menor que 5) Coleta dever ser realizada na mesma região onde será feito o plantio
Coleta de sementes: 25 matrizes Área igual ou menor que 100 ha Pop. endogâmicas: 30 matrizes
Coleta de sementes: 40 a 50 matrizes Área entre 100 e 500 ha Pop. endogâmicas: 60 matrizes
Coleta de sementes: 400 a 500 matrizes Área superior a 500 ha Pop. endogâmicas: 600 matrizes
Imbuia Caracterização da Diversidade Genética de Populações Naturais de Ocotea porosa (Lauraceae) no Estado de Santa Catarina 2004 Caracterização da Estrutura Genética Interna e Aspectos da Auto-Ecologia de uma População Natural de Imbuia (Ocotea porosa - Lauraceae) 2007 Ricardo Bittencourt UFSC
Reserva Genética Florestal de Caçador (Caçador-SC). Alta Diversidade Genética Baixa Endogamia
Reserva Genética Florestal de Caçador (Caçador-SC). Alta Diversidade Genética Alta Endogamia
Pomares de sementes O Uso de Sementes na Restauração Ambiental Ademir Reis Manuela B. Wiesbauer 2006 Pomar de Sementes de Espécies Florestais Nativas (Higa & Silva)
Pomares de sementes: “uma plantação planejada, estabelecida com matrizes superiores, isolada, com delineamento de plantio e manejo adequado para a produção de sementes...” Decreto nº 5.153/2004 • Diferentes objetivos: • Fins de produção • Restauração ambiental • Ameaçadas de extinção
Pomares in situ Pomares mistos 45 matrizes
Kurt Bourscheid bourscheid@gmail.com Arte gráfica: Karina Vanessa Hmeljevski