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ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RN

ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RN. Prof. Fábio. ECON0MIAS TRADICIONAIS. Cana-de-açúcar; Pecuária; Pesca; Sal marinho; Algodão. Produção do território potiguar. Capitalismo Comercial e a expansão marítima portuguesa; Cana-de-açúcar: ocupação do litoral oriental e dos vales úmidos;

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ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RN

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Presentation Transcript


  1. ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RN Prof. Fábio

  2. ECON0MIAS TRADICIONAIS • Cana-de-açúcar; • Pecuária; • Pesca; • Sal marinho; • Algodão

  3. Produção do território potiguar • Capitalismo Comercial e a expansão marítima portuguesa; • Cana-de-açúcar: ocupação do litoral oriental e dos vales úmidos; • Criação de gado: expansão para o interior( caminhos do gados); formação de povoados, vilas e cidades; • Algodão: dinamização do interior.

  4. Contextualizando... • O Brasil açucareiro estava inserido na Divisão Internacional do Trabalho, na relação Colônia-Metrópole como fornecedor de matéria-prima. • o açúcar da cana possuía um alto valor no mercado europeu; • Os empreendimentos (os engenhos) eram financiados pelo capital holandês; • Portugal já obtivera êxito na produção de açúcar em Açores • Condições de clima e solo propícios para a produção de cana.

  5. Cana-de-açúcar • O primeiro engenho a ser fundado na então capitania do Rio Grande foi o Engenho Cunhaú (início do século XVII), localizado no município de Canguaretama/RN, por Jerônimo de Albuquerque e seus filhos Matias e Antônio. • Anos depois (ainda no século XVII) foi fundado o Engenho Potengi (Ferreiro Torto); por Francisco Coelho (localizado em Macaíba). • Até o século XIX a atividade canavieira não se destacava no cenário da economia potiguar, por sua pequena produção.

  6. No século XIX foram registrados 174 engenhos, assim distribuídos: 44 em Ceará-Mirim 33 em São José do Mipibu 27 em São Gonçalo do Amarante, 27 em Nísia Floresta,oito em Goianinha,doze em Canguaretama, seis em Touros e sete em Natal. • Produção concentrada na faixa litorânea oriental, entre Touros e Baía Formosa, devido ao clima tropical úmido, existência de solos férteis e planos e chuvas bem distribuídas

  7. Cana-de-açúcar: cenário socioeconômico • Na capitania do Rio Grande: • concentração de terras através da doação de sesmarias e produção em plantation; • Sociedade estamental; • desenvolvimento de uma pequena produção de gêneros alimentícios nas propriedades rurais; • formação do espaço da Casa Grande e da Senzala.

  8. Cana-de-açúcar: cenário socioeconômico • No século XX e na atualidade: • Início do século XX surgem as primeiras usinas no RN; • 1975 - PROÁCOOL –expansão das lavouras e reconcentração de terras; • Produção concentrada praticamente em duas usinas: Estivas e Baía Formosa.

  9. Criação de gado • A criação de gado bovino propiciou a expansão para o interior do Brasil colônia; • Formação dos “Caminhos do Gado”; • Surgimento de pequenas vilas e cidades com as feiras do gado. • Áreas correspondente a região Nordeste foram as mais ocupadas

  10. Criação de gado no RN • Ocupação do interior da capitania do Rio Grande; • Formação de núcleos populacionais (cidades com nomes ligados ao gado: Currais Novos, Parelhas, Pau dos ferros, etc...); • Produção voltada para o mercado interno (oficinas de charqueado) • “Os caminhos do gado”: muitas destas estradas hoje são rodovias estaduais; • A produção do espaço sertanejo (a cultura ligada a produção de gado) • A sociedade do gado era mais flexível que a sociedade açucareira; • Presença marcante do coronelismo.

  11. Ovinocaprinocultura: uma alternativa a pecuária potiguar • Ovinocaprinocultura: Animais adaptados ao clima semi-árido; baixo custo de manejo; incentivos governamentais e desenvolvimento da pequena produção familiar. • Destaque para os municípios do Alto Oeste na criação de ovinos e caprinos.

