420 likes | 534 Views
Informações em Saúde: as demandas em um novo contexto sanitário. Marilisa Berti de Azevedo Barros Centro Colaborador em Análise de Situação de Saúde (CCAS) Departamento de Medicina Preventiva e Social - FCM- UNICAMP Seminário sobre Arquivos Médicos e Pesquisa Científica
E N D
Informações em Saúde: as demandas em um novo contexto sanitário Marilisa Berti de Azevedo Barros Centro Colaborador em Análise de Situação de Saúde (CCAS) Departamento de Medicina Preventiva e Social - FCM- UNICAMP Seminário sobre Arquivos Médicos e Pesquisa Científica 6 de outubro de 2005, FCM - UNICAMP
Informações em saúde são, cada vez mais, essenciais para o planejamento, a programação e a gestão das intervenções em saúde coletiva e individual. Medicina, Saúde Pública e Gestão baseadas em evidências
Informação em Saúde Saúde Pública Clínica Referência Complementação Aprimoramento
Sistemas de informação - ágeis, válidos, acessíveis, flexíveis e dinâmicos para responder a diferentes necessidades: gestores de diferentes níveis equipes de saúde, cuidadores pesquisadores organizações e movimentosda sociedade
Necessidades geradas em contexto de mudança • Mudança do padrão epidemiológico e ampliação do conceito saúde-doença • Mudança de modelo assistencial: promoção da saúde
Ampliação do Conceito de Saúde-Doença Mortalidade Morbidade e Co-morbidades Acidentes e Violências Limitações e Incapacidades Atividades da vida diária Qualidade de vida em saúde
Instrumentos de avaliação da saúde: Medidas Subjetivas do Estado de Saúde Alcoolismo: AUDIT, CAGE... Saúde Mental : SRQ-20 Auto-avaliação da saúde : SF-36 Bem estar espiritual(Volcan et al, Rev Saúde Pública,37(4):440-45, 2003) FSFI- Female sexual functioning Index (Rosen et al. J Sex Marital Ther. 26(2): 191-208, 2000.)
Dimensões do estado de Saúde – SF 36 • Capacidade funcional • Limitação de papéis • Dor • Saúde Mental global • Vitalidade, energia, fadiga • Percepção da saúde
DETERMINANTES DA SAÚDE Biologia humana Ambiente social, físico e psicológico Modelo epidemiológico para análise de políticas de saúde Sistema de saúde Estilo de vida
A medida do estado de saúde passa a exigir novos indicadores e novos sistemas de informação de saúde Determinantes e Fatores de risco Eventos de Saúde-doença Conseqüências
As informações sobre as mortes continuam sendo vitais e viabilizando: Novos indicadores: Mortes Prematuras, Precoces, Evitáveis Eventos Sentinelas Indicadores tradicionais e válidos de saúde Monitoramento e Avaliação
Monitorando a mortalidade no município de Campinas: enfoque nos diferenciais intra-urbanos(SMS e CCAS-DMPS-UNICAMP) Marilisa Berti de Azevedo Barros-UNICAMP Letícia Marin Leon- UNICAMP Solange Mattos Almeida- SMS – Campinas Maria Cristina Restituti- SMS- Campinas Tania Gonçalves Marques- SMS – Campinas
Início em1989, com suporte da FINEP, processo no. 42870247.00.Apoio posterior do CNPq com bolsas de aprimoramento e de iniciação científica. Processo no. 520199/93.Suporte atual da SVS-MS por meio do Centro Colaborador em Análise de Situação de Saúde (CCAS).
Objetivos do projeto foram: • Disponibilizar rapidamente informações atualizadas • Ter informações sobre áreas de abrangência das UBS • Aprimorar a qualidade da informação. • Publicar periodicamente boletins de monitoramento • Analisar os diferenciais socioeconômicos • Fornecer dados para vigilância epidemiológica e para vigilância de óbitos evitáveis. • Desenvolvimento de linhas de pesquisa.
BOLETIM no. 36 - Mortalidade por Câncer de Colo de Útero e de Mama. CAMPINAS, 1980-2004. (taxas padronizadas por idade) Óbitos por 100.000 mulheres Colo de Útero Mama
Tendência da mortalidade por Câncer de Colo de Útero. Campinas, 1991-94 e 2001-04. ób./100.000 hab. idade Fontes: Banco de Dados de Óbitos de Campinas, 2001 -2004) Ministério de Saúde 1991 - 1994).
