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A Missão como impulso do Espírito e desdobramentos na vida concreta da comunidade: mudança de paradigma. Três principais eixos da reflexão: Por quem somos consagrados? Um olhar sobre nós mesmos Por quem somos enviados? um olhar sobre o outro. Mudança de paradigma da missão?
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A Missão como impulso do Espírito e desdobramentos na vida concreta da comunidade: mudança de paradigma Três principais eixos da reflexão: Por quem somos consagrados? Um olhar sobre nós mesmos Por quem somos enviados? um olhar sobre o outro. Mudança de paradigma da missão? um olhar no terreno da missão.
Por quem somos consagrados? • Compreensão da consagração • Consagração como busca • A maior dificuldade das pessoas é reconhecer que a grande busca não é por algo exótico, diferente, nunca provado. Elas querem algo que já possuem. Só que estão tão afastadas de si mesmas que não tem acesso a certos aspectos importantes de suas vidas. O destino final é indefinido porque ele não é um lugar geográfico.
Busca para resolver: solidão e conflito • Experiência da solidão Solidão faz relacionar com o outro. • Experiência do conflito Quero resolver meus conflitos pessoais. Na Bíblia – o conflito já criado no jardim de Éden. O Antigo Testamento tenta resolver os conflitos cotidianos.
Na busca exsitem três segredos • Sobre si mesmo: que foi criado na imagem e semelhança do divino. • Sobre o próximo: não há outro porque tudo é uma manifestação de Deus. • Sobre o comportamento: o que mais importante no ser humano é ser compassivo e acolher e hospedar.
Consagração • Dimensão da consagração surge a partir dos ritos de passagem. • Separar para fazer as coisas sagradas. • Arnold Van Gennep ( Victor Turner) – três estágios - separação - limen ou liminaridade - reintegração (mudança do status) Noivado, noviciado, um retiro prolongado são podem ser vistos como elementos preparativos da consagração.
Jesus como consagrado • A experiência do deserto é sair do cotidiano. • O deserto é um lugar de construção da objetividade e propósitos. • Também é um lugar de superação dos conflitos. • Depois da experiência do deserto inicia sua missão: o Espírito do Senhor está sobre mim.
Início da missão de Jesus • A expressão “de olhos fixos em Jesus” no relato da apresentação de Jesus na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-30), mais que uma constatação é uma provocação. Os que estavam na Sinagoga tinham os olhos fixos nele (v.20) quando “Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabaram de ouvir” (v.21). E o que ouviram? “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor” (v.18-19). • Olhar para Jesus provoca, convoca, exige descer do muro e tomar posição. A reação daqueles primeiros ouvintes foi surpreendente: “Quando ouviram estas palavras de Jesus todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e expulsaram Jesus da cidade... ” (v.28-29). Mas esse movimento livre e firme de Jesus torna-se um paradigma da consagração chamada a ir atrás deste Jesus que teve sua mensagem rejeitada, foi expulso da sinagoga com violência, mas continuou seu caminho (v.30).
Clareza de Jesus • Clareza dos propósitos • Vivência do perdão • Negociações com diversos grupos • Experiência direta de Deus
Perigo de estacionar No caminho existe o perigo de cair na armadilha cotidiana: • 4 formas: • Rotina • Balançando • Sobreviver • Mecânica Ou três animais: porco, galo e cobra. Esse estado é anterior a espiritualidade, talvez o ponto de partida para espiritualidade. • Objetivos – longo prazo e curto prazo • O significado da vida é recebido ao longo do cumprimento dos objetivos.
Bater a porta • Ditado sufi: Minha vida toda fiquei batendo na porta esperando que abrissem sem saber que eu estava batendo pelo lado de dentro. • A maior miragem está em nossa identidade. Por um lado, ela é nossa casa, nossa epiderme indispensável. A identidade gera valores e compromissos, mas pode provocar efeitos colaterais bastante sérios em nossa relação com a vida e com nossa essência. • A identidade se constroi na socialização.
Consagração é construção da identidade O misticismo da tradições mais sábias aponta para o fato de que somos parte de uma mesma realidade. As identidades podem muito bem confundir esse fundamento e substituí-lo por nossa etnia ou cultura. Personalizamos assim algo que estruturalmente não é pessoal e vivemos uma vida toda sob esta fantasia. Nas horas das verdades ou mesmo da morte, esta fantasia se torna absurda e obscena, já que, como diz um ditado chinês: No final do jogo, tanto rei como peão voltam para a mesma caixa.