440 likes | 1.03k Views
P-06. Revendo o Treinamento Comportamental. Bernardo Leite - bernardo@rhestrategia.com.br www.bernardoleite.com.br. Proposta. Refletir e analisar a metodologia de treinamentos comportamentais. O que acontece com os resultados dos treinamentos comportamentais? (ou não acontece).
E N D
P-06 Revendo o Treinamento Comportamental Bernardo Leite-bernardo@rhestrategia.com.br www.bernardoleite.com.br
Proposta • Refletir e analisar a metodologia de treinamentos comportamentais. • O que acontece com os resultados dos • treinamentos comportamentais? (ou não acontece) • Incorporar os conceitos da Andragogia na • EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Educação Corporativa é uma estratégia das organizações para preparar seus recursos humanos de forma que possam se constituir em uma vantagem competitiva. NÃO É UMA METODOLOGIA, MAS UM PRINCÍPIO
DIFERENCIAL COMPETITIVO Não há diferencial competitivo sustentável senão por meio do que a empresa tem de conhecimento, como usa esse conhecimento e como aprende!
PORQUE ISTO AGORA? - A Revolução Industrial - O fenômeno da participação - O aumento do grau de exigência da escolaridade - A “democratização” do conhecimento (ao alcance de todos e em todos os cantos da organização) - A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
ABRANGENCIA DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA Educação continuada Fundamentada na GESTÃO DO CONHECIMENTO Universidade Corporativa Treinamento & Desenvolvimento Desenvolvimento profissional
GESTÃO DO CONHECIMENTO “A habilidade de uma empresa capturar e compartilhar conhecimento e sua capacidade de reusá-lo, reinventá-lo e de inovar usando este conhecimento se tornará um fator determinante do seu valor.” “Gartner Group” Se as empresas soubessem tudo o que seus colaboradores conhecem os resultados seriam muito melhores!
O QUE É CONHECIMENTO...? - FORMAÇÃO (escolaridade / leitura / pesquisas / etc. • EXPERIÊNCIA (conhecimento aplicado ao trabalho / • tempo de experiência / várias gestões / comissões / • implantações realizadas / histórico de projetos / erros • e soluções enfrentadas e conquistadas - por si próprio • ou pelos outros / melhorias / sugestões / etc. - RELAÇÕES E CONTATOS (relações profissionais externas e internas / círculo de amizade e de participação / troca de idéias / validação de pontos de vista / etc.
DIAGRAMA DO PROCESSO conhecimento tácito conhecimento explícito experimentação e validação novas informações compartilhadas A utilização do conhecimento, na prática, modifica o conhecimento transformando-o em um novo e mais desenvolvido patamar de conhecimento, modificando, consequentemente, quem o detém: O SER HUMANO
Funcionários obtém 50%-75% de informações importantes para suas atividades diretamente de outras pessoas. Mais de 80% da informações digitais das organizações estão em discos rígidos individuais e arquivos pessoais. As pessoas detêm a chave para a economia do conhecimento e grande parte disso é perdido quando deixam a corporação. Desafios Atuais das Organizações Fonte “The Knowledge Worker Investment Paradox” Pesquisa Gartner 17/7/2002
REVENDO A APRENDIZAGEM / TREINAMENTO ORGANIZACIONAL O ENFOQUE DA ANDRAGOGIA • adultos querem entender o porquê da • necessidade de aprender uma certa coisa • - adultos gostam de aplicar seu conhecimento • anterior no processo de aprendizagem, • - adultos interessam-se mais pela aprendizagem • de temas que possam aplicar imediatamente.
“Learning Organization” Peter Senge Reforça o desenvolvimento de “jardineiros” no lugar de “mecânicos” (cultivar X consertar) Desenvolver, nas empresas uma mentalidade de aprendizagem contínua. “influir no projeto de vida das pessoas”
1. Auto-conceito: O amadurecimento transforma a personalidade individual de dependente para auto dirigida (Reflexão e auto conhecimento). 2. Experiência: No amadurecimento se forma um reservatório de conhecimentos que se tornam um outro recurso para aprender. 3. Disponibilidade para aprender: Busca de objetivos estabelecidos (ou pré estabelecidos). 4. Orientação para a aprendizagem. O adulto muda sua perspectiva a partir de conhecimentos de aplicação imediata. A ênfase, portanto, é no aluno. 5. Motivação para aprender: No adulto a motivação, portanto, é interna. (Malcolm Knowles - 1984).
PEDAGOGIA ANDRAGOGIA O aluno é o centro (auto gestão na aprendizagem) Professor é o centro Aprender o que é necessário para aplicação prática Seguem um currículo padronizado A experiência é, também, fonte de aprendizagem por meio de trocas e discussões. A experiência tem pouco valor Tem muito a “desaprender” em termos de antigos conceitos, crenças e valores restritivos. Exige reflexão. Tem pouco a “desaprender”.
Método Paulo Freire Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive. Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras. Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e crítica do mundo, para uma postura conscientizada.
Adultos tem uma estória e precisam desaprender, inicialmente, para consolidar novos processos de aprendizagem! Idéias não geram aprendizagem! Aprendizagem requer Realizações e Trocas, por meio de Redes Sociais. Aprender é um Ato Social e coletivo! Acima de tudo a aprendizagem de adultos é um processo EMOCIONAL!
