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ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL. PACTO COLONIAL. • “Exclusivo comercial metropolitano” • Gerar riquezas ∟Colônia. UNESP - 2012

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ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL

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Presentation Transcript


  1. ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL

  2. PACTO COLONIAL • “Exclusivo comercial metropolitano” • Gerar riquezas ∟Colônia

  3. UNESP - 2012 Os africanos não escravizavam africanos, nem se reconheciam então como africanos. Eles se viam como membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de um grupo que falava a mesma língua, tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...) Quando um chefe (...) entregava a um navio europeu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia parte de um processo de integração econômica do Atlântico, que envolvia a produção e a comercialização, em grande escala, de açúcar, algodão, tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no qual a Europa entrava com o capital, as Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de obra cativa. (Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. Adaptado.)

  4. Ao caracterizar a escravidão na África e a venda de escravos por africanos para europeus nos séculos XVI a XIX, o texto (A) reconhece que a escravidão era uma instituição presente em todo o planeta e que a diferenciação entre homens livres e homens escravos era definida pelas características raciais dos indivíduos. (B) critica a interferência europeia nas disputas internas do continente africano e demonstra a rejeição do comércio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então existentes na África. (C) diferencia a escravidão que havia na África da que existia na Europa ou nas colônias americanas, a partir da constatação da heterogeneidade do continente africano e dos povos que lá viviam. (D) afirma que a presença europeia na África e na América provocou profundas mudanças nas relações entre os povos nativos desses continentes e permitiu maior integração e colaboração interna. (E) considera que os únicos responsáveis pela escravização de africanos foram os próprios africanos, que aproveitaram as disputas tribais para obter ganhos financeiros.

  5. Ao caracterizar a “integração econômica do Atlântico”, o texto (A) destaca os diferentes papéis representados por africanos, europeus e americanos na constituição de um novo espaço de produção e circulação de mercadorias. (B) reconhece que europeus, africanos e americanos se beneficiaram igualmente das relações comerciais estabelecidas através do Oceano Atlântico. (C) afirma que a globalização econômica se iniciou com a colonização da América e não contou, na sua origem, com o predomínio claro de qualquer das partes envolvidas. (D) sustenta que a escravidão africana nas colônias europeias da América não exerceu papel fundamental na integração do continente americano com a economia que se desenvolveu no Oceano Atlântico. (E) ressalta o fato de a América ter se tornado a principal fornecedora de matérias-primas para a Europa e de que alguns desses produtos eram usados na troca por escravos africanos

  6. EMPRESA COLONIAL • Plantation • Escravidão indígena ∟ início • Escravidão africana • Comércio triangular

  7. ECONOMIA • Pré-colonial ∟ Pau-brasil ∟ Escambo

  8. ECONOMIA • Colônia ∟ Açúcar ∟ Especiaria de alto valor ∟ Experiência ∟ ilhas do Atlântico ∟ Mercado europeu ∟ Nordeste ∟ Massapê ∟ Financiamento holandês ∟ Tráfico negreiro OBS: alguns escravos poderiam possuir uma lavoura de subsistência e vender seus excedentes. Por isso, alguns conseguiam comprar a alforria.

  9. ECONOMIA • Pecuária ∟ Litoral nordestino ∟ Parte para o interior ∟ Sul ∟ Colônia de Sacramento ∟ Tropeiros ∟ Charque ∟ Couro ∟ Mulas

  10. ECONOMIA • Cacau • Algodão • Tabaco • Subsistência ∟ Roças ∟ Interior

  11. ENEM 2011 O açúcar e suas técnicas de produção foram levados a Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Media, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras. CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996. Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar inicio a colonização brasileira, em virtude de a) o lucro obtido com o seu comercio ser muito vantajoso. b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses. c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente. d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.

  12. FUVEST 2013 A economia das possessões coloniais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que, uma vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcançar alto valor e garantir, aos envolvidos em seu comércio, grandes lucros. Além do açúcar, explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde fins do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa economia: a) tabaco, algodão e derivados da pecuária. b) ferro, sal e tecidos. c) escravos indígenas, arroz e diamantes. d) animais exóticos, cacau e embarcações. e) drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria.

  13. SOCIEDADE DO AÇÚCAR • Senhores de engenho ∟ Casa-grande ∟ “Homens-bons” • Família patriarcal ∟Mulher calada • Escravos ∟ Senzala • Engenho ∟ Universo ∟ Vida privada

  14. ENEM 2012 Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impressionante multidão que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaramno e o obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”. (BARBINAIS, Le Gentil. Noveau Voyage autourdu monde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 – Adaptado) O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demonstra dificuldade em entendê-la, porque, como outras manifestações religiosas do período colonial, ela a) seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana. b) demarcava a submissão do povo à autoridade constituída. c) definia o pertencimento dos padres às camadas populares. d) afirmava um sentido comunitário de partilha da devoção. e) harmonizava as relações sociais entre escravos e senhores.

  15. SOCIEDADE DO AÇÚCAR • Camada intermediária ∟ Artesãos ∟ mestres do açúcar ∟ comerciantes.

  16. ESCRAVIDÃO • Indígena ∟Jesuítas são contra ∟ Índio não trabalha • Negro ∟ Negócio lucrativo

  17. ENEM 2012 Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Salvador padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez, servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio. (VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & irmão. 1951 – Adaptado) O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros. b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana. c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios. d) o papel dos senhores na administração dos engenhos. e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

  18. RESISTÊNCIA NEGRA • Fugas • Quilombos • Assassinatos • Greve de fome • Suicídios • Revoltas ∟ “Greves”

  19. CULTURA MESTIÇA • Falta de mulheres brancas ∟ Mameluco ∟ Mulato ∟ Cafuzo • Língua mestiça • Culinária • Hábitos

  20. ENEM 2013 Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos. (SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP. n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 – Adaptado) Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira. b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias. c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos. d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia. e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.

  21. GILBERTO FREYRE • Convívio pacífico • Brincadeiras • Ama-de-leite • Mistura racial ∟ Integração racial ∟ Não existiria preconceitos ∟ Sincretismo religioso

  22. A sociedade do açúcar A sociedade do açúcar A Sociedade Colonial No pré-colonial É o escambo do pau Depois veio as capitanias Com o açúcar bem docinho. O comércio triangular e o Pacto Colonial. O Governo Geral e a colonização A câmara municipal e os homens bons. O tráfico de escravos, os africanos. A casa grande e senzala. A família patriarcal Com uma vida privada Na fazenda então. Uma cultura mestiça. Gilberto Freyre disse: “Uma mistura racial é bom para o Brasil” Integração racial que traria a paz Sem preconceitos raciais, mas não é assim!!!

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