Proporção da mortalidade feminina por Câncer de Colo de Útero, de Mama e demais neoplasias. Campinas, 2001-2004. idade % Mama Colo de Útero Demais Neoplasias
Mortalidade por câncer de mama e de colo de útero segundo estratos socioeconômicos de áreas de residência. Campinas, 200-2004. Taxas por 100.000, padronizadas por idade, em mulheres com 25 anos ou mais Colo de útero Mama
Inquéritos de Saúde de Base populacional - Constituem parte integrante do sistema de informação de saúde dos países desenvolvidos, permitindo avaliar: • Estado de saúde da população • Consequências dos eventos: restrições, limitações, incapacidades, seqüelas, atividades da vida diária. • Condicionantes e determinantes: condições SE, prevalência de fatores de riscos. • Acesso e uso de Serviços e cuidados à saúde • Monitoramento da eqüidade em saúde
Importância dos comportamentos relacionados à saúde • Tabagismo: responsável por 20% das mortes que ocorrem nos países desenvolvidos • Obesidade: responsável por 9,3% das mortes no Canadá em 2000 e 9,1% dos gastos médicos dos EUA. • Alcoolismo, Sedentarismo, Hipertensão... • Tendência a aumento da prevalência dos fatores de risco nos segmentos de pior NSE • Tendência a ampliar as desigualdades sociais.
Projeto ISA-SPMulticêntrico - Instituições • Faculdade de Saúde Pública –USP • Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP • Faculdade de Medicina – USP • Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP • Instituto de Saúde –SES- SP
Financiamento • FAPESP: Programa de Políticas Públicas • Secretaria Estadual de Saúde Áreas incluídas no Projeto: • Região de Itapecerica da Serra- Chester Luis Galvão Cesar • Campinas- Marilisa Berti de Azevedo Barros • Botucatu - Luana Carandina • Região do Butantã - Moisés Goldbaum
ESTADO DE SAÚDE • Morbidade de 15 dias e Uso de serviços • Doenças crônicas • Deficiência física • Acidentes e violências • Saúde emocional (SRQ-20) • Auto-avaliação em saúde (SF-36)
USOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE • Uso de serviços para morbidade de 15 dias • Outros usos de serviços (odontologia e outros motivos) • Exames preventivos • Imunização • Uso de medicamentos • Hospitalização nos últimos 12 meses
ESTILO DE VIDA • Hábito alimentar (IQD) • Atividade física (IPAQ ou QIAF) • Fumo • Álcool (CAGE) CONDIÇÕES DE VIDA • Características sócio-econômicas (do entrevistado e do chefe da família) • Características da família e do domicílio • Gastos com saúde
Prevalência de fumantes, segundo idade e gênero, ISA-SP-Campinas, 2002. Fumantes: 18 anos e + Homens:24,9% Mulheres:20,7% 1250 pessoas Idade Masc p= 0,0005 Fem p= 0,0000
Prevalência de fumantes em adolescentes, segundo idade e gênero, ISA-SP-Campinas, 2001-2002. 420 adolesc Masc p= 0,0207 Fem p= 0,0072
Idade de início do hábito de fumar entre os fumantes atuais de 18 anos ou mais. ISA- Campinas, 2001-02 % 34,1% antes dos 15 80,2% antes dos 20
Prevalência de fumantes entre pessoas com 20 a 49 anos, segundo gênero e escolaridade. ISA-SP. Campinas, 2001-2002 Masc p= 0,0214 Fem p= 0,0037
Prevalência de fumantes segundo gênero e tipo de domicílio . ISA-SP- Campinas, 2001-2002 (18 anos e mais) Masc p= 0,0000 Fem p= 0,0007
Prevalência de fumantes segundo religião e gênero. ISA-SP-Campinas, 2001-2002. (18 anos e mais) Masc p= 0,0520 Fem p= 0,0111
Prevalência de fumantes segundo gênero e freqüência de ingestão de bebida alcoólica. ISA- SP- Campinas, 2001-2002.(18 anos e mais) Masc p= 0,0144 Fem p= 0,0187
Prevalência de ingestão semanal (ao menos 1 vez por semana) de bebida alcoólica em adolescentes, segundo idade e gênero, ISA-SP-Campinas, 2001-2002 Masc p= 0,0091 Fem p= 0,0347
Prevalência de cage positivo segundo gênero e escolaridade,ISA-SP-Campinas, 2001-2002. (18 anos e mais) Anos de escolaridade Masc p=0,0258 Fem p=0,5648
Prevalência de cage positivo segundo cor/raça e gênero. ISA-SP-Campinas, 2001-02. (18 anos e mais) Masc p= 0,0038 Fem p= 0,0000
Hipertensão em idosos com 60 anos ou mais (Maria Paula Zaitune)
Hipertensão em idosos, ISA-Campinas p = 0,0398 p = 0,0414 p = 0,0192 p = 0,0005
Condutas de hipertensos (em %) com 60 anos ou mais segundo anos de escolaridade
Cobertura de ações de saúde pelo SUS O SUS não é o executor majoritário dos exames de prevenção para o câncer de colo de útero e de mama: • Citologia oncótica - 43,2%. • Exame clínico das mamas - 38,1%. • Mamografia - 28,8%. • Pré-natal – 53,2%(IC95%:47 a 59,4%)( 73,7% - <1SM de RFPC e 33,3% nas demais) • Parto – 58,1% (77,9% <1SM de RFPC e 38,9% nas demais) • (Almeida e Barros, 2005)