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Universidade Federal de Santa Catarina. Cinética Enzimática. Estágio de Docência Juliana Ribeiro Mariotto. Objetivos. Medir velocidade das transformações; Estudar a influência das condições de trabalho; Correlacionar: velocidades fatores; Otimização do processo;
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Universidade Federal de Santa Catarina Cinética Enzimática Estágio de Docência Juliana Ribeiro Mariotto
Objetivos • Medir velocidade das transformações; • Estudar a influência das condições de trabalho; • Correlacionar: velocidades fatores; • Otimização do processo; • Critérios para o controle; • Projetar o reator mais adequado.
Influência do Substrato • Concentração de substrato [S]: afeta a velocidade da reação; • Efeito de [S]: varia durante o curso de uma reação S P; • Velocidade inicial (V0): [S] >> [E] tempo muito curto [S] = constante.
Influência do Substrato • [E] = cte • [S] = V0 linear • [S] = V0 • V0= Vmáx
Influência do Substrato • Alguns casos a V0 não pode ser medida • Não existe técnica experimental; • Equação química não representa a transformação; • Velocidade da reação: • Velocidade média de consumo ou produção; • Variação de uma propriedade no sistema.
Influência do Substrato • Vitor Henri (1903): E liga-se ao S para formar ES passo obrigatório; • Leonor Michaelis e Maud Menten (1913) • E combina-se reversivelmente com S ES k1 E + S ES k-1 • ES se rompe E e P k2 ES E + P
Influência do Substrato • Qualquer instante da reação: E e ES; • [S] = velocidade da reação [S]; • Vmáx= todas as moléculas de E estiverem na forma ES enzima “saturada”; • [S]: estado pré-estacionário ES; • Estado estacionário [ES] = cte; • V0 estado estacionário.
Equação Michaelis-Menten • Curva: possui a mesma forma para a maioria das enzimas; • Expressa pela Equação de Michaelis e Menten; • Hipótese: limitante quebra de ES E + P.
Equação Michaelis-Menten • Equação da velocidade para uma reação catalisada enzimaticamente e com um único substrato; • Relação quantitativa entre a V0, a Vmáx e a [S] inicial relacionadas através de Km.
Equação Michaelis-Menten • Relação numérica: V0é metade de Vmáx; • km = “afinidade” pelo substrato; Km afinidade • Vmáx é proporcional à [E].
Significado de Km e Vmáx • Equação Michaelis e Menten = dependência hiperbólica; • Mecanismos de reação diferentes catalisam reações com 6 ou 8 passos; • Significado e magnitude de Vmáxe Kmvaria; • Km: depende de aspectos específicos do mecanismo de reação.
Significado de Km e Vmáx • K2 << K-1 afinidade da enzima; • K2 >> K-1; • K2e K-1 são comparáveis a Km função complexa; • Vmáx: número de passos da reação e identidade dos passos limitantes.
Significado de Km e Vmáx • Enzima na saturação: EP e Vmáx = k3.[Et]; • Kcat = velocidade limitante de qualquer reação enzimas saturadas; • Kcate Km= ambiente celular, concentração do substrato e química da reação. K1 K2 K3 E + S ES EP E + P K-1 K-2
Reação de 1ª Ordem • [S] << Km • k = constante de velocidade de 1ª ordem (min-1) • [S] V0 • Fração constante de S P
Reação de 1ª Ordem • Determinar S utilizado ou P formado durante qualquer intervalo de tempo Equação integrada de 1ª ordem.
Reação de 1ª Ordem • t1/2 = tempo de “meia vida” tempo necessário para converter em P metade do S presente.
Reação de Ordem Zero • [S] >> Km
Parâmetros Cinéticos • Lineweaver-Burk
Parâmetros Cinéticos • Método de Hanes
Parâmetros Cinéticos • Método de Eadie-Scatchard
Parâmetros Cinéticos • Forma integrada
Parâmetros Cinéticos • Exemplo: [S] (g/L) Vo(g/L.h) 0,25 0,78 0,51 1,25 1,03 1,66 2,52 2,19 4,33 2,35 7,25 2,57
Parâmetros Cinéticos • Exemplo: Lineweaver-Burk
Parâmetros Cinéticos • Exemplo: Método de Hanes
Inibidores Competitivos • Forma estrutural = substrato competição; • Porcentual de inibição concentrações e afinidade pela enzima.
