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VACINAS

VACINAS. Prof. Eduardo F. Flores Depto Medicina Veterinária Preventiva – UFSM (2009-1). ADJUVANTES. Definição. Tipos principais. Sais de alumínio (hidróxido, fosfato). Emulsões água-óleo. Partículas lipídicas. Lipossomos. ISCOMs. SAIS DE ALUMÍNIO.

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Presentation Transcript


  1. VACINAS Prof. Eduardo F. Flores Depto Medicina Veterinária Preventiva – UFSM (2009-1)

  2. ADJUVANTES Definição Tipos principais Sais de alumínio (hidróxido, fosfato) Emulsões água-óleo Partículas lipídicas Lipossomos ISCOMs

  3. SAIS DE ALUMÍNIO São os mais usados em vacinas animais São os únicos licenciados em vacinas humanas Promovem inflamação local leve – recrutamento de células Retardam difusão dos antígenos – função DEPOT Formam complexos/partículas – facilitam captura de antígenos Ativam diretamente as células dendríticas Induzem resposta mais por Th2 – resposta humoral Seguros – induzem reações locais leves

  4. EMULSÕES ÁGUA-ÓLEO Efeito DEPOT - retarda absorção do antígeno Prolongam exposição/apresentação de antígenos Atraem DCs e macrófagos Estimulam fagocitose por APCs Estimulam secreção de citocinas Induzem resposta mais por Th2 – resposta humoral Promovem reações locais moderadas a severas

  5. ISCOMs (complexos imunoestimulantes) Saponina (Quillaia) + colesterol + fosfolipídios Partículas de 40nm Promove inflamação no sítio de aplicação Atração de neutrófilos, macrófagos, DCs e linfócitos Estimulam produção de interleucinas Direcionam a resposta p/ Th1 (tbém Th2) Podem induzir CD8+

  6. VACINAS REPLICATIVAS x NÃO-REPLICATIVAS RESPOSTA HUMORAL + CD4, CD8 RESPOSTA HUMORAL + CD4 IMUNIDADE LIMITADA E PASSAGEIRA IMUNIDADE RÁPIDA E DURADOURA MÚLTIPLAS APLICAÇÕES APLICAÇÃO ÚNICA NECESSITAM ADJUVANTE NÃO REQUER ADJUVANTE GRANDE QUANTIDADE DE ANTÍGENO QUANTIDADE PEQUENA DE ANTÍGENO USO PARENTERAL E ORAL USO PARENTERAL CUSTO BAIXO CUSTO ALTO

  7. VACINAS REPLICATIVAS x NÃO-REPLICATIVAS PODEM INDUZIR IMUNIDADE DE MUCOSAS NÃO INDUZEM IMUNIDADE DE MUCOSAS EFEITOS COLATERAIS POUCO FREQUENTES EFEITOS COLATERAIS FREQUENTES RISCO DE AGENTES CONTAMINANTES SEM RISCO DE CONTAMINANTES RISCO DE REVERSÃO Á VIRULÊNCIA SEGURAS - NÃO REVERTEM A VIRULÊNCIA MAIS ESTÁVEIS GERALMENTE INSTÁVEIS PODE SER TRANSMITIDA AO FETO/OUTROS ANIMAIS SEM RISCO DE TRANSMISSÃO NÃO DEVE SER ADMINISTRADA A IMUNODEPRIMIDOS PODE SER ADMINISTRADA

  8. USOS DAS VACINAS NÃO-REPLICATIVAS Vírus c/ infecção persistente/incorporam o genoma (retro, HBV) Vírus cuja atenuação é difícil/impossível Vírus que infectam o feto/causam abortos (BVDV, BoHV-1) Vírus que não replicam bem em cultivo celular Para uso em indivíduos imunodeprimidos Em áreas livres do agente Por restrições oficiais Sabin x Salk

  9. VACINAS POLIVALENTES OU MISTAS Definição Exemplos BoHV-1, BVDV, PI-3 e BRSV, Pasteurella – doença respiratória BoHV-1, BVDV, Leptospira – abortos, doença reprodutiva Rota e coronavírus, E.coli, salmonela – diarréia neonatal Vírus das encefalites + herpesvírus equino Várias vacinas bi- tri-, tetra- penta- hexa- etc valentes de cães Várias vacinas polivalentes de aves e suínos Humanas: tríplice viral (MMR), tríplice bacteriana (DPT) pentavalente (DPT + HBV + Haemophilus influenzae) Propriedades/vantagens e restrições

  10. CÃES - VACINAS COMERCIAIS - ÓCTUPLAS (CDV, CPV, adeno, corona, parainfluenza +LEPTO) POLIVAC 8 (Lema Biologic) VANGUARD (Pfizer) OCTA-CINO-VACIN (Biovet) CANIGEN (Virbac) - SÊXTUPLAS (CDV, CPV, raiva, corona, Leptospirose, adeno) - TRÍPLICES (CDV, corona, CPV) TRIBABYVAC (Lema Biologic) - DUPLAS (CDV, CPV) - MONOVALENTES (RAIVA, CPV, CDV)

  11. CONTROLE DE QUALIDADE

  12. Testes de esterilidade Testes de inocuidade Testes de estabilidade Testes de potência

  13. TESTE DE ESTERILIDADE

  14. TESTE DE INOCUIDADE

  15. TESTES DE POTÊNCIA 1. Vacinar e mensurar a resposta humoral (anticorpos) 2. Vacinar e monitorar a ocorrência da doença com o tempo 3. Vacinar e desafiar com o agente Doença nos vacinados DESAFIO Vacinados X Doença nos controles Controles

  16. FALHAS VACINAIS

  17. FALHAS DA VACINA FALHAS CONSERVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO FALHAS/FATORES DO HOSPEDEIRO Cepa incorreta Conservação inadequada Administração inadequada Pouco antígeno Antígeno não-protetor Animal com imunidade passiva Indivíduo imunodeprimido/ desnutrido/doente Pouco adjuvante/ Adj. incorreto IDEM Indivíduo já infectado Variação individual, genética Número de doses ou intervalo incorreto Falta de reforço

  18. VARIAÇÃO INDIVIDUAL

  19. VACINAÇÃO E IMUNIDADE PASSIVA

  20. REAÇÕES VACINAIS

  21. - Edema e dor no local da aplicação - Febre e sinais gerais de infecção - Doença vacinal em imunocomprometidos - Reações alérgicas (choque anafilático) - Formação de granulomas - Abortos - Imunossupressão - Contaminação/abscessos * Em geral, mais frequentes em vacinas não replicativas

  22. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

  23. - Intramuscular (IM) - Subcutânea (SC) - Intradérmica (ID) - Escarificação cutânea - Oral - Intranasal (IN) - Genital (IV, IP) - Ocular, conjuntival - Pulverização, aerosolização - “In ovo”

  24. APRESENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO

  25. VACINAS COM ADJUVANTES (Não-replicativas) Líquido ou emulsão oleosa Conservação a 4-6 oC JAMAIS devem ser congeladas São mais estáveis ao armazenamento VACINAS VÍRICAS REPLICATIVAS Geralmente liofilizadas (pó + diluente) Conservação a 4-6 oC Usar em seguida após a reconstituição (manter refrigerada) São menos estáveis ao armazenamento JAMAIS usar vacinas com validade expirada!!!

  26. VACINAS Prof. Eduardo F. Flores Depto Medicina Veterinária Preventiva – UFSM (2009-1)

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