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Luxação Acromioclavicular e Esternoclavicular

Luxação Acromioclavicular e Esternoclavicular. Dr. Marcelo Soares de Vita Hospital Municipal Miguel Couto. Anatomia Cirúrgica:. Articulação diartrodial formada pela clavícula distal e a face medial do acrômio. Distribui forças da extremidade proximal para o esqueleto axial.

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Luxação Acromioclavicular e Esternoclavicular

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Presentation Transcript


  1. Luxação Acromioclavicular e Esternoclavicular Dr. Marcelo Soares de Vita Hospital Municipal Miguel Couto

  2. Anatomia Cirúrgica: • Articulação diartrodial formada pela clavícula distal e a face medial do acrômio. • Distribui forças da extremidade proximal para o esqueleto axial. • Salter (1987) trabalho sobre tamanho e margem do disco. • Movimento rotacional:Ilmman(1944) e Rockwood- rotação sincrônica escapuloclavicular.

  3. Anatomia Cirúrgica: • Função primária: transmite forças do esqueleto apendicular para axial e suspende a extremidade superior. • Lig. da cápsula AC: ant.,post.,sup.e inf. O post. e sup. são os mais fortes revestidos pela fáscia deltotrapezoidal. São os primeiros restritores da translação post. e distração axial. • Lig. Trapezoide: 1 restritor da compressão axilar e 2 restritor da translação sup. Lig. Conóide: 1 restritor da translação ant. e sup. (Fukuda).

  4. Mecanismo de Lesão: • Força aplicada sobre o acrômio com o braço em adução - Clássico. • Trauma direto. • A lesão inicia-se nos lig. AC e progride aos lig. CC , resultando em desvio da clavícula. Uma lesão maior ocorre quando atinge a fáscia deltotrapezoidal (rotura).

  5. Classificação: • Cave avaliou 394 casos de luxação do ombro : 85% GU; 12% AC; 3% EC. • 5 homens : 1 mulher . • Tossy e Allman (1960) - Tipos I,II,III. • Rockwood (1984) - Tipos IV,V,VI. • Tipos I e II são os mais freqüentes.

  6. Exame Físico: • Dor e abrasão local, sinal da tecla, dificuldade de elevar o MS na fase aguda. • O deslocamento sup. (Tipo III) deve ser observado com o paciente de frente. • O deslocamento post. (Tipo IV) deve ser observado com o paciente de lado. • A diferenciação das lesões pelo tipo é baseada no exame físico.

  7. Exame Radiológico: • Exige de 1/3 a metade da penetração de RX exigido para a articulação GU, por isso especificar no pedido: RX da articulação AC. • AP bilateral das AC com 10° a 15° de inclinação cefálica (Zanca) ; Lateral axilar e AP com rotação interna dos MMSS com 10° de inclinação cefálica. • Incidência stress 5 Kg de Zacka - desuso.

  8. Tratamento Conservador: • Gesso tóraco-braquial , oito superior , tipóias (Kenny-Howard, Wolin-Hunkin, Stimsem, Urist, Varney, Inmer.) • Tipos I e II- 02 semanas de tipóia e gelo. Retorno das atividades com 06-08 semanas. • Tipo III- Na maioria dos casos. Tipóia por 04 semanas, seguido de mobilização suave e fortalecimento. Retorno aos esportes e trabalho 03-05 meses.

  9. Tipo III: Atletas de alto nível; Lesões abertas; Plexopatia braquial ou deslocamentos severos. Tipos IV,Ve VI: Estritamente cirúrgico. Cadenat(1912), Allman(1967)- sutura LAC e LCC. Bunnel(1929)- sutura LAC com fáscia. Boswortnh(1941)- Fixação do proc. Corac. Vargas(1942), Dewar(1965)- Transf. do tendão conjunto. Orofino Stein(1952)- Amarrilha PC a clavícula. Weaver Dunn(1972), Vukov(1985)- Uso de LCA como suporte. Tratamento Cirúrgico:

  10. Luxações Esternoclavicular

  11. Anatomia Cirúrgica: • Articulação diartrodial, coberta por fibrocartilagem; funciona como bola e soquete. • Menor quantidade de estabilidade óssea.Com tanta incongruência articular, a estabilidade vem do lig.-disco intra-articular, lig. costoclavicular extra-articular, lig. capsular e o lig. interclavicular. • Na elevação completa, a clavícula levanta 35°;com adução e extensão, desvia anteriormente e posteriorm/ 35°;roda em torno do seu próprio eixo 45°,quando o braço é elevado completamente.