Inibidores Competitivos • [S] Vmáx = Km • Experimento • 1º [E], [S] = cte • 2º [E], [I] = cte 1/V0x 1/[S]
Inibidores Competitivos • Equação de Michaelis e Menten • Lineweaver-Burk
Inibidores Competitivos • Relação entre as velocidades com e sem inibidor • [S] = influência do [I] desprezível.
Inibidores Não-Competitivos • Ocupa outro sítio ES, EI e EIS; • [S] = não leva todas as E produtiva; • Vmáx e Kmnormal.
Inibidores Não-Competitivos • Equação da velocidade: • Lineweaver-Burk
Inibidores Incompetitivos • Bloqueio de ES; • 2 sítios ativos I se fixa no complexo ES; • ESI = não forma P; • Vmáx e Km
Inibidores Incompetitivos • Equação da velocidade: • Lineweaver-Burk:
Inibidores Irreversíveis • Combinam-se com um grupo funcional destruição; • União covalente inibidor e enzima. • Vmáx e Km=
Inibidores Irreversíveis • Equação de Michaelis e Menten:
Inibidores Irreversíveis • Lineweaver-Burk:
Influência do pH • Valor de pH ótimo = atividade máxima; • Velocidade da reação: pH afasta do ótimo; • Influência do pH: análise dos grupos dissociáveis; • Ácidos (Brönsted): compostos capazes de dissociar-se, liberando H+.
Influência do pH HA A + H+ • pH HA A • Aminoácidos: • pH -COO- captam prótons = -COOH; • pH -NH3+ são dissociados = NH2; • Ligação eletrostática = -COO- -- NH3+.
Influência do pH • pH ótimo depende do número e tipo de grupos ionizáveis estrutura primária; • Variações do pH afeta substrato com grupos ionizáveis; • Estabilidade da enzima: temperatura, força iônica, concentração de substratos ou cofatores da enzima e concentração da enzima, entre outros.
Influência do pH • pH 5 e 8 = não afeta a atividade; • Declínio entre pH 6,8-8 e 6,8-5 = forma iônica não adequada; • 5 > pH > 8 = inativação irreversível.
Influência da Temperatura • T velocidade de reação = energia cinética; • T muito elevadas = desnaturação da enzima • Rompidas as pontes de hidrogênio alterações estruturas = nova conformação; • T desnaturação pouco acima da T ótima.
Influência da Temperatura • Enzimas PM 1 cadeia polipeptídica e pontes dissulfeto = estáveis ao calor; • Efeito da T = pH, força iônica e a presença ou ausência de ligantes; • Substratos protegem a enzima da desnaturação.
Influência da Temperatura • K é função da T Lei de Arrhenius
Influência da Temperatura • Enzimas são termolábeis reação enzimática = inativação términa • Efeito da T na velocidade das reações coeficiente de temperatura • Velocidade quando a T 10ºC.
Regulação da Atividade • Sistema enzimático: produto da reação da 1ª enzima substrato da enzima subseqüente; • Enzimas reguladoras determina a velocidade da seqüência; • Atividade catalítica ou sinais; • Moléculas sinalizadoras pequenos metabólitos ou cofatores.
Enzimas Alostéricas • Ligação não-covalente e reversível modulador; • Inibição por retroalimentação • Enzima reguladora inibida pelo P final da via reequilibra as necessidades celulares; • Moduladores: inibidores ou estimuladores.
Enzimas Alostéricas • Modulador = substrato homotrópicas; • Modulador substrato heterotrópicas; • Sítio alostérico específico para o modulador; • Curva de saturação sigmóide subunidades múltiplas.
Enzimas Alostéricas • curvas de variação de atividade moduladores inibidores, ativadores ou os dois tipos.
Modificação Covalente • Ligação covalente de um grupo químico à sua estrutura; • Metabolismo alterado aciona vias inativas e inibem vias ativas.