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SAVC Advanced Cardiovascular Life Support

SAVC Advanced Cardiovascular Life Support. Dra. Débora Machado Cardiologia pelo INC Rotina da UCI e enfermaria SMH Rotina da UTI do HAC. Equipe de Ressucitação. Líder e membros de equipe; Dinâmica de uma boa equipe: Comunicação em alça fechada; Mensagens claras;

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Presentation Transcript


  1. SAVCAdvanced Cardiovascular Life Support Dra. Débora Machado Cardiologia pelo INC Rotina da UCI e enfermaria SMH Rotina da UTI do HAC

  2. Equipe de Ressucitação • Líder e membros de equipe; • Dinâmica de uma boa equipe: • Comunicação em alça fechada; • Mensagens claras; • Funções e responsabilidades claras; • Conhecer as próprias limitações; • Compartilhar conhecimentos; • Intervenção construtiva; • Reavaliação e resumo; • Respeito mútuo.

  3. Abordagem sistemática • SBV • SAVC Objetivo:Oferecer e restabelecer a boa oxigenação, ventilação e circulação, com retorno da função neurológica sem sequelas. PCR é igual a compressão torácica externa e não igual a intubação!!! Para cada 1 minuto de parada não revertida, há diminuição da sobrevida em 7 a 10% por minuto.

  4. SAVC • 5H/5T • Hipóxia; • Hipovolemia; • Hipotermia; • H+ (acidose) • Hipo ou Hipercalemia; • Tamponamento cardíaco; • Tensão no tórax (pneumotórax); • Trombose pulmonar; • Trombose coronariana • Toxinas (intoxicação exógena. A-Assegurar a via aérea; Manter a patência da vai aérea – via aérea avançada B-Boa respiração; Administração de O2 suplementar Avaliar a adequação da oxigenação: critérios clínicos, saturação de O2, capnometria. C-Circulação; Estabelecer um acesso IV/IO Fixação das derivações do ECG + monitorização Administração de fluidos e medicamentos, quando necessários. D-Diagnóstico diferencial Procure, identifique e trate causas reversíveis de PCR.

  5. SAVC

  6. FV/TV sem pulso • PCR testemunhada devido a FV/TV sem pulso e resistente ao primeiro choque; • Medicamentos: - Epinefrina - Vasopressina - Amiodarona - Lidocaína - Sulfato de magnésio • Objetivos: • Reconhecer FV/TV ao ECG • Tratar a FV/TV sem pulso • Indicações, contra-indicações e vias de administração das drogas • Desfibrilação com interrupções mínimas nas compressões torácicas • Coordenar as funções da equipe, enquanto assegura a continuidade da RCP de boa qualidade, da desfibrilação e da avaliação do ritmo

  7. ECG Taquicardia ventricular • Fibrilação ventricular • Taquicardia ventricular monomórfica • Taquicardia ventricular polimórfica

  8. Análise do ritmo: Chocável?? FV/TV sem pulso 1 choque 360J Reinicie RCP imediatamente 5 ciclos RCP Análise do ritmo: Chocável?? Não Algoritmo de assistolia/AESP Sim Continue a RCP Aplique 1 choque 360J RCP imediatamente após o choque Administre vasopressor: Epinefrina 1mg/ Vasopressina 40 UI 5 ciclos RCP Análise do ritmo: Chocável?? Continue a RCP Aplique 1 choque 360J Reinicie RCP imediatamente após o choque Considere o uso de antiarrítmicos: Amiodarona 300mg IV/ 150mg; ou Lidocaína 1 a 1,5mg/KgIV/ 0,75mg/Kg até um máximo de 3 doses (3mg/Kg) 5 ciclos de RCP

  9. Sequência de drogas: Adrenalina 1mg ou Vasopressina 40UI Amiodarona 300mg Adrenalina 1mg ou Vasopressina 40UI Amiodarona 150mg Adrenalina 1mg Lidocaína 1 a 1,5 mg/Kg Adrenalina 1mg Lidocaína 0,75mg/Kg

  10. Posição correta

  11. Atenção! • PCR < 5min: choque 360J + RCP por 2 min (5 ciclos) + Checar pulso; • PCR > 5min: 5 ciclos de RCP (30:2) + choque 360J + 2 min RCP + checar pulso. • A vasopressina só é usada uma vez.

  12. AESP • Qualquer ritmo organizado sem pulso é definido com AESP • Medicamentos: - Epinefrina; - Vasopressina; - Outros medicamentos, dependendo da causa da parada. • Pesquisar causas de base de AESP: - Diagnóstico diferencial (5H/5T); - Analise o ECG, procurando pistas da causa de base; - Reconheça a presença de hipovolemia; - Reconheça casos de intoxicação/overdose por drogas.