  12. Exame Físico: • Dor intensa, aumentada por compressão lateral dos ombros; ombro encurtado e lançado para frente; na posição supina o ombro comprometido não repousa em contato com a mesa. • Luxação anterior: Extremidade medial da clavícula proeminente anterior ao esterno. • Luxação posterior: Mais dor ; extremidade medial da clavícula não é palpável; congestão venosa pode estar presente no pescoço ou na extremidade superior e dificuldade de deglutir.

  13. Exame Radiológico: • AP do tórax ou da articulação EC. • Incidência de Hobbs. • Incidência de Rockwood. • Técnicas especiais: TC.

  14. Tratamento: • Entorse branda: Gelo + Tipóia. Após 5a7 dias pode usar o braço. • Entorse moderada (Subluxação): Gelo + imobilização tipo 8 - 1ou2 semanas. Após usar tipóia por 1 semana. Retorno gradual das atividades. • Entorse grave (Luxação): Redução fechada ou ‘‘abandono perito’’. - Luxação post.: Redução fechada. Torna-se estável imobilização tipo 8. -Luxação ant.: a maioria são instáveis, mas a deformidade é aceitável.

  15. Técnica de redução fechada: • Luxação anterior- posição supina com coxim entre as escápulas, pressão para baixo em face anterior de ambos os ombros, empurrar a extremidade medial da clavícula para trás. • Pacientes até 25a - lesão epifisária tipo I e II que evoluem para cura sem cirurgia. • Não recomendo redução aberta ou pinos transfixantes.

  16. Técnica de redução fechada: • Posição supina deitado com coxim entre as escápulas, tração e abdução em linha com a clavícula levando o braço em extensão , um estalido e a redução é visivel. • Pode ser necessário uma pinça de campo para auxiliar na redução. • Após redução estável usar imobilização tipo 8 por 3 a 4 semanas.

  17. Complicações: • Complicações dos traumatismos da articulação EC. • Complicações de procedimentos operatórios.

  18. Anatomia Cirúrgica Aplicada: • O cirurgião tem que ser conhecedor da anatomia local. Há uma cortina de músculos: esterno-hióideo, esternotireóideo, e escalenos - posteriores à articulação EC e 1/3 interno da clavícula que bloqueiam a visão das estruturas vitais. • Estruturas vitais: artéria inominada (tronco braquiocefálico), nervo vago, nervo frênico, veia jugular interna, traquéia e esôfago. • Lembrar também do arco da aorta, veia cava superior, artéria pulmonar e veia jugular ant.

  19. Mecanismo de Lesão: • Força direta: Trauma direto na extremidade medial da clavícula (esportes);veículo passa por cima de uma pessoa; pessoa é imprensada entre o veículo e a parede. • Força indireta: Forças ântero-laterais (ombro comprimido e rolado para trás)e póstero-laterais (ombro comprimido e rolado para frente). Mecanismo mais comum.

  20. Luxação anterior - mais comum. A extremidade medial da clavícula é desviada anterior ou antero-superiormente à margem ant. do esterno. Luxação posterior- incomum. A extremidade medial da clavícula é desviada posterior ou póstero-superiormente em relação a margem superior do esterno. Classificação Anatômica:

  21. Lesões traumáticas: - Entorse e subluxação. - Luxação aguda. - Luxação recorrente. - Luxação não reduzida. Lesões Atraumáticas: - Subluxação ou luxação espontânea. - Subluxação ou luxação congênita ou do desenvolvimento. - Artrite: osteoartrite, artropatias, osteíte, hiperostose. - Infecção. Classificação Etiológica:

  22. Tratamento Conservador: Dor crônica na cintura escapular por disfunção do trapézio. Síndrome de impacto por anteriorização da escápula. Alterações na clavícula distal. Tratamento cirúrgico: Instabilidade ou Sub-luxação. ossificação Sub-clavicular 25-30%. Dor residual e limitação da mobilidade. Osteólise 1/3 distal, migração de fios e infecção. Complicações:

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