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História. https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea. Às margens do Nilo. Prof. Everton da Silva Correa. A imagem que vemos abaixo é do rio Nilo, localizado no nordeste do continente africano.
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História https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea
Às margens do Nilo Prof. Everton da Silva Correa
A imagem que vemos abaixo é do rio Nilo, localizado no nordeste do continente africano. Uma felucca, embarcação tradicional no rio Nilo, atravessando a região da Núbia, no sul do Egito. Foto de 2008.
Nasce abaixo da linha do Equador, atravessa o Egito de sula norte e deságua no mar Mediterrâneo. Suas margens estão rodeadas por um cinturão verde. Em muitos lugares esse cinturão verde tem por trás as areias do deserto do Saara.
O Nilo está profundamente ligado à história dos antigos egípcios. Por volta de 8500 a.C., havia diversas pequenas comunidades instaladas às suas margens. Seus integrantes dominavam a agricultura e contavam com a vantagem de estarem em uma região fértil para o cultivo de alimentos.
A razão dessa fertilidade é que todos os anos, entre junho e outubro, o Nilo transbordava por causa das chuvas que caíam em sua nascente. Com a cheia, o húmus trazido pelo rio era depositado em suas margens.
Húmus? Solo composto de matérias orgânicas, de origem predominantemente vegetal, excelentes para a agricultura.
Inicialmente os campos eram cultivados após o recuo das águas. As pequenas comunidades plantavam principalmente cereais – como trigo e aveia –, linho e leguminosas – como ervilhas e lentilhas. Além de ajudar no cultivo de alimentos, o rio fornecia peixes, plantas para fazer cestos e barro para a fabricação de tijolos e de peças de cerâmica usadas na construção de casas e de vasilhas.
A fotografia abaixo mostra construções feitas com tijolos de barro na cidade egípcia de Deirel-Medina. Ruínas de Deir el-Medina, às margens do rio Nilo diante da cidade de Luxor. As ruínas são da antiga aldeia de artesãos e de trabalhadores que construíram o Vale dos Reis, no período entre 1550 a.C. e 1070 a.C. Foto de 2004.
Por volta de 4000 a.C., os moradores desses pequenos vilarejos começaram a construir diques para estocar água, aproveitando as depressões naturais dos terrenos. Dessa maneira, as comunidades podiam transportar a água para irrigar regiões mais distantes e armazená-la para períodos de seca.
Observe no desenho abaixo como os estudiosos do Egito acreditam que isso era feito no passado. Tanque elementar na borda do vale
Aos poucos, essas comunidades – chamadas de nomos – conseguiram obter maior controle das águas do Nilo e encontraram soluções para os diversos problemas que enfrentavam no cotidiano, como medir intensidade das enchentes do rio a cada ano. Com isso, faziam a estocagem de alimentos quando percebiam que enfrentavam um período de seca ou procuravam se precaver quando constatavam que as enchentes estavam fortes.
FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 73-74.