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Principais Doenças dos Citrus. Estiolamento ( damping-off ) - Principal doença de sementeiras. Causada pelos fungos Rhizoctonia solani , Pythium aphanidermatum , Phytophthora citrophthora , P. nicotianae var. parasitica ou Fusarium spp .
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Estiolamento (damping-off) • - Principal doença de sementeiras. • Causada pelos fungos Rhizoctoniasolani, Pythiumaphanidermatum, Phytophthoracitrophthora, P. nicotianae var.parasitica ou Fusariumspp.
Germinação: formam plantinhas com folhas amareladas, murchas, seguindo-se um apodrecimento na região do colo, próximo à linha do solo, provocando seu tombamento e morte. • 72 horas: generalizado em toda a sementeira.
Medidas preventivas: tratamento do solo com comDazomet na dosagem de 2,5 kg por 100 k de solo. • Neste caso deve-se esperar por um período de 3 a 6 meses antes de se fazer a semeadura.
- Sementes: submentendo-asa 51oC - 52oC durante 10 minutos ou pelo tratamento químico com Apron 3 gramas por quilo de sementes ou captan, 4 g/k sementes. • - Tratamento preventivo do solo para preparo de mudas em vasos: recomenda-se o uso de Quintozene na base de 400g/m3 de solo.
Ataque pós-emergente • Rhizoctonia usam-se produtos à base de PCNB (Pentacloronitrobenzeno) na dosagem de 300g para 100 l de água, aplicando-se 2 litros por metro quadrado de canteiro.
- Pythiumsp. ou Phytophthorasp. usar fosetyl-Al (sistêmico) na dosagem de 250g/100 l de água pulverizando as plantinhas até o ponto de escorrimento. • Em ambos os casos as plantinhas doentes devem ser retiradas da sementeira.
Antracnose • Agente causal Colletotrichumgloeosporoides • Sintomatologia • Folhas: Lesões deprimidas, firmes e secas de cor marrom escura a preta, geralmente maiores que 1,5 cm de diâmetro, podendo tomar grandes áreas do fruto. • Ramos:lesões ocorre após a morte dos tecidos.
Bolor verde e Bolor azul • Agente causal • PenicilliumdigitatumSacc • PenicilliumitalicumWehmer
Sintomatologia • - sintoma inicial é uma mancha circular de aspecto encharcado com ligeira descoloração da superfície do fruto, que evolui para podridão mole, que torna-se coberta com um crescimento branco. • Sintoma morfológico: podridão
Cancro Cítrico • Agente causal • Xanthomonascitri • Xanthomonasaxonopodispv. citri • Sintomatologia • - Apresenta lesões salientes. • - Os primeiros sintomas aparecem nas folhas, onde concentram-se em maior quantidade do que em frutos e ramos.
São lesões inicialmente amarelas que se tornam marrom. • Sintoma morfológico: mancha
Clorose-Variegada-dos-Citros (CVC) • Agente causal Xylella fastidiosa • Sintomatologia • - Manchas cloróticas de bordos irregulares em folhas maduras de ramos isolados, começando pela parte mediana da copa e expandindo-se por toda a planta.
- Folhas novas ocorre deformação destas com redução da expansão foliar, afilamento, encurvamento para cima e clorose. • Sintoma morfológico: mancha
Declínio • Agente causal Não conhecido • Sintomatologia • murcha parcial ou total das folhas, devido ao impedimento do xilema de conduzir água para a parte superior da planta. • As folhas tornam-se verde-opacas, sem brilho e com uma leve distorção. • Sintoma morfológico: mancha
Fumagina • Agente causal: Capnodiumcitri; Gloeodespomigena, Stomiopeltiscitri. • Sintomatologia • - Manta miceliana de coloração preta. • O fungo recobre a superfície da folha, formando a manta miceliana mais espessa na face superior do que na inferior. • Sintoma morfológico:mancha
Gomose • Phytophthoraparasiticae P. citrophthora. • Sintomas:podem variar dependendo da espécie ou cultivar de citros, • idade da planta, • órgãos onde ocorre o ataque • condições ambientais prevalecentes.
Viveiros:fungo pode atacar os tecidos da região do colo das plantinhas, com lesões deprimidas de cor escura que aumentam de tamanho e acabam provocando a morte das mudas. - O fungo pode ainda infectar sementes e causar podridões antes mesmo da germinação.
Viveiros: • desinfestaro solo, • tratar as sementes com fungicidas ou com calor (10 minutos a temperatura de 51,7ºC); • tratar a água de irrigação com sulfato de cobre 20ppm); • evitar adubações nitrogenadas pesadas; • pulverizar periodicamente as mudas com fungicidas (Fosetyl-Al);
colocar no solo da sementeira entre as linhas o fungicida Metalaxyl na formulação granulada; • não repetir o viveiro na mesma área. • Sintomas Plantas adultas: • exsudação de goma, • escurecimento dos tecidos localizados abaixo da casca.
Sintomas reflexos da parte aérea: como clorose intensa das folhas correspondendo ao lado do tronco ou das raízes principais onde ocorrem as lesões. Frutos: mais próximos ao solo podem ser contaminados apresentando podridão seca de cloração marrom-parda que apresentam forte cheiro acre.