  13. ECG

  14. Algoritmo AESP/Assistolia Análise do ritmo: Chocável?? Não RCP imediatamente por 5 ciclos Administre vasopressor: Epinefrina 1mg a cada 3 ou 5 min ou1 dose de Vasopressina 40 UI em substituição a primeira ou segunda dose de epinefrina. 5 ciclos RCP Analise o ritmo: Chocável?? Algoritmo de FV/TV sem pulso Não Avalie o pulso Ausente Presente Inicie os cuidados pós-ressucitação

  15. Sequência de tratamento AESP/Assistolia Vasopressor/ Diagn Diferencial RCP Analise o ritmo RCP

  16. Assistolia • É comum em duas situações: 1- Ritmo terminal, em uma tentativa de ressucitação iniciada em outro ritmo 2- Como primeiro ritmo identificado em um paciente com parada não testemunhada ou prolongada. • Para um paciente em parada cardíaca sem pulso e assistolia, exclua rapidamente quaisquer outras causas de um ECG isoelétrico: 1- Derivações frouxas ou não conectadas ao paciente; 2- Muito pouco ganho de sinal do ECG (amplitude e potência do sinal). • Medicamentos: - Epinefrina - Vasopressina • Segue o mesmo algoritmo de AESP.

  17. Conceitos importantes: • Comprimir o tórax forte e rápido (mínimo de 5cm); • Permitir que o tórax retorne completamente após cada compressão; • Minimize as interrupções nas compressões torácicas; • Aplique, no mínimo, 100 compressões por minuto; • Ciclo de RCP : 30 compressões : 2 ventilações • Evite a hiperventilação; • Após a colocação de uma via aérea definitiva, não há mais sincronismo entre RCP e ventilação. Aplique 8 a 10 ventilações por minuto. Analise o ritmo a cada 2 minutos. • Reveze a função de aplicação das compressões a cada 2 minutos, com a análise do ritmo neste intervalo. • Pacientes em hipotermia ou intoxicação a RCP deve ser prolongada.

  18. Cuidados pós-ressucitação: • ABC periodicamente • Manter SO2% >92% com a menor FiO2 possível; • PAM entre 80 e 120mmHg; • Hipotermia terapêutica; • Combater agressivamente a febre; • Controle glicêmico (<200) • Sedação e ventilação conforme necessidade; • Investigação diagnóstica e intervenção.

  19. Bradicardia Bradicardia FC < 60bpm e inadequada para as condições clínicas Mantenha via aérea patente O2 /Acesso IV Monitorize o ECG Sinais ou sintomas de perfusão inadequada pela bradicardia? Observe e monitore Esteja preparado para a colocação de MP - Use sem demora para BAVT e BAV de 2 º grau Mobitz II - Considere atropina 0,5 mg enquanto aguarda MP - Considere o uso de epinefrina ou dopamina

  20. Taquicardia Taquicardia com pulso ABCD O2/ECG/Monitorização Avaliar estabilidade hemodinâmica: Não Sim Realizar cardioversão elétrica Acesso IV/ECG sincronizada imediatamente Avaliação do QRS QRS estreito QRS largo

  21. QRS estreito Avaliar o ritmo Regular Irregular Manobra vagal Provável FA / Flutter atrial / Adenosina 6mg bolus rápido Taquicardia atrial multifocal Repetir 12mg, por 2x, se não reverter Reversão do ritmo? Avaliação de um especialista Sim Não Controle de frequência TSV Possível flutter atrial, taquicardia Observar recorrência atrial ectópica ou juncional Tratar recorrência com adenosina Controle de frequência com diltiazem Ou bloqueadores do nó AV de ação ou β-bloqueador Prolongada Tratar a causa de base Avaliação de um especialista

  22. QRS largo Avaliar o ritmo Regular Irregular Taquicardia ventricular ou ritmo incerto Se FA e pré-excitação: avaliação Amiodarona 150mg IV em 10 min de um especialista; evitar β-Bloq; Repetir até dose máxima2,2g em 24h considerar antiarrítmicos Cardioversão sincronizada eletiva Se TV polimórfica recorrente: avaliação de um especialista Se Torsade de points: administrar magnésio 1 a 2 g de ataque em 5-60min, seguidos de infusão IV

  23. Hipotermia terapêutica • Redução controlada da temperatura central com objetivos terapêuticos.

  24. Hipotermia terapêutica Objetivos: • Redução do consumo cerebral de oxigênio; • Supressão de reações químicas associadas a lesões de reperfusão; • Redução das reações de radicais livres que aumentam o dano cerebral; • Modulação da apoptose; • Modulação da resposta anti-inflamatória.

  25. Hipotermia terapêutica Indicações: 1- Pacientes que não recuperam nível de consciência até 1 hora após a PCR; • PCR em FV/TV – indicação Ib • PCR em AESP/assitolia – indicação IIb Contraindicações: • Instabilidade hemodinâmica refratária; • Gravidez (absoluta); • Coagulopatia (relativa);

  26. Hipotermia terapêutica • Manter T central entre 32 e 34ºC por 12 à 24h; • Resfriamento rápido entre 1 e 2hs após a reanimação; • Reaquecimento lento - aumento de 0,5ºC por hora até atingir 36,5ºC.

  27. Hipotermia terapêutica

  28. Hipotermia terapêutica Critérios de interrupção: • Arritmia ventricular grave; • Coagulopatia de piora progressiva; • Sangramento abdominal, torácico ou cerebral; • Deteriorização progressiva das funções orgânicas; • Sepse.

  29. Fim Obrigada.

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