O que é a emoção? Qual a razão da sua existência? O que causa? Porque temos vergonha de tê-la? A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. Vinícius de Moraes
Considerações O tradicional conceito de ensinar é diferente do conceito de aprender. Ensina-se transmitindo informações e aprende-se experimentando. No 1º. usamos o pensamento. No 2º. usamos pensamentos e sentimentos! A aprendizagem é resultado de relações complexas e de relacionamentos interpessoais. É uma troca!
A EDUCAÇÃO CORPORATIVA depende diretamente da: • CULTURA ORGANIZACIONAL • INTERPRETAÇÃO ANDRAGÓGICA • DOS MEIOS • DA IDENTIFICAÇÃO DOS VALORES, • PERCEPÇÕES E DA “UTILIDADE” • DO CONHECIMENTO PRETENDIDO!
CULTURA E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL VALORES / CRENÇAS / PREMISSAS EXPERIÊNCIAS apoiados em: ÉTICOS COSTUMES ÉTNICOS Influenciados pelo segmento do NEGÓCIO delineiam a: CULTURA ORGANIZACIONAL que determina o estilo de, GESTÃO Criando uma: PRESSÃO SOCIAL que culmina por configuraro, COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
“MODELOS” Os filhos seguem os dos pais = Os executivos dos chefes (da cultura) =
Aprendizagem também é uma experiência de PERCEPÇÃO! Os adultos são muito sujeitos á motivações internas que são suportadas pelas crenças e valores (que geram as percepções) por sua influência nas nossas ações e predisposições! Nossa percepção é fruto das nossas crenças e valores adquiridos durante a nossa vida e do ambiente (Cultura) organizacional
A PERCEPÇÃO é conhecimento que se adquire por meio de seus valores, crenças e da situação presente. O que pode influenciar a percepção FATORES CULTURAIS: normas, padrões, valorização cultural. FATORES PESSOAIS: Desejos, preferências, estereótipos: “em jejum só vemos comida”! Experiências passadas: educação, preconceitos, traumas, etc. Contexto e quadro de referências: ambiente, clima, pressão, etc.
CADEIA CAUSAL DE COMPORTAMENTO que geram Premissas Percepções Conclusões afetam valores/ crenças/ experiências hipóteses filtros/ preconceitos/ imagem que provocam que movem Sensações COMPORTAMENTO sentimentos/ rejeições/ aceitação ação para objetivo/ resposta / iniciativa/ posicionamento pessoal postura
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO (foco dos treinamentos comportamentais) Trabalhar a “percepção” A reflexão do posicionamento individual CRENÇAS VALORES COMPORTAMENTO PERCEPÇÃO QUE TAL ANALISAR COM MAIS CUIDADO!
QUESTIONE SUAS CRENÇAS E VALORES disfuncionais Valores / crenças História vivida Emoção Comportamento Educação restritiva e comparações negativas “Não sou Bom” Baixa Auto estima Não me Posiciono / Não decido! As relações são, muitas vezes, carregadas de preconceitos, competições, conflitos, disputas de poder, análises comparativas e etc., interferindo decisivamente na nossa carga emocional e nas nossas ações, exercendo, com freqüência, influência restritiva no nosso comportamento e na nossa APRENDIZAGEM! Depoimento de um executivo sobre a dificuldade em delegar: “eu sei que é simples, mas não sei fazer”! Qual a perda implícita que está sendo sentida? Que experiências marcaram ou, qual o ambiente Empresarial que pode causar isso?
Portanto: desenvolvimento é mudar suas convicções sobre a percepção da realidade!
Um ciclo de aprendizagem 1- AJUSTE - Aderência do problema á “vida real”. Dificuldades e inconveniencias: 2- CAUSA E EFEITO - Onde isso (ou a ausência) nos leva? 3- REFLEXÃO – Identificação de dificuldades e bloqueios naturais ao processo de mudança. • Escolhas... 4- ANÁLISE DE ALTERNATIVAS – “Espaço de manobra para adaptação do método (próprio). “Conscientização”. • Exige pensar e “enfrentar” (não é soft) 5- PRÁTICA – Constatação / monitoramento (lição de casa), “Todo treinamento começa quando termina – aprender fazendo”! Ampliar feedback (Você não é o que pensa ser, mas o que os outros percebem). • Nada substitui a Disciplina...
TABELA DE EXPECTATIVAS(análise de causa e efeitos) Como tenho agido? (último ano) Como gostaria de estar? Como estou hoje?
"Nós não agimos certo porque temos virtudes ou excelência mas, preferencialmente as temos porque agimos certo" Nós somos o que fazemos, repetidamente. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito! Aristóteles
TEMOS INTELIGÊNCIA ? AGIR, EIS A INTELIGÊNCIA VERDADEIRA! SEREI O QUE QUISER, MAS, TENHO QUE QUERER O QUE FOR! O ÊXITO ESTÁ EM TER ÊXITO. CONDIÇÕES DE PALÁCIO QUALQUER TERRA LARGA TEM, MAS.... ONDE ESTARÁ O PALÁCIO SE NÃO O FIZEREM ALI? FERNANDO PESSOA Bernardo Leite – bernardo@rhestrategia.com.br