  12. Algodão: atividade exportação do RN • Motivos impulsionadores: 1ª revolução Industrial na Europa; inovações tecnológicas; Guerra da Secessão nos EUA; e aumento da área plantada no Serídó. • Crescimento da economia norte-riograndense no séc. XIX até a primeira metade do séc. XX. • Em 1860 a produção ultrapassou a de cana-de-açúcar. • Algodão produzido: tipo Mocó de fibra mais longa. • Muitas das lavouras de algodão nas mãos de pequenos produtores. • Pólos algodoeiros: Seridó e Mossoró.

  13. Muitas firmas se instalaram no Rio Grande do Norte para aproveitar o boom do algodão. As mais importantes foram a Casa de Guarapes, de Fabrício Gomes Pedroza, e a Ulrich J. Graff. Esta era uma empresa exportadora de algodão, com capitais suíço e inglês, que chegou a abrir uma filial em Mossoró. A Ulrich Graff mantinha, desde 1860, transporte direto de mercadorias entre Natal e Inglaterra. Os seus proprietários, Johan e Jacob Ulrich, eram proprietários da campina e da lagoa “que ficavam por trás da atual Igreja do Bom Jesus”, no bairro da Ribeira (MEDEIROS, 1973, p. 93). • Mesmo com secas periódicas a produção do “ouro branco” do sertão permanecia firme.

  14. O binômio algodão-gado • Apesar do algodão ter ocupado áreas de pasto do gado, ambas atividades se complementavam, pois os resto das folhagens do algodão servia de alimento para o gado. • Formação da oligarquia algodoeiro-pecuarista, que viria a substituir a oligarquia açucareira no cenário político potiguar.

  15. Crise do algodão - década de 1970 • Motivos • Praga do “Bicudo” • Concorrência desleal com o algodão produzido no Sudeste • Entrada no mercado das fibras sintéticas • Consequências • Desmantelamento da estrutura produtiva do algodão no interior do estado; • Forte migração campo-cidade.

  16. Sal marinho • A exploração de sal marinho data dos primórdios da ocupação portuguesa, vejamos alguns recortes históricos: • CASCUDO (1982) mostra que a 20 de agosto de 1605. Jerônimo de Albuquerque, concedeu aos seus filhos Antônio e Matias, uma “data”, ou seja, duas salinas, situadas a 40 léguas (240 km) distante de Natal. • Em 1630, Adriano Verdonk, através de relatório dirigido ao governo holandês, considerou o sal potiguar como “mais forte do que o espanhol e alvo como a neve. • Portugal instaurou o monopólio do sal, proibindo o desenvolvimento da indústria salineira. O sal da colônia deveria ser comprado diretamente de Portugal.

  17. Somente em 1801, o monopólio do sal foi quebrado; e em 1808, coma vinda da família Real ao Brasil a produção de sal passou a ser incentivada.

  18. Sal marinho: algumas características • O RN possui condições naturais propícias para a produção de sal, devido ao clima semi-árido no litoral norte (costa branca); ventos constantes e relevo plano; • Apesar de ser antiga a produção de sal no RN, até meados da década de 70, a produção era feita de maneira muito rudimentar; • Absorvia uma grande quantidade de mão-de-obra, o que proporcionou o crescimento econômico de várias cidades, destacando Mossoró e Macau.

  19. Década de 1970: Modernização do parque salineiro • Ideal da política de modernização produtiva implementada pela ditadura ligada ao Desenvolvimentismo; • Introdução de novas máquinas e métodos de produção; • Compra de salinas de grupos locais por empresas estrangeiras; • A modernização propiciou aumento da produção e um produto de melhor qualidade, porém causou forte desemprego e recessão econômica nas cidades-pólos da produção de sal

  20. Porto Ilha de Areia Branca: um exemplo de modernização

  21. Atividade Pesqueira • Apesar da pesca ainda ser feita de maneira artesanal, na maioria dos pólos pesqueiros do RN, esta atividade merece destaque em alguns pontos: • A produção de atum e lagosta; • As comunidades pesqueiras; • A carcinicultura.

  22. A carcinicultura • Viabilizada no estado por iniciativa do governo de Cortês Pereira; • Estudo com várias espécies de camarão por parte da EMPARN; • A atividade permaneceu praticamente inerte até a década de 1990, quando acontece o “Boom” do camarão; • Motivos: aumento do consumo mundial de camarão; crise na produção do Equador; • Atualmente o camarão é produto exportação do estado.