Controle Utilizar mudas sadias Fazer plantio em solos profundos, bem drenados, porosos e em terrenos altos; Utilizar porta-enxertos mais resistentes, como o Poncirustrifoliata, citranges, tangerineiras Cleópatra e Sunki e limão cravo, que apresenta média resistência;
d) Evitar danos mecânicos ao tronco e às raízes; e)Evitar excesso de nitrogênio; f) Nas plantas atacadas, fazer raspagem e pincelar o local com fungicidas específicos, até desaparecerem os sintomas.
Greening*** • Agente causal Candidatusliberibacterspp. • Sintomatologia • - O greening causa sintomas nas folhas, ramos e frutos. • Sintomas iniciais: amarelecimento de ramos e folhas.
Folhas:apresentam manchas irregulares de cor amarela pálida e pode ser observados engrossamento e clareamento das nervuras das folhas que ficam com aspecto corticoso. • Sintoma morfológico: mancha • Disseminação:multiplica-se nos vasos do floema e é transmitida pela Diaphorinacitri, um psilídeo comum nos pomares.
- Diaphorinacitri, um pequeno inseto de coloração cinza e com manchas escuras nas asas medindo de 2 a 3 milímetros de comprimento. • Esse inseto é comum nos pomares brasileiros, se hospedando em todas as variedades cítricas e,também, na planta ornamental conhecida como falsa murta - Murrayapaniculata
- A identificação do inseto pode ser facilitada pelo fato de ser visível a olho nu e também pela sua posição ao se alimentar, levantando a parte posterior do corpo em um ângulo de aproximado 45°. - Os adultos do psilídeo se alimentam tanto em folhas maduras como em brotos novos e a bactéria persiste neles em todas as suas formas.
- uso de borbulhas retiradas de plantas infectadas, que originam mudas contaminadas, importante meio de disseminação da bactéria a longas distâncias.
Medidas de Convivência Para os Estados em que a doença já está relatada, estão sendo recomendadas as medidas de controle utilizadas por países em que a doença já se instalou há mais tempo. Inspeção do pomar – fazer inspeções constantes, planta a planta, pelo menos quatro vezes por ano;
Monitoramento do inseto vetor - O monitoramento de Diaphorinacitripode ser realizado por meio de armadilhas adesivas e pela observação de brotos novos. • As armadilhas devem ser posicionadas em pontos estratégicos da propriedade para detectar a presença e movimentação do inseto vetor.
Devem ser vistoriados de 3 a 5 ramos novos por planta, observando a presença de ovos, ninfas e/ou adultos. • O controle químico, com a aplicação de inseticidas, deve ser realizado quando for observada a presença do vetor.
Aquisição de mudas sadias – essa é a medida preventiva de maior importância: as mudas devem ser adquiridas em viveiros protegidos e que sigam a legislação fitossanitária.
Medidas de Exclusão Considerando que: i - o greening é a doença dos citros mais grave e destrutiva no mundo, e em função da dificuldade de controle e da sua rápida disseminação; ii - todos os estados brasileiros produzem cítricos e que em 88% das microregiões brasileiras essa produção é uma atividade comercial;
iii – atualmente, cerca de 33% dos plantios de cítricos no Brasil, estão fora da região infectada pela doença (SP, PR e MG) iv - todas as regiões do país, produzem e fornecem frutas cítricas para os mercados locais, o que caracteriza a cultura como de grande importância socioeconômica, deve-se adotar medidas de controle por exclusão e em sentido absoluto, quais sejam:
- Proceder o levantamento e diagnose da presença da doença em áreas indenes (área onde não se tem relato de ocorrência da doença específica), pelo menos duas vezes por ano, estabelecendo-se prioridades para Estados com citricultura mais importante e propriedades mais tecnificadas; nesta, a introdução de material contaminado é mais esperada;
• Consolidar medidas na Legislação Fitossanitária por meio de Decretos e Leis com proibição de entrada de qualquer material vegetal, oriundo de áreas infectadas; • Prover meios suficientes para uma efetiva fiscalização, interceptação e destruição do material apreendido.
Leprose • Agente causal Citrusleprosisvirus (CiLV) • Sintomatologia • Folhas: lesões ocorrem em ambas as faces e apresentam formato arredondado, aspecto liso e com uma coloração variando de verde-pálida a marrom no centro, com um halo amarelo. • Estágios avançados: verifica-se desfolha prematura das folhas.
Ramos novos: lesões amareladas que evoluem para a cor marrom-avermelhada, ficando escamadas com uma casca grossa. • Vetor: Ácaro da leprose(Brevipalpusphoenicis)
Melanose • Agente causal • Diaporthecitri(Fawc.) Wolf • PhomopsiscitriFawc. • Sintomatologia • Os sintomas podem ocorrer em ramos, folhas e frutos, atacando somente órgãos verdes, no início de florescimento.
Sintomas • Folhas:pequenas crostas levantadas superficialmente, ásperas ao tato, freqüentemente dispostas em linhas, curvas e anéis. • As lesões parecem ser de cera, apresentando cor café ambaraté, café-escura ou quase negra. • Sintoma morfológico: mancha