  23. Carcinicultura e a problemática ambiental • Desmatamento de áreas de manguezais; • desmantelamento de comunidades pesqueiras; • prejuízos para a pesca artesanal.

  24. ATIVIDADES MODERNAS

  25. Petróleo e Gás natural • Na segunda metade do século 19, o padre Florêncio Gomes de Oliveira, enviou uma carta ao cientista francês Jacques Brunet, pedindo que visitasse o Rio Grande do Norte para ver a ocorrência de betume que ele tinha visto na lagoa do Apodi. • Início do século XX: primeiros indícios de petróleo do RN • 1950/60: confirmação da existência de petróleo no território potiguar. • 1973: descoberta de petróleo em quantidade comercial promissora no campo de Ubarana na plataforma continental • 1979: descoberta de petróleo em quantidade comercial na parte terrestre município de Mossoró (Canto do Amaro)

  26. Municípios produtores • Alto do Rodrigues, Apodi, Areia Branca, Assu, Caraúbas, Carnaubais, Felipe Guerra, Governador Dix Sept Rosado, Guamaré, Macau, Mossoró, Pendências, Porto do Mangue, Serra do Mel e Upanema. • Bacias marítimas: Ubarana e Agulha

  27. Questões pendentes... • O RN é um grande produtor de petróleo em terra, porém possuímos um das gasolinas mais caras do NE. Isso se deve ao fato do estado não possuir refinarias e grande porte, o que faz que petróleo bruto tenha que ser refinado em outros estados

  28. A questão dos royalties

  29. Crise do petróleo no RN • Andrielle Mendes - Repórter - Tribuna do Norte, março de 2013. A desaceleração da atividade petrolífera no Rio Grande do Norte tem provocado a demissão de centenas de trabalhadores e afetado a economia do estado. Só o Sindicato dos Petroleiros homologou 1.130 demissões de terceirizados da Petrobras entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2013. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil homologou 1,5 mil demissões de pedreiros, carpinteiros, serventes, soldadores que prestavam serviço para a estatal, entre outubro de 2012 e fevereiro deste ano. 

  30. Motivos da crise • O custo da extração de petróleo na bacia potiguar vem aumentando. A Petrobrás alega diminuição nas reservas • Descoberta de petróleo no pré-sal, faz com que os investimentos da estatal de volte para esta nova reserva.

  31. Gás natural • Principais polos produtores : Guamaré e Mossoró; • Importante para o fornecimento doméstico, industrial e veicular.

  32. Gasodutos • Nordestão I: Guamaré-Natal-João Pessoa- • Recife • Gasfor: Guamaré Mossoró-Fortaleza • Nordestão II: Mossoró-Marechal Deodoro (AL)

  33. Pólo petroquímico de Guamaré localizado no município de Guamaré/RN. Foi construído pelaPetrobras para beneficiar o óleo, o gás natural e o petróleo oriundos dos campos marítimos de Ubarana e Agulha, e dos campos terrestres de todo o Estado. • Distando cerca de 180 km da capital potiguar, o pólo está localizado numa área construída de 1.500 metros quadrados • A produção de barris de petróleo é cem mil por dia.1 • O Polo de Guamaré inclui várias instalações industriais da Petrobras, dentre as quais se destacam a Refinaria Clara Camarão, a UTPF (Unidade de Tratamento de Processamento de Fluidos) ligada à diretoria de Exploração e Produção da Petrobras e a Transpetro (Subsidiária da Holding Petrobras).

  34. O “elefante branco” Pólo Gás-sal • APROVEITAMENTO RACIONAL DO SAL, PETRÓLEO, GÁS, CALCÁRIO... • REGIÃO DE MACAU, ALTO DO RODRIGUES, MOSSORÓ, PENDÊNCIAS E APODI. • GÁS PARA GERAR ENERGIA NA TERMOAÇU EM ALTO DO RODRIGUES. • CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA DE BARRILHA QUE SOMADA AOS RECURSOS NATURAIS VAI ATRAIR DIVERSAS INDÚSTRIAS: VIDRO, PVC, DETERGENTES, SODA CAÚSTICA, MAGNÉSIO METÁLICO, ETC. • PEQUENA REFINARIA EM GUAMARÉ

  35. FRUTICULTURA • Fruticultura Tradicional • Fruticultura irrigada

  36. Fruticultura tradicional Envolve cultura de coco, abacaxi e caju de sequeiro.Essa rede abrange municípios da Grande Natal, do Litoral e Agreste, onde se localizam a cultura do abacaxi de sequeiro e de coco, cuja importância, proporciona a expansão de novas redes.No Oeste Potiguar a cajucultura tem destaque pelos grandes projetos agroindustriais em áreas de colonização.

  37. Fruticultura irrigada Engloba parte da região do Litoral e do Oeste Potiguar com destaque para a região do Baixo Açu, onde empresas são altamente especializa-das, com experiência internacional, inclusive algumasmultinacionais.

  38. Fruticultura irrigada • Governo de Cortez Pereira: implantação de vilas rurais, destacando Serra do Mel e a produção de castanha-de-cajú • Projeto de irrigação Baixo-Açú (1970): iniciativa da SUDENE e DNOCS que alavancou a produção de frutas tropicais; • 1980: expansão da fruticultura irrigada para o vale do rio Apodi-Mossoró e Upanema; • Resultado: desenvolvimento da fruticultura irrigada, e a exportação de frutas para o mercado externo, destacando o melão, banana e manga.

  39. Fruticultura irrigada • Reconcentração de terras no vale do Açú; • Aumento do assalariamento no campo; • Seletividade do capital e dicotomia entre a fruticultura irrigada e a seca.

  40. Mineração • ENERGÉTICOS: Petróleo e gás natural • FERTILIZANTES: Calcário cálcico e calcário magnesiano • MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO : Brita, areia, rochas ornamentais, cimento, cal e argila • DIVERSOS : Scheelita, gemas, sal marinho, água mineral, tantalita/columbita e diatomita.

  41. A história da Scheelita... No Brasil a maior concentração de scheelita encontra-se no estado Rio Grande do Norte, nos municípios de Bodó,Lajes,Santana do Matos e alguns municípios da região do Seridó,tal qual Currais Novos (Mina Brejuí), onde Já existe uma atividade econômica sobre a exploração do mineral com destino principal o mercado exterior.Essa valorização do mineral deve-se a retirada do tungstênio do mercado,feita pela China(maior produtor), a qual redirecionou boa parte da suas riquezas naturais para produtos de alto valor agregado.

  42. Pedras preciosas e semipreciosas • Água marinha e turmalinas são maioria entre as quase 150 ocorrências catalogadas no Mapa Gemológico do Rio Grande do Norte. Lajes Pintadas, Parelhas e Tenente Ananias condensam o maior número dessas ocorrências.

  43. Ouro no RN? • O Rio Grande do Norte terá a terceira maior mina de ouro do Brasil. Foi lançado pelo Governo, o Projeto Borborema, que consiste na implantação de uma unidade fabril destinada à produção de ouro na Mina Borborema, em Currais Novos.

  44. Turismo O Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR/NE) é um programa de crédito para o setor público (Estados e Municípios) que foi concebido tanto para criar condições favoráveis à expansão e melhoria da qualidade da atividade turística na Região Nordeste, quanto para melhorar a qualidade de vida das populações residentes nas áreas beneficiadas. O PRODETUR/NE é financiado com recursos do BID e tem o Banco do Nordeste como Órgão Executor.

  45. Turismo: pólo Costa das Dunas • O Pólo Costa das Dunas contempla 16 municípios. Abrange todo o litoral oriental e parte do litoral norte do Estado, estendendo-se por cerca de 200 km, costeando o Oceano Atlântico. • A Área de Planejamento consiste dos seguintes municípios: Arês, Ceará-Mirim, Extremoz, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Senador Georgino Avelino e Tibau do Sul.

  46. Natal: início da expansão do turismo • Marcos do turismo potiguar: construção do Hotel Reis Magos por Aluízio Alves; secretaria municipal de turismo de Natal por Agnelo Alves; e EMPROTURN (Empresa de Promoção do Turismo do Rio Grande do Norte), por Cortez Pereira; • Década de 1980: Início do PRODETUR I e criação da Rota do Sol e viabilização da construção da rede hoteleira.

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